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Nunca mais passe a vergonha de dizer que a homossexualidade é contra a natureza. 👽 👽 👽


Sim, é natural se apaixonar e se relacionar com alguém do mesmo sexo.


A homossexualidade e o comportamento sexual entre indivíduos do mesmo sexo são amplamente documentados em centenas de espécies animais, abrangendo mamíferos, aves, peixes, répteis e até insetos. Pesquisadores já identificaram mais de 1.500 espécies com registros de comportamento homossexual, desde interações sexuais até laços afetivos duradouros.

Aqui estão 10 exemplos de animais de diferentes grupos que demonstram interesse sexual e afetivo por indivíduos do mesmo sexo:


Mamíferos

Macacos bonobos
1. Bonobos (Pan paniscus) – Estes primatas têm comportamentos sexuais frequentes, incluindo interações entre fêmeas e entre machos, como forma de fortalecer laços sociais.

Leões machos transam com outros leões machos

2. Leões (Panthera leo) – Machos formam fortes laços e podem se envolver em interações sexuais, especialmente em coalizões que lideram grupos.


Orcas machos transam entre si.

3. Baleias-orcas (Orcinus orca) – Machos têm relações homoafetivas que ajudam a reforçar vínculos sociais dentro dos grupos.


Golfinhos-nariz-de-garrafa

4. Golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) – Engajam-se em relações entre indivíduos do mesmo sexo, com contatos físicos e penetrações, muitas vezes como um meio de cooperação social.


8% dos carneiros tem preferência exclusiva por parceiros do mesmo sexo.
Os demais transam eventualmente. 

5. Carneiros domésticos (Ovis aries) – Estudos mostram que cerca de 8% dos carneiros têm preferência exclusiva por parceiros do mesmo sexo.


Aves

Albatroz

6. Albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis) – Aproximadamente um terço dos casais desta espécie são formados por fêmeas, que cuidam dos filhotes juntas.


Pinguis-de-adélia: casam-se e adotam ovos abandonados

7. Pinguins-de-adélia (Pygoscelis adeliae) – Casais do mesmo sexo, principalmente machos, podem formar laços fortes e até criar filhotes adotando ovos abandonados.


Cisne negro: casam-se e ainda chocam ovos de outros casais juntos.

8. Cisnes-negros (Cygnus atratus) – Machos frequentemente formam pares duradouros e chegam a "roubar" ovos de outros casais para criar os filhotes juntos.

Peixes e outros vertebrados


O peixe-palhaço pode até mudar de sexo,
e também mantém relações com outros do
mesmo sexo

9. Peixe-palhaço (Amphiprioninae) – Algumas espécies de peixes-palhaço podem mudar de sexo, mas também apresentam comportamentos homossexuais em certas condições.


Lagarto-whiptail:
As fêmeas se pegam direto.

10. Lagartos-whiptail (Cnemidophorus uniparens) – Essa espécie é composta apenas por fêmeas, que simulam atos de cópula para estimular a ovulação. Os lagartos-whiptail (Cnemidophorus uniparens) são um caso fascinante de reprodução partenogenética, ou seja, todas as fêmeas da espécie são capazes de se reproduzir sem a necessidade de machos. A espécie não possui machos, mas as fêmeas ainda exibem comportamentos típicos de cópula. Algumas fêmeas assumem um papel "masculino" temporário e simulam o ato de montar outra fêmea. Esse comportamento estimula a ovulação na fêmea que é "montada", facilitando sua reprodução. Esse processo está associado a variações hormonais: a fêmea que assume o papel ativo tem níveis mais altos de testosterona durante esse período.Os cientistas acreditam que esse comportamento pode ser um resquício evolutivo de espécies ancestrais que tinham machos. A estimulação física e social pode ter sido essencial para a ovulação no passado e, mesmo sem a presença de machos, esse mecanismo continuou existindo porque trouxe benefícios reprodutivos.Esse caso demonstra que comportamentos homossexuais e interações entre indivíduos do mesmo sexo não se limitam a vínculos sociais ou sexuais, mas também podem ter funções biológicas importantes.

Como você pode ver por todos esses exemplos, que a diversidade sexual não é exclusivamente humana, mas uma parte natural do comportamento animal. Então, nunca mais utilize a falsa alegação de que sexo entre duas pessoas do mesmo gênero é contra a natureza. Não diga essa tolice propagada por padres e pastores ignorantes.

Lelinho - um gatinho diferente (#TBT)

Atualizado em 16/01/2020 para um #tbt do Blog Fora do Armário no Facebook.


Lelinho e eu



Ricardo, Jaqueline e Luísa são uma família fantástica. Estabelecemos amizade com eles logo que os três vieram morar numa casa alugada pelos meus pais. De inquilinos a amigos em pouquíssimo tempo, os três passaram a frequentar nossa casa e nós a deles. Atualmente, eles moram em outra cidade.

Mas, em 2012, passamos o natal com eles e outros familares deles. A noite foi divertidíssima, mas o destaque foi mesmo para Lelinho, esse gato fofinho que vocês podem ver no meu colo na foto acima.

Lelinho foi sempre um mascote muito especial: nunca gostou de ir para a rua. Pelo contrário, o bichano adorava passar o dia em casa relaxando, comendo e recebendo cafuné. 

Enquanto Lelinho era puro sossego, mesmo depois que uma gatinha foi adotada por seus donos, dois gatos vira-latas extremamente excitados por causa da nova gatinha infernizavam o juízo de Jaqueline e Ricardo.

O problema era que a gatinha ainda não havia chegado à puberdade, mas os gatos insistiam num miadeiro sem fim para atrair a pobrezinha, que nem dava bola para os dois.

Mesmo assim, os dois pilantrinhas ficavam pelos telhados tentando entrar na casa da ninfeta. Em dado momento, pegamos o angorá montado sobre a coitada. Ele não conseguiu o que desejava porque foi afugentado de volta para a rua a tempo. Assim que o penetra foi expulso, a bunyta continuou brincando tranquilamente sem imaginar que por pouco não ficou sem cabaço antes da hora.

Nessa mesma noite de natal, pouquíssimo tempo depois disso, o comparsa do angorá – um gato branco e muito felpudo – esgueirou-se por entre as mesas enquanto conversávamos distraidamente, chegando à cozinha, que ficava do outro lado da casa. 

A mesa de jantar estava na garagem, um espaço coberto e amplo onde podíamos nos sentar confortavelmente, mesmo que houvesse 30 convidados. 

Quando um de nós foi buscar algo na cozinha, deu de cara com o invasor, que foi posto para fora com toda a gentileza.

Pensamos que esse fosse o fim da novela. Todavia, para nossa surpresa, o clímax dessa trama ainda estava por vir.

Sem a menor explicação para seu súbito desejo de ir à rua, Lelinho, que não gostava de sair de casa, fez a loka e deu um perdido na amiguinha ninfeta e em Jaqueline, sua dona, que sempre tentava manter seus bichanos do lado de dentro do portão, a fim de evitar desgostos, tais como brigas com gatos valentões, intoxicação por ingerir alguma coisa imprópria ou contágio por doenças de gatos 'vira-latas' geralmente não vacinados.

Jaqueline foi colocar seu "filho felpudo" para dentro de casa. E foi aí que veio a grande surpresa da noite. 

Os dois gatos pegadores ignorados pela donzela felina estavam se divertindo lindamente com Lelinho. Não, eles não estavam brincando com bolinhas ou caçando insetos –  coisas que gatos adoram. O mais resolvido dos dois machões eriçados de tesão já estava em cima de Lelinho. Se houve barraco, tiro e gritaria da parte do fofucho? Negativo. Os três eram só paz e amor mesmo. 

Quando Jaqueline me contou isso, eu dei uma risada e pensei: olha que coisa interessante, não é? Um gato gay se divertindo com dois pit-gatos nem um pouco homofóbicos e cheios de amor para dar.

Aliás, diga-se de passagem, as relações entre indivíduos do mesmo sexo são comuns entre centenas de espécies de animais, enquanto a homofobia é um sentimento/comportamento destrutivo só encontrado entre humanos, não todos, pois alguns povos celebravam as relações entre pessoas do mesmo sexo sem o menor problema. Essa homofobia tão presente no Brasil é fruto de ignorância geralmente abastecida por crenças profundamente equivocadas sobre as sexualidades humanas.

Foi, no mínimo, curioso ver que dois gatos dispostos a dar tudo pela xerequinha da nova vizinha não dispensaram uma boa suruba com o finíssimo melhor amigo dela. Lelinho, que nunca deu bola para as garotas de sua espécie, não se fez de rogado quando os dois boys magia se jogaram para cima dele. 

Lelinho continuou não dando bola para as amigas. Já os dois pegadores seguiram caçando a xana da bichana e dando muito trabalho aos donos dessa e de outras amapoas felinas da vizinhança. 

Graças a Lelinho e sua liberalidade, naquela noite de natal de 2012, eu desejei que em 2013 as pessoas tivessem mais tesão, mais amor, mais liberdade, e menos medo, porque liberdade, felicidade e diversidade são o que há de mais fundamental na vida! E enquanto o amor não faz mal ao próximo, a homofobia mata. 

É fácil viver e deixar viver. E sempre sai mais barato para todo mundo.

Esse continua sendo o meu desejo para todos, todas e todes nesta quinta-feira, 16/01/2020, dia em que atualizei esse texto para um TBT no Facebook.




Nota: TBT é uma gíria popular que significa throwback Thursday, e pode ser traduzida do inglês como quinta-feira do retorno ou quinta-feira do regresso. A gíria, simbolizada por #tbt, é utilizada pelos usuários de redes sociais como hashtag para marcar fotos que se refiram ao passado e/ou que deem saudades.

Animais gays



Animais gays são comuns, mostram pesquisas




DINITIA SMITH - New York Times
O Estado de São Paulo
8/2/2004



Provas de comportamento homossexual em todo o reino animal alimentam debate na sociedade



NOVA YORK - Roy e Silo, dois pingüins do Zôo do Central Park, são completamente devotados um ao outro. Inseparáveis, juntos há quase seis anos, vocalizam um para outro, entrelaçam seus pescoços, fazem sexo. São pingüins gays. Certa época ficaram tão desesperados para chocar um ovo, que rolaram um pedra para o ninho. O tratador Rob Gramzay acabou por dar a eles um ovo, que eles chocaram cuidadosamente por 34 dias até que Tango, uma fêmea, nascesse. Tango foi carinhosamente alimentada e aquecida por Roy e Silo por dois meses e meio até se tornar independente. "Eles fizeram tudo direitinho", conta Gramzay.

Roy e Silo não são exceções. O zôo tem outro casal gay, Milou e Squawk, e teve duas fêmeas, Georgey e Mickey, que também tentaram chocar um ovo. Os cientistas têm evidências de comportamento homossexual em todo o reino animal e esses dados agora estão alimentando o debate sobre a questão na sociedade americana às voltas com questões que vão desde o casamento gay até as leis contra a sodomia. Se o homossexualismo ocorre entre animais, significa que é natural para seres humanos também? Se o homossexualismo não é uma escolha, mas resulta de forças naturais que não podem ser controladas, pode ser imoral?

A discussão aberta sobre a homossexualidade dos animais é recente. "Havia uma certa timidez cultural em admiti-la", diz Frans de Waal, um dos mais importantes primatologistas do mundo, que detonou um debate em 1997 ao lançar seu livro sobre bonobos, primatas que são parentes muito próximos do homem, com enorme energia sexual. Em cativeiro ou na floresta, quase todos são bissexuais e metade de suas relações sexuais são com bonobos do mesmo sexo. As fêmeas têm relações com outras fêmeas de hora em hora. Antes do livro, pesquisadores raramente mencionavam o assunto. "Eles mostravam fotos das fêmeas tendo relações e na legenda escreviam que eram muito afetuosas."

Em 1999, Bruce Bagemihl publicou outro livro, relatando que comportamentos homossexuais tinham sido observados em 450 espécies. O trabalho foi citado no caso Lawrence versus Texas, que contestou a lei anti-sodomia. Bagemihl diz que, embora esse comportamento seja observado em cativeiro, é muito mais comum no hábitat natural dessas espécies. Entre 10% e 15% das fêmeas de gaivotas são homossexuais. Ocasionalmente, elas têm relações com machos, mas voltam para a companheira para pôr e chocar seus ovos.

Jovens golfinhos são famosos pelas atividades homossexuais em cativeiro ou no mar. Machos e fêmeas de macacos rhesus também. Esses comportamentos em animais vêm sendo registrados desde 1700, mas poucos livros foram escritos sobre o tema. Tudo porque os pesquisadores temem o preconceito e as suspeitas sobre sua sexualidade.

Os cientistas, porém, dizem que o fato de animais exibirem comportamento homossexual não significa que seja geneticamente determinado. "A gente pensa que os animais são pura biologia e genética, mas não são", diz Bagemihl. Mas não dá para extrapolar para seres humanos. O que esses estudos mostram, porém, é que sexualidade é um termo bem mais abrangente do que se gostaria de pensar.

"A gente tem essa idéia de que o mundo animal é certinho, um mundo católico conservador em que os animais só fazem sexo com vistas à reprodução", compara Marlene Zuk, professora de biologia da Universidade da Califórnia.

As fêmeas de bonobo, por exemplo, têm relações mesmo fora de seu período fértil. "Sexo é muito mais do que fazer bebês. E não há motivo para surpresa. Nós também somos animais", diz.

Fonte: http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=53790


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Só mesmo o preconceito, idiota como é, para não enxergar a naturalidade da homossexualidade tanto quanto da bissexualidade ou da heterossexualidade. Só mesmo uma mente adoecida por dogmas e crenças no absurdo para tentar justificar fatos como o da homossexualidade entre os animais com qualquer coisa que não a própria natureza, bela e indiferente às idéias humanas como só ela é!

Então, como não podia deixar de faltar um toque drag. Aí vai um porquinho bem simpático, montado para arrasar com as monas e os bofes de plantão! kkk

Ele não é tudo o que há de mais moderno?
Oinc, Oinc, Oinc...

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