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Reinaldo Arenas e o a ditadura cubana: Antes que anoiteça


Por Sergio Viula








Rafael Arenas – Antes que anoiteça


Rafael Arenas foi um escritor cubano perseguido pelo regime totalitário de Fidel Castro, que conseguiu se exilar, mesmo depois de denunciar o ditador ainda na ilha.

Link para a compra do livro (já esgotado na maioria das livrarias): https://www.estantevirtual.com.br/livros/reinaldo-arenas/antes-que-anoiteca/2030353469


Textos meus relacionados ao tema de Cuba e à perseguição aos LGBT:

1) A comunidade LGBT sob governos destros e canhotos: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2019/11/a-comunidade-lgbt-sob-governos-destros.html

2) Che Guevara, Fidel Castro e os LGBT em Cuba: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2020/10/che-guevara-fidel-castro-e-os-lgbt-em.html

NOTA: Não encontrei o filme para streaming. Ele está indisponível no Google Play, no Amazon e no YouTube, tanto para compra como para aluguel. O filme tem o título levemente diferente do livro. O filme foi intitulado Antes do anoitecer.

Che Guevara, Fidel Castro e os LGBT em Cuba

 Por Sergio Viula


Che Guevara com aparência mais aceitável pela burguesia




Muitas pessoas ficam divididas entre o desprezo e a admiração por Che Guevara, o mais famoso revolucionário Cubano e latino-americano por extensão.

De um lado há os que condenam o sexismo extremamente homofóbico que caracterizava o movimento de Guevara. Do outro lado, há quem tente minimizar os horrores da violência homofóbica perpetrados por ele e seus seguidores, assim como por outros movimentos revolucionários inspirados em seu exemplo em toda a América Latina.

Recomendo muito a leitura integral do texto de James N. Green citado abaixo (em inglês).

"Quem é o Macho que Quer me Matar?" Homossexualidade Masculina, e a Luta Armada Brasileira das décadas de 1960 e 1970.

Copie e cole esse link para acessar o texto:

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://biblioteca.corteidh.or.cr/tablas/r33222.pdf





Masculinidade Revolucionária

“Who Is the Macho Who Wants to Kill Me?” Male Homosexuality, Revolutionary Masculinity, and the Brazilian Armed Struggle of the 1960s and 1970s James N. Green


Trecho a partir da página 456, com recortes:

"Se a masculinização de algumas mulheres militantes permitu que elas assumissem papéis de liderança nas organizações de luta armada, a feminização de homens revolucionários estava fora de questão. Noções culturais abrangentes rotulavam os homens homossexuais como efeminados, passivos, vacilantes e não confiáveis, enquanto os marxistas os viam como, inerentemente, pequenos burgueses e traidores em potencial. Essas duas tradições combinadas excluíam a possibilidade de homens homossexuais se tornarem revolucionários. Nada simbolizava mais a ideia de que um revolucionário masculino precisava de uma forma específica de masculinidade, as quais eram imagens e noções mais do que prevalentes em Che Guevara, a figura icônica do movimento de guerrilha latino-americano nas décadas de 1960 e 1970. 'El hombre nuevo' (o homem novo) promovido por Che e imitado por seus seguidores era viril, barbudo, agressivo e obstinado pelo sacrifício em favor da causa, adiando os prazeres mundanos no presente pelo glorioso futuro socialista."

[...]

"Ele era um rebelde com uma causa que estava disposto a abandonar seu país e amigos, pegar um rifle e oferecer sua vida pela revolução."

O retrato estilizado de Che que se tornou tão onipresente até o final da década de 1960 também se fundia com o símbolo mais velho, mais poderoso e mais abrangente da civilização Ocidental, notadamente o sacrifício, o sofrimento, e finalmente o martírio de Cristo. O corpo seminu do revolucionário assassinado estendido sobre uma maca rústica na Bolívia rural oferecia significados simbólicos e míticos adicionais. Essa imagem cristã, colocada como uma camada sobre a figura de um revolucionário marxista, também exercia forte apelo a centenas, senão milhares, de jovens brasileiros que havia se juntado à Esquerda através de suas experiências com a Juventude Universitária Católica e mais tarde com a Ação Popular. [...] Che Guevara tornou-se um símbolo ecumênico do tipo de revolucionário dedicado ao povo da América Latina em revolta.

A historiadora Florencia Mallon documentou o impacto da imagem de Che entre seus apoiadores, militantes e lideranças do MER (Movimento da Esquerda Revolucionária), que se engajou numa luta armada no Chile no final da década de 1960 e na década de 1970. [...] Mallon argumenta que a liderança central do MER cultivou uma associação entre suas personas como a encarnação do que eu chamo masculinidade revolucionária e as imagens de Che, 'e extraiu autoridade pessoal dela.'

[...] Além disso, como Mallon nos lembra, os imitadores de Che, enquanto cultivavam essa imagem revolucionária, impunham a heterossexualidade compulsória e rejeitavam o comportamento de gênero transgressor.


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Che Guevara criou o único programa de trabalhos forçados para gays na América Latina


Che Guevara montou o primeiro campo de trabalho forçado de Cuba para pessoas vistas pelo Estado como delinquentes.

Esse primeiro campo de trabalhos forçados foi erguido em Guanahacabibes (1960-1961). A inciativa foi de Ernesto "Che" Guevara, que acreditava na rejeição dos “crimes contra a moral revolucionária” através do trabalho. Essa experiência viria a inspirar a criação das Unidades de Assistência Militar à Produção (UMAP).

De acordo com a revista Época, em entrevista ao escritor Pedro Juan Gutiérrez, "a experiência da guerrilha, que dominava a estrutura política do movimento, conferiu à Revolução Cubana um forte sentido de masculinidade. Uma das muitas vítimas do agravamento da homofobia pós-revolução foi o poeta Reinaldo Arenas. Apesar de ter apoiado a revolução nos primeiros anos, ele não foi poupado. Sofreu com a censura e a repressão, sendo perseguido, preso, torturado e forçado a abandonar seu trabalho, como conta sua biografia Antes que anoiteça. Arenas só conseguiu uma autorização para sair do país nos anos 1970. Mudou-se para Nova York, onde foi diagnosticado com aids."

Destaco o seguinte trecho dessa matéria, agora referindo-se ao escritor peruano Mário Vargas Llosa:

"O escritor peruano Mario Vargas Llosa alega que um dos motivos que o fizeram desacreditar na Revolução Cubana e na ideologia socialista foram as Umaps e a repressão homossexual. Ele se deparou com as instituições de recuperação em suas muitas viagens à ilha na década de 1960. Chegou a manifestar seu espanto em uma carta a Fidel. O líder, então, o chamou para uma reunião com outros intelectuais queixosos. A reunião durou 12 horas, mostrando que ele não estava aberto ao diálogo."


O Castrismo e sua perseguição aos gays


O site do El País publicou matéria sobre um projeto de reforma da Constituição que acabaria com a discriminação sexista contra casais do mesmo sexo. Infelizmente, como ficou demonstrado posteriormente, essa tentativa foi frustrada, tendo sido rejeitada pelo governo depois de pressão exercida por igrejas evangélicas no país. 

El País: "Uma das páginas mais obscuras do castrismo foi a existência, entre 1965 e 1968, das Unidades Militares de Ajuda à Produção, campos de trabalhos forçados para a “reeducação” de indivíduos que o regime do Fidel Castro considerava extraviados com relação à moral revolucionária. As tenebrosas UMAP recebiam delinquentes comuns, dissidentes políticos, religiosos e homossexuais, entre outros. Estima-se que nelas foram encerrados cerca de 30.000 cubanos, sendo 800 deles especificamente por serem gays."

"O historiador Abel Serra Madero, estudioso das UMAPs, conta ao EL PAÍS que os detentos chegavam a ser torturados nesses centros, e critica o fato de o Governo cubano nunca ter pedido perdão por isso, e muito menos indenizado as vítimas. 'Sempre tentaram demonstrar que as UMAPs foram um erro, e Fidel Castro se isentou das responsabilidades dizendo que estava muito ocupado governando e não sabia o que acontecia ali. Mas não foram um erro isolado. As UMAPs foram um fenômeno sistêmico da revolução'."

"Emilio Izquierdo, diretor da associação UMAP Miami, que denuncia o ocorrido nos campos de trabalhos forçados, considera que eles foram 'um crime contra a humanidade que deveria ser julgado como tal'. Izquierdo, de 70 anos, passou dois anos preso numa UMAP da província de Camagüey por ser dissidente político e recorda a crueldade especial com que os detentos homossexuais eram tratados. 'Eram separados do resto e faziam equipes de trabalho composto só por gays, dividindo-os em grupos diferentes os ativos e os passivos e submetendo-os a todo tipo de insultos, surras e trancamento em calabouços'."


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Comentário deste blogueiro


E Cuba, considerada revolucionária por tanta gente e tendo Che Guevara como um ícone (discutível) de libertação, continua sendo homofóbica e transfóbica apesar do rosto supostamente inclusivo que Mariela Castro, filha o ex-presidente Raúl Castro, vem dando ao regime ao reivindicar igualdade de direitos para a comunidade LGBT no país.

Verdade é que nem Che Guevara e nem os irmãos Castro (Fidel e Raúl) deveriam ser considerados dignos de apreço pela comunidade LGBT. Talvez, a única que mereça apreço até o momento seja Mariela Castro, mas é preciso ver que posturas ela vai manter ou abandonar em relação à luta pelo reconhecimento da cidadania plena aspirada por pessoas LGBT naquela controversa ilha.

Felizmente, no Brasil, muitos setores da esquerda se abriram para considerar a diversidade sexual como parte de sua pauta, mas isso ainda é muito pouco. A maior parte da conversa não vira ação concreta. É preciso que a esquerda realmente se comprometa com essas pautas. Os direitos das pessoas LGBT não podem ser moedas de troca úteis na hora de negociar votos com os que criminosamente transforma igrejas em currais eleitorais.

De qualquer modo, o que você nunca verá: Sergio Viula com uma camisa ou outra bugiganga qualquer com a cara de Che Guevara e seus fantoches homofóbicos. Vale para quaisquer outros, não importando suas linhas políticas, filosóficas ou religiosas.


Leia também:

A comunidade LGBT sob governos destros e canhotos

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2019/11/a-comunidade-lgbt-sob-governos-destros.html

Fidel Castro deixa legado de opressão, dizem muitos LGBT cubanos

Fidel Castro deixa legado de opressão, dizem muitos LGBT cubanos


The Advocate - http://www.advocate.com/world/2016/11/27/fidel-castro-leaves-legacy-oppression-say-many-lgbt-cubans

BY TRUDY RING


Tradução: Sergio Viula




Castro em 1985 numa foto da Associated Press por Charles Tasnadi



Muitos chamam atenção para o lugar que os homens gays ocuparam em campos de trabalho forçado e que pessoas com HIV amargaram em quarentena, enquanto outros dizem que algumas das políticas de Castro beneficiaram a nação.

A morte do líder revolucionário Fidel Castro despertou a reflexão de  muitos ativistas LGBT sobre a história de opressão sob o regime.

“Eu não me alegraria com a morte de ninguém — ninguém,” disse ao Washington Blade Herb Sosa, um cubano-americano que dirige o grupo LGBT chamado Unity Coalition que tem base em Miami. “Mas o falecimento há muito esperado de um dos monstros Castro que têm imposto aproximadamente seis décadas de opressão, dor e morte a tantos cubanos traz um certo desfecho para muitos.”

Castro, que morreu na sexta-feira passada, aos 90 anos, liderou uma rebelião que derrubou o ditador de direita Fulgêncio Batista em 1959. Ele se tornou o primeiro-ministro da ilha-nação, e depois presidente, liderando o governo comunista. 

Cuba descriminalizou as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo em 1979, mas outras ações sob o comando de Castro não foram benéficas para os cidadãos LGBT. Por exemplo, na década de 1960, ele "enviou milhares de homens gays e outros considerados inaptos para o serviço militar aos campos de trabalho forçado conhecidos como Unidades Militares para Ajuda à Produção,” destaca Blade. E na década de 1980 e no início da década de 1990, o governo colocou pessoas com HIV em regime de quarentena em sanatórios.

Em 2010, numa entrevista a um jornal mexicano, Castro se desculpou pelo tratamento do regime às pessoas LGBT. Ele estava fora do poder havia dois anos à época, tendo passado a liderança do governo aos seu irmão. A filha de Raúl, Mariela, se levantou como defensora dos direitos LGBT cubanos nos anos recentes. Ela ganhou elogios de vários setores, mas James Kirchick, escrevendo no The Daily Beast, descreveu seu trabalho como um "versão de cruzada dos direitos gay".

"Não importa quão melhor a vida para cubanos gays possa ter se tornado desde os dias de trabalho nos campos de trabalho forçado, isso está acontecendo no contexto de uma sociedade totalitária cujos cidadãos não podem votar, têm liberdades básicas negadas como o direito de falar ou protestar livremente, e não podem formar organizações independentes do governo", escreveu Kirchick.

Existem outros, incluindo alguns ativistas LGBT, que têm louvado o governo de Cuba por prover educação e assistência de saúde gratuitas, enquanto combatem a pobreza e a discriminação, destaca Blade.

“A dor, o vazio, a repressão são muito intensos e sentimentos difíceis de separar", disse ao Blade o blogueiro cubano Francisco Rodríguez Cruz, que apoia a família Castro. "É como atravessar minha história de vida."


E alguns gays e ativistas que atuam no combate à AIDS que visitaram Cuba mais cedo este ano observaram uma cena gay florescendo e relataram que o sistema de saúde administrado pelo governo tem beneficiado os cubanos que vivem com o HIV. Os Estados Unidos proibiram viajar e comercializar com Cuba em 1961, mas o presidente Obama agiu para normalizar as relações com a aquela nação há cerca de dois anos.

De todo modo, muito ainda precisa ser feito para avançar os direitos humanos, incluindo os direitos LGBT, em Cuba, dizem os ativistas. "A morte de Fidel Castro nos convida a continuarmos calmos e focados sobre nosso ativismo para realizar a mudança em Cuba, ao contrário de festejarmos sua morte", disse ao Blade Nelson Gandulla Díaz, presidente da Fundação Cubana para os Direitos LGBTI sábado passado.

"Fidel se foi, mas Raúl continua', acrescentou ele. "A luta continua."



Fidel Castro assume culpa pela perseguição aos homossexuais em Cuba

FIDEL CASTRO

🏳️‍🌈 Quando Fidel Castro disse: “Se alguém é responsável, sou eu”


Em 2010, uma declaração surpreendente chamou a atenção da comunidade LGBTQIA+ e dos defensores dos direitos humanos em todo o mundo: Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, assumiu publicamente a responsabilidade pela perseguição sofrida por homossexuais em Cuba nas décadas de 1960 e 1970.

“Se alguém é responsável, sou eu. Houve momentos de grande injustiça.”
Fidel Castro, em entrevista ao jornal mexicano La Jornada

Durante anos, o governo cubano associou a homossexualidade a comportamentos “antirrevolucionários”, incompatíveis com o ideal do “homem novo” socialista. Essa visão gerou uma onda de repressão brutal, com demissões, prisões e até internações em campos de trabalho forçado — as temidas UMAPs (Unidades Militares de Ajuda à Produção).

O que foram as UMAPs?

As UMAPs funcionavam como campos de reeducação onde gays, religiosos, artistas “inconvenientes” e outros considerados "desviantes" eram enviados para realizar trabalho forçado e “corrigir condutas”. Era uma forma institucionalizada de castigar quem fugia das normas morais impostas pelo regime.

Esses episódios marcaram profundamente a vida de milhares de cubanos e ainda hoje são uma ferida aberta na memória coletiva da ilha.

A fala de Fidel: um reconhecimento tardio

A admissão de Fidel não veio acompanhada de um pedido formal de desculpas nem de reparações às vítimas, mas teve um valor simbólico inegável. Pela primeira vez, o homem que por décadas governou Cuba reconheceu publicamente a violência de Estado contra a comunidade LGBTQIA+.

Fidel afirmou que “na época, não havia consciência suficiente” e que muitos preconceitos estavam enraizados até mesmo nos quadros mais altos do governo. Ele disse que não delegaria a culpa e assumiria a responsabilidade pessoal pela política repressiva.

Cuba hoje: novos tempos, novos direitos

Nas últimas décadas, Cuba passou por mudanças significativas na pauta LGBTQIA+. Um dos nomes centrais nesse processo é Mariela Castro, filha de Raúl Castro e diretora do CENESEX (Centro Nacional de Educação Sexual). Ela liderou campanhas de conscientização e foi fundamental na luta pela igualdade de direitos.

Em 2022, o país aprovou um novo Código da Família, por meio de referendo popular, garantindo o casamento igualitário e o direito à adoção por casais homoafetivos — um avanço histórico, especialmente num país que até pouco tempo atrás via a homossexualidade como ameaça.

O que aprendemos com tudo isso?

A história de Cuba mostra que nenhuma ideologia está imune à homofobia. Quando o Estado decide o que é “normal” ou “aceitável”, quem foge do padrão corre perigo. E isso vale para governos de esquerda ou de direita.

A fala de Fidel Castro nos lembra que o primeiro passo para mudar é reconhecer o erro. Mas memória sem reparação não basta. O verdadeiro compromisso com os direitos humanos exige ação, escuta, justiça e mudança.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

E quando a gente fala desse assunto no Brasil da ditadura, na Cuba de Fidel, na China de Mao-Tse-Tung, na Rússia de Stalin, na Alemanha de Hitler, nos diversos países muçulmanos com seus respectivos ditadores, nos países da Inquisição católica, nos Estados Unidos dominados pelo fanatismo evangélico, ainda tem uns BABACAS que duvidam ou acham que é isso exagero dos homossexuais. Eles acham que a gente diz isso para bancar a vítima. Não! Porque os homossexuais já foram e ainda têm sido vítimas de injustiças inomináveis é que a gente coloca a boca no trombone mesmo! Ainda bem que Fidel Castro teve coragem de assumir isso, especialmente agora que os homossexuais têm liberdade de ir e vir em Cuba, liberdade de se expressar, como na Parada do Orgulho LGBT em Havana este ano. Eu anunciei aqui com fotos e tudo. Basta pesquisar aqui no blog pelo nome Cuba. A filha de Fidel estava lá na parada dando apoio aos homossexuais. Novos tempos! Os dilemas, porém, ainda são muitos graças aos mesmos protagonistas da discórdia: ditadores e fanáticos! Faça bom uso do seu voto. É o seu traseiro que está na chapa. ;)

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