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PMs podem participar da Parada Gay do Rio, mas sem uniforme.




PMs não podem participar da Parada Gay no Rio com uniforme

O governador do Rio descobriu que PMs e bombeiros só podem participar uniformizados em solenidades policial-militares e datas cívicas. Entretanto, estão liberados para comparecimento sem uniforme à Parada do Orgulho Gay


18.05.2011

Depois de incentivar. no dia anterior. policiais militares e bombeiros a participar uniformizados da próxima Parada do Orgulho Gay no Rio de Janeiro, o governador do Estado, Sérgio Cabral Filho, (PMDB) reconheceu ontem que os regulamentos internos das corporações impedem a iniciativa.

Na inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do morro de São Carlos, o peemedebista explicou que não havia feito determinação ou decreto, mas tinha apenas dado “um exemplo do exercício da cidadania”. “Se o regulamento da corporação não permite, então não vão. Se essa é a regra atual... Eu só quis destacar. Não é uma decisão do governador, ‘tem que ir’. É a ilustração de que na Europa e nos EUA, nas paradas gays, as instituições policiais ou não policiais se fazem representar, com os seus representantes uniformizados”, justificou.

O comandante-geral da PM, coronel Mario Sergio Duarte, confirmou que os regulamentos internos impedem a participação de policiais uniformizados em qualquer tipo de evento público fora os promovidos pela corporação. Segundo ele, policiais que não estiverem armados e nem usando o uniforme poderão participar da passeata “sem nenhum problema”.

A eventual autorização para a participação de agentes de segurança uniformizados na Parada Gay demandaria mudança na legislação. No caso dos PMs, Cabral teria de enviar mensagem à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), alterando o Estatuto dos Policias Militares.

Quando não estão em serviço, os agentes só podem usar o uniforme em “solenidades militares e policiais-militares e, quando autorizado, em cerimônias cívicas comemorativas de datas nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular”. Disposição similar ocorre no Corpo de Bombeiros. (das agências de notícias)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O primeiro parágrafo do artigo 75 da Lei 443, de 1º de julho de 1981, veda a participação de PMs uniformizados em “reuniões, propaganda ou qualquer outra manifestação de caráter político-partidário”.

Fonte: O Povo Online

Polícia Militar reconhece pensão a casal gay no Rio


🚨 Polícia Militar do Rio reconhece direito à pensão para parceiro de policial gay


Rio de Janeiro, 25 de junho de 2010 — Pela primeira vez na história da Polícia Militar do Rio de Janeiro, a corporação anunciou oficialmente que reconhecerá o direito à pensão para o companheiro homossexual de um policial morto. Caso seja comprovada a união estável, o benefício será concedido normalmente — sem necessidade de intervenção judicial.

A solicitação foi feita na última sexta-feira por uma advogada, em nome do parceiro de um capelão militar da PM, falecido recentemente. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados por respeito à privacidade. Mas o efeito simbólico da decisão é imenso.

Segundo o tenente-coronel Lima Castro, porta-voz da PM, "o procedimento é normal com qualquer caso, tanto de casal hetero quanto homossexual. A PM não tem nenhum problema com relação a isso. Se ficar provada a união estável, haverá pensão."

🌈 Direito é direito — e ponto.

Não se trata de privilégio. Trata-se de dignidade. Trata-se de reconhecer laços reais entre pessoas reais, que compartilham vidas, contas, responsabilidades, afetos e medos — e que, até bem pouco tempo atrás, eram apagadas das estatísticas, da legislação e da história.

Para Eurivaldo Bezerra, especialista em Direito Previdenciário, a situação hoje é menos nebulosa do que já foi no passado: "A discussão já não está tão complexa. Ainda é difícil, mas algumas barreiras já caíram. A dificuldade maior é comprovar a união estável."

A boa notícia é que nem sempre é preciso recorrer à Justiça. Muitas instituições, como o Previ-Rio (responsável pelas pensões dos agentes da Guarda Municipal do Rio), já pagam benefícios independentemente da orientação sexual do segurado, com base na Lei Municipal 3.344/01.

📋 Como garantir o direito?

Para ter acesso à pensão, é essencial comprovar a união estável. Isso pode ser feito por meio de documentos em nome de ambos — como cartões de crédito, contratos de aluguel, contas bancárias conjuntas, etc..

O ativista Júlio Moreira, do Grupo Arco-Íris, lembra que é sempre melhor registrar a união em cartório e deixar claro o regime de bens. “Isso ajuda em caso de morte ou de disputas legais”, afirma. E vai além: “No caso da PM, que ainda tem muita resistência, essa decisão abre uma importante discussão e representa um avanço até mesmo na área dos direitos humanos.”


📣 COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Como diria o Lula: "Nunca antes na história deste país..." vimos um passo tão simbólico e concreto como esse dentro da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Parabéns à coragem da cúpula da PM, ao governador Sérgio Cabral, e principalmente aos ativistas que lutaram por esse direito — muitas vezes arriscando a própria segurança e dignidade.

Agora, é hora de espalhar esse exemplo para todas as instituições públicas e privadas do Brasil. O país só será "de todos" quando o amor e a dignidade de todos os brasileiros forem igualmente reconhecidos e protegidos.


📍 #DireitosIguais #UniãoEstávelÉReal #PMReconheceCasalGay #ForaDoArmário

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