
Muito se fala sobre a comunidade LGBT+, mas ainda são poucos os espaços que apresentam dados concretos sobre quem somos, como vivemos, quanto movimentamos e onde queremos chegar. Em tempos de disputa por direitos e reconhecimento, conhecer os números da diversidade é fundamental para afirmar existências, derrubar preconceitos e promover cidadania. Nesta postagem, apresentamos um panorama atualizado da comunidade LGBT+ no Brasil e no mundo em áreas como população, educação, consumo, casamento, envelhecimento, filhos, hábitos e cultura.
🌍 POPULAÇÃO
Brasil
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Estimativa: entre 9% e 15% da população se identifica como LGBT+ → 19 a 32 milhões de pessoas.
Mundo
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Entre 5% e 10% da população mundial se declara LGBT+ → cerca de 400 a 800 milhões de pessoas.
🎓 EDUCAÇÃO
Brasil
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82% das pessoas trans abandonam a escola devido à discriminação.
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Entre os que permanecem, a presença LGBT+ é maior no ensino superior.
Mundo
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EUA: 33% dos jovens LGBT+ têm diploma universitário.
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O Bullying escolar ainda é fator global de evasão.
💳 CONSUMO (Pink Money)
Brasil
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O mercado LGBT+ movimenta R$ 420 bilhões ao ano.
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Destaques: turismo, moda, cultura, tecnologia.
Mundo
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Gasto global estimado em mais de US$ 4 trilhões por ano.
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Empresas que apoiam diversidade são mais valorizadas.
💍 CASAMENTO E UNIÃO
Brasil
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Casamento homoafetivo legal desde 2013.
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Em 2022: 10.500 registros, maioria entre casais femininos.
Mundo
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Reconhecimento em 35+ países, com a Holanda como pioneira (2001).
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Crescimento contínuo na Europa, Américas e Oceania.
👴🏽 ENVELHECIMENTO
Brasil
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Em 2030, cerca de 4 milhões de idosos LGBT+.
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Desafios: solidão, discriminação e moradias inclusivas.
Mundo
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EUA: 40% dos idosos LGBT+ vivem isolados.
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Projetos comunitários estão crescendo.
👶🏽 FILHOS
Brasil
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55 mil famílias homoafetivas com filhos.
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Cresce o número de adoções e reprodução assistida.
Mundo
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EUA: 114 mil casais LGBT+ têm filhos.
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Adoção legal em mais de 30 países.
📱 HÁBITOS
Brasil
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Alta presença em redes sociais, cultura e ativismo.
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Consumo digital e participação cultural em destaque.
Mundo
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Jovens LGBT+ lideram tendências digitais e culturais.
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Plataformas de streaming e ativismo online têm protagonismo.
🎭 CULTURA
Brasil
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Parada LGBT+ de SP é a maior do mundo (4 milhões em 2024).
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Música, teatro e TV com visibilidade crescente.
Mundo
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Séries, filmes e reality shows com protagonismo LGBT+.
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Cultura drag globalizada e premiada.
🌈 Vamos celebrar o orgulho LGBT+!
Conhecer os dados da nossa comunidade é uma forma de valorizar nossas histórias, fortalecer nossa luta e construir políticas mais justas e inclusivas. O orgulho não é só um sentimento — é resistência, é presença e é futuro. Celebre quem você é. Celebre quem somos. Celebre o Orgulho LGBT+! 🏳️🌈
Esse mês o canal do Blog Fora do Armário vai publicar um short video por dia com informações sobre LGBT na história e na contemporaneidade de norte a sul e de leste a oeste do globo. Fique ligado. O primeiro sai no dia 01 de junho e aí é só seguir a correnteza. 💋 Esse é o link para o canal: https://www.youtube.com/@foradoarm%C3%A1rio-sergio-viula 📺
⚧️ PESSOAS TRANS: REALIDADE E RESISTÊNCIA
🌍 População (Brasil e Mundo)
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Brasil: Estima-se que 1,9% da população adulta se identifica como transgênero ou não-binária. Isso representa cerca de 3 milhões de pessoas.
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Mundo: Estudos da UCLA (Williams Institute) mostram que 1,6 milhão de pessoas trans vivem nos EUA. Na América Latina, estima-se uma população de mais de 4 milhões.
Brasil: Estima-se que 1,9% da população adulta se identifica como transgênero ou não-binária. Isso representa cerca de 3 milhões de pessoas.
Mundo: Estudos da UCLA (Williams Institute) mostram que 1,6 milhão de pessoas trans vivem nos EUA. Na América Latina, estima-se uma população de mais de 4 milhões.
🎓 Educação
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Mais de 82% das pessoas trans abandonam a escola ainda na educação básica, devido a bullying, transfobia e falta de apoio institucional.
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Apenas 0,02% das pessoas trans conseguem chegar ao ensino superior no Brasil.
Mais de 82% das pessoas trans abandonam a escola ainda na educação básica, devido a bullying, transfobia e falta de apoio institucional.
Apenas 0,02% das pessoas trans conseguem chegar ao ensino superior no Brasil.
🤕 Violência
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O Brasil é, há mais de 15 anos, o país que mais mata pessoas trans no mundo.
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Em 2023, 124 assassinatos de pessoas trans foram registrados no Brasil — 96% eram travestis e mulheres trans negras.
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A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de 35 anos, enquanto a média da população geral é de 75 anos.
O Brasil é, há mais de 15 anos, o país que mais mata pessoas trans no mundo.
Em 2023, 124 assassinatos de pessoas trans foram registrados no Brasil — 96% eram travestis e mulheres trans negras.
A expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil é de 35 anos, enquanto a média da população geral é de 75 anos.
🏥 Saúde
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Pessoas trans enfrentam grandes barreiras no SUS, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros.
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Falta de profissionais capacitados e transfobia institucionalizada ainda são problemas crônicos.
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Desde 2008, o Brasil tem o Processo Transexualizador, mas o acesso é lento e desigual entre estados.
Pessoas trans enfrentam grandes barreiras no SUS, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros.
Falta de profissionais capacitados e transfobia institucionalizada ainda são problemas crônicos.
Desde 2008, o Brasil tem o Processo Transexualizador, mas o acesso é lento e desigual entre estados.
💪 Trabalho e Renda
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90% das travestis e mulheres trans já recorreram ao trabalho sexual em algum momento de suas vidas.
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Apenas 4% têm empregos formais com carteira assinada.
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Empregabilidade trans ainda é extremamente baixa, apesar de avanços pontuais em empresas inclusivas.
90% das travestis e mulheres trans já recorreram ao trabalho sexual em algum momento de suas vidas.
Apenas 4% têm empregos formais com carteira assinada.
Empregabilidade trans ainda é extremamente baixa, apesar de avanços pontuais em empresas inclusivas.
🙌 Cidadania e Direito ao Nome
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Desde 2018, pessoas trans podem alterar nome e gênero em cartório, sem necessidade de cirurgia ou processo judicial (STF).
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Em 2024, mais de 10 mil pessoas trans fizeram retificação civil.
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No entanto, o desconhecimento da população e a resistência dos cartórios ainda dificultam o acesso.
Desde 2018, pessoas trans podem alterar nome e gênero em cartório, sem necessidade de cirurgia ou processo judicial (STF).
Em 2024, mais de 10 mil pessoas trans fizeram retificação civil.
No entanto, o desconhecimento da população e a resistência dos cartórios ainda dificultam o acesso.
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