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CURA GAY É VIVER LIVRE DE HOMOFOBIA INTERNALIZADA


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Fui pastor batista, casado com uma mulher, pai de dois filhos, militante entre o que acreditam ser possível reverter a orientação sexual de uma pessoa homossexual. Decidi reavaliar "aquela velha opinião formada sobre tudo" que caracteriza o fundamentalismo religioso e passei por uma tremenda metamorfose nos na estrutura do pensamento, da crença, da maneira de lidar com a afetividade e, consequentemente, com a vida, sem contudo modificar meu verdadeiro eu, o qual encontrou terra fértil, luz e oxigênio para desabrochar. 

As páginas que você vai começar a ler trazem os detalhes dessa metamorfose. Dogmas serão questionados, comportamentos serão modificados, coisas consideradas inquestionáveis serão postas em xeque, mas o resultado é belo, assim como belo é o resultado da metamorfose que a lagarta experimenta para finalmente se transformar numa bela borboleta - o que, no meu caso, é uma metáfora absolutamente apropriada. Confira!

Sergio Viula



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Gêmeos saem do armário para o pai e colocam no Youtube



Gêmeos gays, os Irmãos Rhodes, saem do armário para o pai em video emocionante no Youtube

Agora legendado!!!


O vídeo (em inglês) pode ser acessado aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=L3K0CJ8usPU


Fonte: The Huffington Post  |  By James Nichols
https://www.huffpost.com/entry/gay-twins-come-out_n_6474068

Tradução: Sergio Viula para o Blog Fora do Armário


Austin e Aaron Rhodes são dois irmãos gêmeos que se tornaram personalidades no YouTube. Eles têm uma mídia social significativa, apesar de só terem começado a carregar clips há aproximadamente seis meses.

Essa semana, os dois decidiram começar 2015 de um jeito especial, utilizando sua plataforma para sair do armário para seu pai pelo telefone e gravar o momento para compartilha-lo com seus seguidores – e com o mundo.

Esse vídeo inspira um avalanche de emoções, porque os garotos inicialmente lutam para colocar as palavras para fora. Quando finalmente, conseguem, o pai deles dá a resposta perfeita aos seus filhos: “É assim que são as coisas, sabe? Vocês são adultos. Vocês cresceram numa geração diferente da minha. Vocês cresceram numa geração muito diferente da minha. Eu simplesmente não sei o que dizer – vocês sabem que amo os dois e que isso nunca mudará.."

Quando indivíduos saem do armário sempre nos sentimos emocionados e inspirados, mas há uma coisa especialmente incrível sobre dois gêmeos vivendo autenticamente e abertamente juntos (e permitindo que façamos parte de um momento tão especial).

Em Agosto passado, outra dupla de gêmeos e personalidades do YouTube, Luke e Adam Monastero, também saíram do armário para seus pais e captaram tudo na câmera.

Além disso, em 2011, um aviador gay ligou para sua mãe apenas horas depois que a política do “Não Pergunte, Não Fale” foi banida e saiu do armário, publicando toda a experiência no YouTube.

Parabéns, Austin e Aaron – estamos orgulhosos de vocês!

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Eu e muita gente que lê o Blog Fora do Armário também estamos orgulhosos de vocês! 

Parabéns pela atitude!


Post atualizado em 26/02/15 com esse vídeo da Ellen DeGeneris:

Homossexualidade, a novela Amor à Vida e a homofobia no Brasil - por Toni Reis



Homossexualidade, a novela Amor à Vida e a homofobia no Brasil


Toni Reis*


Na última semana tivemos cenas ontológicas da situação da homossexualidade na televisão brasileira.

Parabéns à direção da Rede Globo e da novela Amor à Vida, principalmente Walcyr Carrasco e todas as pessoas envolvidas.

O personagem Félix (Mateus Solano) foi realmente o grande destaque.

Nos meus 30 anos de ativismo pelo direitos Humanos LGBT tenho presenciado muitas situações muito parecidas com a vivenciada pelo personagem Felix. Muitos gays fingindo ser heteros para não sofrer a discriminação e o preconceito reinante em nossa sociedade. Eles e Felix sofrem de algo que se chama “heteronormatividade”. É um termo usado para descrever situações nas quais orientações sexuais diferentes da heterossexual são marginalizadas, ignoradas ou perseguidas por práticas sociais, crenças ou políticas.

Seu pai, Cezar, representa muito bem o papel do machista homofóbico tradicional, espelhando também os religiosos fundamentalistas, que fala de boca cheia que não tem preconceito, mas contratou uma garota de programa para “curar” seu filho. Culpa a mãe pela educação. Ameaça deserdar, ridiculariza e tudo mais. .Infelizmente isto acontece muito na realidade Brasileira.

Na última semana, Três Lagos no Mato Grosso do Sul foi palco de uma violência pautada na homofobia que assustou o Brasil. Um menino de 16 anos apanhou do pai por ser homossexual. Foi a mãe do menino quem denunciou o marido à Polícia Civil. “Ele bateu na cara do menino, derrubou ele no chão, montou em cima e continuou dando socos e tapas em seu rosto e humilhando, dizendo que gay tem que apanhar mesmo, que é lixo, vagabundo”, contou a mãe à polícia.

A mãe ainda relatou que para salvar o menino, ela e os outros filhos o levaram para a casa da avó. Mesmo assim, o pai foi até lá e voltou a agredi-lo. “Bateu a cabeça do menino no chão e dizia que estava 'endemoniado' e que iria tirar o capeta dele na unha", contou - bem ao gosto de certos pastores fundamentalistas cujos nomes não citarei. O próprio pai levou o jovem ao hospital após as agressões. Segundo testemunhas, o pecuarista amarrou uma corda na perna do menino, ameaçou jogá-lo para fora do carro e arrastá-lo pela rua. A mãe do menino pediu medidas protetivas para que o pai não se aproxime dela e do filho.

Este é apenas um caso dos mais de 9.982 violações que a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República divulgou, no mês passado, o Relatório Sobre Violência Homofóbica 2012, elaborado a partir de registros do Disque 100, da própria SDH, do Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde.

O documento aponta um crescimento de 166,9% no total de denúncias sobre violência homofóbica em relação a 2011 – o número de casos denunciados saltou de 1.159 para 3.084. Já o número de violações – cada denúncia pode contar mais de uma violação – subiu de 6.809 para 9.982, o que indica um aumento de 46,6% em relação ao ano anterior.

Também nesta última semana o papa Francisco falou de forma enfática “Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos”. Esta linha de pensamento do papa, bem como a discussão da novela, uma das mais assistidas do Brasil, traz a discussão para os lares brasileiros.

Esta realidade tem que ser amenizada, ou melhor, acabar. Para isto precisamos que a criminalização da homofobia no Brasil seja aprovada – PLC 122 – e que os gestores da Educação tenham e efetivem o compromisso de planos e ações para respeito à diversidade do ser humano, inclusive o respeito à diversidade sexual.

*Toni Reis, 49 anos doutor em Educação, é membro integrante dos Fóruns Nacional, Estadual (Paraná) e Municipal de Educação (Curitiba), secretário de educação da ABGLT e diretor executivo do Grupo Dignidade.

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