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Recordista Olímipico Tom Daley fala sobre amor, paternidade e liberdade após sair do armário

Tom Daley fala sobre amor, paternidade e liberdade após sair do armário

Tom Daley em ação na piscina



Por Sergio Viula
Fora do Armário | 7 de julho de 2025

Fontes:
Entrevista concedida a Jack Rear, publicada em The Telegraph em 3 de julho de 2025.
 

O campeão olímpico de saltos ornamentais Tom Daley concedeu uma entrevista emocionante e cheia de humanidade ao jornalista Jack Rear, publicada no dia 3 de julho de 2025, no portal britânico The Telegraph. Entre memórias da carreira e reflexões pessoais, Tom compartilhou aspectos íntimos da vida como homem gay, atleta de elite, marido e pai.

Daley é conhecido tanto por suas conquistas esportivas quanto por sua coragem ao sair do armário em 2013 e viver abertamente sua relação com o roteirista, diretor e produtor Dustin Lance Black, com quem se casou em 2017. Hoje, eles vivem em Los Angeles com os dois filhos do casal.

A potência do amor em família


Um dos trechos mais tocantes da entrevista é quando Tom fala sobre os julgamentos que ele e o marido enfrentam como pais do mesmo sexo:

“Algumas pessoas não enxergam o quanto de amor há na nossa família como pais do mesmo sexo e como realmente tentamos ser os melhores pais que pudermos.”

Tom Daley e o marido agora são pais de dois filhos


Em uma sociedade onde ainda há tanto preconceito contra famílias LGBTQIA+, esse depoimento revela não só vulnerabilidade, mas também firmeza. É um lembrete de que o amor genuíno e o compromisso com a criação dos filhos não dependem do gênero ou da orientação sexual dos pais — mas da dedicação e do afeto investidos no dia a dia.

Sair do armário como libertação

Outro ponto forte da entrevista é quando Daley reflete sobre o impacto positivo de ter assumido sua sexualidade publicamente:

“Acho que eu nunca teria encontrado a verdadeira felicidade se não tivesse saído do armário... era libertador. Não precisava mais me preocupar em escorregar, esconder quem eu era ou sentir vergonha.”


Dia do casamento de Tom Daley e Jack Rear

Os noivos no dia do casamento


Essa fala resume o que muitas pessoas LGBTQIA+ experimentam ao deixarem de viver sob o peso da expectativa alheia e da autonegação. Para figuras públicas, esse gesto tem um poder ainda maior: torna-se inspiração para milhares — especialmente jovens — que se veem representados e encorajados a viver sua verdade.

Do trampolim ao tricô: reinvenção e criatividade

Desde sua aposentadoria oficial após os Jogos de Paris 2024, Tom tem se dedicado a projetos criativos, especialmente ao tricô — uma paixão que começou como sugestão de seu marido e virou até marca registrada: Made With Love.

“É minha forma de me desligar do mundo... comecei no YouTube, tentei, e fiquei obcecado. É algo que eu aguardo ansiosamente — é muito relaxante.”


Peça de crochê feita por ele mesmo.


É admirável ver como ele encontrou novas formas de expressão após se afastar da competição. Em vez de ver o fim da carreira esportiva como perda, Daley a transformou em um novo começo.

Uma trajetória de autenticidade e afeto


A entrevista mostra um Tom Daley humano, sensível e profundamente comprometido com sua família e com sua liberdade pessoal. Seus relatos sobre os desafios de crescer sob os holofotes, de lidar com críticas injustas sobre sua paternidade e de manter o equilíbrio emocional em meio à pressão do esporte são retratos sinceros de alguém que aprendeu a se acolher — e hoje se orgulha da vida que construiu.

Ao dar visibilidade a histórias como a de Tom Daley, reforçamos uma verdade fundamental: existem muitas formas legítimas e lindas de formar uma família, viver o amor e exercer a autenticidade.

Skatista olímpico sai do armário com beijo no Instagram

Figura 0límpica, o skatista Javier Raya sai do armário com uma foto beijando o namorado
 
Por Jim Buzinski  @outsports on Jun 7, 
2016, 12:20p
http://twitter.com/outsports 
Tradução: Sergio Viula


Javier Raya, esquerda, e Andrew Nicholson
Photo via Raya's Instagram: https://www.instagram.com/p/BFV8wUtzek8/


"Eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo", diz o skatista espanhol.

Javier Raya, 25, uma figura olímpica do skate na Espanha, assumiu-se publicamente como gay da maneira mais moderna: No Instagram, com uma foto beijando o namorado:



Raya está à esquerda, Andrew Nicholson, à direita. 

A legenda diz o seguinte:

Muitos de vocês sabem, outros podem imagniar pelas fotos e outros podem estar surpresos, mas eu tenho que dizer isso agora mesmo - eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo!

Obrigado @nicholsondrew

A foto foi postada três semanas atrás, mas não chamou atenção fora da mídia espanhola. Raya terminou em 25º na competição masculina de skate nas Olimpíadas de Inverno de 2014.

Raya é o segundo mais importante atleta olímpico espanhol a se assumir gay nas últimas semanas. A ele, também se juntou o atleta de polo aquático Victor Gutierrez. Se você entende espanhol, existe um video de Raya falando sobre Gutierrez e sobre sair do armário.

Obrigado ao leitor de Jeff pela dica.

Aqui está uma outra foto de Raya (à direita) e Nicholson, do seu mais recente Instagram feed (
https://www.instagram.com/nicholsondrew/?hl=en):

Fonte da matéria: Outsports
http://www.outsports.com/2016/6/7/11877982/olympic-figure-skater-javier-raya-comes-out-gay

Presidente Obama faz um discurso surpresa de boas-vindas para os Gay Games (Jogos Gays)



Barack Obama faz discurso surpresa de boas-vindas para os atletas, familiares, patrocinadores e expectadores dos GAY GAMES (Jogos Gays), 
que é uma espécie de Olimpíadas para a sexodiversidade.



Obama inaugura os Gay Games com mensagem surpresa em vídeo



O presidente Barack Obama ajudou a dar início aos Gay Games internacionais em Cleveland com uma mensagem surpresa em vídeo exibida na cerimônia de abertura.

Obama deu as boas-vindas a atletas, treinadores, famílias e espectadores de todo o mundo em Ohio e nos Estados Unidos na noite de sábado, quando o evento começou.

O presidente destacou que os Estados Unidos avançaram significativamente em seu compromisso com os direitos iguais para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Ele também reconheceu que alguns atletas vêm de lugares onde assumir publicamente sua orientação sexual pode colocá-los em risco.

Obama reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em estar "com vocês e pelos seus direitos humanos."

Os artistas Lance Bass e Pointer Sisters também participaram da abertura dos jogos, que durarão uma semana. Cerca de 8.000 pessoas estão registradas para participar.

ALL OUT (OLÍMPIDAS NA RÚSSIA): Envie seu e-mail para o presidente da Coca-Cola - veja como


META: 100.000

90.530 pessoas apoiam essa campanha. Ajude-nos a chegar a 100.000 mensagens enviadas

Os diretores da Coca-Cola estão decidindo se devem ou não se manifestar contra as leis homofóbicas na Rússia. Como principal patrocinadora das Olimpíadas, a empresa vem sofrendo há meses uma pressão crescente.

A Coca-Cola pode dizer que não tem nada a ver com as leis homofóbicas da Rússia. Mas se milhares de nós mandarmos e-mails, eles verão que a imagem divertida e amigável da empresa está ameaçada.

A Coca-Cola pode fazer uma enorme diferença condenando as leis homofóbicas da Rússia - um verdadeiro golpe no presidente Vladimir Putin. Envie agora mesmo um e-mail!

ESCREVA SEU E-MAIL ATRAVÉS DESSE LINK:

https://www.allout.org/pt/actions/coca-cola


Os diretores da Coca-Cola estão decidindo se devem ou não se manifestar contra as leis homofóbicas na Rússia. Como principal patrocinadora dos Jogos Olímpicos, a empresa está sob pressão.

Espera-se que eles deem uma resposta na próxima semana. A Coca-Cola pode dizer que não tem nada a ver com as leis homofóbicas da Rússia. Mas se milhares de nós mandarmos e-mails exigindo uma posição, eles verão que a imagem divertida e amigável da empresa está ameaçada e acabarão se manifestando.

A Coca-Cola está gastando milhões nos Jogos Olímpicos de Sochi – por isso, o presidente russo Vladimir Putin não vai poder ignorar a empresa se ela se posicionar contra as leis homofóbicas. Envie agora mesmo um rápido e-mail para o presidente da Coca-Cola, Muhtar Kent, pedindo que a empresa se manifeste!

https://www.allout.org/pt/coca-cola

Outros patrocinadores olímpicos, como McDonald's e Samsung, estão esperando o pronunciamento da Coca-Cola. Se conseguirmos uma resposta favorável, podemos começar um efeito dominó e fazer com que mais patrocinadores se manifestem.

A Coca-Cola investe pesado na Rússia para além dos Jogos Olímpicos e, portanto, ela tem um grande poder econômico no país. Se a empresa se manifestar, a pressão para que o Comitê Olímpico também assuma uma posição mais firme também vai aumentar. Todos esses esforços somados podem colocar o governo russo contra a parede, exigindo que eles acabem com as leis homofóbicas antes das Olimpíadas.

A Coca-Cola gosta de se posicionar como uma empresa gay friendly. Isso significa que eles estarão abertos aos milhares de e-mails que enviaremos exigindo que eles se manifestem – afinal, a reputação da empresa corre um sério risco. 

Mande agora seu e-mail:
https://www.allout.org/pt/coca-cola

Os esforços da All Out estão dando resultados. Recentemente, 79.500 membros mandaram e-mails para o Comitê Olímpico Internacional. Eles responderam dizendo pela primeira vez que gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans estão protegidas pelo Princípio 6 da Carta Olímpica, o princípio contra a discriminação.

Juntos, conseguimos fazer com que o primeiro-ministro do Reino Unido discutisse as leis homofóbicas em um encontro com o presidente Putin, depois de uma grande mobilização em 34 cidades do mundo todo. E conseguimos reunir 400 mil assinaturas em nossa petição!
Os membros da All Out também estão agindo em outros lugares – estamos pressionando o presidente de Camarões, Paul Biya, para que ele acabe com a violência homofóbica, e pedindo que a Austrália deixe de mandar refugiados para um país onde é ilegal ser gay.

A Coca-Cola precisa se manifestar agora pelo fim das leis homofóbicas na Rússia. 

Envie um e-mail:
https://www.allout.org/pt/coca-cola


Obrigado por apoiar a All Out. Vamos em frente!
Andre, Guillaume, Hayley, Jeremy, Leandro, Marie, Sara, Tile, Wesley e toda a equipe da All Out.

P.S.: Será um grande acontecimento se a Coca-Cola exigir o fim das leis homofóbicas na Rússia. Mas a empresa ainda pode fazer mais: apoiar financeiramente as organizações russas que lutam para combater essas leis e pressionar o Comitê Olímpico para que eles sejam mais severos com a Rússia. Peça uma posição! 

Envie um e-mail: https://www.allout.org/pt/coca-cola



FONTES (em inglês):

Patrocinadores olímpicos estão alertas à lei homofóbica russa – Reuters, 8 de setembro de 2013
http://www.reuters.com/article/2013/09/08/us-olympics-sochi-gay-idUSBRE9870ER20130908

Direitos em jogo na corrida pela liderança olímpica – Human Rights Watch, 13 de agosto de 2013
http://www.hrw.org/news/2013/08/13/rights-stake-olympic-leadership-race

Coca-Cola de olho na Rússia – Sports Business Daily, 9 de setembro de 2013
http://www.sportsbusinessdaily.com/Journal/Issues/2013/09/02/Global-Special-Issue/Coke-Olympics.aspx

Inclusiva como deve ser: Coca-Cola é reconhecida pela HRC como empresa que promove a igualdade
http://www.coca-colacompany.com/press-center/company-articles/as-inclusive-as-our-brands-coke-again-earns-perfect-rating-in-hrcs-corporate-equality-index

A repercussão olímpica da Coca-Cola – The Guardian, 17 de setembro de 2013
http://www.theguardian.com/sustainable-business/coke-olympics-gay-rights

Governo brasileiro cala-se e ratifica atitudes discriminatórias em jogos na Rússia

Brasil cala-se diante de atitudes discriminatórias 
da Rússia nos Jogos de Sochi


30/09/13 - 13:30

POR VITOR ANGELO


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, 
recebe a presidente Dilma Rousseff 
durante encontro no Kremlin, 
em Moscou em 14.dez.2012 

Foto por Roberto Stuckert Filho/Presidência da República


O governo brasileiro se calou e ratificou junto com a Rússia o veto a uma referência aos LGBTs que ativistas dos direitos humanos queriam colocar como uma das cláusulas nos Jogos Olímpicos feita pela ONU. Os russos irão sediar as competições de inverno, em fevereiro de 2014, em Sochi, e os jogos já são alvos de polêmicas.

Para quem não sabe, a Rússia tem uma lei que criminaliza quem promove a homossexualidade, isto é, falar a palavra gay é crime lá e gangues de mafiosos e neonazis têm literalmente caçado e torturado homossexuais com a conivência da polícia e do governo Putin. A situação tem criado muita revolta e protestos no mundo civilizado. Muitos atletas (gays e héteros) ameaçam com boicote esta Olimpíadas e existe uma movimentação forte dos grupos dos direitos humanos para proteger atletas LGBTs naquele país durante os jogos. O COI e até a Fifa estão pressionando o presidente Vladimir Putin para que a lei anti-gay, como ficou conhecida mundialmente, seja derrubada.

Esta é uma das formas de cercear esta clara violação dos direitos humanos: a chamada pressão internacional. E ela tentou marcar presença no texto que foi aprovado na última quinta-feira, 26. Esperava-se (países europeus e ONGs LGBTs) que o Brasil, co-autor do texto, pressionasse para que fosse incluído um parágrafo contra a discriminação pela orientação sexual. Mesmo pressionado, o país calou-se. Quem acabou levantando a questão foi a Noruega, mas sem a força necessária de contestação como seria se o aval tivesse partido de nosso país. No fim do debate, acordou-se que uma referência a “todas as formas de discriminação” (que foi incluída no texto) abarcaria os gays.

É verdade que, em alguns poucos e esparsos discursos, o governo de Dilma Rousseff já disse ser contra o preconceito contra orientação sexual. Sabemos que na prática, ela tem vetado sistematicamente políticas afirmativas para os LGBTs. Do projeto Escola Sem Homofobia à propaganda de prevenção contra o HIV-Aids com casais do mesmo sexo, ela é implacável em negar cidadania justa para gays, lésbicas, transexuais e bissexuais. Calar-se diante da situação russa, foi mais uma forma de concordar com políticas discriminatórias que – tanto Rússia, em um grau elevadíssimo como o Executivo e o Legislativo brasileiro em outro patamar – já vem praticando faz anos.

Se a covardia e o despreparo do governo Dilma para as questões dos direitos humanos nos desanima (entidades dos direitos de negros, índios, mulheres continuam insatisfeitos com suas negligências e omissões), existe um movimento de indivíduos (gays e héteros) que questionam o que está acontecendo na Rússia e – pela forma virtual – tentam mostrar sua indignação mandando mensagens ao presidente do comitê olímpico, Thomas Bach.

De qualquer forma, é lamentável o que acontece na Rússia. Um texto superficial aprovado um dia depois que um dos maiores opositores da política anti-gay russa, Alexey Davydov, morreu. O ativista faleceu na quarta-feira, 25, uma grande perda, mas pelo menos foi poupado de tanta obscuridade. Há algo de podre do reino dos czares e o cheiro chegou no nosso país.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe a presidente Dilma Rousseff durante encontro no Kremlin, em Moscou em 14.dez.2012 – Roberto Stuckert Filho/Presidência da República

https://blogay.blogfolha.uol.com.br/2013/09/30/brasil-cala-se-e-ratifica-atitudes-discriminatorias-em-jogos-na-russia/


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


A presidenta do Brasil comete mais uma injustiça contra os LGBT - como se já não bastasse a infeliz declaração sobre o veto ao projeto Escola sem Homofobia, de que o governo não fará propaganda de 'opção sexual' (sic), discurso muito semelhante ao do Putin agora. Em sua visita à Rússia, a presidenta endossa, pelo silêncio absoluto, o que vem sendo feito contra os LGBT da Rússia.

Enquanto Obama, além de outras autoridades europeias, tomou uma posição de contrariedade à campanha homo-transfóbica promovida pelo governo russo, inclusive reunindo-se com ativistas LGBT naquele país, nossa presidenta Dilma Rousseff, que sempre gosta de bancar a defensora dos direitos humanos e posar como porta-voz dos que se sentem violados em sua privacidade (vide discurso dela sobre a espionagem americana durante encontro na ONU recentemente), fez cara de estátua para o sofrimento dos cidadãos LGBT na Rússia, a despeito de toda a polêmica criada pela insistência do COI (Comitê Olímpico Internacional) em manter os Jogos de Inverno em Sochi, quando poderiam tê-los transferido tranquilamente para o Canadá ou outro país que se conformasse aos princípios que o próprio COI estabelece como fundamentais para que um país hospede uma Olimpíada, entre eles o de não-discriminação de grupos ou indivíduos.

Mais uma vez, Dilma Rousseff demonstra sua homo-transfobia internalizada. Ele fica novamente associada aos que odeiam a diversidade no exterior, não bastassem os conchavos com fundamentalistas homo-transfóbicos no Brasil.

Sinto vergonha desse governo.

Olimpíadas na Rússia: Patinador disposto a ser preso

RIO DE JANEIRO - ATUALIZAÇÃO: COMO FOI O EVENTO NESTA SEXTA, DIA 23/08/13. VEJA VOCÊ MESMO/MESMA NO LINK ABAIXO:

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/08/beijaco-e-intervencoes-artisticas-em.html



Patinador gay assumido, Johnny Weir, 
está disposto a ir à Rússia, mesmo sob risco de prisão



Olimpíadas na Rússia:
Patinador disposto a ser preso



Tradução: Sergio Viula
Título adaptado


Gay assumido, o patinador Johnny Weir falou recentemente ao CBS News sobre a possibilidade de competir nos Jogos Olímpicos de Sochi 2014 no meio da legislação e da cultura de violência anti-gay russa.

Weir, que já competiu duas vezes em Olímpiadas anteriores, espera ganhar uma das duas vagas disponíveis para os jogos do próximo ano. Porém, como um atleta internacionalmente assumido, ele corre o risco de violar a ambígua e subjetiva lei anti-gay de "propaganda".

Oficiais russos têm repetidamente declarado que a legislação anti-LGBT permanecerá efetiva para frequentadores e atletas nos Jogos Olímpicos de Sochi 2014.

"Se as Olimpíadas fossem na Arábia Saudita, na Palestina, em Pyongyang, Coreia do Norte, em Marte, eu iria porque foi para isso que eu fui treinado e foi a isso que devotei minha vida," Weir disse ao CBS News.

"Se me custa a prisão," disse Weir, "para que as pessoas prestem atenção e para que as pessoas façam lobby contra essa lei, então estou disposto a passar por isso."

Anteriormente, Weir falou abertamente sobre se opor ao boicote Olímpico, alegando que seria negar esforços de uma vida inteira e carreiras de muitos atletas jovens.



Fonte: 
https://www.huffpost.com/entry/johnny-weir-russia-olympics_n_3749003?ref=topbar

22 Atletas Gays e Lésbicas Assumidos nas Olimpíadas de Londres 2012

Por Sergio Viula



Atualização feita em 20/03/2016: Quando esse post foi feito, o foco foi posto sobre os atletas gays e as atletas lésbicas. O ano era 2012. Naquele momento, eu não tinha conhecimento de atletas transexuais. Mas, agora que o Rio vai ser sede das Olimpíadas (2016), e tenho visto as pessoas trans assumindo-se cada vez mais no meio esportivo, faço questão de compartilhar essa notícia muito animadora, veiculada pelo site do Globo Esporte: 

Atletas transgêneros poderão competir sem cirurgia no Rio 2016 - Comitê Olímpico Internacional (COI) emite comunicado confirmando notícia publicada no último sábado pelo site OutSports. Reposição hormonal segue obrigatória.

Confira em: 
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/01/atletas-transgeneros-poderao-competir-sem-cirurgia-no-rio-2016.html



AGORA, REVEJA ALGUNS DOS ATLETAS GAYS E LÉSBICAS 
QUE COMPETEM FORA DO ARMÁRIO. :)




Mayssa Pessoa, goleira de hadball pelo Brasil



Carl Hester, jockey, pelo Reino Unido


Carlien Dirkse van den Heuvel, jogadora de Hockey pelos Países Baixos

Carloe Péon, atleta de Triatlon feminino pela França

Edward Gal, Balé Equino pelos Países Baixos

Hedvig Lindahl, goleira de futebol pela Suécia

Imke Duplitze,  esgrima pela Alemanha

Ina-Yoki Teutenberg, ciclista pela Alemanha

Jessica Harrison, triatlon feminino pela França

Jessica Landström, jogadora de futebol pela Suécia

Judith Arndt, corredora pela Alemanha

Karen Anne Hulzer, arqueira pela África do Sul

Lisa Dahlkvist, jogadora de futebol pela Suécia
 
Lisa Raymond, tênis em dupla pelos EUA

Maartje Paumen, jogadora de hóquei pelos Países Baixos

Marilyn Agliotti, jogadora de hóquei sul-africana representando os Países Baixos

Matthew Mitcham, mergulhador australiano (medalh de-ouro-2008)

Megan Rapinoe, jogadora de futebol pelos EUA

Natalie Cook, jogadora de futebol-de-areia pela Austrália

Rikke Erhardsen Skov, jogadora de handball pela Dinamarca

Seimone Augustus, jogadora de basquete pelos EUA

Alexandra Lacrabère, jogadora de handball pela França


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Vinte e dois atletas olímpicos que já saíram do armário e que estão em Londres, sem contar aqueles que ainda estão em casa e/ou dentro do armário, mas que podem sair a qualquer momento, aumentando essa brava lista!


Grindr em Londres cheio de Atletas Gays e Lésbicas


Grindr é uma rede geossocial que originalmente funcionava apenas com Ipod, Iphone, mas agora também já é compatível com o Android e outros.

Veja alguns dos atletas gays e lésbicas que figuram na rede (informações do The Huffington Post):


Megan Rapinoe


Uma jogadora americana de 27 anos de idade. Ela falou abertamente sobre sua sexualidade em uma entrevista com a revista Out , dizendo que ela é lésbica e que tem um relacionamento sério com outra mulher.

Entrevista aqui: https://www.out.com/travel-nightlife/london/2012/07/02/fever-pitch

John Amaechi


Em 2007, Amaechi - que jogou na Penn State e passou cinco temporadas no NBA de Orlando - identificou-se como um homem gay em seu livro "Man in the Middle". Quatro anos depois, Amaechi criticou Kobe Bryant depois que este usou um insulto gay durante um jogo. "Há apenas um significado contemporâneo para isso", disse ele. "Nós temos que considerar isso tão inaceitável quanto uma pessoa branca gritando a palavra NEGRA para uma pessoa negra. Eu posso te dizer que eu já fui chamado de viado muitas vezes, mas as pessoas parecem evitar me chamar de negro. Temos que e copiar esse progresso ".


Gareth Thomas


A decisão de Thomas de falar sobre a sua sexualidade enquanto ainda é um jogador ativo de rugby foi elogiada pelos defensores dos direitos LGBT como uma atitude corajosa. Embora outros já tenham seguido seu exemplo, Thomas esperava que as pessoas, eventualmente, considerassem sua sexualidade como irrelevante. "O que eu decido fazer quando fecho a porta de casa não tem nada a ver com o que eu consegui no rugby", disse ele ao The Guardian . "Eu adoraria que, em 10 anos, isso não fosse mais um 'problema' para o esporte, e que que as pessoas dissessem: 'E daí?'"


Martina Navratilova


A tenista nascida em Praga, que se assumiu como bissexual em 1981, é reconhecida por ter "ampliado o diálogo sobre questões de gênero e sexualidade no esporte", de acordo com a ESPN . "Martina foi a primeira estrela mundial legítima que literalmente saiu do armário enquanto era uma superstar," Donna Lopiano, diretora-executiva da Fundação Esportes da Mulher disse: "Ela detonou a barreira, colocando tudo sobre a mesa. Ela basicamente disse que essa parte da minha vida não tem nada a ver comigo como uma jogadora de tênis. Julguem-me por quem eu sou."


Matthew Mitcham


O mergulhador olímpico, que levou para casa a medalha de ouro em 2008 na plataforma de 10 metros, revelou a sua sexualidade em uma entrevista exclusiva para o The Sydney Morning Herald . Mitcham, de 20 anos de idade, reconhece o parceiro Lachlan por ajuda-lo na batalha contra a depressão e o esgotamento emocional nos anos que antecederam o seu triunfo olímpico.

Entrevista aqui: https://www.smh.com.au/sport/out-proud-and-ready-to-go-for-gold-20080524-gdseyx.html


Johnny Weir


Conhecido tanto por seu senso de moda colorida como por seus movimentos rápidos no gelo, Weir enfrentou intenso escrutínio da mídia sobre sua orientação sexual antes de, finalmente, sair do armário em suas memórias recentemente publicadas."Com as pessoas se matando e vivendo com medo dentro do armário, espero que pelo menos uma pessoa possa ganhar força a partir de minha história", disse Weir na época. "Muitos gays tem francamente se irritado com o meu silêncio. Mas a pressão é a última coisa que me faria querer 'participar' de uma comunidade."


Billie Jean King


Infelizmente, a saída do armário da tenista profissional em 1981 não foi sua escolha. Ela foi forçada a assumir quando sua ex-amante a processou numa partilha de bens - o que a levou a quase perder todos os seus endossos comerciais como resultado. Mas sua carreira está longe de acabar e, em 2000, ela se tornou a primeira lésbica assumida a treinar uma equipe olímpica na história.


Gus Johnston


O campeão australiano de hockey, que se aposentou este ano, saiu do armário no início desta semana através de um tocante vídeo no Youtube, informa o The Sydney Morning Herald: "Eu me arrependo imensamente de não ter sido forte o suficiente como líder, que não tenha me levantado enquanto ainda jogaca e compartilhado isso a meu respeito," cita o jornal a partir do video (clique na foto para ser direcionado ao vídeo).


Sarah Vaillancourt


Original de Quebec, o campeão canadense de hockey decidiu parar de esconder sua orientação sexual, enquanto ainda era um calouro na Universidade de Harvard. "Se eles não me aceitassem na equipe", disse a The Seattle Times , "Eu não ficaria."


Greg Louganis


Em 1995, o herói olímpico de mergulho (que se tornou o primeiro homem em 56 anos a ganhar duas medalhas de ouro em mergulho em Los Angeles nos 11 anos anteriores) chocou os fãs quando ele decidiu sair tanto como gay quanto como HIV-positivo no The Oprah Winfrey Show . "As pessoas que estavam perto de mim - família e amigos -, eles sabiam sobre a minha sexualidade", disse ele em 2006. "Eu simplesmente não ia discutir minha vida pessoal, a minha sexualidade com a mídia. Essa foi a minha política."


Billy Bean


Anteriormente do San Diego Padres, o jogador de beisebol Billy Bean saiu do armário em 1999, cinco anos depois que se aposentou. Agora, no entanto, ele diz que tem arrependimentos sobre o término de sua carreira no beisebol após seis temporadas."Se eu ao menos tivesse dito aos meus pais, eu provavelmente teria jogado mais dois ou três anos e teria entendido que poderia sair do armário a um passo de cada vez, sem ter que fazer isso na frente de um microfone," diz ele, de acordo com Outsports. "E eu estava completamente equivocado. Eu não tinha mentor ideia. Eu acho que é aí que entra a responsabilidade das pessoas que viveram essa experiência, e nós tomamos por certo que todo mundo é ajustado e compreende."


Rosie Jones


A golfista profissional, que venceu 13 eventos durante seus 21 anos de atuação, saiu do armário em num editorial de 2004 do The New York Times. "Veja, minha patrocinadora, Olivia, é uma das maiores e mais respeitadas empresas do mundo que atendem a lésbicas. E é a primeira vez que uma empresa como essa patrocinou um atleta profissional - um atleta profissional gay", escreveu Jones."Inerente a este patrocínio está minha saída do armário. É um pouco curioso, porque eu nunca estive no armário. Por mais de 25 anos, eu estive muito confortável com o fato de ser gay ... Eu nunca, até agora, senti a necessidade de discutir o assunto na mídia. "


Robert Dover


O jockey campeão, que competiu em seis Olimpíadas consecutivas, diz que nunca teve grandes problemas em ser assumido sobre sua orientação sexual no mundo equestre. Ainda assim, como ele disse ao Outsports, "eu não conectava a minha vida social à minha vida profissional por muitos anos, e embora eu nunca tenha fugido da questão da minha homossexualidade, eu devo admitir que eu não tinha nenhum interesse real em chamar a atenção para ela, especialmente por parte da imprensa ... o que mudou tudo foi uma combinação de satisfazer a minha alma gêmea Robert Ross, com quem eu estava tão orgulhoso de viver que eu queria que todos soubessem, e a epidemia de AIDS que afetou tantas pessoas queridas por mim. "


Ilana Kloss


A comissária sul-africana mundial de tênis em dupla também tem sido parceira Billie Jean King por mais de 20 anos. Ela também credita a King o encorajamento para que prosseguisse com sua carreira. "Tive a oportunidade de bater bolas de tênis com Billie Jean King quando ela estava na África do Sul e eu tinha apenas 11 anos, disse ela. "Ela me incentivou a perseguir meu sonho, e foi o que eu fiz."

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