Você pode até não entender de futebol, mas é impossível passar batido por Cristiano Ronaldo em 2010. Aos 25 anos, o madeirense já era uma entidade viva: pernas de ouro, abdômen esculpido em mármore de Carrara, e uma autoconfiança que faria Narciso corar.
Começou chutando pedras nas ruas da Ilha da Madeira, e foi parar no Sporting, onde mal chegou e já estavam querendo exportar o menino. Em 2003, com só 18 aninhos, desembarcou em Manchester com gel no cabelo e finta no pé. E olha… não decepcionou. Em seis temporadas com o Manchester United, levou três Premier Leagues, uma Champions e até uma Bola de Ouro pra casa (em 2008, quando ainda era moda ter topete e usar brinco de brilhante em uma orelha só).
Em 2009, bateu asas e foi pra Espanha com o status de jogador mais caro da história até então: o Real Madrid desembolsou módicos 94 milhões de euros pelo moço. A primeira temporada foi intensa: 33 gols (mesmo com uma lesão no tornozelo que o deixou fora por sete semanas), sorrisos brancos, bronzes uniformes, e nenhum título importante. Coisas da vida.
Mas CR7 (sim, ele herdou o número 7 do Raúl e o transformou numa grife) não se deixa abalar. Em outubro de 2010 já tinha enfiado 10 gols na La Liga e dado um show contra o Racing Santander — quatro gols só naquele jogo. Quase uma performance da Lady Gaga, só que de chuteira.
E se você acha que ele só brilha em clubes, calma lá: na seleção portuguesa ele também já deixou sua marquinha. Estreou em 2003, foi vice da Euro 2004, ficou em quarto na Copa de 2006 e virou capitão em 2008. É o tipo de cara que não passa despercebido nem na fila da padaria.
💬 E aí, você já foi do time do Cristiano? Ou preferia o Messi (ou o Thierry Henry, ou o Shevchenko, ou o Beckham descamisado)? Comenta aqui e me conta: qual foi sua crush futebolística dos anos 2000?
