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Junho: Orgulho LGBT. A luta continua!

Junho - mês do Orgulho LGBT


Por Sergio Viula


Junho é o mês do Orgulho LGBT. E, felizmente, isso já não é novidade para muita gente.

Graças a muita coragem e resiliência por parte da comunidade LGBT e aliados, a visibilidade dessa luta por direitos fundamentais, que não admite a assimilação compulsória ditada pela heteronormatividade através das mais diversas instituições, especialmente a família, a escola e a religião (e por religião, refiro-me especialmente ao discurso religioso dominante), ganhou espaço em praticamente todos os lugares.

Porém, o que muitas pessoas ainda não compreendem é que a celebração do Orgulho LGBT, por si só, indica que ainda temos lutas a travar. Trata-se de demandas por coisas geralmente consideradas como dadas e garantidas por boa parte das pessoas heterossexuais e cisgêneras. Mas, não. Essas coisas não estão automática e igualmente garantidas às pessoas LGBT.

Primeiro, porque todo direito precisa ser garantido por meio de leis que o assegurem e que punam aqueles que os violarem.

Segundo, porque associada a essa legislação que garante os direitos, é preciso educar para a igualdade de direitos na diversidade de sujeitos. É preciso, outrossim, fomentar uma atmosfera cultural que ensine todo cidadão a valorizar, exigir e respeitar esses direitos desde cedo, seja para si mesmo, seja para outro, independentemente de quem ele seja.

No Brasil, graças a conchavos com setores homofóbicos e transfóbicos, principalmente com os segmentos fundamentalistas - político vai, político vem -, a gente continua tendo que recorrer aos tribunais para garantir o cumprimento da Constituição.

Foi exatamente isso que se deu com a legalização das uniões civis homoafetivas. Foi preciso que o STF evocasse o princípio constitucional da isonomia de direitos para que as uniões civis homoafetivas fossem reconhecidas juridicamente, culminando no reconhecimento do casamento plenamente igualitário, como regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça e estabelecido como regra para os cartórios em todo o país.

Novamente, é isso que estamos vendo no tocante à criminalização da homofobia e da transfobia, levada à corte máxima do país para que tais crimes (não tipificados no código penal por má vontade e morosidade do Congresso) sejam equiparados aos crimes de racismo, matéria que já conta com seis votos a favor dessa demanda entre os ministros do STF.

Mas até mesmo nessa esfera de poder, geralmente considerada técnica e centrada na obediência à Constituição em sua letra e espírito, vê-se claramente a interferência de setores fundamentalistas e de outros anacronicamente conservadores. É visível a condescendência do ministro Tófoli para com lobistas dos setores evangélicos e para com o próprio presidente da república, homofóbico contumaz e capaz de dizer que preferia ter um filho morto a ter um filho gay, entre outras peças de estupidez para além de qualquer limite, até mesmo para um completo ignorante como ele.

Outros ministros do STF têm reagido à covardia de Tófoli. Covardia inexplicável, diga-se de passagem, uma vez que a maioria dos ministros já votou pela criminalização da homofobia e da transfobia. Tófoli poderia simplesmente fazer como Pilatos, e lavar as mãos, mas não. Parece que ele prefere se vender como Judas a um sinédrio de satanás, metáfora para o que veio a ser conhecido como bancada evangélica no Congresso. A pergunta que não quer calar: a troco de quê?

O projeto civilizatório não pode parar, especialmente diante de forças tão obscurantistas como estas que se encontram no poder executivo e legislativo em nível federal atualmente. Mas, não é só lá. Em termos de Rio de Janeiro, estamos cercados de incompetência e banditismo nos poderes executivo e legislativo. E pela omissão diante de tantos desmandos por aqui, é possível que até mesmo o judiciário, em nível estadual e municipal, também esteja comprometido. O que dizer de outras cidades menores e menos visíveis?

Por essas e outras, celebremos o mês do Orgulho LGBT com mais vigor ainda!

Lotemos as ruas, as praças, os calçadōes à beira-mar com as cores do arco-íris, com nossas bandeiras lindas e tremulantes, com nosso povo cantante e dançante, com nossos gritos de "chega de homofobia", "basta de transfofobia", "criminaliza, STF", com nosso afeto em forma de abraços entre amigos, beijos apaixonados entre ficantes, namorados, casados, etc., com nossos filhos e filhas, nossos pais e mães, nossos avôs e avós. Celebremos a força e a coragem para resistir e para viver plenamente omc todas as cores que compõem o nosso arco-íris.

Mas, cuidado! NÃO NOS ALIEMOS A PARTIDOS OU FIGURAS POLÍTICAS ESPECÍFICAS em nossas marchas. A esmagadora maioria deles, mesmo dizendo que nos defende, não dá a mínima para a nossa luta de fato.

Que esses partidos entendam a força do arco-íris da diversidade sexual e das identidades e/ou expressões de gênero não serão usadas por manipuladores hipócritas e vendidos.

Que todos entendam claramente que não nos fazem favor algum quando apoiam nossas demandas, pois é obrigação de qualquer partido ou político, eleito ou aspirante a um mandato, estar genuinamente comprometido com a democracia e com os direitos humanos, e abraçar as demandas da comunidade LGBT por igualdade na diversidade.

Vale lembar que muitos do que já passaram pelo poder - e que por isso mesmo, tiveram a oportunidade de legalizar o casamento igualitário e de criminalizar a homofobia - NÃO o fizeram por causa de acordos igualmente escusos com essa corja fundamentalista que diz estar coberta (imaginariamente) pelo sangue de Jesus, enquanto ajuda a derramar o sangue de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outros transgêneros através de discursos que desumanizam essas pessoas por todos os meios possíveis. Não apenas desumanizam, mas demonizam essas pessoas e seus afetos.

Se Jesus estiver correto quando supostamente diz que "o diabo veio para matar, roubar e destruir", então essa gente é que faz as vezes de diabos de fato, pois promovem a morte, o roubo e a destruição de pessoas conhecidas e desconhecidas cada vez que se mobilizam para difamá-las ou impedir a reconhecimento de seus direitos.


28 DE JUNHO: DIA DO ORGULHO LGBT.
PONHA SUAS CORES NA RUA!

E QUE SEJAM AS DO ARCO-ÍRIS.

1ª Parada LGBT de Praia Grande (SP) será nesse domingo



Por Sergio Viula

Tenho acompanhado o empenho dos ativistas LGBT de Praia Grande, Cícero Beletato de Menezes e Valter Corrêa Junior (Chiclete Locutor ), entre outros, que têm trabalhado com toda dedicação para que a 1ª Parada do Orgulho LGBT de Praia Grande, litoral de São Paulo, seja um marco na história daquela cidade. Não tem sido fácil para o coletivo que está promovendo a parada, mas eles têm demonstrado garra e determinação. 

Praia Grande é uma cidade linda que já vale a visita por si mesma.
Imagine esse domingo com a 1ª Parada do Orgulho LGBT!!!!
A parada será realizada na Rua Professor Olavo de Paula Borges, 295. 
Fica bem atrás do terminal, logo depois do shopping center da cidade.

Compareça.

É fundamental que todas as pessoas que fazem parte do segmento LGBT, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas, participem desse grande movimento. Essa participação não deve se limitar ao comparecimento no dia da parada, apesar do comparecimento ser fundamental. Os organizadores precisam muito de apoio antes a parada. Hoje é quarta-feira, 19/09 - o que significa que só temos quatro dias daqui até a manifestação. Se você é de Praia Grande ou região, entre em contato com Cícero pelo FB. 

Empresários interessados em exibir sua marca durante o evento também podem entrar em contato diretamente com o Cícero Beletato de Menezes. O apoio dos interessados será muito bem-vindo e essa parada entrará para a história como a primeira da história da cidade.

Apesar do apoio da prefeitura, existe vereador fundamentalista torcendo (talvez orando!!!) para que alguma coisa dê errado na Parada do Orgulho LGBT de Praia Grande. Se omitir é colaborar com esse tipo de gente ignorante e preconceituosa. Participe e faça essa manifestação ser a mais bela da história de Praia Grande!

Onde e quando?

A 1ª Parada do Orgulho LGBT será realizada no mesmo lugar onde é realizado o Réveillon, isto é, no cartódromo da cidade. O cartódromo fica ao lado do terminal Tude Bastos. A concentração será na Rua Professor Olavo de Paula Borges, 295 - Sítio do Campo. Fica bem atrás do terminal, logo depois do shopping center da cidade. A concentração começará ao meio-dia com as os convidados pelo coletivo, as autoridades da cidade e o apoio do secretário de cultura e da polícia militar.



Essa vai ser a rua da concentração
da 1ª Parada do Orgulho LGBT de Praia Grande - SP



Foto de outra festa no Cartódromo de Praia Grande, local onde serão realizados os shows da 1ª Parada do Orgulho LGBT (foto Google Maps).



Terminal Rodoviário Tude Bastos - Praia Grande - SP 
(Foto: Google Maps)



Várias caravanas estão preparadas para participar da parada em Praia Grande.

Caravanas indo da capital paulista e do interior de São Paulo.

Caravana indo do Ceará.

Caravana indo de Rio Grande do Sul.

Organize a sua! :)


1ª Parada do Orgulho LGBT de Praia Grande
UMA ONDA DE AMOR CONTRA O PRECONCEITO

Domingo 23 de setembro de 2018
Concentração ao meio-dia
Rua Professor Olavo de Paula Borges, 295
Próximo ao Terminal Rodoviário Tude Barros

Destaques e apontamentos nesse 28 de junho, Dia Orgulho LGBT



Por Sergio Viula

O dia 28 de junho é o dia oficial do Orgulho LGBT no calendário internacional. Também é o dia em que celebro cada ano meu fora do armário, finalmente! 

E digo "finalmente" porque a jornada até a emancipação foi longa. Compartilhei essa jornada no livro Em busca de mim mesmo, onde faço mais do que apenas narrar e aprofundo muitas coisas que nas entrevistas que já dei por aí não tenho espaço suficiente para abordar. É que livro é bem diferente de entrevista ou artigo, ainda mais quando escrito na primeira pessoa.



E lá se vão 14 anos fora do armário!!!!

Rio quando lembro que muita gente dizia que eu não duraria seis meses, talvez um ano, fora do domínio daquele fundamentalismo que eles acreditam ser a mais pura verdade sobre tudo. Diziam que eu voltaria arrependido para a igreja e... blá, blá, blá... ZEUS ME LIVRE! kkkkkkkk Fundamentalismos, totalitarismos, doutrinas abrangentes, NUNCA MAIS! 

Quem te viu e quem te vê, Sergio Viula!!!! Quem viu não sabe como é bom agora, e quem me vê agora não sabe como era complicado então.

Celebro, portanto, meu próprio orgulho de ser quem sou e de estar onde estou. Porém, gostaria de fazer alguns destaques e apontamentos sobre o que a comunidade LGBT já pode celebrar e o que ainda demanda mobilização.


Paradas do Orgulho LGBT





Um das mais legítimas e poderosas manifestações pela visibilidade das pessoas LGBT, seus direitos, seus amores, seu humor, suas lutas, sua cultura e por ai vai é a Parada do Orgulho LGBT!

As paradas atuais são herança direta da revolta de Stonewall, um grito que representou o grito dos LGBT do mundo todo, resultando num movimento internacional de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros por liberdade e reconhecimento. 

Apesar de ter sido realizada pela primeira vez nos EUA, a Parada do Orgulho LGBT encontra sua maior e mais vibrante edição em paragens muito distantes de San Francisco ou de New York. Ela se faz a maior do mundo na cidade de São Paulo. E completou seus 21 aninhos nesse ano de 2017 em plena vitalidade - 3 milhões de pessoas tomaram a Paulista e as ruas adjacentes num movimento vibrante que teve como tema o Estado laico como espaço para todos e onde nenhuma religião é lei.

Contudo, muitas outras cidades brasileiras também realizam Paradas do Orgulho LGBT todos os anos, sejam capitais ou cidades interioranas. E todas são extremamente importantes em seu contexto mais imediato e no contexto nacional e internacional como um todo.

Veja no site do canal Vice como foi a primeira Parada do Orgulho LGBT, que aconteceu no Rio de Janeiro em 1997. https://www.vice.com/pt_br/article/pge47g/primeira-parada-lgbt-do-brasil

Infelizmente, é justamente no Rio de Janeiro, o berço da Parada no Brasil, que as maiores dificuldades estão surgindo. Além de termos um prefeito que é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo - o que já é ruim o suficiente para uma cidade cosmopolita como essa -, parece que a ONG responsável pela Parada do Orgulho LGBT que é realizada em Copacabana, o Grupo Arco-Íris, não conseguiu ainda se desvencilhar da dependência do poder público no que diz respeito ao financiamento da Parada do Rio. 

Enquanto isso, a APOGLBT, que é a associação responsável pela Parada de São Paulo, já conseguiu parcerias importantes para patrocínio, como é o caso da Skol, do Uber e do Doritos, além de apoio por parte da Microsoft, Accor Hotels e Skokka, e de apoio institucional por parte do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

São Paulo avança, o Rio patina, e o Grupo Arco-Íris nem sequer consegue manter um site com informações detalhadas e atualizadas sobre a Parada do Rio. Basta comparar o site da APOGLBT e o site do Arco-Íris... Isso para não falar no Twitter e Facebook de ambos. A primeira é onipresente em todos eles, enquanto o segundo anda mais sumido que umbigo de freira.

É bem verdade que o Arco-Íris ainda amarga dívidas com edições anteriores da Parada de Copacabana, mas a questão que fica é: 

Como é que a segunda maior cidade do Brasil, que também é a maior atração turística do país, não consegue hospedar uma Parada do Orgulho LGBT em frente a uma das praias mais famosas do mundo sem depender dos fundamentalmente que infestam a prefeitura da cidade? 

Onde estão os militantes, a própria ONG Arco-Íris e outras importantes ONGs LGBT do Brasil nesse momento em que Crivella desmonta tudo o que foi construído na administração Eduardo Paes, sob a coordenação de Carlos Tufvesson na Coordenadoria da Diversidade Sexual do Rio (Capital), e que Pezão destrói o que foi realizado na administração Cabral, sob a superintendência de Cláudio Nascimento, no Rio sem Homofobia (Estado)? Cadê vocês, monas?

Por essas e outras, parabéns à comunidade LGBT, ativistas e ONGs LGBT de cidades menores que as capitais Rio e São Paulo, pois ainda que tendo contingente populacional e de recursos financeiros bem menores, realizam suas Paradas com muito orgulho, alegria e informação. Vocês são um exemplo de resiliência! Mesmo que não obtenham a publicidade que SP e RJ costumam ter, vocês são fundamentais para a promoção da inclusão e da igualdade em meio à diversidade dos sujeitos. 


Cinema




Todos os anos, eu participo do Rio Festival de Gênero e Sexualidade no Cinema. Esse ano, o evento será realizado nos dias 06 a 16 de junho. A programação já está disponível no site deles. As cidades mais gay-friendly do mundo costumam hospedar excelentes festivais de cinema e o Rio de Janeiro está de parabéns, pelo menos nesse quesito, por ter o seu também. Mas isso só acontece porque os organizadores do festival não ficam dependendo da (má) vontade política do prefeito ou do governador e de seus asseclas. 

O diretor do Rio Festival de Gênero e Sexualidade no Cinema é Alexandre Mello. Saiba mais sobre ele e seu trabalho nessa entrevista exclusiva que ele concedeu ao Blog Fora do Armário no ano passado. Imperdível!

O maior festival do país, porém, é o MIX BRASIL, organizado por André Fischer, e que já está em sua 25ª edição (2017). Você pode saber mais sobre o festival na página deles no Facebook, mas tomo a iniciativa de adiantar a descrição sobre o festival. Veja abaixo:

O Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade é organizado anualmente desde 1993 pela Associação Cultural Mix Brasil que tem por objetivo promover o respeito e a livre expressão da diversidade sexual, buscando novas perspectivas para a compreensão da comunidade LGBT, distintas de preconceitos, fomentando a tolerância e respeito, promovendo a cidadania e o combate a toda e qualquer forma de discriminação.

Ainda sobre cinema, gostaria de incentivar todos, todas e todes a assistirem o filme Divinas Divas, que está em cartaz agora mesmo. Saiba mais sobre esse lindo filme que aborda a fase áurea dos grandes espetáculos de travestis e transexuais no teatro brasileiro, especialmente nos palcos do Teatro Rival. 


Teatro


Muita coisa boa tem sido produzida em torno da temática LGBT no teatro. O Guia Folha (São Paulo) publicou uma lista com peças que estão sendo apresentadas precisamente nesse mês de junho em São Paulo. E é fantástico ver o conteúdo. Se puder assistir alguma delas, não perca. 

No Rio, esse ano, Andre e eu assistimos Gisberta no CCBB. Fiz um vídeo comentando o espetáculo. 

Também assistimos o musical "YANK!" em sua estreia e tivemos a grata surpresa de vermos Fátima Bernardes na fila e na plateia. 

O espetáculo Gisberta foi tocante, emocionante, mexe com as nossas entranhas. YANK! foi mais leve em alguns aspectos, mas também mostra o drama de militares americanos gays e lésbicas na II Guerra Mundial. 

Nessa ocasião, também recebemos um panfleto chamado Rio Gay Life, que é o roteiro cultural voltado para temas LGBT na cidade do Rio. Esse foi o do mês de junho/2017. 



Literatura






No campo da literatura, há muito o que celebrar e muito o que reclamar também (risos): Podemos celebrar a multiplicação de autores LGBT e títulos voltados para essa temática, mas podemos reclamar sobre a falta de investimento de grandes editoras no segmento. Já existem algumas iniciativas, mas ainda são muito tímidas. 

Outra coisa para celebrar foi o I Congresso Online de Literatura LGBT, que foi um sucesso, e foi realizado por Fabrício Viana. Tive o privilégio de ser convidado para falar e também pude ouvir vários colegas. Infelizmente, devido aos meus horários loucos de trabalho, eu não pude ouvir todas as falas. Essa foi uma iniciativa inédita no Brasil e espero que se repita com mais frequência. 

Dentre as editoras que publicam material com temática LGBT, destaco três que considero muito interessantes e bastante variadas. Já houve outras, mas algumas deixaram de operar pelos mais diversos motivos. Confira as três a seguir:

ORGÁSTICA

METANOIA

VIRA LETRA


Fotografia




Além das exposições de fotos que são realizadas como obra de arte e como estratégia de resgate de memória, um novo segmento está surgindo com a proposta de celebrar o amor e orgulho LGBT. O site Hypeness publicou matéria recentemente sobre uma empresa chamada GATARIA, uma inciativa que visa registrar em fotos alguns dos momentos mais especiais ou simplesmente cotidianos de pessoas LGBT. Confira o texto e as lindas fotos aqui: http://www.hypeness.com.br/2017/01/fotografas-especializadas-em-casais-gays-contam-historias-por-tras-dos-registros-preferidos/ 

Ainda no âmbito da fotografia, mas com outra proposta, a Parada de Brasília organizou uma exposição fotográfica com temática LGBT neste ano. A amostra dialogava com LGBT e religiosidade. Aliás, sobre esse tema, você pode também querer ler essa série de posts que abordam as principais religiões presentes no Brasil sob um viés LGBT: https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/p/wicca-e-sexodiversidade-por-sergio.html

Televisão




A TV está cada vez mais inclusiva, ainda que nem todos os canais da mesma maneira, é claro. 

O Netflix lançou o documentário Laerte-se, que aborda a vida da cartunista Laerte. 

O Canal Brasil preparou extensa programação com temática LGBT para comemorar o mês do Orgulho. Destaco aqui o filme "Meu nome é Jacque", que Andre e eu assistimos no Odeon, e que é maravilhoso!

Quanto à TV aberta, o destaque vai, sem sombra de dúvida, para a novela "A força do querer", de Glória Perez, que vem abordando a transgeneridade como nenhuma outra novela jamais o fez. E a abordagem leva em conta as sutilezas da travestilidade e transexualidade, através de personagens diferentes na novela. 

Que venham outras iniciativas, porque ficar escravo de reedições mal feitas do suposto êxodo mosaico em horário nobre não dá, meu bem. Parabéns para a Rede Globo nesse quesito. 

Turismo





Cada vez mais, as empresas de turismo estão de olho no viajante LGBT.  O site Viagens Cinematográficas publicou recentemente um guia sobre como atender o turista LGBT. Vale muito a pena dar uma olhada. São dicas ótimas para quem presta serviço a turistas, mas também são úteis para turistas que possam ter dúvidas sobre a legitimidade de suas demandas. Confiram aqui: http://aqui.https//viagenscinematograficas.com.br/2017/03/turismo-lgbt-brasil-dicas.html

O Rio de Janeiro tem um potencial enorme para o turismo LGBT, que nada mais é do que oferecer ao turista, seja ele/ela gay, lésbica, bissexual ou transgênero, opções interessantes de hospedagem, gastronomia, entretenimento noturno e diurno e opções culturais que dialoguem com temas relacionados à comunidade LGBT. Mais do que tudo, é preciso garantir uma atmosfera LGBT-friendly, pois sem isso, todo o restante perde o sentido.

Segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo), existem 35 milhões de viajantes LGBT rodando pelo mundo e um em cada três deles já se sentiu ameaçado por causa de sua sexualidade ou de sua identidade de gênero em viagem ou estadia. Um caso citado pela OMT como exemplo de boas práticas é a cidade de Viena. Veja por quê: http://revistaviag.com.br/2015/08/13/tres-razoes-para-gays-e-lesbicas-escolherem-viena-para-a-proxima-viagem/ 


Educação




Muita controvérsia tem sido causada por fundamentalistas e outros conservadores que flertam com o fascismo - ou que o assumem descaradamente - por causa da inclusão de qualquer discussão não heteronormativa com viés de sexualidade ou de gênero. Entretanto, é constitucional que se trate todos os cidadãos com dignidade e respeito, independentemente de suas características pessoais. Não só isso, é necessário que eles sejam plenamente incluídos. 

Uma das grandes vitórias no enfrentamento das manobras preconceituosas e discriminatórias desses inimigos da inclusão e do respeito pela diversidade sexual e de gênero vem da Procuradoria Geral da República, na pessoa do Dr. Rodrigo Janot, que tem reiteradamente contestado decisões de municípios e estados no tocante à retirada e até proibição desses temas em sala de aula. O STF concedeu uma liminar favorável à petição do Procurador Geral da República e o município em questão teve que recuar. 


Memória




Enquanto procurava mais informações sobre Memória LGBT, encontrei anúncio sobre um importante evento a ser realizado no Rio de Janeiro, sexta-feira. A informação vem do Portal do Instituto Brasileiro de Museus.


Jornada Republicana de junho discute Museu e Memória LGBT: A XXIV Jornada Republicana, do Museu da República/Ibram, no Rio de Janeiro (RJ), em sua edição de junho, irá abordar o tema Museu e Memória LGBT. O evento acontece no dia 30 de junho, às 18h, no Espaço Multimídia do Museu da República.

Esta edição pretende ampliar e compartilhar as experiências museológicas e a atuação dos profissionais do setor para tornar os museus espaços de afirmação e protagonismo LGBT. Participam do debate, Inês Gouveia, Jean Baptista, Jorge Luís Pinto Rodrigues (Caê) e Tony Boita.

A Jornada Republicana é um projeto mensal realizado pela equipe técnica do museu. Ela tem como objetivo discutir temas no âmbito da museologia e a contextualização com abordagens de interesse de toda a sociedade.

Mais informações pelo telefone (21) 2127.0341 ou na página do Museu da República.

Outra coisa interessantíssima é a revista Memória LGBT, que traz na edição atual o tema "Ser trans na favela". A capa mostra uma mulher trans e negra.

E apesar de não se fazer memória LGBT somente a partir dos registros de violência, uma vez que a história LGBT também é recheada de realizações fantásticas, é FUNDAMENTAL lembrarmos que até essa data, o Grupo Gay da Bahia (GGB) já registrou 190 assassinatos contra pessoas LGBT no Brasil só este ano - a maioria deles com requinte de crueldade. Não podemos esquecer dessas vítimas e precisamos exigir das autoridades e da sociedade mecanismos para prevenir e punir crimes de ódio contra as pessoas com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Trabalho





Segundo o The Huffington Post, 61% dos trabalhadores brasileiros escondem sua orientação sexual no trabalho. Isso significa, entre outras coisas, que esses profissionais não se sentem seguros em seu ambiente de trabalho. A questão é tão séria que a ONU lançou um manual intitulado PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE PESSOAS LGBT NO MUNDO DO TRABALHO: http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_421256.pdf

Na contramão do enrustimento, a revista EXAME publicou (2015) uma matéria de capa com o título "Chefe, sou gay!" abordando esse assunto. O blog Fora do Armário comentou a matéria e sugeriu links para o ranking das empresas mais gay-friendly do mundo.


Direitos





O site Catraca Livre publicou excelente matéria com os direitos que são garantidos aos cidadãos LGBT no Brasil atualmente. Você pode acessar informações sobre casamento, adoção, reprodução assistida, registro parental e homofobia. Confira: https://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/saiba-quais-direitos-as-leis-brasileiras-garantem-populacao-lgbt/

Apesar dessas conquistas, a luta continua sendo grande. Não bastassem as investidas dos inimigos da laicidade e da democracia, que tentam bloquear qualquer avanço em termos de criminalizar a LGBTfobia e educar para a diversidade, ainda existem aqueles que tentam fazer retroceder leis já garantidas que visam a combater a discriminação. Isso aconteceu no Rio de Janeiro, mas foi superado quando o governador Pezão sancionou a lei anti-discriminação em 2015. Agora, porém, testemunhamos outra tentativa desses fanáticos fundamentalistas em Brasília, que culminou com a retirada da lei que proíbe a discriminação em estabelecimentos comerciais. Veja a matéria publicada pelo G1 ontem: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/grupo-lgbti-protesta-na-camara-do-df-contra-decreto-que-revogou-lei-anti-homofobia.ghtml

Enquanto, isso a resistência LGBT acontece dentro do próprio Congresso, infestado de fundamentalistas e de outros fascistas. É o caso do Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, que contou com atividades abertas ao público. 

O evento foi promovido pelo Deputado Jean Wyllys e pela Deputada Érika Kokay, com apoio de aliados internos e externos ao Congresso Nacional. 

Como vemos, temos muito o que celebrar, mas muito pelo que lutar ainda. 

Façamos a diferença cada dia, onde quer que estejamos. Orgulho LGBT tem que estar na veia, minha gente! :)

Feliz DIA DO ORGULHO LGBT! 





LEIA TAMBÉM: O homem que amava mendigos
Copie e cole no seu navegador: https://www.amazon.com.br/homem-que-amava-mendigos-romance-ebook/dp/B00RURKA06

Você vai se emocionar com as histórias de amor, resistência e superação que atravessam a vida de Eduardo Nassau, herdeiro de empresas muito bem-sucedidas na Holanda e no Brasil. Tem muito mais do que sugere o título. É ler para ver. :)


O primeiro juiz trans do Canadá foi empossado em Winnipeg

Kael McKenzie, juiz transgênero na corte de Manitoba. (CBC)


Traduzido e levemente adaptado por Sergio Viula
Publicado originalmente por Manitoba
http://www.cbc.ca/beta/news/canada/manitoba/transgender-judge-kael-mckenzie-manitoba-appointment-1.3446720



O primeiro juiz trans do Canadá 
foi empossado em Winnipeg

Depois de ser apontado para a cadeira em meados de dezembro, o ex-advogado da Coroa Kael McKenzie assume oficialmente na corte de Manitoba nesta sexta-feira.

"Kael é o primeiro auto-identificado juiz transexual no Canadá e isso é algo para ser celebrado", disse um juiz à multidão que aplaudia durante a cerimônia de posse.

McKenzie foi elogiado por seu envolvimento na comunidade jurídica antes que ele mesmo dissesse algumas palavras.

"Estou simplesmente tão agradecido pela fé que foi investida em mim", disse McKenzie.

Uma torrente de apoio

Quando as notícias de sua indicação surgiram em dezembro, McKenzie disse que recebeu uma torrente de apoio da família, amigos e estranhos de todo o país.

A indicação ajudou alguns canadenses a abraçarem sua própria identidade, disse McKenzie. Ele viu pais de filhos transgêneros explicarem quão importante foi aquele anúncio para eles.

"Eles reconheceram seus medos pelo futuro de seus filhos, e de algum modo minha indicação os ajudou a amainar alguns daqueles medos", disse ele.

"Eles saíram com uma mensagem de esperança renovada, a de que seus filhos teriam futuros prósperos e brilhantes, a despeito de sua identidade de gênero."

Ele, que é pai de dois filhos, encerrou agradecendo a sua esposa e filhos.

"Eu tenho dois filhos maravilhosos. Esse dia não poderia estar completo sem eles", disse McKenzie. "Eles tem sido o centro do meu universo e eu os amo muito. Estou feliz que tenham concordado em perder um dia de escola hoje."

19ª Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte 2007: Domingo 15 de julho



Galera de Belo Horizonte e adjacências, domingo tem a 19ª Parada do Orgulho LGBT de BH. Não faltem.

Tema: Democracia é respeitar a identidade de Gênero. Não nos apaguem com a política! 

Vai ser babado! Concentração a partir de 12:00 na Praça da Estação.




DATA 17/07/2016

Local: Praça da Estação

Endereço: Praça Rui Barbosa, 0 - Centro Belo Horizonte/MG

Comunidade LGBT realiza 2ª Parada do Orgulho LGBT em Uganda

2ª Parada LGBT Anual Realizada em Uganda


Manifestantes na segunda parada anual do orgulho lgbt
em Entebbe, 03 de agosto de 2013. (Hilary Heuler/for VOA)


Hilary Heuler
04 de agosto de 2013

Tradução: Sergio Viula


KAMPALA, UGANDA — No sábado, 03 de agosto, a comunidade LGBT de Uganda saiu das sombras com perucas vermelhas e glitter.

A segunda Parada LGBT do país, realizada numa praia de Entebbe, atraiu uma centena de pessoas ansiosas por dizerem ao mundo que estão fora do armário, que têm orgulho de serem quem são e que não têm medo de demonstrar.

Confiança crescente

A parada do último ano, a primeira na história de Uganda, foi interrompida pela polícia, e várias pessoas foram presas. Mas o fato de que eles puderam coloca-la na rua deu à comunidade confiança renovada, diz o ativista Kelly Mukwano.

“Aquele sucesso nos deu confiança de que podemos fazer" - disse Mukwano. "Estamos ficando mais confiantes com o tempo.”


Beyondy, que se apresentou em 03 de agosto de 2013,
diz que foi espancada pela polícia na última parada,
em 2012 (Hilary Heuler/for VOA)

A marcha de sábado foi acolhida na paisagem verde de um jardim botânico a cerca de 32 km de Kampala. Mas esse ano, a polícia foi informada antecipadamente e as autoridades não interferiram. Alguns manifestantes sentem que é apenas uma questão de tempo até que eles possam marchar pelas ruas da capital.

“Gente, são pasos de bebê" - disse um dos manifestantes. "Hoje, estamos aqui, a quilômetros de distância de Kampala. Passos de bebê. Em breve marcharemos pela Rua Kampala.”

História triste

Uganda tem um rastro triste quando se trata de direitos gays.

O país ganhou manchetes em 2009 com a introdução de um projeto de lei draconiano contra a homossexualidade que propunha a pena de morte para atos de suposta "homossexualidade grave". O projeto de lei ainda está para ser debatido pelo parlamento.

A legislação proposta incrementou a homofobia em Uganda e levou alguns homossexuais a fugirem do país. Mas, de acordo com Sandra Ntebi, que lida com segurança para a comunidade gay e lésbica, o número de ativistas também tem crescido.

“Temos mais energia do que há três ou cinco anos atrás quando o projeto de lei havia acabado de ser entabulado e todos estavam fugindo" - disse Ntebi. "Nós não sentíamos que merecíamos realmente permanecer em nosso país. Mas a maioria de nós decidiu colocar os pés no chão de novo e lutar pelos nossos direitos dentro de casa.”

Não há dúvida de que ser homossexual em Uganda ainda é difícil. A polícia regularmente interrompe eventos realizados pela comunidade gay e lésbica, e homossexuais são frequentemente deserdados por suas famílias e escorraçados por amigos. A violência e a intimidação acontecem regularmente.

As condições melhoram

Mas Mukwano insiste em que a situação em Uganda tem sido exagerada pela mídia internacional, e que já muitos países piores.

“As pessoas estão morrendo na Etiópia" - disse Mukwano. "As pessoas estão morrendo em toda parte no mundo. Na Jamaica, as pessoas têm sido espancadas o tempo todo por serem gays. Então, eu acho que é um exagero dizer que Uganda é o pior lugar para ser gay.”

Uma transexual brilhantemente vestido, que se apresenta como Beyondy, disse que aquele evento de sábado simplesmente a libertou.

“Ano passado, eu fui uma das pessoas que foram espancadas pela polícia" - disse Beyondy. "Então, hoje, estou feliz que possamos estar livres. Ninguém está vigiando ou interrompendo nossa marcha.”


Fonte:
https://www.voanews.com/a/second-annual-gay-pride-parade-held-in-uganda/1723313.html



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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Hoje, às 16:45, no Centro Cultural da Justiça Federal, em frente à Cinelândia, falarei sobre isso e muito mais num debate após o filme "Deus Ama Uganda". O evento é uma iniciativa da Anistia Internacional durante o Festival do Rio. Meu amigo Marcio Retamero também estará à mesa. Apareçam lá.

Leia: Em Busca de Mim Mesmo.
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

COPACABANA PRIDE 2013 - PARADA LGBT DE COPACABANA 2013



THE SIGN READS:
WE ARE MILLIONS OF VOICES
18th LGBT Pride Parade 2013

SUNDAY - OCT 13th - COPACABANA BEACH - STATION 5
9 am: citizenship, health, service
1 pm: concentration for the March itself

If you are visiting Rio de Janeiro on that date, join us! ;)

Teresina - Semana do Orgulho LGBT

Teresina - Piauí

Programação da 9ª Semana do Orgulho de Ser





25 de agosto


16h – 12ª PARADA DA DIVERSIDADE – Concentração a partir das 16h, na Av. Raul Lopes

19h30min - Show com Daniela Mercury - Estacionamento da Ponte Estaiada


26 de agosto


16h – Debate: Políticas públicas e cidadania LGBT: avanços e desafios

26 a 30 de agosto

Oficinas: Respeito e afeto na família – Territórios dos CRAS


27 de agosto

8h - Palestra: Políticas públicas para a população LGBT - Prof. Dr. Francisco de Oliveira Barros Jr. (UFPI) - Centro de Formação Wall Ferraz - Timon/Ma

9h - Perfomance Teatral: Homofobia e Casamento Homoafetivo - Grupo de Teatro da UESPI e Programa de Assistência ao Servidor da UESPI – PASSOS - Palácio Pirajá

9h - Roda de Conversa: Desconstruindo o Gênero – coordenadora: Maria Laura dos Reis (Grupo Piauiense de Transexuais e Travestis) – Centro de Referência LGBT Raimundo Pereira

18h - Palestra: Transexualidade na Escola – Profª MsC. Dayana Brunneto (Secretaria de Educação do Paraná e Liga Brasileira de Lésbicas) - Auditório da Faculdade Santo Agostinho


28 de agosto

8h – Mesa Redonda: Educando para as diversidades e para uma cultura de paz – Profª MsC. Dayana Brunneto (Secretaria de Educação do Paraná e Liga Brasileira de Lésbicas); Francisco Júnior (Coordenador do Movimento pela Paz na Periferia – MP3); Prof. MsC Marcondes Brito (CEUT) - Auditório do Centro de Formação Odilon Nunes

16h - Documentário: Palavras no armário, de Carmen Thiago – Auditório da Faculdade Santo Agostinho

17h - Bate-papo literário: Literatura e homossexualidade – Roberto Muniz Dias (Mestre em Literatura pela UnB) - Auditório da Faculdade Santo Agostinho

17h30min - Lançamento do livro "Errorragia" de Roberto Muniz Dias - Auditório da Faculdade Santo Agostinho


29 de agosto


10h - Palestra: Educação para as Diversidades - Palestrante Prof. Dr. Luciano de Melo Sousa (UESPI) - Laboratório de Artes - Campus Torquato Neto/UESPI


30 de agosto


7h30min – oficina: Direitos Humanos e População LGBT - Auditório da SEMTCAS


6ª Semana Universitária do Amor de Iguais – Sala de vídeo II (CCHL - UFPI)



26 de agosto

9h - Defesa da dissertação - A escola e educação não-escolar: experiências da mulher lésbica afrodescendente - Mestranda: Ana Carolina Magalhães Fortes - Banca examinadora: Prof. Pós Ph.D Francis Musa Boakari (UFPI); Profª Shara Jane Holanda Costa Adad (UFPI) e Prof. Dr. Francisco de Oliveira Barros Jr. (UFPI) - Sala de defesa do PPGED/CCE/UFPI

16h - Dialogando sobre as homossexualidades no cinema – Prof. Dr. Francisco de Oliveira Barros Jr. (UFPI)

18h - Tela Sociológica: Mostra de filmes Homossexualidades e Religião - “O Padre”


27 de agosto

16h - Dialogando sobre as homossexualidades no cinema – Prof. Dr. Francisco de Oliveira Barros Jr. (UFPI)

18h - Tela Sociológica: Mostra de filmes Homossexualidades e Religião - “O pecado da carne”


28 de agosto

9h - Defesa da dissertação - Sociopoetizando as sexualidades: o pensamento filosófico de jovens do Colégio Técnico de Floriano/PI -Mestranda: Francimeiry Santos Carvalho - Banca examinadora: Profª Shara Jane Holanda Costa Adad (UFPI); Prof. Dr. Francisco de Oliveira Barros Jr. (UFPI) e Prof. Dr. Francis Musa Boakari (UFPI) - Sala de defesa do PPGED/CCE/UFPI

14h - Mesa redonda "(Des)fazendo gênero: inventando uma Pedadogia Queer" - Profª Shara Jane Holanda (UFPI); Prof. Dr. Sandro Soares (UERN) e Romário Ráwlyson Pereira do Nascimento (Mestrando em Educação/UFPI)


30 de agosto

9h - Palestra "AIDS nas velhices" - Susane Castro (Doutoranda em Políticas Públicas - UFPI)

11h - Lançamento do livro AIDS nas velhices, de Susane Castro (Doutoranda em Políticas Públicas - UFPI)


MAIS DETALHES AQUI:

https://cidadeverde.com/diversidade/52763/cidadania-lgbt-arte-e-educacao-integram-o-caldeirao-cultural-da-9a-semana-do-orgulho-de-ser


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Errorragia

ERRORRAGIA é o tão esperado livro de contos do romancista e pesquisador Roberto Muniz Dias. Abusando de seu estilo intimista e rebuscado, o autor faz um passeio por suas memórias, delírios, sonhos e pesadelos. E mais, traz cada um dos 25 textos desta coletânea com uma dedicatória especial.

COMPRE AQUI:

https://www.amazon.com.br/Errorragia-cr%C3%B4nicas-inseguran%C3%A7as-Roberto-Dias-ebook/dp/B07VBP2WVD


Roberto Muniz Dias
Mestre em Literatura pela UnB (Universidade de Brasília)

Ex-SEAL da Marinha americana assume-se transexual



Beck: "Estou começando a viver minha vida 
como uma mulher plena."



Ex-SEAL da Marinha americana assume-se transexual: "Eu quero alguma felicidade."


Por Chuck Hadad, Susan Chuan and Dana Ford, CNN
June 7, 2013 -- Updated 1142 GMT (1942 HKT)

Fonte: CNN 
https://edition.cnn.com/2013/06/07/us/transgender-veteran/index.html
Traduzido por Sergio Viula 

VEJA aqui o que significa ser um SEAL da Marinha. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/United_States_Navy_SEALs


(CNN) -- Depois de anos lutando em algumas das piores guerras do mundo, a ex-Seal da Marinha Kristin Beck diz que ela sabe o que quer. Eu quero ter minha vida," disse ela ao "AC360" da CNN numa exclusiva noite de quinta-feira.

"Eu lutei durante 20 anos pela vida, pela liberdade e pela busca pela felicidade. Eu quero alguma felicidade."

Beck revelou-se recentemente transexual. Ela escreveu sobre a experiência num livro, "Warrior Princess: A U.S. Navy SEAL's Journey to Coming out Transgender" (em português, "Princesa Guerreira: A Jornada de um SEAL da Marinha para se assumir como Transgênero").

Preso no corpo de um homem

A crônica apresenta a vida de um jovem garoto e homem, conhecido então como Chris Beck. Beck foi colocado a serviço 13 vezes em lugares como a Bósnia, Afeganistão e Iraque. Ela ganhou uma Estela de Bronze e um Coração Púrpuro ao longo da carreira.

Apesar de estar presa no corpo errado desde a escola primária, Beck não se assumiu até que deixou o militarismo em 2011. Fazer isso muito cedo seria rico demais. Homens e mulheres transgênero não podem servir.

"Esse era um risco que se eu tivesse corrido, poderia estar morta hoje," diz ela.

"Há muito preconceito por aí. Muitas pessoas transgênero já foram mortas por preconceito, por ódio. Quando o livro foi lançado recebeu algum apoio e elogio, mas também alguma intolerância e ódio."

Beck diz que não precisa que as pessoas amem, ou até gostem dela.

"Mas eu não quero que me batam ou me matem. Você não tem que gostar de mim, eu não ligo. Mas, por favor, não me mate."

"Ninguém jamais conheceu meu verdadeiro eu."

Beck explica que durante os anos de seu ocultamento como se fossem uma cebola. Lá no fundo, sob várias camadas, ela escondia sua identidade feminina.

"É uma constante, mas à medida que você a suprime e a engarrafa, ela não corresponde à superfície," disse ela. "Você nunca notaria, porque eu posso recalcar tudo isso bem fundo, mas, depois, isso, tipo, te rói. Então, está sempre lá."

Olhando para trás, Beck acredita que ela pode ter desejado se tornar uma SEAL, porque eles são "os mais durões entre os durões." Ela pensou: "Eu poderia espantar tudo isso se eu pudesse estar no nível mais alto... Talvez, eu pudesse curar a mim mesma." Mas o sentimento de ter nascido no corpo errado nunca foi embora. E durante toda a sua carreira, Beck manteve a boca fechada. Ela diz que virtualmente ninguém, entre as milhares de pessoas com ela trabalhou, ninguém sabia do seu segredo - estava bem escondido.

"Ninguém jamais conheceu meu eu real," disse ela.

Apesar de sua identidade estar escondida, tudo o mais que Beck ofereceu era verdadeiro.

"Eu ofereci verdadeira fraternidade. Eu fiz o melhor. 150% o tempo todo, e eu dei força e honra e toda a minha fraternidade a cada pessoa militar com quem eu trabalhei."



Tailândia: empresa aérea faz 1º voo com atendentes transexuais

Foto: Reuters



A companhia aérea P.C Airlines realizou seu primeiro voo com o trabalho de comissários transsexuais

A companhia aérea tailandesa P.C Airlines realizou nesta quinta-feira seu primeiro voo com o trabalho de comissários de bordo transexuais. A empresa contratou quatro transsexuais no início do ano, após receber cerca de cem pedidos de emprego de travestis e transexuais. O avião decolou da capital Bangcoc para a província de Surat Thani, na Tailândia.

Depois de receber tantos currículos de transexuais, a empresa mudou os planos de contratar apenas homens e mulheres para o cargo. Foram recrutados então os quatro, juntamente a mais 19 mulheres e sete homens. A P.C Airlines afirmou que os requisitos, como feminilidade e atratividade, foram cumpridos por todos os candidatos.

O CEO da companhia, Peter Chan, afirmou na época da contratação que foi motivado pela vontade de dar direitos iguais a todos. Segundo ele, no entanto, o processo de seleção foi mais difícil do que para homens e mulheres, já que era necessário passar o dia inteiro com eles para garantir que tivessem as características exigidas.

Fonte: Reuters.

Programação do Orgulho LGBT em São Paulo. Ainda dá tempo...




 24 de junho (sexta-feira)  

18h – Literatura / Lançamento
“A Fantástica Literatura Queer”
Bardo Batata - Rua Bela Cintra, n
º 1333, Jardins, São Paulo
Classificação livre
Entrada gratuita

20h – Dança
“Pistilo”

O espetáculo une as linguagens da dança contemporânea e das artes visuais para abordar os relacionamentos dentro do universo homoerótico masculino. Direção de Robson Ferraz, Priscila Davanzo e Andréia Ferreira Yonashiro.
Casa das Rosas – Av. Paulista, nº 37, Bela Vista, São Paulo
Classificação 16 anos
Entrada gratuita 

21h30 – Festa
“Chá da Alice – Intercâmbio Rio/São Paulo – Especial Parada LGBT”
Casa das Caldeiras - Av. Francisco Matarazzo, nº 2000, Barra Funda, São Paulo
Classificação 18 anos
Entrada a partir de R$50,00

 25 de junho (sábado)  

12h – 9ª Caminhada Lésbica
“Ser lésbica é um direito! Nós podemos muito mais!”
Praça Osvaldo Cruz,  início Av. Paulista 

20h – Dança
“Pistilo”

O espetáculo une as linguagens da dança contemporânea e das artes visuais para abordar os relacionamentos dentro do universo homoerótico masculino. Direção de Robson Ferraz, Priscila Davanzo e Andréia Ferreira Yonashiro.
Casa das Rosas – Av. Paulista, nº 37, Bela Vista, São Paulo
Classificação 16 anos
Entrada gratuita

 26 de junho (domingo)  

18h – Festa
“Chá da Alice – Intercâmbio Rio / São Paulo – After Parada LGBT”
Hotel Cambridge – Av. Nove de Julho, nº 210, Anhangabaú, São Paulo
Classificação 18 anos
Entrada a partir de R$50,00

 28 de junho (terça-feira)  

19h - Sessão Solene
“15º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo”
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Av. Pedro Álvares Cabral, n
º 201, Ibirapuera, São Paulo
Classificação livre
Entrada gratuita



 29 de junho (quarta-feira)  


21h – 
Teatro


“Transparência”
Entre o glamour e dificuldades da carreira de um artista para chegar ao sucesso: Claudia Rosas é uma transexual, que mora em uma pensão e vive maus bocados no seu dia a dia. Do ápice das gargalhadas ao drama mais profundo: assim é a trajetória desta personagem rica de fantasias, sonhos e tristezas. Direção de Sebah Vieira, texto Nelson Albissú, com Jheniffer Luderitz.

Teatro do Ator - Praça Franklin Roosevelt, n
º 172, Consolação, São Paulo
Classificação 14 anos

Entrada a R$ 5,00




 02 de julho (sábado) 


22h – Concurso
18
º Miss Beleza Gay São Paulo
Escola de Samba Rosas de Ouro - Rua Cel. Euclides Machado, n
º 1066, Jardim das Graças, São Paulo
Classificação 18 anos


  09 de julho de 2011 (sábado)  

18h – Cinema
“Janaina Dutra: uma Dama de Ferro” e “Não Quero Voltar Sozinho”
Centro Cultural Mestre Assis - Largo XXI de Abril, s/n, Centro, Embu das Artes

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