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Ativista Gay em Uganda Encontrado Degolado





🕯️ PASIKALI KASHUSBE: UM NOME QUE O MUNDO NÃO PODE ESQUECER


06 de julho de 2010


“Ser LGBT em Uganda é uma sentença de morte. E o mundo ainda se cala.”

 

Notícias devastadoras vindas de Uganda tomaram as manchetes no dia 6 de julho de 2010: Pasikali Kashusbe, um jovem ativista LGBT, foi brutalmente assassinado. Seu corpo foi encontrado dentro de uma latrina numa fazenda no interior do país.

Pasikali era líder no Integrity Uganda, uma organização que luta pelos direitos da população LGBT no país. Junto com seu parceiro, Abbey, ele organizava atividades voltadas para jovens, com o objetivo de prepará-los emocionalmente e socialmente para enfrentar a homofobia esmagadora da sociedade ugandense.

Eles promoviam dignidade. Eles promoviam humanidade. E Pasikali pagou com a vida.


😡 E você ainda cogita votar em gente homofóbica?

A morte de Pasikali não é um caso isolado. É o sintoma brutal de um mundo onde lideranças religiosas e políticas alimentam o ódio — e depois fingem espanto quando esse ódio se transforma em tortura, morte, desaparecimento.

Onde estão agora os moralistas? Os defensores da “família tradicional”? Os pregadores que gritam contra dois homens de mãos dadas, mas se calam diante de um corpo enterrado numa latrina? Essa gente prega contra o amor, mas nunca contra o assassinato.

Eles se dizem profetas. Pois bem: o profetismo deles fede a sangue.


✊🏽 Direitos LGBT são direitos humanos — e ponto final.

O assassinato de Pasikali é um ataque aos direitos humanos, à vida, ao direito de existir com dignidade. Não há "opinião religiosa" que possa justificar isso. O silêncio conivente mata também.

A cada voto dado a um político homofóbico, uma fogueira dessas continua acesa. A cada piada homofóbica reproduzida, mais uma bala é carregada. A cada “mas eu respeito, só não concordo”, mais uma cova é cavada.


🗣️ Honrar Pasikali é continuar a luta

Pasikali Kashusbe não foi um mártir voluntário. Ele queria viver. Amar. Ajudar outros jovens a sobreviver à homofobia do cotidiano. Seu nome merece ser lembrado não só como símbolo do horror, mas como grito de resistência.

Que a memória de Pasikali nos incomode.
Nos mova.
Nos inspire.
E nos revolte.

Porque só há um lado certo da história:
o lado da vida.

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