Tragédia premeditada por terroristas:
O voo MH17 da Malaysia Airlines
Em 17 de julho de 2014, o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil enquanto sobrevoava a região leste da Ucrânia, em meio ao conflito armado entre forças ucranianas e separatistas pró-russos. A tragédia matou todas as 298 pessoas a bordo, incluindo cidadãos de diversas nacionalidades, como holandeses, australianos e malaios.
Investigações internacionais apontaram que o míssil responsável pelo ataque foi disparado de uma área controlada pelos separatistas, com implicações envolvendo a Rússia, embora o país e os separatistas tenham negado envolvimento direto.
No Brasil, a comoção também foi grande, com diversas famílias brasileiras enfrentando a dor da perda de entes queridos. Entre elas, há relatos de brasileiros que perderam parentes, como um marido, vítima da tragédia.
O brasileiro Claudio Manoel Villaça Vanetta (à esq.)
com o companheiro Glenn Thomas
Cláudio Manoel Villaça Vanetta perdeu seu marido Glenn Thomas. Glenn era jornalista da Organização Mundial da Saúde (OMS) e era descrito como uma pessoa alegre e cheia de bom humor. O casal estava junto há 11 anos e vivia em Genebra, onde compartilhavam uma vida cheia de viagens, festas e momentos especiais. Claudio relembrou com carinho o último contato com Glenn antes do voo, uma ligação carinhosa de despedida, que foi seguida pela devastadora notícia de sua morte horas depois.
O acidente interrompeu planos que incluíam uma festa surpresa para os 50 anos de Glenn e uma série de viagens especiais que Claudio havia organizado. Amigos e familiares, tanto no Brasil quanto em outros países, estão profundamente afetados pela perda. Apesar do apoio emocional de amigos e do tratamento psiquiátrico que está recebendo, Claudio afirmou que terá que aprender a lidar com o vazio deixado pela partida de seu companheiro. A próxima etapa será a viagem para reconhecer o corpo de Glenn e cumprir com os desejos da família de realizar sua cremação na Inglaterra.
