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DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO (HISTÓRIA ANTIGA E RECENTE)






Assista diretamente no YouTube aqui:



Durante o mês de junho de 2025, publiquei um vídeo curto por dia (aprox. 1 minuto) com diversos povos e países e sua história de diversidade sexual e de gênero, culminando com o que chamamos hoje de comunidade LGBTQIAPN+. Neste vídeo longo, você verá uma coletânea de todos esses vídeos na ordem em que foram publicados, mas com tempos mais longos para facilitar a leitura dos textos e algumas informações extras, tais como tabelas para visualização rápida do que já foi ou ainda não foi conquistado em cada país ou entre cada povo mencionado. 

No final do vídeo, há uma sugestão de leitura: EM BUSCA DE MIM MESMO. Trata-se de um livro escrito por mim depois de sair do armário, no qual narro um pouco da minha trajetória pré e pós emancipação, com foco especial sobre essa desgraça chamada "cura gay" ou "terapias de conversão". 

Você pode encontrar o livro aqui no Amazon: https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo.../dp/B00ATT2VRM

A SALA BRANCA: Peça com temática LGBT no Centro Cultural da Justiça Federal (Cinelândia)

A SALA BRANCA
Peça com temática LGBT

CCFJ (Cinelândia)
06 a 29 de junho, de sexta a domingo, às 19hs


Ingressos à venda no Sympla:



Peça "A Sala Branca" reflete como o bullying impacta a vida dos LGBTQIA+ e promove a importância da diversidade no ambiente escolar, durante o Mês do Orgulho no CCJF, no centro do Rio

Festival Identidade em Cena, do Centro Cultural da Justiça Federal, apresenta o texto do catalão Josep Maria Miró, de 06 a 29 de junho, de sexta a domingo, às 19hs


Esse teatro super aconchegante fica 
no Centro Cultural da Justiça Federal

👇👇👇

O CCJF fica na Cinelândia


Quais os impactos que pessoas LGBTQIAPN+ carregam na vida após convivências escolares difíceis? E como isso afeta a todos? Um encontro casual de três ex-alunos com a professora de infância que os ensinou a ler e escrever é o ponto de partida do espetáculo “A Sala Branca”, do autor catalão Josep Maria Miró. Com direção de Gustavo Wabner, a peça volta em cartaz a partir de 6 de junho no Teatro do CCJF - Centro Cultural da Justiça Federal, no centro do Rio, depois de temporadas de sucesso em Copacabana e Niterói em 2024. “A Sala Branca” integra a programação do Festival Identidade em Cena, que comemora o Mês do Orgulho LGBTQIA+.

Inédita no Brasil, a obra foi traduzida por Daniel Dias da Silva, que também integra o elenco (como Manuel) ao lado de Isabel Cavalcanti (Laia), Sávio Moll (Carlos) e Angela Rebello (Professora Senhorita Mercedes). Eles não se veem há 40 anos e agora são adultos, com vidas que seguiram por caminhos diferentes. A reunião aparentemente casual com a Senhorita Mercedes será perturbadora para cada um deles, fazendo surgir questionamentos profundos e também velhas feridas, que revelam aos poucos traumas provocados pelo bullying. O papel de Senhorita Mercedes rendeu à atriz Angela Rebello a indicação ao Prêmio APTR 2025 de Melhor Atriz.


Elenco de A Sala Branca


Autor de outras peças montadas no Brasil, como “O Princípio de Arquimedes” e “Nerium Park” (ambas também com tradução de Daniel Dias da Silva), o premiado Josep Maria Miró apresenta em “A Sala Branca”, uma obra intimista que combina drama, humor, ternura e reflexão. Construída a partir de uma narrativa fragmentada – na qual vozes, tempos e locais se misturam – o espetáculo conduz o público a uma viagem nostálgica, revisitando as paisagens íntimas e emocionais da infância.

Idealizador da montagem, o ator Daniel Dias da Silva tem uma relação antiga com a obra de Josep Maria Miró, sendo a “A Sala Branca” o quinto texto que ele traduz para o português. “É interessante essa familiaridade com a obra do autor, você acaba reconhecendo seu estilo, suas referências, suas ideias. Sempre me impressiono com o domínio que ele tem de sua dramaturgia, com a forma como constrói os diálogos, permeados por silêncios e vazios que, muitas vezes, dizem mais que as palavras, compondo um quebra-cabeças que tira o espectador ou leitor de uma posição passiva”, diz.

Recebida com entusiasmo pela crítica e com sessões lotadas nas apresentações do ano passado, “A Sala Branca” chega a partir do dia 6 de junho ao centro do Rio no Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) na Cinelândia, de sexta a domingo, sempre às 19h, integrando a programação do Festival Identidade em Cena, que comemora o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Ingressos via Sympla ou na bilheteria do teatro.


Sinopse:

Carlos, Laia e Manuel reencontram Dona Mercedes, a professora que os alfabetizou na infância. Agora adultos, suas vidas tomaram rumos diversos. Esse encontro inesperado com a antiga mestra os levará a confrontar suas próprias escolhas e antigas feridas, revelando como o passado continua a influenciar suas vidas.


Elenco de A Sala Branca

Ficha técnica

Texto: Josep Maria Miró

Direção: Gustavo Wabner

Elenco: Angela Rebello, Isabel Cavalcanti, Sávio Moll e Daniel Dias da Silva

Cenografia: Sergio Marimba

Figurinos: Victor Guedes

Iluminação: Vilmar Olos

Visagismo: Fernando Ocazione

Fotos e Programação visual: Vitor Hugo Ceccato

Fotos de Cena: Wesley Sabino

Trilha sonora: Gustavo Wabner

Assistente de Figurino: Carol London

Produção Executiva: Bruno Jahu, Rafael Barcelos e Vitor Almeida

Operação de Som: Bruno Jahu

Operação de Luz: Rafael Maia

Direção de Cena: Cleiton Belmiro

Assessoria Contábil: Sesan

Assessoria de Imprensa: Rodolfo Abreu | Interativa Doc

Direção de Produção: Daniel Dias da Silva e Cacau Gondomar

Coprodução: CLG - Canteiro de Ideias

Um espetáculo da Territórios Produções Artísticas e Lunática Companhia de Teatro

Apoio Institucional: Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF)

🌈 JUNHO: MÊS DO ORGULHO LGBT+: Quem Somos, O Que Vivemos, O Que Movimentamos

 


🌈 LGBT+ em Números: Quem Somos, O Que Vivemos, O Que Movimentamos

Muito se fala sobre a comunidade LGBT+, mas ainda são poucos os espaços que apresentam dados concretos sobre quem somos, como vivemos, quanto movimentamos e onde queremos chegar. Em tempos de disputa por direitos e reconhecimento, conhecer os números da diversidade é fundamental para afirmar existências, derrubar preconceitos e promover cidadania. Nesta postagem, apresentamos um panorama atualizado da comunidade LGBT+ no Brasil e no mundo em áreas como população, educação, consumo, casamento, envelhecimento, filhos, hábitos e cultura.


🌍 POPULAÇÃO

Brasil

  • Estimativa: entre 9% e 15% da população se identifica como LGBT+ → 19 a 32 milhões de pessoas.

Mundo

  • Entre 5% e 10% da população mundial se declara LGBT+ → cerca de 400 a 800 milhões de pessoas.


🎓 EDUCAÇÃO

Brasil

  • 82% das pessoas trans abandonam a escola devido à discriminação.

  • Entre os que permanecem, a presença LGBT+ é maior no ensino superior.

Mundo

  • EUA: 33% dos jovens LGBT+ têm diploma universitário.

  • O Bullying escolar ainda é fator global de evasão.


💳 CONSUMO (Pink Money)

Brasil

  • O mercado LGBT+ movimenta R$ 420 bilhões ao ano.

  • Destaques: turismo, moda, cultura, tecnologia.

Mundo

  • Gasto global estimado em mais de US$ 4 trilhões por ano.

  • Empresas que apoiam diversidade são mais valorizadas.


💍 CASAMENTO E UNIÃO

Brasil

  • Casamento homoafetivo legal desde 2013.

  • Em 2022: 10.500 registros, maioria entre casais femininos.

Mundo

  • Reconhecimento em 35+ países, com a Holanda como pioneira (2001).

  • Crescimento contínuo na Europa, Américas e Oceania.


👴🏽 ENVELHECIMENTO

Brasil

  • Em 2030, cerca de 4 milhões de idosos LGBT+.

  • Desafios: solidão, discriminação e moradias inclusivas.

Mundo

  • EUA: 40% dos idosos LGBT+ vivem isolados.

  • Projetos comunitários estão crescendo.


👶🏽 FILHOS

Brasil

  • 55 mil famílias homoafetivas com filhos.

  • Cresce o número de adoções e reprodução assistida.

Mundo

  • EUA: 114 mil casais LGBT+ têm filhos.

  • Adoção legal em mais de 30 países.


📱 HÁBITOS

Brasil

  • Alta presença em redes sociais, cultura e ativismo.

  • Consumo digital e participação cultural em destaque.

Mundo

  • Jovens LGBT+ lideram tendências digitais e culturais.

  • Plataformas de streaming e ativismo online têm protagonismo.


🎭 CULTURA

Brasil

  • Parada LGBT+ de SP é a maior do mundo (4 milhões em 2024).

  • Música, teatro e TV com visibilidade crescente.

Mundo

  • Séries, filmes e reality shows com protagonismo LGBT+.

  • Cultura drag globalizada e premiada.


🌈 Vamos celebrar o orgulho LGBT+!

Conhecer os dados da nossa comunidade é uma forma de valorizar nossas histórias, fortalecer nossa luta e construir políticas mais justas e inclusivas. O orgulho não é só um sentimento — é resistência, é presença e é futuro. Celebre quem você é. Celebre quem somos. Celebre o Orgulho LGBT+! 🏳️‍🌈

Esse mês o canal do Blog Fora do Armário vai publicar um short video por dia com informações sobre LGBT na história e na contemporaneidade de norte a sul e de leste a oeste do globo. Fique ligado. O primeiro sai no dia 01 de junho e aí é só seguir a correnteza. 💋 Esse é o link para o canal: https://www.youtube.com/@foradoarm%C3%A1rio-sergio-viula  📺


⚧️ PESSOAS TRANS: REALIDADE E RESISTÊNCIA

🌍 População (Brasil e Mundo)

  • Brasil: Estima-se que 1,9% da população adulta se identifica como transgênero ou não-binária. Isso representa cerca de 3 milhões de pessoas.

  • Mundo: Estudos da UCLA (Williams Institute) mostram que 1,6 milhão de pessoas trans vivem nos EUA. Na América Latina, estima-se uma população de mais de 4 milhões.


🎓 Educação

  • Mais de 82% das pessoas trans abandonam a escola ainda na educação básica, devido a bullying, transfobia e falta de apoio institucional.

  • Apenas 0,02% das pessoas trans conseguem chegar ao ensino superior no Brasil.


🤕 Violência

  • O Brasil é, há mais de 15 anos, o país que mais mata pessoas trans no mundo.

  • Em 2023, 124 assassinatos de pessoas trans foram registrados no Brasil — 96% eram travestis e mulheres trans negras.

  • A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de 35 anos, enquanto a média da população geral é de 75 anos.


🏥 Saúde

  • Pessoas trans enfrentam grandes barreiras no SUS, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros.

  • Falta de profissionais capacitados e transfobia institucionalizada ainda são problemas crônicos.

  • Desde 2008, o Brasil tem o Processo Transexualizador, mas o acesso é lento e desigual entre estados.


💪 Trabalho e Renda

  • 90% das travestis e mulheres trans já recorreram ao trabalho sexual em algum momento de suas vidas.

  • Apenas 4% têm empregos formais com carteira assinada.

  • Empregabilidade trans ainda é extremamente baixa, apesar de avanços pontuais em empresas inclusivas.


🙌 Cidadania e Direito ao Nome

  • Desde 2018, pessoas trans podem alterar nome e gênero em cartório, sem necessidade de cirurgia ou processo judicial (STF).

  • Em 2024, mais de 10 mil pessoas trans fizeram retificação civil.

  • No entanto, o desconhecimento da população e a resistência dos cartórios ainda dificultam o acesso.


🔎 Fontes e leituras recomendadas

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