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O caso Gabriel Fernandez - Netflix

Protejam as crianças contra a LGBTfobia, 
especialmente dentro de casa


Por Sergio Viula


Gabriel Fernandez, 8 anos,
abusado até a morte pela mãe e o namorado dela


Acabo de começar a assistir a minissérie "O caso Gabriel Fernandez" através do canal Netflix. Só posso dizer que não consegui segurar as lágrimas já no primeiro depoimento, o da enfermeira que recebeu a ambulância que levava o menino desacordado para o hospital de emergência.

Gabriel foi continuamente abusado física e psicologicamente pela mãe e delapelo namorado,o que suspeitavam de que Gabriel pudesse ser um menino gay. Ele só tinha oito anos de idade. Morreu em 2013 por causa das terríveis agressões a que foi submetido.

A minissérie mostra como tudo aconteceu, as falhas do sistema que deveria ter protegido o menino, e a repercussão na imprensa dos Estados Unidos.

Por favor, se você tem Netflix, assista essa minissérie. É um documentário tocante, necessário e urgente. Outras crianças podem estar sob o mesmo tipo de tortura agora mesmo em nosso próprio país. Nunca se omita. Chame socorro e observe se essa violência foi interrompida pelas autoridades que deven se encarregar desse tipo de abuso.

Trata-se de um caso real de abuso contínuo contra uma criança completamente indefesa.

Diga não à homofobia, especialmente contra crianças e adolescentes.


Antes de ser morto, Anthony Avalos, 10 anos, se assumiu gay, dizem oficiais

Anthony Avalos, 10 anos, morto em Lancaster. 
(foto de família)


A notícia vem do Los Angeles Times, por Garret Thereolf (26/06/18): Antes de ser morto, Anthony Avalos, um garotinho de 10 anos de idade, havia saído do armário para seus pais.

Anthony Avalos saiu do armário algumas semanas atrás, e as autoridades estão investigando se a homofobia dos pais desempenhou algum papel na morte desse garotinho de 10 anos, que vivia em Lancaster

Anthony foi encontrado mortalmente ferido em sua casa na semana passada com ferimentos graves e queimaduras de cigarros por todo o corpo.

Brandon Nichols, deputado diretor do Departamento de Assistência a Crianças e Famílias do Condado de Los Angeles (DCFS - Los Angeles County Department of Children and Family Services), revelou numa entrevista na segunda-feira passada que Anthony "disse que gostava de meninos", mas se recusou a dar mais detalhes, incluindo a quem o garoto contou e quando.

Nichols disse que a investigação do abuso mortal está em andamento.

A tia de Anthony, Maria Barron, disse que deve ter custado muita coragem para que Anthony declarasse que era gay em casa.

A mãe de Anthony, Heather Barron, e seu namorado, Kareem Leiva, não foram acusados de crimes relacionados à morte de Anthony. Nem Leiva nem Barron responderam às solicitações para comentarem o caso.

A tia do garoto disse que começou a alertar o DCFS em 2015, quando notou hematomas e outros ferimentos que a criança lhe disse terem sido causados por Leiva. Ela disse que as crianças também relatavam que ele as prendia em espaços minúsculos onde elas tinham que urinar e defecar no chão. Leiva foi condenado em 2010 por violência doméstica.

Para que o menino se assumisse gay em meio àquelas circunstâncias "só reforça quão corajoso era Anthony", disse Maria Barron.

Heather Barron e Leiva foram alvos de pelo menos 16 ligações desde 2013, tanto por parte de administradores escolares, como professores, conselheiros, membros da família e outros para o DCFS e para a polícia, sob acusação de abuso contra crianças, disseram fontes ao The Times para um artigo no domingo.

Ao menos 13 outras ligações foram recebidas pelo DCFS que mencionavam especificamente Anthony como vítima, diz Nichols.

Os cinco membros eleitos da Junta de Supervisores do condado rejeitaram convites para falarem sobre o caso.

Num pronunciamento, a Supervisora Kathryn Barger, que representa Lancaster, disse, “Nossos parceiros em proteção infantil estão colaborando com o cumprimento da lei por aqueles que estão conduzindo uma investigação completa para identificar as circunstâncias que cercam esse crime impronunciável.”

A Supervisora Hilda Solis emitiu uma nota que dizia: "Daremos uma olhada rigorosa em como isso aconteceu, tomaremos todas as ações corretivas imediatamente, e providenciaremos supervisão estrita e diligente para garantir que as reformas que começamos sejam conduzidas."

A Supervisora Janice Hahn disse: “Falhamos para com Anthony. Eu espero obter respostas nos próximos dias sobre o que deu errado.”

O texto aqui publicado é parcial. O texto integral pode ser lido aqui (em inglês): http://www.latimes.com/local/lanow/la-me-boy-death-gay-20180626-story.html

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Atualização

NBC News
https://www.nbcnews.com/feature/nbc-out/man-charged-killing-boy-10-who-reportedly-came-out-gay-n887221
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Durante uma conferência de imprensa na quarta-feira, o Xerife Jim McDonnell disse que o namorado da mãe do menino, Kareem Leiva, 32, foi preso sob acusação de homicídio e está sendo mantido preso sob a condição de pagar 2 milhões de dólares em fiança. McDonnell disse durante a entrevista que "Leiva fez declarações que levaram os detetives a prendê-lo pelo assassinato de Anthony Avalos.”

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Enquanto essa mãe biológica e esse namorado dela muito provavelmente destruíram a vida desse menino por causa de sua homofobia, vários casais homoafetivos têm adotado crianças e adolescentes e promovido o bem-estar deles em famílias homoafetivas amorosas.

Acreditem ou não, isso incomoda profundamente esses fundamentalistas religiosos e moralistas conservadores incapazes de se solidarizarem com Anthony pelo simples fato dele ser uma criança gay, mas sempre prontos casais homoafetivos e famílias homoparentais que se amam e se cuidam.

Não acredita?

Veja o ataque que essa família homoparental sofreu por parte de gente assim:

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2018/06/direita-socialista-o-ataque-familia-do.html

Pai agride filho de 8 anos até a morte por achar que ele era gay

GAROTO DE OITO ANOS
MORTO POR HOMOFOBIA
DENTRO DA PRÓPRIA CASA


Alex André Moraes Soeiro - o agressor


Homofobia começa dentro de casa: o caso trágico de Alex Medeiros expõe uma dura realidade


A história de Alex Medeiros, de apenas 8 anos, espancado até a morte pelo pai no Rio de Janeiro, traz à tona uma verdade dolorosa: a homofobia não acontece apenas nas ruas, mas dentro dos lares. Dados da Secretaria de Direitos Humanos mostram que 38% das denúncias de violência contra pessoas LGBTQIA+ ocorrem em casa, superando os casos nas ruas (30%).

Alex gostava de dançar, lavar louça e mantinha o cabelo comprido — comportamentos que incomodavam o pai, que alegava querer “corrigi-lo”. A tragédia reflete a intolerância enraizada na sociedade brasileira, onde, segundo especialistas, práticas violentas buscam impedir que crianças sejam quem são, mesmo sem compreenderem conceitos como orientação sexual.

Além da falta de políticas públicas efetivas, como a criminalização da homofobia, programas educativos, como o "kit gay", foram barrados, dificultando o combate à discriminação. O Brasil ainda carece de leis que criminalizem a homofobia, como já ocorre em países como Suécia e Chile.

O coordenador de Direitos LGBT, Gustavo Bernardes, aponta que a criminalização tem um papel pedagógico essencial: “É uma forma de o Estado dizer que não compactua com a violência”. Iniciativas como o Sistema Nacional LGBT estão em andamento, mas a conscientização ainda é um desafio.

Casos como o de Alex reforçam a urgência de educar famílias e punir práticas discriminatórias. A luta por um país mais inclusivo começa dentro de casa, onde a aceitação e o respeito precisam prevalecer.


Vídeo-reportagem aqui:
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/crianca-de-8-anos-e-espancada-ate-a-morte-no-rio-2311501.ghtml

Um vídeo para comemorar o Dia de Sair do Armário, Dia da Criança, Dia do Professor

Homenagem do Blog Fora do Armário ao Dia de Sair do Armário, ao Dia da Criança, e ao Dia do Professor



 
Graeme Taylor brilha e encanta no Ellen DeGeneres Show



O mês de outubro é recheado de festividades no país e lá fora também. Esse é o mês da História LGBT, e do Dia de Sair do Armário (11/10), e do Dia da Criança (12/10) e do Dia do Professor (15/10), esses dois últimos no Brasil.

Em comemoração a essas três datas tão especiais, o Blog Fora do Armário apresenta uma entrevista brilhante, concedida por um garoto que deu uma aula de civilidade diante da diretoria de sua escola e, em seguida, diante do auditório e câmeras do Ellen DeGeneres Show. Fiquei emocionado diversas vezes enquanto traduzia e legendava o vídeo. Vale muito a pena assistir e compartilhar.

Ficam aqui meus votos:

CRIANÇAS, inspirem-se.

ADULTOS, aprendam com esse menino.

LGBT AINDA NO ARMÁRIO, sai desse armário, porque isso não te pertence mais. ;)

PROFESSORES, trabalhem pela civilidade, pelo respeito e celebração às diferenças. Não admitam homofobia (e outros preconceitos) sob qualquer forma.

PAIS, respeitem e orgulhem-se de seus filhos, sejam eles gays, lésbicas, bissexuais, transexuais ou heterossexuais.

LEGISLADORES, GOVERNANTES E JUÍZES, trabalhem pelo esclarecimento, secularismo e humanismo em suas esferas de atuação, porque num Estado laico e humanista todos vivem mais e melhor.


VEJAM A PERSONALIDADE E O CARÁTER DESSE GAROTO E CRESÇAM COMO PESSOAS. :)




Adolescente gay comete suicídio: Até quando?

Adolescente que se assumiu gay no YouTube e sofria bullying comete suicídio


REDAÇÃO ÉPOCA
20/09/2011



Jamey Rodemeyer, 14 anos


Mais uma história triste de suicídio de um adolescente vítima do bullying nos Estados Unidos, segundo o Huffington Post e a Buffalo News. O nome do menino desta foto é Jamey Rodemeyer, e ele tinha 14 anos. Jamey mantinha um blog onde escrevia constantemente sobre xingamentos e humilhações que sofria na escola por ser gay. Entre um lamento e outro, ele também escrevia sobre Lady Gaga, seu grande ídolo. “Ela me deixa muito feliz, e me faz ter certeza de que nasci assim”.

Em seu blog no Tumblr, no começo de setembro, Jamey fez um desabafo: “Ninguém na minha escola procura prevenir suicídios, enquanto são vocês que me xingam e me fazem chorar”. Em outro post, no dia seguinte, ele também falou sobre o bullying: “Eu sempre digo o quanto sofro bullying, mas ninguém escuta. O que eu tenho que fazer para que me escutem?”.

Seus últimos posts antes de aparentemente cometer suicídio foram sobre o desejo de reencontrar sua bisavó, morta recentemente, e um agradecimento à sua diva Lady Gaga. Logo depois, foi encontrado morto do lado de fora da sua casa.

Abaixo, o vídeo (em inglês) que Jamey deixou quatro meses antes de morrer, quando parecia demonstrar uma visão positiva do mundo. O título é “As coisas melhoram! Eu prometo!”. “Meu conselho a vocês é o seguinte: Mantenha a cabeça erguida que você chega longe”, afirma. É triste que ele não tenha conseguido.


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