Mostrando postagens com marcador BEIJAÇO ONLINE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador BEIJAÇO ONLINE. Mostrar todas as postagens

A Chanceler alemã Angela Merkel desafia Putin sobre a perseguição homofóbica durante uma visita à Rússia

Angela Merkel e Vladimir Putin em reunião na Rússia.

Por Nick Duffy
2 de maio de 2017

Traduzido e adaptado por Sergio ViulaTexto original na íntegra em Pink News.
http://www.pinknews.co.uk/2017/05/02/germanys-angela-merkel-challenges-putin-over-homophobic-persecution-during-russia-visit/


A Chanceler alemã Angela Merkel desafia Putin sobre a perseguição homofóbica durante uma visita à Rússia


A Chanceler alemã Angela Merkel pressionou o presidente russo Vladimir Putin para que investigasse alegações de perseguição homofóbica na Chechênia, durante uma rara reunião na Rússia.

Grupos de direitos humanos têm demonstrado preocupação com o tratamento que as pessoas LGBT estão recebendo na Chechênia, uma região autônoma da Rússia.

Os relatos chegaram no mês passado com muitos temendo pela própria vida. O jornalista que divulgou essa história primeiro teve que fugir do país sob ameaças de morte (em inglês aqui) – mas o Kremlin têm negado qualquer perseguição homofóbica no país.

Enquanto isso, pessoas protestando em São Petersburgo estão sendo presas, segundo relatos. Veja qui no Jornal O Globo: http://g1.globo.com/mundo/noticia/russia-prende-militantes-em-protesto-contra-perseguicao-de-homossexuais-na-chechenia.ghtml



Angela Merkel, chanceler da Alemanha


Numa rara viagem à Rússia, a Chanceler alemã Angela Merkel pressionou o Presidente Putin a agir.

Ela disse: "Nós acreditamos numa troca mesmo que haja diferenças de opinião. Nós conversamos sobre os direitos e as opiniões da sociedade civil na Rússia.

“O direito de protestar é importante numa sociedade civil, e eu também destaquei os papéis das ONG's.”

“Nós temos recebido relatos negativos sobre o modo como os homossexuais são tratados na Chechênia particularmente, e eu pedi ao Presidente Putin que use sua influência para [ajudar] as pessoas gays na região.”

Petição: Stop the persecution of gay men in Chechnya.
Assine aqui: Pare com a perseguição a homens gays na Chechênia - http://petitions.pinknews.co.uk/russian-authorities-stop-the-persecution-of-gay-men-in-chechnya

Putin não respondeu aos comentários dela.

O jornal russo Novaya Gazeta diz ter evidências de que pessoas gays estão sendo cercadas e mantidas em prisões secretas na região. Elas encaram tortura e tratamento degradante.

Vários especialistas sênior em direitos humanos da ONU têm convocado para ação contra esse expurgo. Alguns deles são: Vitit Muntarbhorn, Sètondji Roland Adjovi, Agnes Callamard, Nils Melzer e David Kaye.

Os especialistas escreveram: “Nós exortamos as autoridades a colocarem um fim à perseguição de pessoas percebidas como gays ou bissexuais na república chechena que estão vivendo em clima de medo abastecido por declarações homofóbicas das autoridades locais."

“É crucial que relatos de abduções, detenções ilegais, tortura, espancamentos e assassinatos de homens percebidos como gays ou bissexuais sejam inteiramente investigados."

“Esses são atos de perseguição e violência numa escala sem precedentes na região, e constituem sérias violações das obrigações da Federação Russa sob a lei internacional dos direitos humanos.”

Os especialistas condenaram declarações feitas por oficiais chechenos sugerindo que pessoas gays deviam ser caçadas e mortas e avisaram que tais comentários constituem incitação ao ódio e à violência.

“A Federação Russa tem que declarar oficialmente que não tolera qualquer forma de incitação à violência, estigmatização social da homossexualidade ou discurso de ódio, e que não tolera discriminação ou violência contra pessoas baseadas em sua orientação sexual ou identidade de gênero."

“Nós conclamamos a Rússia a tomar medidas urgentes para proteger a vida, a liberdade e a segurança de pessoas gays e bissexuais na Chechênia e para investigar, processar e punir atos de violência motivados pela orientação sexual das vítimas", concluíram os especialistas em direitos humanos da ONU.

Grupo no Facebook levanta mais de 100 mil dólares para ajudar homens gays na Chechênia

Ativista gay que segurava um guarda-chuva com as cores da bandeira LGBT é detida pela polícia durante marcha do Dia do Trabalhador no centro de São Petersburgo, na Rússia, nesta segunda-feira, dia 1º de maio de 2017 (Foto: Dmitri Lovetsky/AP) - via Jornal O Globo


Com informações de: NBC OUT
28 de abril de 2017
Título original:
Facebook Groups Raise Over $100,000 to Help Gay Men in Chechnya
by MARY EMILY O'HARA

Parcialmente traduzido por Sergio Viula


Grupo no Facebook levanta mais de 100 mil dólares
para ajudar homens gays na Chechênia


Dois fundraisers (levantadores de recursos) conseguiram arrecadar mais de 100 mil dólares para a crise humanitária LGBTQ na Chechênia.

Um deles, chamado “Ajudando Homens Gays a Fugirem da Chechênia” (em inglês,"Helping Gay Men Flee Chechnya") levantou 93 mil e 499 dólares em apenas seis dias. O outro arrecadou mais de 20 mil em cinco dias.

A chamadas das campanhas foram lançadas no Facebook dos dois fundraisers, e toda a arrecadação será destinada à organização American Friends of Rainbow Railroad — um braço americano sem fins lucrativos da organização canadense que trabalha para ajudar pessoas LGBTQ na crise de refugiados.


Um manifestante em paris segura uma placa mostrando o presidente russo Vladimir Putin com a frase “Acabe com a Homofobia” ("Stop Homophobia") para denunciar a campanha anti-gay lançada pelo governo na província russa da Chechênia (20 de abril, 2017) – por Ian Langsdon / EPA
 
O diretor executivo do Rainbow Railroad, Kimahli Powell, disse ao NBC News que seu grupo está trabalhando diretamente com uma Rede LGBT Russa “para ajudar a trazer as pessoas que fugiram da Chechênia para a Rússia em segurança."

Svetlana Zakharova, gerente de comunicações da Rede LGBT Russa (Russian LGBT Network), confirmou que as duas organizações estão trabalhando juntas.

Relatos de uma campanha patrocinada pelo Estado começaram a aparecer quando homens chechenos começaram a ser presos por serem suspeitos de serem gays ou bissexuais — o que é um enorme tabu na Chechênia. O jornal independente russo Novaya Gazeta reportou primeiro que 100 homens haviam sido presos, detidos e torturados, com três mortes confirmadas, e 20 homens mortos pela polícia.

Tanto autoridades russas como chechenas têm negado essas alegações. A Chechênia é parte da federação russa, mas sua história violenta e sua reputação como uma região muçulmana anti-Estado-Isâmico gerou um relacionamento complicado com o Kremlin e com o presidente russo Presidente Vladimir Putin.

Texto integral (em inglês) aqui: http://www.nbcnews.com/feature/nbc-out/facebook-groups-raise-over-100-000-help-gay-men-chechnya-n752586

Beijaço digital no Kremlin, Moscou (Rússia): Veja como participar



No Brasil, apesar da enorme violência contra a população LGBTQ, podemos lutar por nossos direitos. Mas a nossa comunidade na Rússia não pode e, por isso, precisa da nossa ajuda.

Lá, eles estão sendo calados pelo governo Putin. A Parada LGBTQ foi banida por lei. E as pessoas são presas só por expressar seus afetos e identidades.

É hora de se unir e ajudar a pôr fim nisso. Vamos invadir o Kremlin em Moscou fazendo o maior beijaço digital do mundo no Instagram.

Para participar, é fácil. Poste uma foto beijando seu parceiro, sua parceira, seu amigue…

Clique em adicionar localização e digite “Moscow, Kremlin”. Não se esqueça de usar a hashtag #Kiss4LGBTQrights.

Adicione também as seguintes hashtags (você pode usar copie/cole aqui para facilitar):


#Kiss4LGBTQrights

Juntxs, nossas vozes podem enfrentar o silenciamento que está oprimindo milhares de pessoas na Rússia. Compartilhe essa mensagem e faça parte do movimento.

Sugestão de legenda do post: Mande seu beijo para participar do movimento #Kiss4LGBTQrights e ajude a dar voz pra nossa comunidade na Rússia.

-------------------------
ATUALIZAÇÃO 
(28/04/17)

Andre e eu já publicamos várias fotos no beijaço online. Hoje, além de publicar a foto com a hashtag #Kiss4LGBTQrights e localizar a foto em Moscou, Russia e depois repetir a publicação com Kremlin, Moscou, fiz mais uma: enviei para os perfis do Kremlin, do Putin, da embaixada russa no Brasil, etc. Veja qual foi a foto que eu enviei (abaixo) com um texto em inglês demandando o fim da perseguição à comunidade LGBTQ na Rússia.



Postagens mais visitadas