A PRISÃO DE BOLSONARO: RELEMBRE SEUS CRIMES — ELE MITOU MESMO NA BANDIDAGEM
A PRISÃO DE BOLSONARO: RELEMBRE SEUS CRIMES — ELE MITOU MESMO NA BANDIDAGEM

por Sergio Viula
Hoje, o Brasil testemunhou um acontecimento histórico: a prisão de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal. Um marco da justiça democrática. Um recado claro de que nenhum governante, por mais poderoso que pareça, está acima da lei.
Para celebrar este passo essencial rumo à responsabilização, organizamos uma lista completa, objetiva e direta com os principais crimes, acusações, irregularidades e discursos de ódio que marcaram a trajetória do ex-presidente — de misoginia, homofobia, transfobia e racismo até golpismo, corrupção e atentados contra a saúde pública.
1) CONDENAÇÕES JÁ EXISTENTES
1.1 Inelegibilidade pelo TSE (2023–2030)
Condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar o sistema eleitoral usando a estrutura estatal.
1.2 Condenação por misoginia (caso Maria do Rosário)
Ao dizer que a deputada “não merecia ser estuprada”, Bolsonaro recebeu condenação por danos morais — um marco do machismo violento que sempre carregou.
1.3 Condenação por racismo (decisão civil)
Indenização por danos coletivos após declarações racistas contra negros, indígenas e quilombolas.
2) INDICIAMENTOS DA POLÍCIA FEDERAL
2.1 Caso das joias (peculato, lavagem e associação criminosa)
Indiciado por desviar, ocultar e tentar vender joias de Estado recebidas em missões oficiais.
2.2 Fraude em cartões de vacinação
Indiciado por falsificação ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa para criar um histórico fake de vacinação.
2.3 Uso ilegal do aparato de inteligência
Apontado como beneficiário de monitoramento clandestino de ministros, parlamentares, jornalistas e opositores.
3) ATAQUES À DEMOCRACIA E TENTATIVA DE GOLPE
3.1 Conspiração para subverter o resultado das eleições de 2022
Planejamento e articulação para impedir a posse de Lula, incluindo desinformação, reuniões golpistas e minutas de decretação de estado de sítio.
3.2 Relação com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023
Investigado por instigar e se omitir deliberadamente diante das invasões golpistas que atacaram os Três Poderes.
4) CORRUPÇÃO NO ENTORNO FAMILIAR
4.1 Esquema das “rachadinhas”
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz conduzindo esquema de peculato e lavagem, com implicações políticas e morais para toda a família.
5) A TRAGÉDIA DA PANDEMIA
5.1 Sabotagem sanitária documentada
A CPI da COVID relatou:
atraso deliberado na compra de vacinas;
promoção de remédios ineficazes;
desinformação sistemática;
desprezo pela vida em plena pandemia.
Milhares de vidas foram impactadas diretamente.
6) DESTRUIÇÃO AMBIENTAL
6.1 Desmonte do IBAMA e ICMBio
Redução da fiscalização, explosão do desmatamento e incentivo ao garimpo, inclusive em terras indígenas.
7) DISCURSOS DE ÓDIO — MISOGINIA, HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E RACISMO
7.1 Misoginia
Declarações agressivas, violentas e de desprezo às mulheres.
7.2 Homofobia
Frases como “preferiria um filho morto a um filho gay” e ataques sistemáticos à comunidade LGBTQIA+.
7.3 Transfobia
Ridicularização de pessoas trans, bloqueios a políticas de proteção e desrespeito à identidade de gênero.
7.4 Racismo
Comentários depreciativos sobre negros, quilombolas (“nem para procriar servem”) e povos indígenas.
8) ATAQUES À IMPRENSA, À CIÊNCIA E À CULTURA
8.1 Perseguição e intimidação
Hostilidade constante contra jornalistas, cientistas, artistas e universidades.
UM PAÍS QUE RESPIRA NOVAMENTE
A prisão de Bolsonaro não é vingança: é justiça.
É o início de um novo capítulo — onde a democracia reafirma sua força e onde discursos de ódio, corrupção, destruição institucional e ataques a minorias enfim encontram limites.
Hoje o Brasil respira.
Hoje o Brasil diz: ditadura nunca mais, golpe nunca mais, impunidade nunca mais.
A prisão acontece no feriado da Consciência Negra e na véspera da 30ª Parada do Orgulho LGBT do Rio (Copacabana). Poderia haver uma coincidência mais emblemática — esse racista homofóbico ter sido preso justamente nesse final de semana? Celebremos!
E o Fora do Armário celebra: o amor venceu mais uma vez.









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