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Fidel Castro assume culpa pela perseguição aos homossexuais em Cuba

FIDEL CASTRO

🏳️‍🌈 Quando Fidel Castro disse: “Se alguém é responsável, sou eu”


Em 2010, uma declaração surpreendente chamou a atenção da comunidade LGBTQIA+ e dos defensores dos direitos humanos em todo o mundo: Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, assumiu publicamente a responsabilidade pela perseguição sofrida por homossexuais em Cuba nas décadas de 1960 e 1970.

“Se alguém é responsável, sou eu. Houve momentos de grande injustiça.”
Fidel Castro, em entrevista ao jornal mexicano La Jornada

Durante anos, o governo cubano associou a homossexualidade a comportamentos “antirrevolucionários”, incompatíveis com o ideal do “homem novo” socialista. Essa visão gerou uma onda de repressão brutal, com demissões, prisões e até internações em campos de trabalho forçado — as temidas UMAPs (Unidades Militares de Ajuda à Produção).

O que foram as UMAPs?

As UMAPs funcionavam como campos de reeducação onde gays, religiosos, artistas “inconvenientes” e outros considerados "desviantes" eram enviados para realizar trabalho forçado e “corrigir condutas”. Era uma forma institucionalizada de castigar quem fugia das normas morais impostas pelo regime.

Esses episódios marcaram profundamente a vida de milhares de cubanos e ainda hoje são uma ferida aberta na memória coletiva da ilha.

A fala de Fidel: um reconhecimento tardio

A admissão de Fidel não veio acompanhada de um pedido formal de desculpas nem de reparações às vítimas, mas teve um valor simbólico inegável. Pela primeira vez, o homem que por décadas governou Cuba reconheceu publicamente a violência de Estado contra a comunidade LGBTQIA+.

Fidel afirmou que “na época, não havia consciência suficiente” e que muitos preconceitos estavam enraizados até mesmo nos quadros mais altos do governo. Ele disse que não delegaria a culpa e assumiria a responsabilidade pessoal pela política repressiva.

Cuba hoje: novos tempos, novos direitos

Nas últimas décadas, Cuba passou por mudanças significativas na pauta LGBTQIA+. Um dos nomes centrais nesse processo é Mariela Castro, filha de Raúl Castro e diretora do CENESEX (Centro Nacional de Educação Sexual). Ela liderou campanhas de conscientização e foi fundamental na luta pela igualdade de direitos.

Em 2022, o país aprovou um novo Código da Família, por meio de referendo popular, garantindo o casamento igualitário e o direito à adoção por casais homoafetivos — um avanço histórico, especialmente num país que até pouco tempo atrás via a homossexualidade como ameaça.

O que aprendemos com tudo isso?

A história de Cuba mostra que nenhuma ideologia está imune à homofobia. Quando o Estado decide o que é “normal” ou “aceitável”, quem foge do padrão corre perigo. E isso vale para governos de esquerda ou de direita.

A fala de Fidel Castro nos lembra que o primeiro passo para mudar é reconhecer o erro. Mas memória sem reparação não basta. O verdadeiro compromisso com os direitos humanos exige ação, escuta, justiça e mudança.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

E quando a gente fala desse assunto no Brasil da ditadura, na Cuba de Fidel, na China de Mao-Tse-Tung, na Rússia de Stalin, na Alemanha de Hitler, nos diversos países muçulmanos com seus respectivos ditadores, nos países da Inquisição católica, nos Estados Unidos dominados pelo fanatismo evangélico, ainda tem uns BABACAS que duvidam ou acham que é isso exagero dos homossexuais. Eles acham que a gente diz isso para bancar a vítima. Não! Porque os homossexuais já foram e ainda têm sido vítimas de injustiças inomináveis é que a gente coloca a boca no trombone mesmo! Ainda bem que Fidel Castro teve coragem de assumir isso, especialmente agora que os homossexuais têm liberdade de ir e vir em Cuba, liberdade de se expressar, como na Parada do Orgulho LGBT em Havana este ano. Eu anunciei aqui com fotos e tudo. Basta pesquisar aqui no blog pelo nome Cuba. A filha de Fidel estava lá na parada dando apoio aos homossexuais. Novos tempos! Os dilemas, porém, ainda são muitos graças aos mesmos protagonistas da discórdia: ditadores e fanáticos! Faça bom uso do seu voto. É o seu traseiro que está na chapa. ;)

Inimigos públicos dos gays no Brasil em 2010

Veja quem são os inimigos públicos dos gays no Brasil 2010 


Terra - Cena G 

Da mesma forma que as ONGs e veículos de comunicação do exterior, apresentamos uma lista com as 10 pessoas que são publicamente contra os homossexuais e que de alguma forma expressaram homofobia.

A lista está repleta de políticos, principalmente parlamentares ligados a igrejas evangélicas.

Quem encabeça a lista é o senador Magno Malta (PR-ES), que afirmou que o movimento gay quer criar um império homossexual e que ser gay é pecado. Magno Malta faz vista grossa no Senado para os projetos que apóiam os gays. O senador é o responsável maior pelo trancamento de pautas importantes para os Direitos Civis dos homossexuais. Há 15 anos está no Congresso o projeto de lei que prevê a união estável de pessoas do mesmo sexo e há 4 anos tramita uma lei que criminaliza a homofobia e equipara o preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros ao preconceito racial.

Confira a lista e a razão de cada inclusão:


1º - Magno Malta – Senador capixaba, opositor ferrenho do projeto de lei que equipara a homofobia ao racismo.


2º – Silas Malafaia - Pastor da Assembléia de Deus, que mantém um blog em que ofende e chama homossexuais de abominações.


3º – Walter Brito Neto – Deputado Federal pelo PRB-PB que propôs um projeto de lei para impedir casais homossexuais que adotem crianças.


4º – Bispo Rodovalho – Deputado pelo DEM/DF, promoveu uma manifestação contra a provação do PL 122 que prevê a criminalização da homofobia.


5º – Júlio Severo – auto-intitulado ativista cristão. Em seu blog, promoveu calúnia contra ativistas gays e a intolerância, saiu do país em março de 2010, segundo seu blog para não responder a uma denúncia do MP.


6º – Rosângela Justino – psicóloga que prega a terapia de conversão. Proibida de falar sobre seus métodos desde 2009, após sofrer Cesura pelo Conselho Federal de Psicologia, pode ainda perder seu registro profissional.


7º – Marcelo Crivella - Senador pelo PRB-RJ. Afirmou que a homossexualidade “é antinatural” e faz campanha contra leis que garantem direitos aos gays.


8º- Roberto Requião – Governador do Paraná. Além de ofender os gays publicamente com brincadeiras de mau gosto, seu governo levou o estado a ser campeão de crimes contra homossexuais e não há nenhuma lei que combata o crime de ódio contra homossexuais no estado.


9º- Marcelo Dourado – do BBB10, disse que a lésbica Angélica deveria apanhar por ser abusada e por diversas vezes pregou a violência. 


10º- Juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, da 9ª Vara Criminal de SP. Julgou em 2007 o caso Richarlyson e afirmou em sentença de arquivamento que futebol não era jogo para homossexuais e que gays deveriam fundar uma federação – o magistrado está Censurado desde 2008 pelo Tribunal de Justiça paulista. 

(Todas as fotos acima já haviam sido publicadas em outros sites, mas a foto do Juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho não foi encontrada. Uma pena...) 


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=200947

Uganda estuda impor pena de morte aos gays


Uganda estuda impor pena de morte aos gays


Medida foi proposta em Uganda após a visita de líderes cristãos conservadores norte-americanos que oferecem tratamento aos homossexuais

08/12/2009 -  Agência Estado


Um projeto de lei propõe impor a pena de morte aos gays de Uganda. Amigos e familiares podem ser condenados a até sete anos de prisão se não informarem a existência de gays às autoridades. Até mesmo proprietários de imóveis poderão ser detidos por alugar casas para homossexuais.

Ativistas dos direitos dos gays dizem que o projeto, que atrai crescente oposição internacional, promove o ódio e pode prejudicar esforços de combate ao vírus HIV. Esses ativistas acreditam que o projeto é parte de um movimento de oposição nacional já que a comunidade gay da África está se tornando mais ativa.

"É uma questão de visibilidade", disse David Cato, que tornou-se ativista após ter sido espancado quatro vezes, preso duas, demitido de seu emprego de professor e exposto nos meios de comunicação porque é gay. "Quando exigimos nossos direitos, eles aprovam leis contra nós".

O projeto atraiu a atenção global de ativistas com várias visões sobre a questão gay. A medida foi proposta em Uganda após a visita de líderes cristãos conservadores norte-americanos que oferecem tratamento para que gays tornem heterossexuais. Porém, pelo menos um desses líderes declarou-se contrário ao projeto, assim como outros conservadores e cristãos liberais nos Estados Unidos.

Ativistas dos direitos dos gays dizem que a lei deve ser aprovada. Mas o projeto está sendo debatido e pode sofrer alterações antes de ser votado. Não foi determinada a data para a votação.

A lei atual de Uganda condena à morte homossexuais ativos que tenham o vírus HIV e estupradores de mulheres. "Criminosos seriais" também podem ser condenados à pena capital, embora a lei não defina o termo. Qualquer um condenado por atos homossexuais pega prisão perpétua.

Qualquer pessoa que "ajude, coopere, aconselhe ou busque outra pessoa para atos de homossexualidade" é condenada a sete anos de prisão se for condenado. Proprietários de imóveis que aluguem quartos ou casas para homossexuais também podem ser condenados a sete anos de prisão e qualquer um com "autoridade religiosa, política, econômica ou social" que não relate casos de violação à lei pode ser condenado a três anos de prisão.

Ativistas gays estão fazendo manifestações em várias partes do mundo contra o projeto. Um protesto foi marcado para quinta-feira em Londres e manifestações foram realizadas no mês passado em Nova York e Washington.

David Bahati, o deputado apoia a medida, disse que encoraja "críticas construtivas" para melhorar a lei, mas insiste que medidas rígidas são necessárias para impedir que homossexuais de "recrutarem" crianças em idade escolar.

"Os jovens do ensino médio copiam tudo do ocidente e dos Estados Unidos", disse o professor secundário David Kisambira. "Um bom número de estudantes foi convertido em gays. Nós ouvimos que há grupos que dão dinheiro para algumas organizações gays em países desenvolvidos para recrutar jovens para atividades gays".

O ministro de Etnias de Uganda, James Nsaba Buturo, disse que a pena de morte provavelmente será revista, mas que a manutenção da lei é necessária para conter a influência estrangeira. Ele disse que a homossexualidade "não é normal em Uganda", uma visão compartilhada por muitos ugandenses.

"Eu acho que o projeto de lei é bom e necessário, mas eu não acho que os gays devem ser mortos. Eles devem ser presos por cerca de um ano e advertidos a nunca fazerem isso de novo. A família está em perigo em Uganda por causa da velocidade em que o vício está se espalhando é espantosa", disse o lojista John Muwanguzi.

Uganda não é o único país que estuda leis antigays. A Nigéria, onde a homossexualidade já é punível com prisão ou morte, considera aumentar as penas para atividades consideradas promotoras do homossexualismo. O Burundi proibiu o relacionamento de pessoas do mesmo sexo e Ruanda estuda essa possibilidade.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


É só isso que esses charlatães que fiscalizam a sexualidade alheia promovem: onde há paz, eles levam a guerra; onde há amor, eles levam o ódio. É exatamente o oposto de uma das orações mais conhecidas do mundo — a de São Francisco de Assis.

Fanatismo, fundamentalismo, literalismo bíblico — assim como outras formas de designação da mesma neurose — só conduzem a uma coisa: colocar cidadão contra cidadão, povo contra povo, Estado contra Estado.
Ninguém ama mais a violência do que os fundamentalistas! E estes encontram em suas escrituras “sagradas” todas as desculpas possíveis para praticá-la.

O fundamentalismo religioso de qualquer espécie — mas principalmente o judaico-cristão-islâmico — é uma vergonha indigna da humanidade. Mas é também um fenômeno só possível graças a ela. Animais não humanos jamais seriam capazes de atrocidades como essas.

Cabe a cada Estado, a cada povo, e à comunidade internacional esclarecida promover as condições necessárias para proteger essa parte da população que, além de ser alvo de preconceito, agora se torna também alvo de perseguição.

Quanto mais conheço as religiões, seus deuses e seus adeptos, mais feliz me sinto por ser ateu! E não sinto a mínima falta desse peso inútil que são a superstição e o dogma.


ASSINE O ABAIXO-ASSINADO CONTRA ESSA LEI ABSURDA:

http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/97.php?cl_tta_sign=2d775e3d7702801f59c235b386c3ab0c

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