Pregadores em sala de espera só não são mais chatos por falta de espaço...

Por Sergio Viula Fui ao escritório de direitos autorais da Biblioteca Nacional registrar uma obra e ouvi quatro crentes falando sobre suas crenças. Os quatro eram daquele tipo bem fanático. Um sabia meia-dúzia de versículos, que recitava sem o menor senso crítico. Os outros o ouviam e concordavam como se aquela fosse a mais absoluta verdade. Só que não. Fiquei pensando em como as pessoas ‘papagaiam’ o que ouvem sem investirem o menor tempo em raciocinar sobre a validade disso tudo. E o pior é a falsa humildade pretextada cada vez que o cara diz “não sou eu que digo, é a Bíblia” ou “eu não sou nada, sou só um servo”. Na verdade, ele se acha o porta-voz de deus – o que supostamente o coloca numa posição mais elevada que os outros. E a repetição da frase “…porque não somos bastardos, somos filhos”? É muita carência emocional. Muita necessidade de pai, carai! Vê se cresce, bebezão. É engraçado que todo mundo se veja como intérprete fiel da Bíblia e que acredite ter a verdade final sobre...