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Os Fanchonos - Programação de Carnaval



O Coletivo convida

LGBTTQIAS – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersex, Assexuados, Simpatizantes e os de “opção sexual diferenciada”. Venham no truque, coloquem suas fantasias, usem a imaginação e criatividade, todas e todos na sua mais pura tradução, somos o que somos, somos o que queremos ser. Viver de uma maneira que para nós é tão natural.

Convocatória:




 

Usamos como alegoria o tríptico El Jardín de las Delicias (O Jardim das Delícias) de Hieronymus Bosch, que encontra-se atualmente no Museo Nacional del Prado em Madri. A pintura retrata a vulnerabilidade do homem diante das tentações, idéia dominante na Idade Média. A obra reflete um momento atual e que expõe os prazeres e desejos. Rodeia uma concepção pessimista de um mundo dominado pela idéia do pecado [entre bem e o mal] e da fragilidade da natureza humana, típica do pensamento medieval.

Vivemos um momento [+ uma vez a idade das trevas] que há uma submissão bem nítida de acordos do estado que se proclama laico aos interesses religiosos, onde confundem a liberdade religiosa e de expressão com uma guerra contra a diversidade, condicionando tudo que é diferente da ordem imposta de uma moral/heteronormativa a uma vida de exclusão. Pregam afirmações que geram preconceito, que disseminam o ódio e/ou crimes.


  

Com o Tema, O Jardim das Delícias no Império da Inquisição. Os Fanchonos na arte de fazer colocam seu bloco na rua, reinventam/tecem o Jardim e as suas Delicias. O discurso e a atitude são as nossas escolhas táticas. Estaremos em algum ponto captado pelo Google Maps entre a Sala Cecília Meireles e os Arcos da Lapa, na Cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro. Ao som de musicas carnavalescas, marchinhas e dos sambas enredos que marcaram história nos festejos de Momo. A camisa do bloco é obra dos artistas Itamar Barbosa e Maurício Kiffer

Sábado de Carnaval - 18 de Fevereiro

horário : 16h - 20h

e-mail: fanchonos_coletivo@terra.com.br

http://www.facebook.com/Fanchonos

http://fanchonos.blogspot.com/ (em atualização)



 


"Quando a moral se baseia na teologia,
quando o direito depende da autoridade
divina, as coisas mais imorais e injustas
podem ser justificadas e impostas"
Feuerbach, 1841


 




Os Fanchonos

O coletivo leva o nome de como eram chamados aqueles que mantinham praticas homoeróticas no Brasil Colônia. Realizavam atos/praticas homoeróticos que não a cópula anal pela penetração com derramamento de sêmen dentro do ânus. O comportamento dos fanchonos se reinventam nos seus prazeres.

Mangueira deu apoio a campanha “Não Homofobia”



A tradicional escola de samba do carnaval carioca arrecadou assinaturas virtuais para a criminalização da homofobia no sábado, 11/7 de 2009. Foi a primeira vez na história do país que uma escola de samba desta importância assumiu um posicionamento político pró Comunidade LGBT digno de louvor.

A Estação Primeira de Mangueira – uma das escolas de samba mais respeitadas do circuito do carnaval carioca – abriu as portas de sua quadra para a Campanha Não Homofobia, executada pelo Grupo Arco-Iris de Cidadania LGBT. Na época eu o coordenador geral da campanha, Cláudio Nascimento e minha equipe estivemos presentes na tradicional feijoada da Mangueira que se realizou no sábado, 11/7 às 13h, no Palácio do Samba.

“A adesão da Mangueira à Campanha Não Homofobia! foi de suma importância para o fortalecimento de nossa iniciativa de promoção da cidadania LGBT. Sabemos que o mundo do samba é composto por inúmeros e brilhantes artistas de nossa comunidade, que ainda permanece invisível no contexto carnaval, ou é discriminada ou mostrada pela mídia de forma caricatural. Nos sentimos honrados pelo convite de participar desta tradicional feijoada e felizes por saber que a nação verde e rosa é aberta à pluralidade e a novas cores!”

O presidente Ivo Meirelles declarou: “Eu apoio a Campanha Não Homofobia, porque temos que respeitar os direitos de todos. O preconceito é sempre burro! Não deve haver segregação de forma alguma. Sou negro e sei exatamente o que é sentir-se segregado. Lutei minha vida toda contra o preconceito.”

Para o então vice-presidente do Grupo Arco-Iris, Almir França essa adesão da Mangueira foi um marco. Vai de encontro as ações sociais que a Mangueira vem há anos implemetando e espero que sirva de inspiração para que outras agremiações e entidades participem da campanha e reconheça que os homossexuais devem ser respeitados em sua cidadania”.

A meta da Campanha Não Homofobia!, além de esclarecer e desfazer boatos, é arrecadar assinaturas eletrônicas com o objetivo de pressionar o Senado Federal a aprovar o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia no Brasil. Acesse www.naohomofobia.com.br e assine o abaixo-assinado! Juntos somos mais fortes na luta contra a homofobia no Brasil!


Fonte: Blog do Cláudio Nascimento

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Fico feliz com a notícia, mas perplexo com a demora. E ainda tem muita escola que nem se mexeu...

Gente, escola de samba é o lugar que tem mais "viado" por metro quadrado! Não consigo imaginar a existência e o sucesso do carnaval sem a quantidade excepcional e a qualidade inquestionável dos gays, lésbicas e trans que fazem a festa acontecer, desde os preparativos no barracão até a execução do espetáculo na avenida.

Quem diria que até mesmo um local onde a liberdade é aparentemente mais ampla ainda guardasse resistência ao posicionamento franco e sem máscaras! Até porque máscara é uma coisa linda no desfile, mas irritante na vida!

Parabéns à Mangueira por ser vanguardista mais uma vez, apesar da demora...

Carnaval 2010: campanha contra aids foca mulher e gay




Carnaval 2010: campanha contra aids foca mulher e gay



FRANCISCO CARLOS DE ASSIS - Agencia Estado



SÃO PAULO - A campanha publicitária de prevenção à aids do governo federal para o carnaval deste ano terá como foco principal mulheres de 13 a 19 anos e jovens gays, de 13 a 24 anos. Segundo pesquisa que acaba de ser divulgada pelo Ministério da Saúde estes são os dois grupos mais vulneráveis ao contágio pelo vírus HIV.

A campanha, lançada hoje pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio de Janeiro, tem como slogan "Camisinha. Com amor, paixão ou só sexo mesmo. Use sempre". O material é direcionado tanto para quem tem relação sexual estável quanto para relações casuais.

Pela primeira vez, nos dez anos de sua existência, a campanha terá dois momentos. No primeiro, veiculado uma semana antes dos dias de folia, as peças tratam do uso da camisinha. Na semana seguinte ao carnaval, outros materiais falarão sobre a importância de se fazer o teste de HIV quando se viveu alguma situação de risco.

São três vídeos, um para as meninas, um para os jovens gays e o outro (a ser veiculado no período pós-carnaval) de incentivo à realização do teste de HIV. Em ambos, a protagonista é uma camisinha falante que alerta os jovens para o uso do preservativo, narrada na voz da atriz Luana Piovani, que aderiu à campanha e não cobrou cachê.


Números



Os números mais recentes da aids no Brasil mostram que a epidemia na década de 2000 comporta-se de forma diferente entre os jovens. Na população geral, a maior parte dos casos está entre os homens e, entre eles, a maioria das transmissões ocorreram em relações heterossexuais.

Considerando somente a faixa etária dos 13 aos 24 anos, a realidade é outra. De 13 a 19 anos, a maior parte dos registros da doença está entre as mulheres. Entre os jovens de 20 a 24 anos, os casos se dividem de forma equilibrada entre os dois gêneros. Para os homens dos 13 aos 24 anos, a principal forma de transmissão é a homossexual.

Entre as mulheres, o aumento de casos de aids se deu em todas as faixas etárias. Em 1986, a razão era de 15 casos em homens para cada um em mulheres, e a partir de 2002, a razão de sexo estabilizou-se em 15 casos em homens para cada 10 em mulheres. Na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as mulheres jovens. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada dez em meninas.


Dificuldades


De acordo com o Ministério da Saúde, diversos fatores explicam a maior vulnerabilidade dos jovens à infecção pelo HIV. Entre as meninas, as relações desiguais de gênero e o não reconhecimento de seus direitos, incluindo a legitimidade do exercício da sexualidade, são algumas dessas razões.

"No caso dos jovens gays, falar sobre a sexualidade é ainda mais difícil do que entre os heterossexuais. Eles sofrem preconceito na escola e, muitas vezes, na família. Isso faz com que baixem a guarda na hora de se prevenir, o que os deixa mais vulneráveis ao HIV", explica Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Só para lembrar que dizer não para pareceiros ou parceiras que não queiram usar a camisinha é muito simples. Segure a onda e diga NÃO se não houver camisinha. Sem camisinha, a palavra do dia é NÃO.

Com camisinha, sua imaginação é que manda.

Veja o video abaixo e pratique sexo seguro!!!

Rota do Carnaval Gay no Rio


O Carnaval Gay do Rio: irreverência, diversidade e muita festa!


Gays, lésbicas, bissexuais, drag queens e tantas outras expressões da diversidade se mostram — e se reinventam — de maneiras incríveis durante o Carnaval. É nesse período que o Rio de Janeiro se transforma em um verdadeiro palco de liberdade, alegria e ousadia, onde corpos e identidades dançam juntos ao som de samba, axé, e-music e tudo o mais que faz o coração vibrar.

Se você faz parte da comunidade LGBTQIA+ ou simplesmente quer viver um Carnaval inesquecível, o Rio é o destino certo. Das ruas à avenida, dos bailes aos bloquinhos, não faltam espaços de celebração para quem quer curtir intensamente – com orgulho e sem armários!

Blocos de Rua: de graça e com muita cor!

As festas de rua são gratuitas e oferecem experiências únicas! Um dos pontos mais icônicos é a Farme de Amoedo, uma rua incrivelmente gay em Ipanema, próxima à praia, frequentada por celebridades nacionais e internacionais. Lá, você encontra de tudo: desde as chamadas Barbies (os gays musculosos) até uma rica diversidade de corpos e estilos. O Bofetada, um bar-café descontraído, é um dos pontos de encontro imperdíveis.

Outro destaque é a Banda de Ipanema, que abre as festividades duas semanas antes da data oficial. Os blocos atraem uma legião de drag queens — algumas homenageando Carmem Miranda, outras apostando em visuais extravagantes e hilários. Arte, humor e criatividade se misturam em performances inesquecíveis.

Bailes Gays: glamour, luxo e fantasia

Prefere ambientes fechados? Os clássicos bailes gays de Carnaval são um espetáculo à parte. O mais famoso é o Scala Gay, no Leblon, realizado na terça-feira de Carnaval. Luxo e excentricidade tomam conta do salão — e a festa é transmitida na TV, então, se você quer preservar o anonimato, não esqueça a máscara!

A boate Le Boy, em Copacabana, promove festas todos os dias de Carnaval, misturando samba com muita música eletrônica, apresentações de go-go boys e um público animado e diverso.

Outro point é o Elite, próximo ao Sambódromo, que promove bailes gays no domingo e na segunda-feira. O salão de samba se transforma em um templo de liberdade e paquera.

Para quem quer fugir do samba...

Nem só de marchinha vive o Carnaval! Se o seu negócio é e-music, o Rio também tem opções incríveis para gays e lésbicas que preferem um som mais eletrônico:

  • A tradicional festa X-Demente acontece no sábado e na terça de Carnaval, geralmente na Fundição Progresso (Lapa) ou na Marina da Glória.

  • A icônica B.I.T.C.H. (Barbies in Total Control Here) agita o domingo de Carnaval em locais surpreendentes, como parques temáticos ou antigas estações de trem, como a Leopoldina.

  • O alternativo Dama de Ferro, na Rua Vinicius de Moraes (Ipanema), promove festas temáticas com DJs nacionais e internacionais de peso.

Um show para todos: o desfile das Escolas de Samba

E, claro, ninguém pode perder o desfile das Escolas de Samba no Sambódromo! O maior espetáculo da Terra reúne pessoas de todas as identidades em uma explosão de arte, ritmo e emoção. É uma experiência coletiva de celebração da cultura brasileira e, ao mesmo tempo, um espaço que abraça a diversidade.


O recado está dado:

O Carnaval Gay do Rio é uma rota obrigatória. Não só pelas atrações e pela irreverência, mas porque é um espaço onde ser você mesmo é motivo de orgulho e festa. E o melhor: todo mundo é bem-vindo — LGBTQIA+ ou hétero, com ou sem fantasia, desde que com muito respeito e vontade de celebrar.

Vem pro Rio, vem ser livre. 🌈✨
#ForaDoArmário #CarnavalSemPreconceito #RioLGBTQIA+

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