Mostrando postagens com marcador orgulho gay. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador orgulho gay. Mostrar todas as postagens

🌈 De Stonewall a Joanesburgo: Movimentos LGBT nos Cinco Continentes

21ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista. 
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil.


🌈 De Stonewall a Joanesburgo: Movimentos LGBT nos Cinco Continentes



O orgulho LGBTQIA+ não nasceu nas redes sociais, nem tampouco como festa. Ele nasceu da resistência — e essa resistência floresceu, em momentos diferentes e sob contextos diversos, nos cinco continentes do planeta. Conhecer essa história é fortalecer a luta, inspirar novas gerações e lembrar que o amor e a liberdade não têm fronteiras.

Neste post, celebramos os movimentos LGBTQIA+ que se levantaram nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania. São histórias de coragem, de organização política e de conquistas que moldaram o mundo em que vivemos.

AMÉRICA

Estados Unidos – O Estopim em Stonewall

Em junho de 1969, a batida policial no bar Stonewall Inn, em Nova York, resultou em dias de resistência. A revolta foi o início simbólico do Movimento de Libertação Gay, que mudaria o curso da história LGBTQIA+ mundial.

Ícones: Marsha P. Johnson, Sylvia Rivera e Harvey Milk.
Conquistas: Primeiras paradas do orgulho (1970), fim da política “Don’t Ask, Don’t Tell”, casamento igualitário (2015), avanço dos direitos trans.

Brasil – SOMOS e o Movimento Homossexual Brasileiro

Em plena ditadura militar, um grupo corajoso fundou o SOMOS – Grupo de Afirmação Homossexual em 1978, em São Paulo. Era o início do Movimento Homossexual Brasileiro, que integrava a luta sexual à luta por democracia. O grupo reunia intelectuais, artistas e militantes que desafiavam a repressão da época.

Ícones: James Naylor Green, João Silvério Trevisan, Cláudia Wonder.
Conquistas: Casamento igualitário (2013), criminalização da homofobia e transfobia (2019), maior Parada do Orgulho do mundo (SP).

EUROPA

França – Frente Homossexual de Ação Revolucionária (FHAR)

Inspirado pelos protestos de Maio de 1968 e pelo feminismo radical, surge em 1971 a FHAR, mesclando utopia sexual, ativismo queer e anticapitalismo.

Ícones: Guy Hocquenghem, Monique Wittig.
Conquistas: Influência na teoria queer, visibilidade lésbica, descriminalização da homossexualidade em 1982.

Reino Unido – Campanha pelos Direitos Homossexuais


Desde o final dos anos 1960, grupos como o CHE (Campaign for Homosexual Equality) e a militância de Peter Tatchell colocaram a pauta LGBT na arena pública britânica.

Ícones: Peter Tatchell, Derek Jarman.
Conquistas: Igualdade de idade para consentimento (2000), casamento igualitário (2013), legislação abrangente contra a discriminação.

ÁFRICA

África do Sul – GLOW: Luta por igualdade em meio ao apartheid

Fundada em 1988 por Simon Nkoli, ativista negro e abertamente gay preso junto a Mandela, a Gay and Lesbian Organisation of the Witwatersrand (GLOW) ligou a luta antirracista à luta LGBT.

Ícone: Simon Nkoli.
Conquistas: Primeira constituição do mundo a proibir discriminação por orientação sexual (1996), casamento igualitário (2006).

Namíbia – Sister Namibia

Criada em 1989, essa organização feminista incluiu pautas lésbicas e queer em uma sociedade marcada por machismo e conservadorismo.

Ícone: Liz Frank.
Conquistas: Fortalecimento de mulheres queer, produção de materiais educativos e visibilidade internacional.

ÁSIA

Índia – A Queda do Artigo 377

Durante quase dois séculos, a homossexualidade foi criminalizada na Índia. Mas ativistas como Ashok Row Kavi e Laxmi Narayan Tripathi enfrentaram o sistema, promovendo mudanças culturais e jurídicas.

Ícones: Ashok Row Kavi, Laxmi Narayan Tripathi.
Conquistas: Descriminalização da homossexualidade (2018), reconhecimento legal do terceiro gênero (2014).

Taiwan – O Primeiro Casamento Igualitário da Ásia

Após anos de mobilização e ação legal, Taiwan se tornou em 2019 o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento igualitário.

Ícone: Chi Chia-wei.
Conquistas: Casamento entre pessoas do mesmo sexo, crescente visibilidade queer na cultura pop e política.

OCEANIA

Austrália – Os "78ers" e o Mardi Gras de Sydney


Em 1978, ativistas marcharam em Sydney e enfrentaram violência policial. Anos depois, o protesto se transformou no colorido e político Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras.

Ícones: Peter de Waal, Julie McCrossin.
Conquistas: Casamento igualitário (2017), políticas inclusivas de saúde e educação, combate à discriminação.

Nova Zelândia – Uma Democracia com Voz Trans

A Nova Zelândia reformou suas leis em 1986 após pressão da sociedade civil. O país se tornou referência em inclusão.

Ícones: Fran Wilde, Georgina Beyer (primeira parlamentar trans do mundo).
Conquistas: Casamento igualitário (2013), descriminalização da homossexualidade (1986), políticas inclusivas para pessoas trans.

Por um Orgulho Global

Dos becos de Nova York aos parlamentos asiáticos, da resistência negra sul-africana aos carnavais de São Paulo e Sydney, os movimentos LGBTQIA+ seguem gritando, amando e transformando o mundo.

Cada conquista foi arrancada com suor, coragem e muito ativismo. Lembrar dessas histórias é uma forma de celebrar, mas também de se preparar para as lutas que ainda virão.

************

📣 Gostou deste post? Compartilhe com alguém que precisa conhecer a história do orgulho LGBTQIA+ nos cinco continentes!

📌 Siga o @blogforadoarmario no Instagram para mais conteúdos como este.

Celebrando nosso PRIDE e nosso LOVE

Andre e eu à luz vermelha do Cantón 
restaurante chinês e peruano

 


Por Sergio Viula


Celebrar o Dia do Orgulho LGBT é muito mais do que se divertir ou ir às compras, mas também não exclui nenhuma dessas coisas. Pelo contrário, depois de quase 1 ano e meio de pandemia, decidimos celebrar o nosso amor e o nosso orgulho a dois. 

Para dar o tom do final de semana, Andre me presenteou com essas Havaianas com as cores do arco-íris já na quinta-feira.


Ganhei na quinta-feira, 24 de junho.



Reservamos um quarto no hotel Mirasol em Copacabana e ficamos lá da noite de sexta, 25/06, até o início da manhã de segunda-feira, quando partimos para as nossas batalhas diárias de trabalho. 

Hoje, 28 de junho, é comemorado o Dia do Orgulho LGBT. A data é marcada por comemorações, ações e revivindicações em prol dos direitos civis das pessoas LGBT ao redor do mundo. Então, há muito pelo que lutar, mas também há o que celebrar. 

E o simples fato de estarmos vivos, apesar da pandemia e da violência que nos cerca, já dá a tudo isso contornos ainda mais fluorescentes.







Momentos tranquilos para recarregarmos as baterias


Não nos arriscamos em badalações por aí, mas saímos um pouco dos limites da casa que amamos e que tem sido nosso esconderijo contra o corona por quase 1 ano e meio. 

Nosso final de semana foi marcado por momentos a sós, curtindo o conforto do nosso quarto no Mirasol, inclusive com direito à banheira de hidromassagem. 

Aproveitamos o terraço também, que fica apenas um andar acima do nosso. Escolhemos um horário em que pudéssemos desfrutar do espaço ao ar livre e sem outras pessoas à volta. Foi assim que tomamos nossas deliciosas caipirinhas e conhecemos uma bar tender fantástica, que nos contou suas histórias de superação, especialmente sobre sua emancipação de crenças castradoras e de um casamento violento. Que pessoa linda, doce e guerreira! Pessoas heterossexuais e homossexuais podem enfrentar situações muito semelhantes por motivos diferentes, mas geralmente existe um fio que conecta todas essas violações - o machismo, que é pai da misoginia (no caso dela) e da homofobia (no nosso).


Caipirinha no terraço do Marisol só para nós. ^^


Em outro momento, tivemos a oportunidade de conversar com duas funcionárias da loja Kopenhagen - uma que fica no shopping Cassino Atlântico, uma galeria acessível a pedestres embaixo do hotel Fairmont. Foi uma oportunidade incrível de troca. Pude contar um pouco da minha história pessoal, assim como da nossa história a dois para elas, que ficaram visivelmente encantadas e comapartilharam outras histórias de amigos delas conosco. Tomamos um café delicioso e ainda compramos uns chocolates - trufas e línguas de gato.


Lígua de gato
Cantón - Rua Rodolfo Dantas


Depois de um bom banho, jantamos num restaurante que é chinês e peruano ao mesmo tempo. Seu nome é Cantón. Fica na mesma rua do nosso hotel - Rodolfo Dantas, do outro lado da calçada lateral ao Copacabana Palace. Que lugar lindo e que comida maravilhosa! Andre comeu um delicioso e bem servido prato de Ceviche e eu comi um suculento prato cujo ingrediente principal é polvo. E que explosão de sabores!





No domingo, fomos ao shopping Leblon, onde comprei uns presentinhos para o meu pai. O aniversário dele é dia 11 de julho. Chegamos assim que o shopping abriu para evitarmos aglomeração, e não nos demoramos lá mais do que uma hora.


A luta continua!


Como trabalho remotamente, cheguei em casa antes do Andre, já que ele teve que se dirigr ao trabalho. Uma missão já me aguardava aqui - dar apoio a um adolescente que está sofrendo pressão homofóbica dentro da própria casa. A denúncia já havia sido feita por mim mesmo ao Disque 100, que afirma ter encaminhado o caso para o Conselho Tutelar da cidade do rapaz, mas este alega não ter recebido. Não me fiz de rogado. Entrei em contato com o Disque 100 de novo, que reenviou o caso, e liguei novamente para o Conselho Tutelar para solicitar que ficassem atentos. É inadmissível que órgãos que devem proteger a criança e o adolescente falhem tão escancaradamente em fazer o mínimo, que é visitar a casa da vítima. Continuarei em cima do caso e se houver prevaricação, tomarei outras providências.

É isso, gente - renovar as forças para continuar lutando, mas nunca deixar de viver no presente, seja por causa de experiências passadas boas ou ruims, seja por causa de boas ou más expectativas em algum futuro próximo. A vida é agora!

Mas, como não existe almoço grátis, faremos o que fazemos a maior parte do tempo para manter nossas contas em dia - trabalharemos, e muito, porque do céu não vem. 

Andre e Sergio: Sobrevivendo numa combinação de estilo e simplicidade

 Por Sergio Viula


Não está fácil para ninguém: pandemia, governo federal genocida e corrupto, governos estaduais incompetentes e corruptos, prefeituras corruptas e operando com total descaso para com a população e para com os equipamentos da cidade.







Como não surtar quando tudo isso ainda vem com o maldito "bônus" do desemprego, dos salários congelados, dos serviços e produtos essencias super faturados (água, luz, gás), da violência das milícias, dos traficantes, dos assaltantes 'profissionais' ou de ocasião, e das forças de segurança (polícia, guarda municipal, etc.) que matam cidadãos honestos e desaramados sempre que possível?

Minha gente, isso dá um desânimo sem tamanho, uma desesperança sem medida. Sim, porque se o povo fosse inteligente, combativo, e tivesse um nível saudável de orgulho próprio, essas coisas poderiam ser vencidas, mas, infelizmente, não é esse o caso. O país está infestado de imbecis em todos os níveis - fanáticos de todos os tipos, gente que não enxerga um palmo na frente do nariz quando se trata de ciência, história, política, sociedade, etc. Como ter esperança? A impressão que tenho é que vivemos num carrossell que espalha merda para todo lado enquanto gira ao som de alguma musiquinha do tipo tema de filme de terror com palhaços e crianças. 

Honestamente, a única coisa que sinto vontade de dizer é um grande FODA-SE para tudo isso, mas estou no mesmo barco. E se ele afundar, afundamos eu e todos os que eu amo também.




Por isso, apesar da minha indignação pessoal e do desprezo por tudo o que eu acabo de enumerar como parte dessa desgraça toda, não me resta fazer outra coisa, senão o que todo ser vivo bem-sucedido na arte da sobrevivência faz: adaptar-me e prosperar. Superar as adversidades e os obstáculos do ambiente que me cerca ou aprender a conviver com eles. 

E é isso que venho tentando fazer dentro das minhas possibilidades e contingências. Já faz 1 ano e três meses que eu me encontro em confinamento praticamente total. Evito até ir ao supermercado. Na maioria das vezes, utilizo aplicativos que me entregam as compras na porta. Se precisar sair, tenho que ter dinheiro para o Uber, senão não saio.

Esse ano, decidi abrir uma rara exceção para o Dia dos Namorados, mas com meus movimentos friamente calculados, como diria Chapolim Colorado. Andre e eu decidimos dar umacaminhada pela orla Ipanema-Leblon, com direito a uma paradinha no Mirante do Leblon. Parece tolice, mas uma coisa besta como essa se reveste de uma importância sem tamanho. A gente chega a pensar que é um privilégio, dadas as circunstâncias. 




Além da caminhada, almoçamos num restaurante japonês. A que horas? Quase na hora do lanche da tarde. Por que tão tarde? Para evitar a turba que se aglomera na hora do almoço e muito mais ainda na hora do jantar num dia como esse. 

Nunca pensei que eu fosse dizer isso um dia, mas quero distância de gente. Eu que sempre gostei de socializar... 

De qualquer modo, nosso Dia dos Namorados foi caracterizado por um bate e volta bem rápido com MÁSCAR A e ÁLCOOL gel nos acomapanhando ao longo de todo o trajeto, tanto na ida quanto na volta. As exceções foram os momentos das fotos ao ar-livre e o tempo exato de almoçarmos.



Na verdade, a coisa mais segura a se fazer é FICAR EM CASA. E é isso que temos feito e continuaremos a fazer. A média móvel de mortes por Covid tem sido de quase duas mil por dia. Houve dia em que o número de mortos passou de 2.40. Não adianta dizer que está cansado, é tomar cuidado ou ficar doente e até morrer. Então, tome cuidado!

Um dia desses, só para mudar de ambiente, reservamos um quarto de hotel para descansarmos em outras paragens e sem grandes riscos. Ficamos lá de sábado até segunda-feira de manhã, antes do trabalho. Foi muito relaxante e as fotos falam por si mesmas. Porém, no restaurante do hotel, a nossa mesa era a única ocupada entre outras oito ao nosso redor. Isso só para dar uma ideia do que estou dizendo quando uso o termo 'SEM AGLOMERAÇÃO'.




Mas, nosso ninho (nossa casa), apesar de simples é muito aconchegante e fazemos muitas coisas divertidas aqui. Às vezes, um simples jogo de sinuca online (um contra o outro) já serve para distrairmos a cabeça do trabalho e dos problemas que nos cercam. Outras vezes, um jantarzinho caprichado feito por um de nós é uma linda oportunidade para alimentarmos mais do que o estômago. E nós dois mandamos bem na cozinha. Dia desses, eu fiz um salmão ao molho de alcaparras que deixou o Andre nas nuvens. E ficou mais barato do que pedir comida pelo Ifood. 

Mas, Andre já fez coisas deliciosas também. Só que eu trabalho remotamente, enquanto ele precisa ir até o trabalho todos os dias. Então, tenho mais chances de deixar as coisas engatilhadas para o fim do expediente, à noite. O meu dia de trabalho termina bem depois do dele, mas o dele começa bem antes do meu.  De novo, adaptação é o segredo.



Ontem mesmo, tivemos uma manhã deliciosa. Tomamos nosso café no terraço. Estávamos enroscados em nossos roupões, porque finalmente chegou um pouco de frio ao Hell de Janeiro (inferno quase o ano ineiro). 

Depois do café, tivemos nossa 88ª aula de inglês lá mesmo. Que orgulho ver o quanto Andre pode falar e entender agora perto do que ele sabia há poucos meses! 


Meu roupão foi presente dele pelo Dia dos Namorados.


Dali, nos preparamos para almoçarmos com meus pais. Eles haviam organizado um almoço bem especial para nós. Já fazia quase UM MÊS que não íamos à casa deles, apesar dos dois estarem VACINADOS COM A SEGUNDA DOSE. 


Essa portuguesinha faz um bacalhau gostosinho demais!


Não fosse uma perturbação com a campainha tocando na hora do almoço, teria sido perfeito. Mas, sabendo como eu penso, minha mãe só falou com os importunadores ao portão e depois voltou para terminar o almoço que já estava frio por causa do inconveniente. Não é seguro receber visitas, se tivermos que ficar sem máscaras e ao redor da mesma mesa.

Gostem as pessoas ou não, eu tenho dois princípios que eu sigo à risca: 

1) NÃO visito ninguém em HORÁRIO DE REFEIÇÃO e JAMAIS vou à casa de alguém sem telefonar antes, inclusive na casa dos meus pais. 

2) NÃO VIAJO para lugar algum se não tiver QUARTO DE HOTEL reservado. A viagem pode ser para visitar parentes e até melhores amigos. SE NÃO TENHO dinheiro para o HOTEL, NÃO VIAJO. É passagem aérea e reserva de hotel na mão, ou nada. Não espero nada menos de outras pessoas. 




À noite, demos um pulo bem rapidinho no shopping para comprarmos umas roupinhas de bebê que eu acabo de enviar através de uma agência dos Correios há 300 metros da minha casa. Ninguém no guichê quando cheguei. Adoooro! Destino? Para a senhorita Clara, minha neta, que colocará a carinha no sol em outubro. Larissa, minha filha, e Vitor, meu genro, estão muito felizes com essa perspectiva e vivenciando cada dia com alegria. 

Os presentinhos foram nossos e dos meus pais. Coloquei tudo junto e enviei hoje pela manhã. Daqui a 15 dias, ela vai receber lá. Fiz isso porque fiquei sabendo que Portugal vai começar a taxar compras internacionais. Já comprei pelo Ali Express antes e achei super prático, mas agora é diferente, e não é justo que alguém receba um  presente e tenha que pagar taxas para retirá-lo. Prefiro pagar a remessa e enviar na qualidade de presente mesmo. Nada de taxação para os pais de Clarinha. Os presentes são uma gracinha. Assim que eles receberem e fotografarem, eu vou postar no Diário de um Avô Colorido (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2021/04/bebe-bordo-diario-de-um-avo-colorido.html). Esse é um post que vai sendo atualizado até o dia do nascimento de Clara. Dê uma olhada. ^^

Se estamos ansiosos para o fim desse pesadelo que é o binômio pandemia-genocida? Sim. Por nós, esse traste nunca teria ganho sequer uma eleição para síndico de condomínio, mas ESTAMOS VIVOS e PRETENDEMOS CONTINUAR ASSIM, apesar dele e de todos os outros que colaboraram e/ou continuam colaborando para o inferno que estamos vivenciando.



Em suma, cuide-se, use máscara, tome as duas doses da vacina, continue usando máscara e higienize bem as mãos, sempre!






Junho: Orgulho LGBT. A luta continua!

Junho - mês do Orgulho LGBT


Por Sergio Viula


Junho é o mês do Orgulho LGBT. E, felizmente, isso já não é novidade para muita gente.

Graças a muita coragem e resiliência por parte da comunidade LGBT e aliados, a visibilidade dessa luta por direitos fundamentais, que não admite a assimilação compulsória ditada pela heteronormatividade através das mais diversas instituições, especialmente a família, a escola e a religião (e por religião, refiro-me especialmente ao discurso religioso dominante), ganhou espaço em praticamente todos os lugares.

Porém, o que muitas pessoas ainda não compreendem é que a celebração do Orgulho LGBT, por si só, indica que ainda temos lutas a travar. Trata-se de demandas por coisas geralmente consideradas como dadas e garantidas por boa parte das pessoas heterossexuais e cisgêneras. Mas, não. Essas coisas não estão automática e igualmente garantidas às pessoas LGBT.

Primeiro, porque todo direito precisa ser garantido por meio de leis que o assegurem e que punam aqueles que os violarem.

Segundo, porque associada a essa legislação que garante os direitos, é preciso educar para a igualdade de direitos na diversidade de sujeitos. É preciso, outrossim, fomentar uma atmosfera cultural que ensine todo cidadão a valorizar, exigir e respeitar esses direitos desde cedo, seja para si mesmo, seja para outro, independentemente de quem ele seja.

No Brasil, graças a conchavos com setores homofóbicos e transfóbicos, principalmente com os segmentos fundamentalistas - político vai, político vem -, a gente continua tendo que recorrer aos tribunais para garantir o cumprimento da Constituição.

Foi exatamente isso que se deu com a legalização das uniões civis homoafetivas. Foi preciso que o STF evocasse o princípio constitucional da isonomia de direitos para que as uniões civis homoafetivas fossem reconhecidas juridicamente, culminando no reconhecimento do casamento plenamente igualitário, como regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça e estabelecido como regra para os cartórios em todo o país.

Novamente, é isso que estamos vendo no tocante à criminalização da homofobia e da transfobia, levada à corte máxima do país para que tais crimes (não tipificados no código penal por má vontade e morosidade do Congresso) sejam equiparados aos crimes de racismo, matéria que já conta com seis votos a favor dessa demanda entre os ministros do STF.

Mas até mesmo nessa esfera de poder, geralmente considerada técnica e centrada na obediência à Constituição em sua letra e espírito, vê-se claramente a interferência de setores fundamentalistas e de outros anacronicamente conservadores. É visível a condescendência do ministro Tófoli para com lobistas dos setores evangélicos e para com o próprio presidente da república, homofóbico contumaz e capaz de dizer que preferia ter um filho morto a ter um filho gay, entre outras peças de estupidez para além de qualquer limite, até mesmo para um completo ignorante como ele.

Outros ministros do STF têm reagido à covardia de Tófoli. Covardia inexplicável, diga-se de passagem, uma vez que a maioria dos ministros já votou pela criminalização da homofobia e da transfobia. Tófoli poderia simplesmente fazer como Pilatos, e lavar as mãos, mas não. Parece que ele prefere se vender como Judas a um sinédrio de satanás, metáfora para o que veio a ser conhecido como bancada evangélica no Congresso. A pergunta que não quer calar: a troco de quê?

O projeto civilizatório não pode parar, especialmente diante de forças tão obscurantistas como estas que se encontram no poder executivo e legislativo em nível federal atualmente. Mas, não é só lá. Em termos de Rio de Janeiro, estamos cercados de incompetência e banditismo nos poderes executivo e legislativo. E pela omissão diante de tantos desmandos por aqui, é possível que até mesmo o judiciário, em nível estadual e municipal, também esteja comprometido. O que dizer de outras cidades menores e menos visíveis?

Por essas e outras, celebremos o mês do Orgulho LGBT com mais vigor ainda!

Lotemos as ruas, as praças, os calçadōes à beira-mar com as cores do arco-íris, com nossas bandeiras lindas e tremulantes, com nosso povo cantante e dançante, com nossos gritos de "chega de homofobia", "basta de transfofobia", "criminaliza, STF", com nosso afeto em forma de abraços entre amigos, beijos apaixonados entre ficantes, namorados, casados, etc., com nossos filhos e filhas, nossos pais e mães, nossos avôs e avós. Celebremos a força e a coragem para resistir e para viver plenamente omc todas as cores que compõem o nosso arco-íris.

Mas, cuidado! NÃO NOS ALIEMOS A PARTIDOS OU FIGURAS POLÍTICAS ESPECÍFICAS em nossas marchas. A esmagadora maioria deles, mesmo dizendo que nos defende, não dá a mínima para a nossa luta de fato.

Que esses partidos entendam a força do arco-íris da diversidade sexual e das identidades e/ou expressões de gênero não serão usadas por manipuladores hipócritas e vendidos.

Que todos entendam claramente que não nos fazem favor algum quando apoiam nossas demandas, pois é obrigação de qualquer partido ou político, eleito ou aspirante a um mandato, estar genuinamente comprometido com a democracia e com os direitos humanos, e abraçar as demandas da comunidade LGBT por igualdade na diversidade.

Vale lembar que muitos do que já passaram pelo poder - e que por isso mesmo, tiveram a oportunidade de legalizar o casamento igualitário e de criminalizar a homofobia - NÃO o fizeram por causa de acordos igualmente escusos com essa corja fundamentalista que diz estar coberta (imaginariamente) pelo sangue de Jesus, enquanto ajuda a derramar o sangue de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outros transgêneros através de discursos que desumanizam essas pessoas por todos os meios possíveis. Não apenas desumanizam, mas demonizam essas pessoas e seus afetos.

Se Jesus estiver correto quando supostamente diz que "o diabo veio para matar, roubar e destruir", então essa gente é que faz as vezes de diabos de fato, pois promovem a morte, o roubo e a destruição de pessoas conhecidas e desconhecidas cada vez que se mobilizam para difamá-las ou impedir a reconhecimento de seus direitos.


28 DE JUNHO: DIA DO ORGULHO LGBT.
PONHA SUAS CORES NA RUA!

E QUE SEJAM AS DO ARCO-ÍRIS.

Eu, padre gay, e a minha revolta contra a hipocrisia da Igreja Católica

Veja onde aquirir pelo melhor preço aqui:
Eu, padre gay, e minha revolta contra a hipocrisia da Igreja Católica
https://www.buscape.com.br/primeira-pedra-a-eu-padre-gay-e-a-minha-revolta-contra-a-hipocrisia-da-igreja-catolica-krzysztof-charamsa-8555030471



Em 2015, o padre Krysztof Charamsa saía do armário gloriosamente, assumindo seu relacionamento amoroso e estável com outro homem.

Charmasa, 43 anos, era funcionário da Congregação para a Doutrina da Fé – o antigo Santo Ofício –, e secretário adjunto da Comissão Teológica Internacional do Vaticano na Pontifícia Universidade Georgiana de Roma, onde vive há 17 anos.

A decisão de se pronunciar sobre isso gerou burburinho mundo afora. O ex-sacerdote explica por que tomou a decisão de se abrir a respeito de sua orientação sexual e relação afetiva:

“Quero que a Igreja e minha comunidade saibam quem sou”, afirma o prelado, “um sacerdote homossexual, feliz e orgulhoso da própria identidade. Estou disposto a sofrer as consequências, mas é o momento de a Igreja abrir os olhos em relação a seus fiéis gays e entenda que a solução proposta para eles, a abstinência total da vida de amor, é desumana”. (El País)

Fonte: El País: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/03/internacional/1443879310_475111.html  

Sacerdote de 2003 a 2015, Krzysztof Charamsa afirma que sempre soube que era homossexual, mas que no início não queria aceitar porque “ia contra o princípio da Igreja de que a homossexualidade não existe e tem de ser destruída”. O prelado disse que passou da negação à felicidade de ser gay “graças ao estudo, à oração, ao diálogo com Deus e à confrontação com a teologia, a filosofia e a ciência”. (El País)

Semana passada, comprei o livro do padre. Comecei a ler a obra ontem em intervalo de trabalho. Estou adorando o livro!

Terceira Parada do Orgulho LGBT de Itacoatiara - AM


Participante da Terceira Parada do Orgulho LGBT 
de Itacoatiara - AM







Texto e fotos por Alberto Jorge Hounnon
Domingo 23/09/18



A Terceira Parada do Orgulho LGBT de Itacoatiara, Estado do Amazonas, foi um sucesso. Os resultados foram acima do esperado. Sem medo de errar podemos dizer que foi uma festa de família. 

A união dos Movimentos Sociais, com o apoio do Governo do Estado do Amazonas - Casa Civil, Secretária de Estado da Cultura, Amazonastur, SEJUSC e Prefeitura Municipal de Itacoatiara, garantiram uma festa que entrou para a história da resistência pelos Direitos Humanos da comunidade LGBT local. Estamos fazendo história. 

Associação LGBT de Itacoatiara, Associação de Desenvolvimento Sócio Cultural Toy Badé, APOLGBT, e demais organizações do Movimento Social, *PARABÉNS*!






















































Postagens mais visitadas