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"Terapia de conversão" para LGBT vai sendo rapidamente banida dos Estados Unidos

12 estados americanos e Washington D.C., além de muitas cidades pelo país, já proibiram essa prática desumana.

Love is Law (O Amor é a Lei) -  foto por David Goehring no Flickr.

A prática da "terapia de conversão" ou a "terapia de cura gay" está caminhando para a extinção nos Estados Unidos. A informação vem do portal Gay Star News.
https://www.gaystarnews.com/article/lgbti-conversion-therapy-quickly-phased-united-states/#gs.=8vFXcE

De acordo com Rafaella Gunz, o senado do estado do Havaí aprovou uma lei na última terça-feira, 10 de abril, proibindo qualquer tentativa de alterar a orientação sexual ou a identidade de gênero de jovens LGBTI. Na quinta-feira, 12, Maine conseguiu aprovar uma lei semelhante.

"Ao aprovar essa legislação, os legisladores havaianos estão demonstrando claramente uma paixão pela ação no cuidado da juventude LGBTQ", disse Sam Briton, um sobrevivente não binário da "terapia de conversão" que trabalha como chefe de advocacia e assuntos governamentais com The Trevor Project.

"A terapia de conversão é uma prática perigosa e desacreditada à qual eu e quase 700.000 pessoas LGBTQ sobrevivemos. Somos gratos ao Havaí por proteger nossa juventude desse trauma", completou.

A lei aprovada em Maine foi encabeçada pelo republicano Ryan Fecteau, que foi exortado por um administrador universitário a passar pela terapia de conversão quando mais jovem.

"Eu sei que existem jovens ainda mais vulneráveis do que eu era naquele tempo", disse Fecteau. "Eu quero protege-los de sofrimentos que possam advir de um profissional no qual eles confiem e que lhes diga, de uma maneira ou de outra, que eles estão quebrados, que a verdade central sobre quem eles são está errada e é até nojenta."

Agora, são 11 os estados em que essa prática desumana está proibida, além de Washington D.C. Esses estados incluem o Havaí, Maine, Nova Jersey, Oregon, Califórnia, Nevada, Novo México, Illinois, Rhode Island, Connecticut, e Vermont.

Além disso, cidades como Nova York e Filadélfia também tornaram a "terapia de conversão" ilegal - o que também aconteceu em vários municípios da Flórida.

Sobre "terapias de conversão", leia EM BUSCA DE MIM MESMO, livro publicado por Sergio Viula, um dos fundadores de um grupo de "conversão de gays" no Rio de Janeiro e que passou por esse processo, mas sobreviveu para contar. A versão impressa está esgotada, mas o livro pode ser encontrado em e-book (você pode ler no seu celular, computador ou tablete).

No Amazon, aqui:
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

EX-GAY - QUE RAIO É ISSO?

EX-GAY? QUE RAIO É ISSO?



Ex-gay é um homem ou uma mulher que finge que algo mudou sua orientação sexual sem que tenha havido qualquer modificação de fato. Comparativamente, ele/ela é um
cavalo que poderia galopar orgulhosamente, mas prefere pintar meia-dúzia de listras e fingir que é zebra.

As zebras de verdade, muito espertas e acostumadas à liberdade da savana, morrem de rir de tamanha neurose.

Quem adora são os predadores que oferecem esse tipo de "conversão", porque passam a ter um rebanho de corte sempre disponível para satisfazer seu apetite voraz,sempre disposto a devorar mais uma fatia da mídia, de dinheiro e de poder.

É cavalo? Trote orgulhosamente.

É zebra? Exiba as listras.

“Terapia de cura gay" é tapeação dapior qualidade e coloca sua saúde mental em sério risco.

Sergio Viula



Leia: 
https://www.amazon.in/Em-Busca-Mim-Mesmo-Portuguese-ebook/dp/B00ATT2VRM

Como foi a audiência do projeto de "Cura Gay" do Deputado João Campos

27/11/2012 - 20h12


Debatedores divergem sobre abordagem psicológica da homossexualidade


Alexandra Martins



No debate, foram abordados temas como critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
Em audiência tumultuada na Comissão de Seguridade Social e Família, nesta terça-feira (27), com participantes quase expulsos diversas vezes, debatedores ligados a igrejas evangélicas e a movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais discordaram, em praticamente tudo, sobre a oferta de tratamento para a homossexualidade, proibida pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1991. O Projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), tema do debate, pretende revogar essa proibição.
 
Assim como os demais defensores do projeto, João Campos argumentou que a resolução extrapola a competência do conselho e fere a autonomia de psicólogos e pacientes.
 
Ainda segundo Campos, a medida contraria princípios como o da razoabilidade e do livre arbítrio do ser humano de procurar o profissional que quiser. “Não podemos permitir que essa norma que fere direitos fundamentais persista”, asseverou.
 
O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), homossexual assumido e veementemente contrário ao PDC, destacou que a Constituição confere poderes ao Congresso apenas para sustar atos do Executivo que extrapolem sua competência de legislar. “O conselho não integra o Executivo; então, a Câmara não tem competência para revogar [a resolução]”, afirmou.
 
Já o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) disse haver “psicólogos reclamando da resolução, que os impede de fazer seu trabalho”. Esse também foi um argumento utilizado pelo pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Todo paciente adulto com saúde mental tem direito de decidir sobre seu próprio corpo”, asseverou. De acordo com Malafaia, a resolução do conselho deve ser “jogada no lixo”.
 
Tendência internacional

O presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Cota Verona, ressaltou que a Resolução 1/99, alvo do projeto de João Campos, “está afinada à posição internacional de não reconhecer a homossexualidade como doença, mas como uma das possibilidades de expressão da sexualidade humana”. Desde 1991, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do rol de doenças.
 
Verona lembrou que a Lei 5766/71 estabeleceu, ao criar o conselho, que ele “tem poder supremo único” para definir o limite de competência do exercício profissional. “Para que servem então os conselhos e o que fazer das leis que os criaram e definiram suas funções?” questionou.
 
Porém, a psicóloga Marisa Lobo Alves defendeu mudanças na resolução para que as pessoas possam “receber ajuda quando a procurarem”. Segundo ela, existem, sim, ex-homossexuais. Dentre as causas que levam alguém a pensar que é homossexual sem ser, a profissional afirma estar o abuso na infância. “Ele pode ter comportamento semelhante ao de travesti como forma de defesa ou de compensar marcas decorrentes”, afirmou.
 
Honestidade

Já as deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) pediram “honestidade no debate”. Feghali ressaltou que a resolução apenas proíbe o tratamento como patologia de comportamentos ou de práticas homoeróticas, assim como terapias não solicitadas.
Ela avaliou que, no debate, todos concordaram que qualquer pessoa com dificuldades pode procurar um psicólogo. “Ou todos concordam que há convergência de opinião ou explicitem o conteúdo homofóbico das suas posições”, sustentou.
 
Kokay ressaltou que a resolução 1/99 somente reafirma princípios adotados pela OMS, segundo a qual homossexualidade não é doença e, portanto, não pode ser tratada. “Alguns querem esconder seus argumentos homofóbicos em outros argumentos que não se sustentam; nós precisamos ter honestidade”, afirmou.
 
Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis (ABLGBT), o PDC tem de ser “imediatamente” arquivado. “Se [homoafetividade] for doença, todos têm de ter aposentadoria compulsória”, argumentou.

Íntegra da proposta:
PDC-234/2011
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=505415

Reportagem – Maria Neves
Edição – João Pitella Junior

Fonte: 'Agência Câmara Notícias'
https://www.camara.leg.br/noticias 


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Não deixe de ler o comentário de Roldão Arruda em sua coluna no Estadão. O artigo é objetivo, perspicaz e muito bem informado.  O título é: Bancada evangélica agora investe na “cura” dos gays.

https://www.estadao.com.br/politica/roldao-arruda/bancada-evangelica-agora-investe-na-cura-dos-gays/

Não deixe de ler esse post de Leonardo Sakamoto: 
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2012/11/28/xingamento-em-debate-como-ir-para-o-inferno-se-ele-nao-existe/

Até o pessoal do Conselho Federal de Psicologia
está lendo Em Busca de Mim Mesmo.





ADQUIRA  AQUI:

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SUA INSTITUIÇÃO OU ONG PODE APOIAR O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA: Assine o manifesto da resolução CFP 001/99




Do Site do Conselho Federal de Psicologia:
https://site.cfp.org.br/manifesto-2/




Nota de apoio
Assine o manifesto da resolução CFP 001/99


Estamos colhendo adesões para o manifesto abaixo, interessados em assinar enviar email para livia.davanzo@cfp.org.br

Nós abaixo-assinados vimos a público manifestar apoio à Resolução CFP nº 001/99 e demonstrar indignação ao texto do PDC n° 234/2011 do deputado João Campos (PSDB-GO) que visa sustar artigos da norma e esclarecer o que segue:

1. Cabe destacar que a Resolução do CFP 001/99 é um marco internacional na defesa dos direitos humanos. Ainda no ano de 1970, a American Psychological Association retirou do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) a homossexualidade do rol de transtornos psicológicos. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Medicina reafirma essa decisão. Seguindo este posicionamento, dentre as organizações internacionais, em 1993, a Organização Mundial de Saúde excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID 10). Inclusive, o psiquiatra Robert Spitzer, considerado o pai da Psiquiatria Moderna e conhecido pelo apoio ao uso da chamada terapia reparativa para “cura” da homossexualidade, após 11 anos, veio a público pedir desculpas às pessoas LGBT. Entretanto, alguns grupos insistem em tratá-la como patologia propondo formas de cura;

2. A Resolução, editada em 1999, estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, e foi construída no âmbito da regulamentação da Psicologia  (https://site.cfp.org.br/manifesto-2/#) e rapidamente tornou-se referência dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, sendo citada como dispositivo orientador exemplar de garantia de direitos, servindo de referência para outras profissões, para instituições de ensino superior e de pesquisa.

3. Ao tempo em que manifestamos repúdio ao referido PDC, alertamos para a inconstitucionalidade do mesmo, visto que o artigo 49, inciso V, da Constituição Federal autoriza o Poder Legislativo a sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Nesse sentido, esclarecemos que, como conselho profissional, este não integra o Poder Executivo nem mesmo a administração pública federal, conforme recente decisão do STF (Mandato de Segurança n° 26.150-1). Fica claro, portanto, que o PDC não tem legitimidade para sustar uma resolução do Conselho Federal de Psicologia.

4. Cabe à sociedade brasileira manifestar seu estranhamento ao retrocesso das conquistas sociais expressas neste PDC que, a título de defender o livre exercício profissional, propõe, na verdade, irresponsavelmente, a adoção das supostas terapias de reversão que, além de não possuírem nenhuma base científica, são eticamente inaceitáveis e amplificam o preconceito e a homofobia.

Veja a nota técnica da Organização Panamericana de Saúde (Opas) “Curas para uma doença que não existe”: 
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/11/OPS-TR.pdf

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