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A apresentadora mais popular da China é trans

Jin Xing, mulher trans e poderosa.


Escrito por Dominic Preston 
Texto originalmente publicado por Pink News
http://www.pinknews.co.uk/2016/11/01/chinas-most-popular-tv-hostess-just-happens-to-be-trans/

Tradução Sergio Viula



A apresentadora de TV mais popular da China, geralmente chamada de Oprah do país, começou sua carreira como um prodígio na dança.

Desde os 9 anos de idade, ela foi recrutada para integrar a trupe de dança das Forças Armadas chinesas, a principal máquina de propaganda do exército.

Lá, ela treinou balé, ópera, dança e acrobacias, assim como tiro e detonação de bombas.

Depois de deixar o militarismo, ela estudou como dançarina em Nova York, onde ela encontrou as palavras para finalmente expressar sua identidade.

"Agora eu era livre para me descobrir", disse ela ao The Hollywood Reporter. “Será que eu sou gay? Mas eu achava que não."

"Quando eu fui aos bares gays, conheci um amigo gay, mas eu disse: 'Não, não, eu não sou gay'. Minha sexualidade é semelhante a de uma mulher."

"Foi aí que eu encontrei as palavras — transexual, transgênero. Eu disse: 'OK, eu pertenço a essa pequena ilha'. Então, eu comecei a pesquisar."

Depois de vários anos treinando em Nova York de depois passeando e ensinando na Europa, Xing retornou à China em 1993. Três anos mais tarde, ela se tornou a primeira figura pública a fazer a transição em seu país.

"Eu consultei médicos no Ocidente, mas eu precisava voltar à China. Eu queria estar perto da minha mãe, porque a primeira vida foi ela que me deu, eu nasci chinês."

"Então, para a segunda vida que eu dei a mim mesma, um novo nascimento, eu queria estar na China também, Eu sou chinesa. Eu posso viver em Nova York, eu posso viver em qualquer lugar, mas eu sou chinesa".

Complicações durante a cirurgia quase custaram a carreira da dançarina, todavia, pois ela teve uma perna paralisada depois que o fluxo de oxigênio foi interrompido.

"Eu quase cometi suicídio. Eu queria me tornar uma mulher, mas eu não queria ficar aleijada. Eu não queria perder minha perna".

“Talvez eu precisasse sacrificar mais ainda para conseguir o que eu queria. Não é tão fácil conseguir o que você quer. Se fosse tão fácil, todo mundo conseguiria."

Determinação, trabalho duro e extensa terapia física promoveram sua recuperação e retorno ao palco, todavia, atuando pela primeira vez como uma mulher.

Dali, ela realizou seu retorno ao foco das atenções aparecendo como jurada na versão local de Então Você Acha que Pode Dançar (So You Think You Can Dance), ganhando o apelido de "Língua Venenosa" (Poison Tongue) com sua reprovações fulminantes.

Agora ela comanda seu próprio seriado semanal, o Jin Xing Show, arrastando uma audiência estimada de 100 milhões de expectadores.

Não foi tudo fácil desde que ela fez a transição. Ser trans não ilegal na China, mas o governo tem feito pouco para apoiar e defender os direitos das pessoas trans.

Ele foi inclusive dispensada do show de talentos da TV em 2011, porque era transexual, em meio à especulação de que o próprio governo havia bloqueado sua atuação.

Mesmo assim, é reconfortante ver uma mulher trans com o tipo de apelo que Xing tem – especialmente depois que Caitlyn Jenner lutou para ter o mesmo impacto no Oeste.

O show dela Eu Sou Cait (I Am Cait) foi cancelado depois de dois anos de queda nos índices, mas mesmo em seu melhor, ela atraiu 2,73 milhões de expectadores – uma pequena fração em comparação com audiência de Xing.

Lea T liderou a delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos no Maracanã


Foto compartilhada por Diga Não à Transfobia via Twitter




Por Sergio Viula


A modelo transexual Lea T liderou a entrada da delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos. Parabéns aos organizadores! Esse espírito inclusivo na cerimônia envia uma mensagem poderosa a mais de 3 bilhões de espectadores no mundo. Agora, a luta continua, porque enquanto as Olimpíadas celebram a diversidade, o Brasil ainda mata mais de 300 LGBT por ano, principalmente mulheres trans e homens gays.

Mandy Candy: Como me apaixonei por essa YouTuber linda, simpática e inteligente



Gente, eu estou apaixonado por Mandy Candy, codinome dessa linda mulher chamada Amanda! Deixem-me explicar melhor como foi que Mandy conquistou meu coração.

Hoje, um amigo meu no Facebook chamado Michael de Orleans me marcou em um vídeo publicado pela própria Mandy em sua página no Facebook. Assisti o vídeo indicado e não parei mais. Vi vários vídeos dela em sequência. Amei todos!

Mandy é uma mulher transexual super resolvida e de bem com a vida. Não faz o discurso milimetricamente calculado das academicistas, mas muito consciente das lutas por inclusão e respeito e de seu lugar no mundo. Ela simplesmente liga a câmera e fala com todo aquele seu charme, inteligência e bom humor. Candy conversa sobre tudo o que lhe dá na telha ou sobre o que as pessoas comentam embaixo de cada vídeo seu ou pelas redes sociais. Depois de me inscrever no canal, dar likes em todos os vídeos que assisti e compartilhar alguns, decidi mandar um tweet parabenizando essa gata pelo canal. Ela respondeu prontamente e disse que tinha notado minha atividade curtindo. Mandy não deixou por menos e mandou um lindo tweet-reposta para mim. Fiquei todo bobo.





Depois disso, ainda assisti mais um monte de vídeos dela. Aproveitei o dia chuvoso e de bobeira em casa para extrair o máximo dessa prosa leve que ela mantém com seus seguidores e até com alguns haters em cada trabalho que ela publica no canal. Ela é firme e amorosa ao mesmo tempo. Responde na lata dos preconceituosos sem perder o bom humor. E fala com muito carinho com aqueles que lhe enviam perguntas honestas, mesmo que aparentemente invasivas como a de um vídeo em que ela responde a seguinte pergunta? "Tu vais ao ginecologista?" 

Vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=L-giAutaGew

Depois de tanta coisa boa, decidi fazer esse post para pedir aos seguidores e as seguidoras desse blog que assistam, curtam, compartilhem e - acima de tudo - se inscrevam no canal da Mandy Candy. E deixo vocês com uma seleção de quatro vídeos que considero um bom começo para conhecer essa mulher incrível!







CONTINUE DAÍ PARA CIMA, SE É QUE É POSSÍVEL SUBIR MAIS, MANDY!!!!
E-mail: contatomandycandy@gmail.com


Laysa Menina - uma mulher transexual fazendo história

Laysa menina


A historiadora paranaense Laysa Carolina Machado, 42 anos, rasgou muito verbo nas últimas semanas. Latim não lhe faltou. Começou com o alarido em torno da arte-educadora Júlia Dutra, a primeira transexual a chegar à direção de uma escola no Rio de Janeiro. Depois veio o Oscar dado a Jared Leto no papel do transexual soropositivo em Clube de compras Dallas. Por fim, a cena roubada pelo biquíni selvagem da travesti Patrícia Araújo, no desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Não se furtou de nenhum desses debates, para surpresa dos que não entendem por que ela não se cala. Laysa guerreou todas as guerras, bem podia se atirar à rede, ir ao salão, fazer hora no supermercado. Está casada. É concursada. Tem uma carreira paralela, como atriz. Os novos documentos estão em dia. E fez história.


LEIA NA ÍNTEGRA AQUI: 

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/laysa-menina-1p0wa61k9wenrymhdugncqxce

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