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Propaganda do PSTU defende Casamento Gay e criminalização da homofobia

Zé Maria - PSTU


📺 Política, visibilidade e casamento gay: quando a propaganda eleitoral dá voz à diversidade


Em meio a campanhas eleitorais marcadas por promessas genéricas e imagens repetitivas, a propaganda do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) na corrida presidencial surpreendeu ao colocar o combate ao preconceito no centro do debate. E o fez com coragem.

A propaganda trouxe temas espinhosos e urgentes: machismo, racismo, homofobia e a defesa explícita do casamento gay.

Logo no início, o vídeo apresenta um trecho chocante com Eliza Samúdio, mulher assassinada brutalmente após denunciar ameaças do goleiro Bruno. Em seguida, a candidata a vice-presidente, Cláudia Durans, critica a Lei Maria da Penha, dizendo que ela ainda não é suficiente para proteger as mulheres. Uma afirmação polêmica — mas que convida à reflexão: leis precisam, sim, sair do papel e se tornar proteção real.

Depois, entra em cena o candidato ao governo de São Paulo, Mancha, afirmando que os direitos da população LGBTQIA+ pouco avançaram nos governos anteriores. Ele defende a criminalização de toda forma de preconceito contra pessoas LGBTQIA+ e se posiciona firmemente a favor do casamento gay — sem rodeios.

O ponto alto do vídeo talvez seja seu desfecho: imagens de casamentos homoafetivos, beijos entre casais do mesmo sexo e cenas de Paradas LGBTQIA+. A propaganda fecha com uma imagem simbólica e poderosa: o casamento do jornalista Felipe Campos, da RedeTV!, beijando seu marido.

Num país onde ainda há resistência à plena cidadania LGBTQIA+, ver um partido usar o tempo de TV para defender abertamente o amor, a igualdade e o direito de existir com dignidade é um ato político. E mais: é um recado claro de que nossa pauta também pertence à arena política — e deve ser debatida com seriedade.

Porque se não for pra defender quem está à margem, pra que serve a política?


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