Fora do Armário

Por Sergio Viula Com informações de Victor Mukasa "Liberte-nos do cativeiro", diz o cartaz de um dos refugiados LGBT no campo de Kakuma, Quênia. Ontem de madrugada, um ataque homofóbico perpetrado contra refugiados LGBT vivendo no bloco 13 do campo de Kakuma, no Quênia, deixou vários feridos. Os agressores atearam fogo no acampamento enquanto as pessoas dormiam, deixando vários feridos. Bloco 13 do acampamento de Kakuma, no Quênia (área habitada por pessoas LGBT) Durante o dia de hoje, Victor Mukasa usou sua página no Facebook para dar voz aos refugiados e às suas demandas junto a ONU. Mukasa convidou John Ssenyonjo para falar e revelar alguns dos horrores que os refugiados LGBT sob a suposta proteção do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estão sofrendo. John Ssenyonjo porta-voz das vítimas John Ssenyonjo mostrou algumas das vítimas queimadas com a pele descolando dos membros do corpo como se fossem meias finas. "Se você é uma daquelas pessoas que a O...

Refugiados LGBT+ protestam do lado de fora do prédio da UNCHR. (Foto: Yasuyoshi Chiba/Getty) Com informações do Portal Pink News https://www.pinknews.co.uk/2019/06/20/kenya-kakuma-refugee-camp-homophobic/ Traduzido e adaptado por Sergio Viula O Quênia ordenou que um grupo de refugiados LGBT+ retorne a um campo onde eles sofreram violência homofóbica. A força policial queniana escoltou um grupo de 76 pessoas até um campo em Kakuma na noite de quarta-feira, 19 de junho. Os refugiados — incluindo pelo menos 20 crianças, de acordo com a Thomson Reuters Foundation — foram transferidos para casas seguras em Nairobi pela Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR) depois de uma série de ataques violentos. Fonte: https://af.reuters.com/article/drcNews/idAFL3N1YH3GX Porém, na quinta-feira passada, a UNHCR disse a BBC que o governo do Quênia decidiu que os refugiados "deviam continuar vivendo nos campos e, se residissem fora dos campos, isso deveria ser feito com document...

Binyavanga Wainaina - destacado escritor Queniano Quênia, autor escancara contra as leis anti-gay: "Eu sou Gay!" O ABC News reporta que o destacado literato Binyavanga Wainaina disse que sabia que era gay desde que tinha 5 anos de idade, apesar de se ter experimentado um encontro homossexual aos 39 anos. Aos 43 anos de idade, ele decidiu sair do armário num ensaio postado online - algo que exige coragem extraordinária considerando-se que a homossexualidade e o sexo gay são ilegais na maior parte dos países africanos e podem resultar em prisão, multas e perseguição. Numa entrevista, Wainaina disse que queria tornar sua sexualidade conhecida para preservar sua dignidade. e para lançar luz sobre o clamor da comunidade LGBT e sobre como ela é tratada em tantas nações africanas. Fonte: Big Gay News.