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Jean Wyllys denuncia mais um ataque covarde às militâncias


Mais um ataque covarde às militâncias

JEAN WYLLYS (Boletim Semanal): 

Neonazistas agora tentam intimidar o Grupo Matizes, organização responsável por defender os direitos LGBT no Piauí. Declaro aqui minha solidariedade ao Matizes e coloco meu mandato à disposição! Providências já estão sendo tomadas no sentido de cobrar a devida investigação policial e proteção aos ativistas vítimas de ameaças.

Milhares no funeral de jovem gay assassinado no Chile

Funeral de jovem gay morto por supostos neonazistas reúne milhares no Chile


Com a morte de Daniel Zamudio, o governo anunciou que irá acelerar as discussões no Congresso sobre a lei antidiscriminação que tramita há sete anos



Pessoas jogaram pétalas durante o funeral
Foto: Claudio Santana / AFP


O jovem gay chileno Daniel Zamudio foi sepultado nesta sexta-feira após um funeral marcado por protestos pelo fim da discriminação no país. Ele morreu na terça-feira depois de ser atacado brutalmente por um suposto grupo neonazista.

O cortejo fúnebre do jovem de 24 anos partiu de sua casa, em São Bernardo (sul), e percorreu um longo trajeto até o Cemitério de Santiago tendo sido acompanhado por milhares de pessoas com flores e panos brancos.

A morte de Daniel Zamudio causou comoção em todo o país. O jovem agonizou por três semanas no hospital. Seus assassinos o espancaram, o queimaram com cigarros, marcaram seu corpo com símbolos nazistas e o apedrejaram.

— Quero agradecer em nome de toda a família. Haverá tempo para a justiça, só peço respeito e agradeço de coração por cada gesto e lágrima derramada por meu irmão — disse Diego para a multidão que exigia medidas para proteger as minorias.

Com a morte de Zamudio, o governo anunciou que irá acelerar as discussões no Congresso sobre a lei antidiscriminação que tramita há sete anos.

— O governo quer que o projeto da lei Antidiscriminação possa tramitar da forma mais rápida possível para que a morte de Daniel Zamudio não seja em vão — ressaltou o porta-voz Andrés Chadwick.

A lei, destinada a proteger as minorias raciais, sexuais e religiosas, sanciona penalmente quem realizar ações contra estes grupos. O projeto de lei foi aprovado em novembro no Senado e agora precisa ser ratificado na Câmara dos Deputados, onde legisladores de direita já expressaram a sua oposição.

Em agosto, o governo de Sebastián Piñera enviou ao Congresso um projeto de lei que regula as uniões civis, inclusive as do mesmo sexo, mas não estabelece a possibilidade de matrimônio.

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, lamentou o crime que custou a vida do jovem chileno e exortou ao Congresso chileno a aprovar a lei contra a discriminação. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pediu ao Chile uma "investigação séria" para não se perder na impunidade.

Fonte: AFP via Diário Catarinense

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Leia EM BUSCA DE MIM MESMO.

Orgulho Gay de Moscou termina com dezenas de detidos

Copa da Rússia (sete anos depois das prisões comentadas nesse artigo): Ativistas protestam em São Petersburgo após lei contra a exibição de símbolos LGBT entrar em vigor em toda a Rússia, no ano de 2013 – Foto: Olga Maltseva – 1.mai.2013/AFP



28/05/2011 - 14:40 | Sandro Fernandes | Moscou

A VI Parada Ilegal do Orgulho Gay de Moscou terminou com 40 presos nos enfrentamentos entre defensores dos direitos dos homossexuais, grupos neonazistas e policiais. Desde 2006, o grupo GayRussia tenta organizar legalmente uma passeata na capital russa, mas a Prefeitura de Moscou nunca autorizou o evento, alegando que a manifestação “alteraria a ordem pública, pondo em risco a vida de inúmeras pessoas”.

Apesar da proibição, aproximadamente 15 ativistas, metade deles estrangeiros, se reuniram nos Jardins de Alexandre, ao lado do Kremlin, para depositar flores no Túmulo do Soldado Desconhecido.

Por volta das 13h, três ativistas gays – um homem e duas mulheres – abriram uma bandeira arco-íris no centro da plaça Manezh e gritaram “Rússia sem homofobia”. O gesto foi suficiente para causar a ira dos grupos extremistas homofóbicos. Os três jovens foram imediatamente atacados pelos skinheads e, logo em seguida, presos pela polícia moscovita.

Dezenas de pessoas contrárias à Parada Gay foram ao centro da capital impedir qualquer manifestação de ativistas homossexuais. Quase todos os jovens, entre 13 e 20 anos, vestindo camisetas que diziam “Somos russos” e “Orgulho Eslavo”. Declaravam abertamente a televisões de todo o mundo o ódio aos “gomiki”, como são chamados de maneira vulgar os homossexuais. “Sodoma” e “Pederastas” foram outras provocações ouvidas nas ruas do cenhttp://pfdc.pgr.mpf.gov.br/informacao-e-comunicacao/informacao-e-comunicacao/eventos/direitos-sexuais-e-reprodutivos/audiencia-publica-avaliacao-programas-federais-respeito-diversidade-sexual-nas-escolas/audiencia-publica-dos-programas-federais-de-respeito-a-diversidade-sexual-nas-escolastro de Moscou.

Com seus telefones celulares, falavam com amigos e familiares. “Estamos na Parada Gay. A Polícia já prendeu alguns pederastas (sic)”, dizia um adolescente entre gargalhadas. Alguns jovens preferiram cobrir a cabeça com máscaras semelhantes às do movimento de extrema-direita norte-americano Ku Klux Klan. A saudação nazista também foi vista algumas vezes.

Os atos duraram pouco mais de 20 minutos, mas tiveram continuidade em frente à Prefeitura de Moscou, na rua Tverskaya. Uma ativista dos direitos gays for interrompida por um grupo de skinheads enquanto dava uma entrevista para jornalistas.

Entre insultos e empurrões, forças policiais chegaram para prender a jovem ativista. Skinheads e pessoas que passavam pelo local, aplaudiram a ação policial. Um dos policiais anti-distúrbios chegou a parabenizar, com um aperto de mão, a um dos neonazistas, diante dos olhos atônitos de turistas e jornalistas. Estima-se que o número de skinheads na Rússia chegue a 100 mil.

Ironicamente, a Prefeitura de Moscou está situada na rua Tverskaya, considerada pela comunidade homossexual como a rua gay da capital russa, devido a um aparente ambiente de menos hostilidade às minorias sexuais.

Fiéis e religiosos da Igreja Ortodoxa Russa também marcaram presença na manifestação. Com cruzes e imagens de santos, criticavam a prática homossexual e “rezavam pelos pecadores”.

Uma jornalista do diário Novaya Gazeta, Elena Kostyuchenko, foi agredida por um ativista contrário à Parada Gay e foi hospitalizada com feridas e hematomas.

Um jovem de 18 anos foi espancado por seis neonazistas numa praça do cêntrico bairro de Kitay Gorod esta tarde, mas nenhum agressor foi encontrado. As autoridades reforçaram as medidas de segurança em todo o centro de Moscou, prevendo incidentes violentos.

“Ao invés de celebrar a diversidade, a capital russa comemorou uma vez mais, e com respaldo oficial, a intolerância e o desrespeito aos direitos humanos”, declarou um jovem russo que preferiu não se identificar.

A participação em manifestações não-autorizadas pode ser punida com até 15 dias de prisão. Em outubro do ano passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos multou a Federação Russa em 29.510 euros (67 mil reais) devido à proibição da realização da Parada Gay em Moscou.

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


E depois tem gente (com preguiça mental ou má-fé) me dizendo que os gays se fazem de coitadinhos para conquistarem privilégios. Minha gente, o direito de ser você mesmo e reunir-se com seus semelhantes é porventura algo para além do que todo mundo deseja?

A quem ofende a liberdade para se manifestar pacificamente, senão apenas aos fundamentalistas e aos indiferentes que acreditam que seus próprios direito garantidos não são suficientes, enquanto não destruírem os dos outros?

Os neonazistas baixando o cacete sob as bênçãos da Igreja Ortodoxa é uma cena deplorável. Por que esses beatos fanáticos, em vez de orar pela pacificação dos agressores, criticava os homossexuais, alimentando ainda mais a mentalidade adoecida desses homofóbicos com a ideia de que deus está do lado deles?

A prefeitura de Moscou já havia sinalizado com a permissão para a parada gay há pouco tempo. Cheguei até a dar essa notícia aqui. Por que será que recuou da decisão? Medo da Igreja Ortodoxa?
A Igreja Ortodoxa na Rússia se sente dona da situação, mais ou menos como a católica aqui.

Chega de privar o cidadão LGBT do direito de existir tal como ele(a) é! LGBTs do mundo inteiro e simpatizantes, manifestem-se contra esse desrespeito ao ser humano!!!

Comece tuitando esse post. Vamos convidar as pessoas a pensarem se é esse tipo de sociedade que elas desejam. Tudo o que os LGBTs estão promovendo é o mesmo que todo mundo deseja: Direitos iguais - nem mais nem menos!

Nazifacistas são presos em ato pró-Bolsonaro em São Paulo



Estrelas ninjas encontradas com manifestantes Nazistas


Manifestação em favor do deputado Jair Bolsonaro termina em tumulto e detenções na Paulista, em SP

SÃO PAULO - A manifestação em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) realizada neste sábado na avenida Paulista, em São Paulo, acabou em confusão e detenções. O protesto foi organizado por grupos conhecidos como "ultradefesa", "união nacionalista" e "carecas". Eles afirmam defender os "direitos da família".

Onze manifestantes foram levados pela polícia para identificação e averiguação, após serem identificados por investigadores como suspeitos de outros crimes. O deputado envolveu-se em uma polêmica ao participar do programa 'CQC' e dizer que seus filhos não correm o risco de 'namorar negras'.

Além disso, pedaços de madeira, metal e "estrelas ninja" foram apreendidos pelas autoridades, que policiaram a área e formaram um cinturão para evitar o confronto com um grupo de ativistas gays, que compareceram para denunciar a homofobia. O grupo anti-Bolsonaro, com cerca de 50 pessoas, chamou o protesto de "racista" e "fascista".

Além do policiamento em todo o trecho da Paulista, cerca de 30 policiais civis e militares, alguns à paisana, circularam no vão do MASP, onde o protesto aconteceu. De acordo com policiais que estavam no local após a dispersão da manifestação, oito pessoas foram identificadas por envolvimento em atividades sob investigação, que incluem a participação violenta em outros protestos de caráter racista ou homofóbico, inclusive no manuseio de artefatos explosivos. Um deles foi identificado como "Johnny". Outras três pessoas seriam do movimento anarquista e se recusaram a informar ou mostrar documento de identificação.

No programa 'CQC', da TV Bandeirantes, no mês passado, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser perguntado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra. Bolsonaro também disse, no programa, que os filhos dele não são gays porque tiveram uma boa educação.

A impunidade está deixando de ser a regra (neonazistas presos)

Neonazistas presos

Neonazistas na mira da justiça – e a luta contra a intolerância continua

📅 Sexta-feira, 19 de junho de 2009
✍️ Postagem do blog Fora do Armário

Ao contrário do que muita gente pensa — especialmente aqueles que ainda se alimentam de ódio e violência — a palavra do dia já não é impunidade. A justiça começou, enfim, a se mover contra grupos organizados de intolerância. E já era hora.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), em São Paulo, está investigando cerca de 35 pessoas suspeitas de integrar o grupo neonazista Neuland, liderado pelo economista Ricardo Barollo, de 33 anos, preso sob acusação de ter mandado matar um casal de integrantes dissidentes do próprio movimento no Paraná. O grupo, considerado o mais ideologicamente organizado, também tem atuação política e células em Campinas, Sorocaba, Limeira e na capital paulista.

A ação da polícia revelou não só a estrutura armada do grupo — incluindo a prisão de Alessandro Martines com 147 itens bélicos — como também o nível de radicalismo dos envolvidos. De classe média e média alta, dizem se considerar descendentes "puros" de europeus e querem, literalmente, um país sem negros, homossexuais e judeus.

Mas esse ódio não é só retórico. Em Campinas, integrantes do Neuland picharam salões voltados à população negra. Na capital, cinco pessoas foram presas fazendo panfletagem contra as cotas raciais, associadas ao grupo Resistência Ariana. E há investigações em andamento sobre o assassinato brutal dos estudantes Bernardo Dayrell Pedroso e Renata Waechter Ferreira, em Quatro Barras (PR), um crime que pode ter sido motivado por divergências internas quanto à escalada armamentista do grupo.

A polícia do Rio Grande do Sul também monitora cerca de 50 neonazistas e o Ministério Público já considera possível indiciar os envolvidos por formação de quadrilha — algo absolutamente necessário diante da gravidade das ações.

🗨️ Comentário deste blogueiro:

Já prenderam neonazistas que assassinaram neonazistas. Agora só falta prender aqueles que atacaram homossexuais em São Paulo e outras cidades brasileiras. Estamos aguardando…


Em memória de Marcelo Campos Barros

Enquanto isso, na vida real, os nossos seguem tombando.

No último domingo, Marcelo Campos Barros, cozinheiro de 35 anos, foi brutalmente espancado após a 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Morreu na quarta-feira, vítima de traumatismo craniano. Amigos relatam que ele sequer participou da Parada: voltava de um churrasco quando foi agredido. Seu celular foi roubado e, ao ser atendido por um desconhecido, ouviu-se ao fundo: "Acabamos com o negrinho."

Dois protestos estão sendo realizados para lembrar Marcelo: um nesta sexta-feira (19), na Vila Madalena, e outro no sábado (20), na Av. Dr. Vieira de Carvalho, organizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O secretário de Justiça do Estado, Luiz Antonio Marrey, confirmou presença e prometeu reforço policial. “Foi uma boçalidade, uma intolerância que não pode acontecer em uma sociedade democrática”, disse ele.

Durante a Parada, ao menos 54 pessoas ficaram feridas — vítimas de agressões e até da explosão de uma bomba caseira. A polícia ainda investiga se o grupo responsável pelo ataque a Marcelo tem conexões com os neonazistas que vêm sendo investigados.


Enquanto grupos se organizam para pregar ódio, nós seguimos organizando amor, resistência e memória.


Marcelo vive em cada um de nós que se recusa a abaixar a cabeça.


Nazistas, racistas e homofóbicos: a casa de vocês está caindo.

✊ Fora do Armário — porque a vida é para ser vivida em voz alta.

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