Kristen Stewart e Dylan Meyer: uma história de amor, orgulho e autenticidade
Oficialmente casadas
No último dia 20 de abril de 2025, Kristen Stewart e Dylan Meyer selaram sua união em uma cerimônia íntima e cheia de significado em sua casa em Los Angeles. O casamento, celebrado diante de amigos próximos como Ashley Benson e Brandon Davis, seguiu com uma recepção descontraída em um restaurante mexicano no bairro de Los Feliz. Muito mais que um evento glamouroso de Hollywood, a celebração representa um marco de amor e autenticidade em meio a um mundo que ainda luta para aceitar todas as formas de afeto.
A história de Kristen e Dylan começou em 2013, nos bastidores de um projeto cinematográfico. No entanto, foi apenas em 2019, após um reencontro em uma festa de aniversário de uma amiga em comum, que o romance floresceu. Em outubro daquele mesmo ano, Dylan compartilhou uma foto das duas em uma cabine de fotos no Instagram, tornando público um relacionamento que já nascia cheio de cumplicidade.
Desde então, o casal se tornou símbolo de visibilidade lésbica em um cenário que tantas vezes apaga histórias queer. Em novembro de 2021, Kristen anunciou o noivado durante uma entrevista no The Howard Stern Show, com uma alegria genuína ao contar que foi Dylan quem a pediu em casamento — exatamente como ela havia sonhado. Um gesto de afeto que rompeu com o tradicionalismo heteronormativo, revelando a beleza da espontaneidade e do respeito mútuo.
Dylan Meyer, roteirista e produtora, é filha do diretor Nicholas Meyer e coleciona em seu currículo obras como XOXO (2016), Moxie (2021) e o curta premiado Rock Bottom (2019). Em 2024, ela e Kristen fundaram juntas a produtora Nevermind Pictures, unindo criatividade, ativismo e amor em um só projeto.
Ao longo dos anos, as duas compartilharam publicamente momentos marcantes: homenagens em aniversários, beijos no tapete vermelho do Oscar de 2022 e declarações sobre o desejo de construir uma família. Tudo com ternura, mas também com coragem — a coragem de amar sem pedir desculpas, de viver plenamente fora do armário.
No Fora do Armário, celebramos esse amor com orgulho. Que a história de Kristen Stewart e Dylan Meyer inspire tantas outras pessoas LGBTQIA+ a acreditarem que o amor é real, possível e digno de ser vivido em sua plenitude.
Porque amar não é doença. É libertação. É revolução.
Uma matéria publicada pela UOL (Universa - https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/03/01/me-apaixonei-por-uma-mulher-achei-que-estava-possuida-e-tentei-cura-gay.htm), no último dia 01 de março, trouxe a história de Claudia Baccile, uma jovem que era seminarista e foi enviada para um sítio de cura gay. O título da matéria já entrega o babado: "Me apaixonei por uma mulher e a igreja me mandou para um sítio de cura gay".
A moça conta que se converteu por influência da avó e revela que desde nova já se interessava por meninas e que considerava esses como sendo influenciados pelo diabo - coisa que as igrejas geralmente inculcam e continuamente reforçam na cabeça daqueles que lhes dão ouvidos. Quando o indivíduo é criança ou adolescente, o impacto dessa pregação demonizadora dos afetos geralmente gera resultados extremamente nocivos para a a psiquê dessas pessoas.
Uma vez identificada como homossexual, bissexual ou transgênera, a pessoa LGBT vai ser monitorada, manipulada e convencida de que precisa de ajuda, de que a igreja pode e sabe como ajudá-la, e que a "cura" ou "libertação" é possível. Essa violência, já naturalizada em tantos espaços eclesiásticos e familiares, pode gerar danos ainda maiores quando essas pessoas são submetidas ao que se convencionou chamar popularmente de "cura gay".
Informação é a melhor maneira de acabar com a ignorância, que é comprovadamente a maior aliada do fanatismo e do preconceito.
O Dia das Mães pode ser um misto de alegria e tristeza. Para os que ainda têm suas respectivas mães por perto e com saúde, é alegria. Do mesmo jeito, para as mães que sabem que seus filhos estão bem. Porém, para os filhos que perderam as mães ou vice-versa, é um dia de muita saudade. Todavia, uma realidade que passa despercebida por muitos é a da maternidade lésbica ou bissexual. O quadro é bem variado. Existem aquelas mulheres lésbicas ou bissexuais que adotaram e existem aquelas que geraram filhos biológicos depois de sua emancipação. Há também aquelas que tiveram filhos em casamentos 'heterossexuais' e que podem ter permanecido casadas ou terem se separado posteriormente. Por causa da invisibilidade social e midiática que muitas dessas mulheres vivem, considero valiosa toda forma de publicização da maternidade lésbica ou bissexual. Esse vídeo é uma delas. Produzido pelo Hospital Albert Einstein, ele apresenta o depoimento de duas mães lésbicas casadas, que falam sobre suas experiências com a maternidade. Assista e emocione-se com esse casal fofo - Janaína e Lara, mães de Kaylla.
Nem só de mães 'comuns' se faz a invisibilidade da maternidade lésbica ou bissexual. Na verdade, existem mulheres famosas com essas orientações sexuais que são igualmente ignoradas por boa parte do público ou que quase totalmente são esquecidas no dia das mães.
Veja essa lista publicada pelo Guia Gay São Paulo com 8 lésbicas ou bissexuais famosas que têm filhos. Outras mulheres poderiam ser acrescentadas aí. Afinal, cada vez mais casais homoparentais optam por ter filhos, seja qual for o método.
Guia Gay São Paulo: http://www.guiagaysaopaulo.com.br/noticias/cidadania/8-maes-lesbicas-ou-bissexuais-famosas-para-celebrar! Ah, e não podemos esquecer das lésbicas e dos gays solteiros que optam pela monoparentalidade.
Avanços jurídicos no Brasil
O reconhecimento jurídico da maternidade por duas mães ao mesmo tempo foi concedido pela primeira vez em 2010 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Rio Grande do Sul. O casal que protocolou a demanda já tinha 10 anos de vida em comum. As crianças em questão eram dois meninos, registrados como filhos de Luciana Maidana, que é psicóloga. Contudo, ela e a esposa Lídia Guterres, fisioterapeuta, desejavam obter autorização para alterar o registro civil dos meninos, de modo que ambos passassem a ser filhos das duas. O STJ concedeu o pedido e as duas crianças passaram a ter direitos assegurados em relação às duas mães, inclusive o direto à pensão, caso o casal se separasse, e, não menos importante, o direito à herança.
Fica aqui o lembrete: Foi graças ao Judiciário que essas e outras garantias jurídicas foram conquistadas. O Congresso Nacional, que deveria ser vanguardista nisso, tem se revelado uma das mais atrasadas instituições no que se refere a garantir os direitos das pessoas LGBT, com suas especificidades, justamente por estar profundamente contaminado com visões fundamentalistas e patologicamente conservadoras, promovidas por deputados e senadores eleitos por setores LGBTfóbicos. Esses parlamentares formam bancadas dispostas a burlar a Constituição com o objetivo de impedir avanços quanto à regulamentação dos direitos referentes às pessoas LGBT que ainda precisam ser assegurados por meio de leis.
Graças ao Poder Judiciário, entretanto, os processos protocolados por cidadãos e organizações LGBT têm sido brindados com decisões favoráveis. Porém, restam outros tipos de processo. Esses, sim, podem ser trabalhosos e dispendiosos. Trata-se dos procedimentos reprodutivos para a maternidade lésbica ou bissexual. Nesse sentido, vale a pena ler o artigo Maternidade intitulado A saga de lésbicas que querem ter uma família, publicado pelo site Sou Betina: https://soubetina.com.br/familialesbica/ Lésbicas de Portugal fazendo história
Em Portugal, por exemplo, duas mulheres questionaram o Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) a respeito da possibilidade de terem um filho por meio de "partilha biológica de maternidade". Em janeiro de 2017, o CNPMA, em resposta a essa demanda, publicou um parecer que dizia que se duas mulheres quiserem ter um filho através da “partilha biológica de maternidade”, elas poderão fazê-lo. A decisão, “completamente nova”, de acordo com o presidente do CNPMA, Eurico Reis, “seguramente”, abre as portas ao primeiro de muitos casos. Conforme publicação do portal de notícia Público, a “partilha biológica de maternidade” é a possibilidade de as duas mulheres de um casal candidato à aplicação de técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) contribuírem biologicamente para a concepção da criança com o recurso dos ovócitos da “mulher A” e transferência embrionária — depois da inseminação com espermatozóides do dador — para o útero da “mulher B”. De acordo com o artigo, o documento publicado pelo CNPMA não deixa dúvidas: “Não está legalmente vedada a possibilidade de atender a um projecto de maternidade biologicamente partilhado por um casal de mulheres através do recurso a fertilização recíproca.”
Fonte: https://www.publico.pt/2017/05/06/sociedade/noticia/uma-crianca-pode-ter-duas-maes-biologicas-conselho-de-pma-nao-se-opoe-1771007 Enquanto essas mulheres fantásticas avançam com seus projetos de vida e conquistam direitos relativos à maternidade absolutamente inovadores, seja do ponto de vista jurídico ou do científico, muitas pessoas insistem em se perguntar, algumas vezes por ignorância, outras vezes por malícia, se uma criança educada e nutrida por uma mulher lésbica ou bissexual solteira, ou ainda por duas mães casadas, poderia carecer de algo importante para sua formação. Todavia, os filhos de lésbicas vão muito bem, obrigado. Graças a vários estudos realizados nos Estados Unidos a respeito da experiência da maternidade lésbica, já se pode responder com segurança a esse tipo de questionamento. E a resposta é simples: Ao contrário do que muitos lesbofóbicos gostariam de ver, filhos de mães lésbicas não apresentam qualquer comportamento fora do comum em função de sua filiação a uma ou a duas mães lésbicas ou bissexuais. Quem souber ler em inglês encontrará alguns desses estudos no National Longitudinal Lesbian Family Study:https://www.nllfs.org/publications/ Se não puder ler em inglês, não desanime. Existe uma tese de doutorado na Biblioteca Digital da USP que aborda a maternidade lésbica: "Duas Mães? Mulheres Lésbicas e Maternidade". Acesse aqui: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-29042012-124625/pt-br.php Nas telonas do cinema ou na telinha do Netflix "Minhas Mães e meu Pai" é uma produção americana que estreou em 2010. O filme foi apresentado em diversos cinemas do mundo, colocando esse tema na telona e entrando na corrida pelo Oscar. Agora, o filme pode ser assistido no Netflix. Para saber mais sobre o filme, acesse a Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/831948-filme-sobre-familia-com-maes-lesbicas-entra-na-corrida-do-oscar.shtml
E não deixe de procurar pelo filme no menu do Netflix.
Minhas Mães e Meu Pai: Estrelado por Annette Bening e por Julianne Moore.
Já é amanhã, garota! O dia das mães está aí. Amanhã, dia 13 de maio de 2018, é o seu dia, mãe de qualquer orientação sexual! Parabéns a você que é mãe lésbica ou bissexual e está investindo seu tempo e amor para desenvolver seres humanos saudáveis e inteligentes, apesar de toda a ignorância e preconceito que ainda se apresentam aqui e ali nessa linda e árdua jornada de vocês.
Um casal lésbico ganhou milhões de dólares depois que seu filho adotivo foi reclamado pelos pais biológicos e morto pelo pai.
Heidi e Rachel McFarland, do estado de Iowa, levaram o menino Gabriel, com quatro meses de nascido, do hospital para casa, acreditando que aquele seria o começo de sua família feliz.
Depois que o casal ajudou a cortar o cordão umbilical, elas passaram cada momento acordadas com Gabriel até que ele foi devolvido aos pais biológicos.
"Era como se ele soubesse instantaneamente", disse Rachel McFarland, "que nós éramos suas mães".
Mas apenas 11 dias antes que elas pudessem finalizar a adoção, a mãe do menino, uma garota de 16 anos chamada Markeya Atkins mudou de ideia sobre abrir mão do filho.
Pai biológico mata o bebê
Em Iowa, pais biológicos têm até três meses para mudarem de ideia sobre a concessão de um filho para adoção.
O pai da criança, Drew James Wheeler-Smith, com 17 anos, ficou encarregado de cuidar da criança enquanto a mãe biológica foi dar um errado a alguém.
Menos de uma hora mais tarde, em April 22, 2014, a mãe biológica de Gabriel voltou e encontrou o bebê inconsciente em sua cadeira. O menino tinha espuma branca em volta da boca e o pai havia sumido.
Um perito médico identificou mais tarde que Gabriel morreu de trauma craniano.
Rachel disse que quando elas descobriram, "Heide gritava, e eu olhei para a papelada e lá estava o endereço. Eu enviei uma mensagem de texto para Markeya e ela confirmou que havia sido ele.’
O pai, Weehler-Smith, agora com 20, foi considerado culpado por assassinato em segundo grau em 2015 e sentenciado a 50 anos de prisão, de acordo com o registro.
Mas o casal McFarland decidiu processar o advogado formal da mãe biológica, Jason Rieper, por negligência processual. O juri decidiu a favor delas.
O casal disse que o advogado agiu negligentemente em não suspender os direitos parentais dos pais biológicos. O advogado de Rieper, David R Brown, questionou essa caracterização.
O advogado disse que está desapontado com o veredito do juri. Ele alega que o julgamento focou sobre o envolvimento de Rieper no caso de adoção e não na morte ocorrida posteriormente.
"Você não pode controlar as emoções de uma mãe biológica de 16 anos", disse Brown à revista People.
Advogado julgado por ter agido negligentemente
"Eu acho que se tivesse forçado a barra e a pressionado a abrir mão de seus direitos", acrescentou eIe, "Eu acho que alguém poderia alegar que teria sido inapropriado".
Em 2014, Atkins disse que queria Gabriel de volta porque ela sentia que as McFarlands haviam se distanciado desde que o receberam. Ela tinha medo de que ele deixasse de ser parte de sua vida para sempre.
E ao mesmo tempo que o casal nunca esquecerá seu amor por Gabriel, a família delas está crescendo.
Rachel e Heidi foram abordadas por outra mulher grávida logo depois da morte de Gabriel, e elas adotaram um bebê chamado London.
Heidi também deu à luz uma outra filha recentemente, chamada Vienna.
Uma médica recusou tratamento a um bebê de 4 meses de idade, dizendo que sua religião a impedia de fazê-lo, porque os "pais" da criança são lésbicas.
Bay Windsor nasceu do casal de Michigan Krista e Jami Contreras. Depois de se cadastrarem e agendarem consulta com a Dra. Vesna Roi, o casal chegou ao hospital.
Na chegada, elas foram recebidas pelo Dr. Karam, que disse: “Eu serei seu médico, eu cuidarei de vocês hoje porque a Dra. Roi orou sobre isso esta manhã e decidiu que não poderá cuidar de Bay", lembra-se o casal.
De acordo com o casal, a Dra. Roi nem sequer compareceu ao hospital naquele dia, de modo a evitar vê-las.
“Foi embaraçoso, foi humilhante e aqui estamos, novos pais tentando protegê-la", disse Jami.
“E sabemos que isso acontece no mundo e estamos completamente preparadas quando isso acontecer em outros lugares. Mas não em nossa consulta de rotina [N.T.: elas dizem de bem-estar] com seis dias de idade."
“Até onde sabemos, Bay não tem uma orientação sexual ainda, então não estou certa de que importância tem isso", Jami continua. "Não somos suas pacientes – ela é sua paciente. E o fato é que seu trabalho é manter bebês saudáveis e você não pode manter um bebê saudável que tenha pais gays?”
Ao buscarem novos pediatras, o casal disse que sentiu como se tivessem que anunciar que são um casal do mesmo sexo primeiro, para evitar essa situação de novo.
Depois que sua história pegou força nas mídias sociais, e alguns ligaram para o hospital em protesto, elas finalmente receberam uma explicação da Dra. Roi.
A carta para o casal dizia: “Depois de muita oração seguindo o seu pré-natal, eu senti que não poderia desenvolver um relacionamento paciente-médico como normalmente falo com meus pacientes.”
“Não mantemos informação pré-natal depois dos nossos encontros, então eu não tinha como contactar vocês."
Tentado se desculpar, ela disse: “Eu deveria ter falado com vocês diretamente naquele dia... por favor, saibam que eu acredito que Deus nos deu livre arbítrio e eu nunca julgaria ninguém baseado no que eles fazem desse livre arbítrio."
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
É desumano não atender pessoas, seja qual for a profissão, por discriminação sexual, de gênero, de raça, de religião, etc. Imaginem se prestadores de serviço e comerciantes simplesmente decidirem que só atenderão aqueles que se enquadrem em seu pequeno mundo conceitual pessoal! Médico católico não faria parto de mulher muçulmana, padeiro comunista não atenderia cliente capitalista, professor ateu se recusaria a ensinar o aluno religioso, hóspedes alemães seriam deixados na rua por hotéis administrados por judeus, e por aí vai. Isso é simplesmente absurdo demais para ser considerado uma questão de liberdade pessoal. Isso seria a própria implosão da sociedade.
Essa médica e seu fanatismo é mais uma demonstração de como a cegueira religiosa pode ser perigosa. Tomara que o órgão que supervisiona o trabalho dos médicos tome providências. Ela agiu com a mais absoluta falta de ética profissional.
E é isso aí pais gays, mães lésbicas e qualquer outra combinação entre orientação e de gênero que seja a de vocês, continuem ocupando seus espaços. É direito de vocês e de seus filhos e filhas!
Pela primeira vez casal fica desabrigado durante alagação
(Foto: Rayssa Natani / G1)
22/02/2014 12h13 - Atualizado em 22/02/2014 12h13
'Tentamos criar uma rotina', diz casal lésbico em abrigo em Rio Branco Casal está há 20 dias em abrigo público devido a cheia do Rio Acre. Rita de Cássia e Luciana Alves estão juntas há 10 meses.
Veriana RibeiroDo G1 AC
Há mais de 20 dias morando no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, devido a cheia do Rio Acre, na capital acreana, Rita de Cássia e Luciana Alves Pereira, ambas com 19 anos, estão pela primeira vez vivendo a realidade de quem mora em área que alaga.
Namorando há 10 meses, elas mudaram-se do Vila Acre para o bairro da Base este ano, após receber a proposta de dividir apartamento com duas amigas. Elas estavam vivendo no local há um mês quando ocorreu primeira alagação deste ano, no inicio de fevereiro. Na mudança para o abrigo, muitas coisas se perderam. "Perdemos a cama, o motor da geladeira quebrou", disse.
"A gente nunca tinha vindo para o abrigo antes, é o primeiro ano aqui, morávamos em uma área que não alagava antes. Mudamos porque fica mais perto da cidade. Nós já morávamos juntas e recebemos o convite para dividir o aluguel, então fomos morar lá. Não estávamos nem com um mês no lugar quando alagou", conta Rita.
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Casamento (relacionamento) é isso: parceria e cumplicidade no enfrentamento das lutas, das dores, e no desfrute das alegrias. Perder seu espaço mais privativo é uma das piores experiências que um ser humano pode enfrentar. Força e coragem às duas, e que esse revés possa ser superado em breve.
Fernanda Montenegro e Timberg serão casal lésbico em novela da Rede Globo
13/01/2014
Consideradas dois dos mais prestigiados nomes da dramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg prometem surpreender em seus próximos personagens na TV.
Fernanda e Nathalia, que atualmente está no ar como a Bernarda em "Amor à Vida", foram escaladas para interpretar um casal gay na nova novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Elas ainda terão como grande inimiga Daisy Lucidi, também considerada um ícone artístico do Brasil e com mais de 50 anos de carreira.
Apesar de já terem papéis certos, a estreia ainda irá demorar. Estão na fila do horário Manoel Carlos, com "Em Família", e Aguinaldo Silva, com "Falso Brilhante". O regresso do trio de autores à faixa das 21h só está previsto para meados do ano que vem.
Dennis Carvalho já foi confirmado como diretor de núcleo e Vinicius Coimbra, atual diretor-geral de "Malhação", terá o mesmo posto na nova produção.
Fonte: Paraiba.com.br
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Além de serem duas deusas da dramaturgia, fico feliz com a escalação das duas para esse papel, porque as personagens escapam daquele biotipo lésbico ou gay do casal sempre jovem. As pessoas acabam esquecendo ou ignorando completamente que a terceira idade tem seus sonhos e romances, inclusive a terceira idade lésbica, gay, bissexual e transgênero. Espero que a novela contribua para a familiarização da população em geral com um tema tão relevante.
A marca de lubrificantes K-Y Brand lançou esta semana o primeiro anúncio manifestamente lésbico da história da televisão dos Estados Unidos. O spot publicitário mostra um casal de lésbicas (Alex e Emma) a falar sobre a sua relação.
Alex diz que o segredo do sucesso da sua relação está na comunicação. Emma responde que o uso do lubrificante também foi importante. O anúncio termina com as duas mulheres deitadas na mesma cama.
A K-Y Brand sempre defendeu os direitos dos gays. A empresa referiu que a decisão de criar este anúncio era uma ideia que tinham em mente há vários anos.