Mostrando postagens com marcador nota de repúdio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nota de repúdio. Mostrar todas as postagens

Nota do Fórum de ONG/Aids de São Paulo repudiando manifestações do programa Big Brother Brasil



Nota do Fórum das ONG/Aids de São Paulo repudiando manifestações do programa Big Brother Brasil



O Fórum das ONG/Aids de São Paulo, colegiado que reúne mais de 100 organizações com atuação em defesa da saúde pública de qualidade e pela garantia de manutenção dos direitos das pessoas que vivem com HIV e Aids ,e das minorias mais afetadas pela epidemia, vem através desta nota manifestar seu repúdio as manifestações ocorridas no programa “Big Brother Brasil” da ultima sexta-feira, 14 de março, com a sugestão da pena de morte às pessoas que vivem com HIV e Aids e outras atitudes desrespeitosas protagonizadas por uma das participantes e transmitidas em rede nacional.

As manifestações ferem diretamente os Direitos Humanos das pessoas que vivem com HIV e Aids no Brasil, suas famílias e entrono social e oferece um desserviço a luta por igualdade de tratamento e incentivo a descoberta da sorologia. Lamentamos também que a Rede Globo, concessão publica, tenha permitido tamanha atrocidade ser veiculada, semeando a desinformação e discriminação, por fim espere que tal afirmação possa ser retratada e que a luz da informação e solidariedade brilhe acima da guerra por audiência e anunciantes.

São Paulo, 17 de Março de 2014 Enviado via iPhone

Nota de Repúdio ao Senado Federal por enterrar o PLC 122/06



18 de Dezembro de 2013

Nota de Repúdio ao Senado Federal por enterrar o PLC 122/06


Leia na íntegra aqui:


https://docs.google.com/document/d/11Nope1gRTEXfiHjYlJ2rBjrYx6wSzIS9HFYmlGSDSO0/edit


GRETTA: NOTA SOBRE CAFETINAGEM, TRÁFICO DE PESSOAS E REPÚDIO À REPORTAGEM DO SBT

GRETTA – Grupo de Resistência de Travestis e Transexuais da Amazônia



NOTA SOBRE CAFETINAGEM, TRÁFICO DE PESSOAS E REPÚDIO À REPORTAGEM DO SBT


A entidade de defesa dos direitos humanos GRETTA – Grupo de Resistência de Travestis e Transexuais da Amazônia, que tem como uma de suas finalidades promover a cidadania e saúde plena de travestis e transexuais, combater os estigmas socialmente construídos, bem como construir paradigmas que realmente representem a realidade das travestis e transexuais do Estado do Pará, vem publicamente expressar sua opinião acerca da entrevista realizada pelo programa SBT Repórter acerca do fechamento de ONG que abrigava travestis em São Paulo.

Antes de expormos nossa opinião sobre o tema, queríamos publicizar nossa indignação com o repórter Darlisson Dutra que durante toda a matéria desrespeitou a identidade de gênero feminina das travestis com termos como “um travesti” ou “o travesti” e sem contextualizar a situação de vulnerabilidade das pessoas trans, bem como a promotora pública que cedeu entrevista ao repórter transfóbico e que citou as pessoas vivendo com HIV/AIDS como “Aidéticos” reforçando o preconceito a estas pessoas e a criminalização dos mesmos.

Por tudo isso Consideramos a matéria Transfóbica e reforçando conceitos conservadores e excludentes que nos colocam a margem do processo de acesso a cidadania. EXIGIMOS RETRATAÇÃO PÚBLICA DO SBT.

Sobre a declaração da Coordenadora de Proteção a Livre Orientação Sexual, Bruna Lorrane, ao SBT, achamos que a citação foi descontextualizada da realidade em que vivem as travestis e transexuais e sugerimos retratação. Em seu facebook Bruna justificou ter sido vítima da má edição da reportagem e alegou não ter sido esta a sua intenção.

Sobre a repercussão da matéria e sobre o Tráfico de Pessoas Travestis e Transexuais, gostaríamos de ressaltar que:

1. Cerca de 95% de toda a população de pessoas Trans do Brasil vivem da prostituição, por inúmero motivos: exclusão familiar, social, educacional ou mesmo por opção. O fato é que esta é nossa principal profissão e a falta de uma regulamentação profissional pelo Ministério do Trabalho infere em vulnerabilidade e violência, não acesso a direitos trabalhistas;

2. A exclusão de travestis e transexuais do mercado formal de trabalho é um assunto de extrema importância, porém vale ressaltar que a intenção não é discriminar a prostituição nem as prostitutas, mas defender o direito à escolha profissional para travestis e transexuais a partir de políticas públicas que combatam a transfobia e garantam o acesso e a permanência na escola.

3. Vale comentar que as palavras “travesti” e “transexual” sequer aparecem nos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), nem na parte intitulada Orientação Sexual, nos Temas Transversais.

4. A discriminação efetivamente barra a maioria das travestis do sistema educacional e de carreiras de classe média. O mercado formal de trabalho é basicamente fechado às travestis. Uma minoria bem pequena tem formação superior ou qualificações profissionais. As travestis muitas vezes são rejeitadas pelas famílias e expulsas de casa;

5. Vale ressaltar que cafetina ou cafetão, é aquela pessoa que tira proveito da prostituição alheia participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça, muitas das vezes coagindo a vítima com agressões físicas e extorsão financeira. Porém, sendo a prostituição uma das únicas alternativas para a maioria das travestis brasileiras, cria-se uma rede solidária de companheiras que alugam moradias a baixo custo para aquelas que querem viver da prostituição de maneira digna, sem extorsão ou mesmo obrigação de qualquer tipo de atividade por parte das alojadas. Defendemos esta prática e condenamos a pratica da cafetinagem.

6. Entendemos que somente a regulamentação da profissão de prostitutas pode extinguir este tipo de violência praticada pelos exploradores do sexo que utilizam estas travestis, além de garantir direitos trabalhistas a esta parcela da população que quase nunca ouve falar em direitos e se sujeitam a todo tipo de mazela para sobreviver.

7. Defendemos políticas de inclusão das Travestis e Transexuais na escola, bem como no mercado de trabalho, queremos acesso aos projetos sociais do governo como BOLSA ESCOLA, BOLSA FAMILIA e outros.

Nesse mesmo ânimo, a GRETTA reafirma a sua posição absolutamente contrária a qualquer movimentação ou prática que criminalize as Travestis e Transexuais e impeça que seres humanos sejam felizes e exerçam sua afetividade e sexualidade, em função de moralismos hipócritas que devem ser combatidos por cada um de nós, cotidianamente.

Renata Taylor Andrade
Presidenta da GRETTA
(91) 8140-5989


VISITE A PÁGINA DO GRUPO NO FACEBOOK:

https://www.facebook.com/grettapara

NOTA DE REPÚDIO DA EXECUTIVA NACIONAL LGBT DO PSB





NOTA DE REPÚDIO
DA EXECUTIVA NACIONAL LGBT DO PSB


Prezad@s Companheir@s Socialistas,


A Executiva Nacional LGBT do PSB vem, por meio desta nota, repudiar a indicação do nome do Deputado Pastor Marco Feliciano (PSC) para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

Considerando que o PSB é um partido de esquerda e socialista e que ao longo dos últimos anos deu passos largos no que concerne à defesa das minorias, levando em conta toda a sua trajetória de luta contra todas as formas de opressão e discriminação e, ainda, levando em conta o posicionamento e as declarações de cunho racista e homofóbico por parte do Deputado Marco Feliciano, entendemos que os Parlamentares Socialistas devem votar contra a indicação do nome desse parlamentar para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, pois tal indicação e eventual eleição representa um retrocesso de grandes proporções para os segmentos sociais que militam na defesa dos Direitos Humanos e da cidadania das minorias.

De igual maneira, o Movimento LGBT Socialista do PSB questiona a indicação do Deputado Pastor Eurico/PSB-PE para a composição da Comissão de Direitos Humanos, na cota do PSB, considerando o fato de que suas falas e posicionamentos poderão se tornar um óbice quando da apreciação de temas polêmicos, temas estes defendidos pela militância e pelos segmentos sociais do PSB, quer sejam as bandeiras do LGBT, das Mulheres ou da Negritude. Por fim, considerando que há, entre os quadros de parlamentares do PSB, diversos simpatizantes da luta destes movimentos sociais, pedimos a indicação de outro Parlamentar para a composição da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.


Saudações Socialistas,

EXECUTIVA NACIONAL LGBT DO PSB

Postagens mais visitadas