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Blog Fora do Armário: Redistribuindo o tempo livre

Por Sergio Viula

Mais tempo para vivermos o nosso amor



Faz apenas 12 dias que eu decidi reformular minha presença e ação nas redes sociais (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2020/02/cancelei-minhas-contas-no-youtube-e.html). E a diferença já se faz sentir claramente. Não que eu tenha desistido completamente desses meios, mas decidi fazer uso deles para socialização, exclusivamente. Antes eu postava 7, 8, até 10 vezes por dia. Hoje, eu eu posto uma a duas vezes por dia, apenas. E são sempre postagens leves, com um toque bem pessoal. Nada de política, religião ou ativismo. 

Parece-me inútil discutir essas coisas nos ambientes virtuais. Se é que seria possível obter algum benefício de discussões assim em conversas face a face.

E como eu disse em outra ocasião, esse blog começou como um diário. Com o tempo, ele foi ganhando um perfil noticioso. O que decidi fazer agora foi simplesmente voltar às origens, ou seja, retornar aos tempos de 'diário' - o que não quer dizer que escreverei diariamente, mas que as postagens feitas aqui refletirão algo do meu dia a dia, coisas que eu me sinta inclinado a compartilhar ou comentar.

Tempo há, basta redistribuí-lo

É incrível como a gente economiza tempo apenas mudando alguns hábitos. Eu nunca fui um fiel cliente da Netflix. De início, usava a conta emprestada por uma amiga. Via muito pouco de tudo aquilo. Depois, Andre, meu marido decidiu assinar a Netflix. 

Na verdade, eu já era assinante da Globoplay. O problema é que as séries e os filmes sempre estiveram lá, mas eu raramente assistia alguma coisa. Isso mudou completamente depois que eu passei a dedicar menos tempo às redes sociais. Garanto que é bem mais divertido maratonar a Netflix do que tentar debater surradas ideias em rede social.

Poucas vezes, descansamos tanto quanto nesse final de semana, especialmente no domingo. Sábado ainda foi dia de agitação. Trabalhamos até o início da tarde, fomos ao mercado, e Andre colocou a roupa na máquina para lavar. Mas, depois disso, já no início da noite, começamos a maratonar a Netflix. 

Domingo foi melhor ainda: comemos o que quisemos fazer em casa, assistimos outras séries e filmes, visitamos meus pais, e depois começamos a nos preparar para enfrentarmos a segunda-feira que já nos acenava de perto - tudo isso sem correria e sem aborrecimento. Tem coisa melhor na vida?

Claro que no meio disso tudo, tivemos muito tempo para fazer o que há de melhor na vida: AMOR!

Feriadão à vista

Agora vem Carnaval aí. Nosso plano é muito simples: Relaxar. 

No ano passado, saímos para vermos um bloco ou outro. Esse ano, porém, optamos pela alternativa mais segura, mais barata e menos cansativa: curtir nosso cafofo, cozinhar juntos, fazer o que nos der na telha ou não fazer nada, mas tudo isso num ritmo tão tranquilo quanto o daquela música de Cazuza: "...Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida..."

E vocês? O que estão planejando para esse carnaval? Deixem um comentário sobre isso. Não importa se é ferver ao som da bateria de algum bloco ou escola de samba, curtir à beira da praia, fazer um churrasco com os amigos ou ficar quietinho esperando a banda passar. Apenas faça do seu jeito. 

MY TWEETS ON BRAZILIAN ELECTIONS: Fundamentalism and homophobia haunt

MY TWEETS ON BRAZILIAN ELECTIONS AND THE ODDS OF US FALLING INTO THE TRAP OF AN EVANGELICAL FUNDAMENTALIST THEOCRACY


(Tweeted between August 31st and September 1st, 2014)


Sergio Viula



President/Governor/Senator/Deputy elections divide LGBT activists: candidates using LGBT rights as a bargain chip. #lgbt #activism #brazil


LGBT rights: Dilma Rousseff remains silent and committed to her obscure alliances with fundamentalist evangelicals. #lgbt #elections #brazil


Aecio Neves (running for president) has included LGBT rights in his government plan, but still too vague. #lgbt #elections #brazil


Marina Silva is against gay marriage. She speaks of civil unions so as to please haters and seduce the naive. #lgbt #elections #brazil


Luciana Genro: the only candidate who clearly speaks against homophobia and for full rights to LGBT citizens. #lgbt #elections #brazil


Pr Silas Malafaia & Edir Macedo fuel candidates of their own make with lots of money so as to hinder LGBT rights. #lgbt #elections #brazil


Neo-pentecostal churches working as 'electoral sheepfolds'. Members vote according to the pastor's command. #lgbt #elections #brazil


During her administration, Dilma has surrendered to fundamentalist caucus in the Congress n absurd ways. #lgbt #elections #brazil


Why was Rio LGBT Pride Parade postponed from September to November - one month after the elections? #lgbt #elections #brazil


Rio LGBT Parade is said to have been postponed to Nov due to lack of sponsorship. Too convenient for my taste. #lgbt #elections #brazil


Homophobic candidates' slogan sounds cute but disguises hate: "in defense of the family and the traditional values" #lgbt #elections #brazil


Misleading euphemisms fuel candidates' speeches. Exceptions come mainly from PSOL (Socialism and Liberty Party). #lgbt #elections #brazil


There are candidates in other parties who also raise the flag of equality, but they are islands of good sense. #lgbt #elections #brazil


The worst LGBT rights' enemies come from PP, PR, PSC, PRB and DEM - just to mention the most fierce. #lgbt #elections #brazil


(1) The misleading names of the most prejudiced parties: Brazilian Republican Party (PRB), Republic Party (PR). #lgbt #elections #brazil


(2) The misleading names/prejudiced parties: Democrats (DEM), Progressist Party (PP), Social Christian Party (PSC) #lgbt #elections #brazil


With so many haters in so many parties - and I've mentioned only the worst - how big is our struggle in Brazil? #lgbt #elections #brazil


I wish @BBCWorld , @TIME , @Newsweek , @CNN , not to mention the gay media, would issue something deep on: #lgbt #elections #brazil


A considerable part of the Brazilian LGBT NGOs has been co-opted by the Federal government through funding. #lgbt #elections #brazil


Independent activists have flourished through social media like Facebook, Twitter, etc. #lgbt #elections #brazil


Activists who support the current government excuse it for errors and omissions that should never be accepted. #lgbt #elections #brazil


Activists who oppose the current government and want a change may fall into a trap: Masked haters' hidden agenda. #lgbt #elections #brazil


JusBrasil (site about law): the risk of an LGBT citizen getting murdered in Brazil is 785% higher than in the US. #lgbt #elections #brazil


Statistics - Gay Group of Bahia: In 2013, one homosexual or transgender was killed every 28 hours. #lgbt #elections #brazil


International @amnesty fights homophobia/transphobia in Brazil. However, prejudice still flourishes in politics. #lgbt #elections #brazil


Independent activists can make a lot of noise, mobilize voters, but are still away from the power circles. #lgbt #elections #brazil


It's disturbing to see how silent certain LGBT activists can remain in face of so many needs and demands. #lgbt #elections #brazil

Among the candidates running for presidential elections, one dares to use Pastor in the name. #lgbt #brazil #elections


Mr Ailton Lopes is an OUT and PROUD candidate running for Governor of Ceará State. http://youtu.be/qd6SDaVrw3Y #lgbt, #brazil #elections


Candidate Luciana Genro / TV debate: "I'm not going to call you pastor as I don't like to mix State and religion". #lgbt #elections #brazil


Luciana Genro questioned Everaldo (pastor) about his negative attitudes towards LGBT citizens' demands. #lgbt #brazil #elections


Everaldo (pastor) claimed he's not a homophobe, but promised to defend marriage between a man and a woman only. #lgbt #brazil #elections


Everaldo (pastor) also resorted to gospel jargon and slogans all the time. Just another theocratic fundamentalist. #lgbt #brazil #elections


Brazilian Constitution separates State and church. It seems some Evangelicals/Catholics don't know how to read. #lgbt #brazil #elections


Dilma loses ground. She used to be favourite by far. That's not bad, but the scenario remains grim anyway. #lgbt #brazil #elections


The presidential options for voters are depressing, except for one who isn't the favorite in the surveys, though. #lgbt #brazil #elections


Between DILMA ROUSSEFF & MARINA SILVA, I'd stick to Dilma. Check out why. #lgbt #brazil #elections pic.twitter.com/uaGamtxG3o




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Just for the record, these are the candidates running for president in 2014:



Aécio Neves


Dilma Rousseff


Eduardo Jorge


Eymael


Levy Fidelix


Luciana Genro


Marina Silva


Mauro Iasi


Pastor Everaldo


Rui Costa Pimenta


Zé Maria

Depois de uma semana praticamente desplugado das redes



Essa semana - entre segunda-feira e sábado -, estabeleci um desafio para mim mesmo: passar uma semana sem postar nada no Facebook.

Qual era o objetivo disso?

1. Ver se conseguiria ficar sem usar as redes tanto tempo sem sofrer alguma 'crise de abstinência';

2. Reduzir a número de publicações de links. Publico várias vezes por dia; 

3. Redescobrir o que faria com o tempo que sobrasse dessa 'retirada' planejada.

De onde veio essa ideia?

1. Profissionais de saúde mental vivem alertando para a dependência das redes sociais. Achei que valia a pena aplicar algumas daquelas sugestões;

2. Meu marido sempre diz que quem publica muito, "cansa" a timeline alheia. E, sem o menor constrangimento, diz que eu deveria publicar menos. Achei que deveria considerar isso também. 

3. Achei que a reação das pessoas diante da ausência de links - especialmente em grupos -  poderia me dizer algo sobre o item 2;

4. O fato de ter obtido pouco mais de 300 curtidas na fan page do Fora do Armário entre os meus quase 2.000 amigos, mesmo convidando-os pessoalmente, é outra coisa que me fez pensar no que significa estar supostamente associado a tanta gente. Essa fan page tem quase 1.000 curtidas, mas cerca de 700 cliques não vieram de amigos meus. O mesmo acontece com a fan page do meu segundo livro. 

Não posso deixar de me perguntar se é o caso de haver quem secretamente curta a fan page do blog Fora do Armário ou dos livros, mas internamente morrrrra de medo de ser visto como gay ou lésbica só porque curtiu uma página com essa temática. Se essa minha suspeita estiver certa, será lamentável observar que em pleno século 21, esse tipo de medo ainda reine na cabeça de tanta gente. 

Por outro lado, quero dar meus parabéns e deixar meus agradecimentos aos amigos e leitores HETEROSSEXUAIS que curtem as fan pages do blog e dos livros. O número é proporcionalmente enorme!!!;

Os 349 amigos que até o momento desse post tinham curtido a fan page do blog estão na galeria abaixo. Os outros quase 700 não estão associados diretamente a mim no meu círculo. E os quase 1600 que nunca clicaram em curtir a página talvez não o tenham feito distração, como foi o caso de um querido amigo que curtiu a página essa semana e é um super fã do blogue:


OBRIGADO, AMIGOS E AMIGAS. 


4. Para confirmar minhas suspeitas de que a maioria das pessoas não dá a mínima para convites de amigos, criei um 'evento' só para pedir que 719 amigos visitassem a fan page do livro Crônicas de um Casamento Duplamente Gay - o que dá um puta trabalho, porque é preciso marcar um por um na ferramenta de convite. O resultado não surpreendeu: Somente 10 pessoas curtiram a página como resultado desse convite. 

Claro que isso pode ser um sintoma de que as pessoas estão cansadas de serem convidadas por tanta gente o tempo todo para isso e aquilo. Se for verdade, a pergunta que fica é: Vale a pena investir tempo para criar eventos ou páginas e convidar os amigos? 

Curtir uma publicação ou página é um carinho em quem recebe, mas também é uma maneira de apoiar a divulgação das mesmas. As pessoas na foto abaixo são minhas amigas que curtiram a página do livro. As que curtiram, mas não são minhas amigas pessoais na rede não estão nessa foto. Meu objetivo é demonstrar o que venho dizendo até aqui. Vejamos:

O número de amigos que curtiram é de 111. O número total de amigos que estão comigo no Facebook hoje é de 1.841. Isso quer dizer que esses queridos e queridas que carinhosamente curtiram a página do livro representam somente 0,06% do meu total de amigos. 

A esse seleto grupo, meu muito obrigado. De coração. 

20 pessoas, entre amigos e não amigos, além de curtirem, também compartilharam a página - o que é mais raro ainda. ;)


DE NOVO, OBRIGADO, AMIGOS E AMIGAS.


As reações ao meu "desafio" de uma semana away

Só recebi três reações: 

Uma desagradável: um cara que nunca falou comigo, mas estava num grupo do qual também participo, questionou minhas razões para fazer isso, alegando que era mera autopromoção. Não era, mas se fosse? Qual seria o problema. As pessoas estão em redes sociais para encontrar novas pessoas, manter-se informadas, compartilhar ideias e promover campanhas, produtos, sites, etc. 

Depois de responder pacientemente que se tratava apenas de uma tentativa de reduzir tempo online, e que meu aviso ali tinha apenas o objetivo de deixar claro que meu sumiço por uma semana (entro e publico várias vezes por dia) não se devia a algum aborrecimento com o grupo, ele continuou "sem entender". Não tenho paciência para alimentar esse tipo de discussão inútil. Assim, apenas disse que estava indo, porque meu objetivo era justamente não ficar online por muito tempo. Despedi-me cordialmente e fui. Fiquei pensando numa coisa que ele disse. Como é que ele nunca me viu no grupo se eu faço parte do mesmo há tanto tempo e publico diariamente e várias vezes todos os dias??? 

De novo, a ideia de que não ouvimos uns aos outros, não vemos um ao outro, apesar das redes sociais supostamente servirem para 'socializar' as pessoas. 

Dois outros membros do grupo fizeram comentários carinhosos, um deles inclusive destacando a importância que minhas postagens têm para ele, pessoalmente. Agradeci o carinho, é claro. Foi estimulante. Mas também fui breve para não perder o foco. 

Fora essas três pessoas, ninguém mais se manifestou - o que me leva a concluir que pode ser verdade que as pessoas não se ouvem nas redes sociais.  Também pode ser que algumas delas até quisessem dizer algo, mas preferiram respeitar o meu momento. Isso é nobre. Será que estou enganado ao supor que essa tenha sido uma minoria bem reduzida.



Qual foi o ganho real?

1. Li três livros só nesse período (segunda a sábado). Dois da editora Brejeira Malagueta e um da editora Quatro Cantos;

2. Assisti a filmes no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal (RJ): O Homossexual no Cinema Brasileiro;

3. Visitei a exposição Amor, Amor, Amor no Centro Cultural do Banco do Brasil, onde também visitei a exposição Resistir é Preciso, organizada pela Fundação Carlos Herzog. Esta última uma verdadeira aula de história e um urgente lembrete do horror que foi a ditadura militar;

3. Assisti ao filme A Trapaça no Artplex Botafogo ontem e jantei com o marido para lá de meia-noite, com direito a uma garrafa de vinho e profiteroles de sobremesa, no restaurante La Mole, em frente à praia de Botafogo no Centro Empresarial Rio.

E tudo isso numa semana de (muito) trabalho como qualquer outra.

Que lições sugiro que meus leitores tirem de tudo isso? Você pode pensar em outras. De qualquer modo, aprender com a experiência alheia é mais 'barato'. 

Sugestões

1. Não limite suas experiências socioculturais às redes sociais. A vida acontece lá fora. Facebook, Twitter e outros semelhantes são apenas sombras da vida real ^^; 

2. Quando online, se você realmente perceber que algo é importante, construtivo ou simplesmente divertido sem ser ofensivo, curta ou siga. Não precisa curtir tudo por aí, é claro. Ninguém é obrigado a gostar disso ou daquilo. Nem precisa explicar porque não curtiu, é lógico. Porém, não custa fortalecer o que nos fortalece como indivíduos livres, justos, sábios, etc. Tem coisa boa nas redes sociais. É só aproveitar quando topar com elas. 

Particularmente, não penso que seja preciso ganhar algo em troca para indicar determinados serviços, produtos, sites, pessoas, etc. Isso não seria uma recomendação genuína. Quem realmente acompanha o que publico verá que mesmo sendo autor, eu adoro indicar livros de outros autores que eu tenha gostado, inclusive escrevendo posts com fotos dos livros lidos e links para compra. 

Da mesma maneira, o fato de ter um blog não impede que eu indique outros sites que eu considere relevantes. Já fiz isso até para entrevistas que concedi a jornais e outros veículos. 

Quando alguém pensa diferente de mim em alguma coisa, isso não impede que eu recomende algo construtivo que ele/ela tenha dito, escrito ou feito. A minha perspectiva é sempre a de multiplicar o que fortaleça aquilo que nos torna melhores ou aquilo que de melhor fazemos, dizemos, escrevemos, construímos. E por melhor, refiro-me à qualidade e ao conteúdo. Este tem que ser minimamente humanista. 

Essa semana me ajudou a rever muita coisa. Por isso, publicarei esse post em todos os grupos onde coloquei o banner do 'desafio auto-imposto'. Espero que seja visto como um follow-up. Depois disso, meu objetivo é publicar apenas uma vez por dia em grupos, talvez até menos. 

Meu foco, como sempre, estará no blog Fora do Armário e também na fan page deste, que servirá como referência para quem está no Facebook. Quem não quiser perder as postagens precisará visitar a fan page regularmente ou curti-la. Afinal, é para isso que ela existe. E isso, de novo, me ajudará a ficar menos tempo online e a maximiza-lo para outras coisas.

Contatos pessoais e comentários diretamente dirigidos a mim serão sempre bem-vindos e devidamente respondidos. Isso, eu garanto. ;)

E o Twitter?

É semelhante, especialmente quando se trata de retuitar algo relacionado às iniciativas de pessoas LGBT dentro do segmento. Muita coisa não passa de fofoca de bastidores no twitter ou piadas sobre celebridades e outros 'midiáticos'. Sempre que sou mencionado num tweet, e considero o link interessante, compartilho aquela mensagem. Alguns amigos também fazem o mesmo comigo. Mas, pergunto-me porque muitas pessoas não passam adiante coisas que sejam do interesse do que chamamos comunidade LGBT. De novo, refiro-me principalmente aos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros que estão entre os meus 1.046 seguidores naquela rede.

Claro que já tive tweets que foram super re-tuítados. Claro que quando isso acontece, a empolgação com aquela rede social aumenta. É assim com todo mundo, obviamente. Mas, acho que ainda é preciso desenvolver a noção de que precisamos promover aquilo que diz respeito à comunidade sexodiversa e transgênera - não exclusivamente, mas principalmente.  

Meu objetivo nas redes

1. Manter contato facilmente com as pessoas que me interessam;

2. Promover campanhas, serviços e produtos que digam respeito à comunidade LGBT;

3. Multiplicar tudo o que fortaleça as noções e práticas humanistas secularistas no Brasil e no mundo;

4. Abrir uma janela para que mais pessoas conheçam e acessem o blog Fora do Armário;

5. Tomar conhecimento das tendências e das reações ao que acontece em nossa sociedade entre as pessoas que utilizam as redes.

Bem, espero que esse post tenha sido útil de alguma forma. Só queria compartilhar algumas das minhas ideias e sentimentos ao longo dos últimos dias e dessa singela experiência de abstinência ou otimização do meu tempo online.

Um ótimo domingo a todos e todas, especialmente aos amigos e amigas que têm se tornado queridos a partir das redes!

Sergio Viula

Daniela Mercury twittou sobre "Cura Gay" em resposta a um vídeo meu

Vejam abaixo o tweet que Daniela Mercury me enviou em resposta a um vídeo que eu fiz sobre "cura gay". Além de uma honra, foi um tremendo encorajamento para mim.


Sergio Viula


Gaystapo - versão twitter ;)

Lembrando que Ditadura Gay é invenção de homofóbico para tentar criar obstáculos à efetivação dos direitos dos LGBT.

Esses RTs - de modo divertido - mostram a estupidez dessa falácia.



Dê RT contra o projeto de "cura gay" do Deputado João Campos



Hoje pela manhã, o meu querido Willian Santos enviou pelo Facebook os endereços dos deputados federais que tem perfil no twitter para que pressionássemos os excelentíssimos parlamentares a votarem contra o infame projeto popularmente conhecido como "Projeto de Cura Gay". Tecnicamente, ele se chamada PDC 234/11 e quer modificar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que se trate a homossexualidade como doença - o que está em conformidade com a OMS e outras organizações internacionais de saúde.

Decidi fazer o seguinte: enviei um tweet para cada um dos endereços. Deu bastante trabalho, porque fiz isso um a um. Porém, tornei a tarefa mais fácil para os amigos que queiram apoiar. É simples e rápido. Veja como fazer:

1. Acesse meu perfil no twitter @SergioViula;

2. Role os tweets até o primeiro da lista de deputados. O primeiro deles é o seguinte:

Sergio Viula ‏@SergioViula
@waltertostamg Rejeite o PDC 234/11. O Brasil não pode se submeter ao dogma homofóbico e ir na contra-mão da racionalidade. #CuraGayNAO

3. Dê RT. Simples assim.Cada vez que há uma menção com o nome do deputado, ele fica sabendo;

4. Faça isso com cada um da lista. Deve levar dois minutos, no máximo, dependendo da velocidade da sua conexão. Pronto! Você já colaborou com essa luta - que é de todos nós - contra o preconceito.

Agradeço desde já a todos o que apoiarem. Muita gente já fez isso e compartilhou pelo Facebook também. Se você puder divulgar esse link no Facebook depois de retwittar, será muito proveitoso.


Abração,
Sergio Viula

Ricardo Gondim deixa as redes sociais

Recesso – preciso de um tempo


Ricardo Gondim



Por mais de um motivo, ficarei sem escrever aqui e no tuiter.

Vou me exilar de todas as redes sociais por um tempo.

Mais cedo ou mais tarde chega o tempo em que algum ciclo se fecha.

Como preciso saber discernir a minha hora: chegou um momento decisivo em minha vida. Não escondo a minha profunda dor. Fui cuspido, difamado e ridicularizado por quem acreditei ser parceiro. Meu coração sofreu além da conta. Noto que me resta pouco tempo de vida - não sei quanto, mas estou consciente de que é pouco.

Em Fortaleza, tive que enfrentar um piquete na porta da igreja que eu considerava a menina dos meus olhos.

Depois, oportunistas se sucederam em me esfaquear. Pessoas baixas se revezaram em colocar o meu nome entre os grande apóstatas da fé. A Betesda em Fortaleza praticamente implodiu. A princípio, sofri. Depois, preocupei-me com amigos, parceiros e discípulos. Eles sofriam as consequências de minhas posições. Embora eu nunca, em tempo algum, tenha vendido a alma ao sucesso, não bastou. As pedradas não cessaram.

Eu podia ser outra pessoa. Estou consciente de meus dons e talentos. Sei que poderia tornar-me famoso e disputado entre os maiorais do movimento evangélico. Mas, não sei explicar, preferi o caminho dos proscritos. E a minha história virou piada; fui arrastado ao charco. Dei uma entrevista à revista Carta Capital (eu daria novamente, sem tirar uma vírgula) e os eventos desandaram. Antigos companheiros passaram a me evitar como um leproso. Reconhecer que homossexuais têm direito era um pecado incontornável. Contudo, prefiro o ódio de fundamentalistas e homofóbicos à falta de paz; quero poder deitar a cabeça no travesseiro com a consciência de que defendi o que é justo.

Eu supus ter amigos entre os evangélicos. Enganei-me. Quando a revista Ultimato me defenestrou como articulista, não contei com cinco amigos que ousassem dar a cara a bater por mim. Nessa hora vi o quanto fui usado. Eu não passava de grife, ornando panfletos de eventos. Saí de casa, deixei meus filhos, esqueci meus pais, dormi em hotéis de quinta categoria, para dar credibilidade a conferências chinfrins. Os amigos, que supunha de caminhada, se calaram. Estavam preocupados com eles mesmos na hora do meu linchamento. Os meus verdadeiros amigos se resumiam aos poucos parceiros que sobraram na Betesda e me deram a mão. Só um punhado se solidarizou quando me viu arrastado na sarjeta. Alguns, para minha profunda decepção, se aproveitaram de vírgulas doutrinárias para jogar ainda mais querosene no fogo brando que fundamentalistas acenderam.

Na verdade, estou exaurido. Agora virou questão de saúde. Como não posso respirar, minimamente, o ar dos evangélicos não serve como terapia. Deixei de acreditar na grande maioria dos líderes, pastores, teólogos e missionários evangélicos. Não confio nos que se dizem pregadores da Boa Notícia do Nazareno; e isso é ruim. Depois de presenciar excrescências éticas, depois de ver-me roubado em direitos autorais, depois de usado e sugado não quero mais a piedade plástica e mentirosa dos que se sentem responsáveis pela salvação do mundo. A subcultura religiosa que me acalentou e me fez um homem bem sucedido agora me traumatiza. E quando a gente perde o respeito, acabam-se os argumentos.

Sinto que chega a hora de começar outro ciclo. Não sei como, mas para que aconteça, meu primeiro passo deve ser o exílio das redes sociais. Quanto tempo fico fora deste site e do tuiter, não sei. Mas, igual aos adolescentes quando querem acabar o namoro, digo: preciso de um tempo.

Resta-me a igreja Betesda, minha comunidade de fé na Avenida Alberto de Zagottis, 1000. Ali é minha cidade de refúgio. Continuarei liderando o pequeno rebanho de homens e mulheres que, apesar de toda a propaganda danosa, ainda se reúne para me ouvir nos domingos. Com eles, e por causa deles, continuo.

Saio das redes sociais por recomendação médica; mas, também, por bom siso: preciso procurar alguma caverna, e lá, trocar de pele.

Soli Deo Gloria


Fonte: https://ricardogondim.com.br/50anos/recesso-preciso-de-um-tempo/

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COMETÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Entenda melhor a história.

Veja como começou tudo isso:

Ricardo Gondim foi demitido pela Revista Ultimato por defender união homoafetiva
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2011/06/ricardo-gondim-foi-demitido-pela.html

Deus nos livre de um Brasil evangélico: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2011/08/deus-nos-livre-de-um-brasil-evangelico_26.html

Que surpresa! O Twitter me devolveu o perfil...



Depois de minhas recentes reclamações contra a rede social chamada Twitter, com post em blog, tweets de amigos para outros amigos, e-mails para a direção do Twitter, etc., eles finalmente restauraram minha conta @SergioViula. Só que gato escaldado tem medo de água fria, portanto enviarei meus tweets, mas não com o mesmo vigor de antes. Quem estiver me seguindo vai receber muita coisa, mas já não vou procurar pessoas interessadas no mesmo tema para enviar novidades e assim ampliar minha rede. O que viver, veio, e será bem-vindo. ;)

Nada de gastar horas no Twitter como cheguei a fazer algumas vezes.

Obrigado, amigos, por terem twittado aquele meu post falando sobre o que havia acontecido.

Abraço,
Sergio Viula

Agora é oficial: Estou fora do Twitter





Desde semana passada, meu perfil no Twitter foi suspenso. Escrevi três vezes para a empresa, mas nenhum esclarecimento legítimo foi enviado. Tudo o que eles fizeram foi enviar-me páginas sobre as regras do Twitter. Nada especificamente sobre o meu perfil.

Honestamente, tenho me sentido cansado das redes sociais por várias razões. Saí do Orkut e do Facebook ano passado por livre e espontânea vontade e não voltei mais, apesar de já ter sido convidado várias vezes. Não pretendo voltar. O Twitter me atraiu por ser prático, rápido e por me permitir divulgar o blog e outras notícias. Porém, depois de receber esse tipo de tratamento, perdi a confiança na empresa por trás do serviço definitivamente. Vejo gente xingando, espalhando boatos, destratando pessoas, enviando links com pornografia, etc., mas seus perfis nunca foram suspensos. Continuam lá. E eu que nunca xinguei ninguém no Twitter e jamais espalhei conteúdo impróprio fui simplesmente banido. Isso não me faz perder o sono... pode estar certo disso. hehehe

Minha preocupação, porém, é que pessoas que curtiam seguir meu perfil e acompanhar as notícias que eu enviava podem pensar que foi uma decisão minha sem a devida consideração para sequer avisar que estava saindo do Twitter. A verdade é que não saí; simplesmente não consegui mais entrar no meu perfil.

Faço esse alerta a todos que usam o Twitter: cuidado para não construir sua rede social apenas através do Twitter, porque você pode perdê-la da noite para o dia sem poder fazer nada a respeito disso.

Faço também um pedido: Twittem esse post para que as pessoas saibam que isso acontece e para que - com um pouco de sorte - contatos que já foram parte da minha rede acabem tomando conhecimento das razões pelas quais não conseguem mais entrar em contato comigo.

Fica aqui também o convite para que os interessados nas notícias e comentários que eu enviava via Twitter, sigam esse blog. Assim, poderão continuar recebendo os posts do blog.


Agradeço a todos e todas!
Sergio Viula

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