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Jacarezei hoje! kkkkkkkkkk



 Por Sergio Viula


Tomei a vacina contra a Covid-19 hoje, 24 de maio de 2021, pouco antes das 9h da manhã. São quatro horas da tarde agora. Nenhuma reação, exceto a de alegria. 


Gratidão? 

Somente aos profissionais de saúde, cientistas, institutos especializados em imulogia humana, laboratórios farmacêuticos que apostaram no trabalho científico, etc. 


E os governos? 

Meu desprezo ao genocida no Planalto que fez de tudo para impedir a vacinação e continua sabotando as medidas de proteção. Se estou sendo vacinado em maio em vez de janeiro ou fevereiro, é justamente por causa daquele jumento de faixa.


Falando de coisas boas

Agora, falando de coisas boas. Tomei a Astrazênica e volto no dia 16 de agosto para a segunda dose. Se tinha muita gente? Umas 15 pessoas na minha frente, mas o atendimento foi rápido e gentil numa das muitas Clínicas da Família criadas na primeira gestão de Eduardo Paes, e posteriormente sucateadas por Crivella (aquele diabo!), só que agora revitalizadas pelo mesmo Eduardo Paes que as havia criado. Aliás, uma ideia excelente, desde que funcione. E assim como funcionava bem na primeira e segunda gestões de Eduardo Paes, volta a funcionar agora.


Só tenho elogios ao prefeito?

Não. Acho que ele foi muito lento na busca por soluções que agilizassem a vacinação, mas fez mais do que muitos outros. Entretanto, perde para os prefeitos de Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e João Pessoa - só para citar alguns - no quesito calendário da vacinação. 


Medo de reação?

Há quem ainda tenha medo de tomar a vacina por causa de alguma reação. A tia aqui só tem duas coisas a dizer:


1. Pegar o vírus é pior do que ter um pouco de febre, dor no corpo, ou apenas dor de cabeça por um dia ou dois dias.


2. Você enche o rabo de cachaça, tem um monte de reações (até vômito e dor no estômago), mas não deixa de beber. 


Deixa de ser tonto, vai lá e toma essa vacina, k-raleo!


E antes de terminar, só mais uma coisa:


#FORABOLSONARO



Quando a realidade esmaga o mito - pequeno obituário negacionista

 

Bolsonaro gargalha ao falar de pacientes com coronavírus - Fórum (https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/bolsonaro-gargalha-de-brasileiros-que-contrairam-coronavirus-estou-com-covid-veja-video/)



Por Sergio Viula



Não foi falta de aviso. Televisão alertando, sites confiáveis alertando, artistas falando nisso o tempo todo. As pessoas fazem escolhas, mesmo quando os horizontes delas são curtos.

Uma coisa é a necessidade de trabalhar, com os riscos implícitos em tudo isso, e outra coisa é a irresponsabilidade. Pior ainda: com a pregação de um comportamento literalmente suicida. Não tenho a menor simpatia por negacionismo, ainda que eu não quisesse que ninguém morresse.

Infelizmente, muitos ainda vão morrer pela própria estupidez. Poderiam evitar, mas juram que tudo isso é uma grande conspiração. Não tenho a menor simpatia por negacionistas. Seria ótimo que não contaminassem outros por causa de sua própria estupidez, mas infelizmente não é isso o que acontece. 

Cuide-se! Cuide-se com tudo o que for possível se cuidar. Viver é uma delícia quando não estamos confinados a uma cama e sujeitos a dores infindáveis.















A TV BAR fechou e o Rio ficou mais cinza

 Por Sergio Viula


A TV Bar costumava ter uns painéis divertidos onde as pessoas podiam tirar fotos.  Essa aqui nós tiramos em 2016.



Foi com muita tristeza que recebemos a notícia de que a querida TV Bar, localizada em Copacabana, Rio de Janeiro, encerrou suas atividades nesse angustiante ano de 2020. 

A pandemia já teria feito estrago demais matando pessoas, mas ela foi além: Matou sonhos, silenciou lugares onde a alegria e o companheirismo se abraçavam.

A TV Bar foi, sem dúvida, um desses lugares. 

Dentre as preciosas lembranças que tenho desse lugar acolhedor, encontram-se várias com meu amado Andre. Nosso primeiro final de semana juntos no Rio incluiu uma noite inteira saboreando o som e os drinks servidos ali. A decoração, um misto de vintage com modernidade, o espaço aconchegante, a música maravilhosa e com clipes projetados nos monitores ao redor do extenso balcão do bar, que sempre servia bebida e simpatia no mesmo drink pelos vários e atenciosos bartenders - tudo conspirava para amarmos cada minuto passado ali dentro. 

Destaque aqui para os banheiros que desconheciam gênero. Homens e mulheres podiam utilizá-los sem qualquer preoconceito e sem qualquer importunação por quem quer que fosse - funcionários ou frequentadores.

Nossa primeira vez juntos na TV Bar foi acompanhada de uma ida ao Arpoador (tem uma foto no vídeo abaixo) para ver o nascer do sol, seguido de um café da manhã na Starbucks de Ipanema, bem na esquina com a Farme de Amoedo. 

Naquela noite, encontramos também o querido Jean Wyllys. Apresentei o Andre a ele, que muito simpático disse: "Cuide bem dessa joia que você tem nas mãos agora." Jean se referia a mim - o que me deixou surpreso e lisonjeado ao mesmo tempo. Faz tempo que nutro admiração muito especial pelo querido Jean e sinto o mesmo vindo dele. Andre ficou admirado com a gentileza e o carinho daquele 'profeta do humanismo e da diversidade'. Logo em seguida, eu comentei que eu também tinha encontrado uma jóia. ^^ E, acreditem, nesses quase cinco anos de relacionamento agora, temos cada vez mais certeza disso um sobre o outro.

Foram muitos momentos especiais na TV. A bus party da Smirnoff foi um dos highlights, mas não foi o único. Confira as fotos aqui: Smirnoff Bus Party - TV Bar. (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2016/11/o-marido-sugeriu-e-eu-aderi-bus-party.html)


Despedimo-nos da TV Bar com gratidão e muita tristeza por sabermos que não poderemos mais curtir a alegria e tranquilidade daquele espaço.




Não podia deixar de colocar aqui as palavras dos próprios administradores da TV Bar, publicadas ontem, dia 16/09/2020 no Facebook e em outras redes sociais:


Foram 10 anos de sobrevivência, resistência, acolhimento e muito trabalho para poder inovar e renovar a noite Carioca. Quebramos paradigmas, fomos caretas, fomos ousados.

Erramos e acertamos muitas vezes. Sempre com extravagancia e tesão no que se apresentou para o público. Foram 10 anos de pinta, close e álcool, muito álcool. Nosso trabalho sempre teve amor na veia.

Com a pandemia, fomos paralisados. E como que um susto, tudo parou. Umas das áreas mais afetadas foi a do entretenimento.

Então, comunicamos oficialmente, que nossa pinta, encerra por aqui. Pois, entendemos que nossa atividade, só vai ser bom se AGLOMERAR.

Paramos porque nossa atividade, ainda não está autorizada OFICIALMENTE a funcionar, somado a um desgoverno, sem apoio para pequenas empresas, e assim como muitos, fomos obrigados a fechar nossas portas.

Agradecemos de coração todo carinho que recebemos nesses 10 anos de atividade, apoio dos nossos clientes e amigos, toda galera que fez nosso som, nossa equipe maravilhosa, nossos gerentes que em 90% do tempo eram nossos braços, olhos e pernas.

Somos gratos por ter vivido 10 anos intensamente. Obrigado a todos que fizeram parte dessa família TV BAR, mas a partir de hoje, seremos o TV BAR que marcou 10 anos na historia da noite LGBTQI+ da cidade ainda maravilhosa que é o nosso Rio de Janeiro.

Grato pelo apoio de todos.
Ficamos por aqui. Um beijo

TV BAR E BOATE
( 2009 - 2020 )
Greg - Felipe - Ronaldo

22º segundo dia de isolamento - Andre e Sergio

Por Sergio Viula




Hoje é domingo, 05 de abril. Isso sigfnifica que estou em isolamento há 22 dias. Muita coisa mudou desde 14 de março, e talvez nada venha a ser como antes, mesmo depois que a pandemia do Covid-19 passar. Aprendi muita coisa nesse período. Também reforcei muita coisa que eu já sabia. Uma delas é que não precisamos da maioria das coisas que consideramos imprescindívies. As básicas são indispensáveis, é claro, mas nós carregamos muita quinquilaria existencial só pela força do hábito. 

E se hábitos são mais difíceis de quebrar do que diamantes, o Coronavírus não tem nada de fraquinho. Cientistas já demonstraram que é preciso quase um milhão de vezes a pressão atmosférica para quebrarmos um único diamante. O Covid-19 não precisou de qualquer aparato tecnológico produzido por seres humanos para se tornar a ameaça que ele veio a ser. Bastou que houvesse mutação em algum componente de sua estrutura para que ele se tornasse altamente perigoso para o bicho humano.

Uma pequena mutação e -  BUMMMM! - nossos diamantinos hábitos se partiram. Tivemos que nos reinventar.

É mais do que sabido que adaptação é o segredo da sobrevivência das espécies. É basicamente isso aqui: 


Adaptção + mutação = sobrevivência e evolução 
Mutação (ou não) sem adaptação = morte e extinção 

Se é verdade que alguns bichos não procriam, mesmo quando preparados e ansiosos para acasalar, também é verdade que bicho morto não dá cria. 

Permanecer vivo é o que os indivíduos ameaçados geralmente buscam. Tudo o mais é efeito colateral, tanto do êxito como do fracasso nessa empreitada. Aqueles que, por alguma razão, não percebem o risco que correm, e não se protegem dele, são os primeiros a serem abatidos. 

No caso dos vírus, ainda temos uma probabilidade: reagir e produzir anticorpos (adpatação em nível microscópico), mas nem todos terão êxito nisso. Basta ver o número esmagador de mortos até agora. Evitar encontros que podem resultar em morte para si mesmo e para aqueles que vivem com você é, no mínimo, estrategicamente superior a apostar a própria vida nesse jogo imprevisível.

Estamos fazendo extamente isso aqui em casa - prevenir. Felizmente, milhões de pessoas também estão seguindo as diretrizes dos médicos e sanitaristas, e as que não estão, têm grandes chances de não sobreviverem para dizerem: "Eu estava errado".

Nessas mais de três semanas de isolamento, experimentamos muitas emoções: Saudade de algumas pessoas, dúvidas sobre o futuro, vontade de caminhar sem poder colocar o pé fora de casa, e por aí vai. Porém, nosso amor segue forte e saudável, renovado a cada dia em que acordamos e olhamos para as tarefas que nos aguardam ao longo do dia. Seguimos comprometidos com a felicidade e bem-estar um do outro. Não conseguimos nem imaginar nossa vida de outro modo. 

Apesar de não podermos sair para um simples jantar em algum dos nossos restaurantes favoritos, vamos transformando o ato de cozinhar em ato de amor. Já preparamos receitas deliciosas ao longo desses dias. 

Cozinhar com carinho é uma forma de amar. Alimentar-se bem é um ato de resistência. Cozinhamos e comemos como quem responde ao canto sufocante e afrontoso da morte, que nos chega de todos os lados. Cada ato de amor nosso é como um desafio musical daqueles que cantores nordestinos costumam fazer com a viola ou a sanfona, respondendo um ao outro. A morte canta de lá com as estatísticas e nós respondemos de cá com isolamento e teimosia em viver, amar e fazer a nossa parte para não nos tornarmos novas vítimas e/ou vetores desse vírus mortal.

Sobre nossos idosos favoritos na família, fazemos o que é melhor para todos - mantemos distância sem deixarmos de nos comunicar com eles. Para isso, vídeoconferências, telefonemas, mensagens de áudio fazem as vezes dos almoços em família, dos abraços e beijos por equanto. Não tem Coronavírus que resista a isso. Ele precisa de proximidade física.

Sofremos vendo a quantidade de pessoas mortas e internadas em vários lugares em estado grave por causa do vírus que gerou essa pandemia. Não tivessem sido tomadas ações concretas pelo isolamento, testagem e campanhas de informação sobre a higiene das mãos e a proteção das vias aéreas, a situação seria ainda pior. 

Ficamos abismados com o nível de ignorância e vileza dos que fazem tudo para sabotar o trabalho daqueles que ainda demonstram algum senso de responsabilidade civil, e que seguem tentando proteger a tresloucada sociedade brasileira (de si mesma, inclusive). 

Contra todas as evidências disponíveis, os sabotadores minimizam a seridade da epidemia e a importância das medidas que vêm sendo tomadas tanto pela OMS como pelas autoridades médicas e sanitaristas que trabalham em consonância com ela. 

Também entram nesse grupo os produtores e divulgadores de fake news sobre a epidemia. Alguns desses divulgadores são vigaristas inveterados, mas existem muitas pessoas que são apenas ignorantes e teimosas, colocando em risco a própria vida por causa desses patifes. Entre estas, pode haver um tio ou primo seu - aquele tipo que repassa tudo o que recebe, desde que tenha algum teor apocalíptico ou que cheire à conspiração.

Imagine o quanto evoluiríamos cognitivamente se as pessoas aproveitassem os intervalos entre o home office e o sono para aprenderem mais sobre ciências humanas, biológicas e exatas em vez de desperdiçarem seu tempo dando ouvidos a patifes que lucram astronomicamente com a estupidez delas. 

Mas quem é o homem que, em seu primeiro ato de sabedoria, reconhecerá sua própria ignorância para, em seguida, começar a expulsá-la de sua mente através da aquisição de saberes verdadeiros? Alerta: Pseudo-conhecimento é apenas um disfarce com ares de sofisticação para a ignorância bronca de sempre. 

Não alimente a estupidez. Ela costuma se voltar contra aqueles que menosprezam sua periculosidade. 




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