Mostrando postagens com marcador transgeneralidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador transgeneralidade. Mostrar todas as postagens

“NA MORAL” do Bial: Transexuais relatam a superação em suas histórias de vida.



“NA MORAL” do Bial:
Transexuais relatam a superação em suas histórias de vida.


https://gshow.globo.com/programas/na-moral/O-Programa/noticia/2013/08/transexuais-relatam-a-superacao-em-suas-historias-de-vida-assista-aos-videos.html

Principal manual de psiquiatria deixa de considerar doentes os transgêneros

Mais um ponto final na luta dos homossexuais

Com décadas de atraso, principal manual de psiquiatria deixa de considerar doentes os transgêneros

Até década de 70, homossexualidade também era entendida como transtorno mental. Mudança veio após ativismo de movimento gay

Histórico controverso nos corredores da Associação de Psiquiatria Americana, entidade que publica o manual de transtornos mentais



LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA AQUI:
https://oglobo.globo.com/saude/mais-um-ponto-final-na-luta-dos-homossexuais-7059597



Direitos gays. Revisão da bíblia psiquiátrica vem após mudanças legais, 
como a aprovação da união homossexual em alguns países 
Elaine Thompson / AP



A homossexualidade era entendida como uma doença mental até 1973 e estava no mesmo grupo que necrofilia, pedofilia, zoofilia e outras mais pela chamada “Bíblia da psiquiatria”: o “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM). Uma forte reação de acadêmicos e ativistas conseguiu na época remover o termo do manual. Quarenta anos depois, a mesma publicação, que influencia profissionais de todo o mundo, realizará outra grande mudança. A partir do ano que vem, os transgêneros — grupo que inclui travestis, drag queens, transformistas e transexuais — serão retirados da classificação de doenças mentais.

A revisão da Associação Americana de Psiquiatria (APA), que coordena o manual com o apoio de 1.500 especialistas de 39 países, vem na esteira de recentes mudanças legais sobre os direitos dos homossexuais. Em 2010, o governo francês retirou a transexualidade das patologias psiquiátricas. Nesta semana, a Câmara de Deputados do Uruguai aprovou o casamento gay, e o projeto será enviado ao Senado. A lei já vale para Argentina, Islândia, Portugal, Suécia, Noruega, entre outros. No Brasil, a Justiça analisa caso a caso.
A médica e política americana Dana Beyer, transexual e ativista da causa, há uma década está no grupo de trabalho para a revisão do DSM-5, que foi aprovado este mês e será publicado em maio de 2013.

— Houve grande resistência nos primeiros anos por pesquisadores mais velhos e conservadores, mas isto foi diminuindo ao longo dos anos — comentou Dana por email. — Muitas das mudanças foram impulsionadas na última década pelo reconhecimento de que nós, gays e transgênero, nascemos assim.

Dana lembra que, apesar da remoção da homossexualidade do DSM-2, de 1973, o termo continuou presente como uma subcategoria, a “homossexualidade egodistônica”, até 1987. Já o DSM-5 trocou o Transtorno de Identidade de Gênero por Disforia de Gênero, entendida como uma condição, e não mais um transtorno. Manteve ainda o “distúrbio transvéstico” (antes fetichismo transvéstico).

— Precisamos removê-lo na próxima revisão — afirmou Dana. — A principal diferença é que a decisão de 1973 foi o que impulsionou o movimento gay, já essa revisão é uma aproximação da conclusão do movimento de direitos civis dos transgêneros.

i terão mais atenção no DSM-5. Além de três, serão quatro diferentes transtornos, com especial foco em crianças e adolescentes.

Além disso, como militantes e alguns especialistas temiam, o autismo passará e figurar como espectro autista, num único quadro de transtorno. Isto acarreta na reuniam de outros distúrbios e leva ao desaparecimento de algumas síndromes, como a de Asperger. Em vez disso, haverá gradações, de leve a grave, dos sintomas autistas.

“Com os avanços da clínica e do conhecimento científico, as mudanças eram inevitáveis”, justificou, num comunicado oficial, o presidente da Associação de Psiquiatria Americana, Dilip Jeste.

AUSTRÁLIA: Transexuais e intersexuais: nem homens nem mulheres

AUSTRÁLIA: Transexuais e intersexuais: nem homens nem mulheres





Sábado, 17 Setembro 2011 
by Transfofa para 
PortugalGay.pt Notícias



Cidadãos transexuais e intersexuais australianos poderão optar por indicar o seu sexo (género) como indeterminado (X) nos novos passaportes a serem emitidos pelo estado australiano.

Novas regras para a emissão de passaportes foram emitidas esta quinta-feira permitindo aos cidadãos nomearem o seu sexo (género) oficial como masculino, feminino ou indeterminado, sem terem de se submeter a cirurgias como prova de uma alteração de sexo (género).

Anteriormente era requerido a quem tivesse o seu género diferente do atribuído à nascença que se submetesse a cirurgia(s) de correcção de sexo para poder alterar a menção do sexo (género) no passaporte, e não existia a opção de “indeterminado”.

Esta opção destina-se a transexuais que não se tenham submetido a cirurgias de correcção de sexo, bastando para o efeito a apresentação de um relatório dos seus médicos que sustenha o seu género de eleição, e a intersexuais. No novo passaporte poderá então seleccionar-se M (Masculino), F (feminino) ou X (indeterminado).

O Procurador Geral Robert McClelland afirmou que as alterações, com efeitos imediatos, permitem que transgéneros e intersexuais somente necessitam de um relatório médico para obterem um passaporte com o género que consideram como sendo o seu.

A senadora trabalhista Louise Pratt, cujo companheiro é um transexual masculino (FtoM), afirmou que viagens internacionais podem ser perigosas para pessoas cujo aspecto não corresponda ao sexo (género) indicado no passaporte. “Acontecem muitos casos de pessoas detidas em aeroportos de países estrangeiros. Agora eu e o meu companheiro poderemos viajar ao estrangeiro sem problemas”.

O ministério dos Negócios Estrangeiros australiano advertiu no entanto que alguns problemas podem continuar em algumas fronteiras, já que o passaporte é considerado como um documento identificativo secundário.

Com esta medida o governo australiano será o primeiro a legalmente reconhecer a existência de pessoas intersexuais.

Esta medida não é, como alguns meios de informação informaram, o reconhecimento de um terceiro sexo. Apenas permite a opção de “sexo (género) não especificado” para quem detenha um passaporte australiano no futuro.

A reacção das organizações trans e intersexuais pelo mundo foi positiva.

A Australian Coalition for Equality, que trabalhou com o secretário do Ministro dos Negócios Estrangeiros Kevin Rudd, declarou que agora vai-se poder viajar ao estrangeiro sem se ser impedido por autoridades porque o passaporte não coincide com a identidade pública. "Desse ponto de vista é um gigantesco passo em frente," afirmou a sua porta-voz Martine Delaney, de 53 anos e que se submeteu a uma cirurgia de correcção de sexo há oito anos.

Activistas da OII Australia, que também tem trabalhado directamente com o ministério de Kevin Rudd, foram para as ruas celebrar.

Calorosamente acolhendo a decisão australiana, um porta-voz da Trans-Aide francesa disse que a Austrália estava a “dar uma lição à França sobre direitos humanos”, que continua a não reconhecer a alteração de sexo (género) sem intervenção cirúrgica.

Comentário da autora: Fico abismada com a aceitação desta medida discriminatória a nível internacional e nacional. Ao não autorizarem a colocação da identidade de género correspondente a cada pessoa, especificamente no caso das pessoas transexuais, estão a negar essa mesma identidade. Forçarem uma mulher ou homem transexual a identificar-se como “sexo (género) não identificado” é o mesmo que afirmarem que a pessoa não é homem ou mulher como ela se identifca. O argumento de que esta medida se poderia aplicar à mais larga comunidade transgénero esbarra na necessidade de um relatório médico. A nível de discriminação, uma pessoa apresentar-se como mulher, por exemplo, e ter no passaporte homem, ou apresentar-se como mulher e ter no passaporte “sexo (género) não identificado” não me parece ter algum efeito a nível de discriminação, quem discrimina por determinada pessoa não se apresentar de acordo com o género atribuído à nascença também o faz pela menção de “sexo (género) não identificado”.

Postagens mais visitadas