
✊🏽 IRÃ CONDENA JOVEM À MORTE POR SER GAY — E O MUNDO AINDA FINGE QUE ESTÁ TUDO BEM?
Mais uma vez, a homofobia institucionalizada mostra sua face mais brutal.
O governo do Irã, país com o qual o Brasil mantém acordos e trocas diplomáticas, condenou Ebrahim Hamidi, um jovem da cidade de Tabriz, à pena de morte pelo “crime” de ser gay.
Sim, você leu certo. Em pleno século 21, amar alguém do mesmo sexo é motivo para morrer enforcado em praças públicas no Irã.
Segundo a associação de defesa dos direitos de pessoas LGBTQI+ iranianas, Hamidi foi torturado até confessar atos de “sodomia” — uma acusação que ele nega veementemente. Outros três jovens, acusados junto com ele, foram absolvidos. Ele, não. Por quê? Porque era gay. E ser gay, naquele regime, é o suficiente para ser assassinado pelo Estado.
E tem mais: há pelo menos outros cinco jovens condenados à morte pela mesma razão, mas sobre eles não há notícias, nem advogados, nem apoio familiar. Eles estão desaparecidos no sistema judiciário iraniano, e a qualquer momento podem ser executados sem que o mundo nem sequer tome conhecimento.
🩸 Isso não é justiça. É barbárie.
Como você se sentiria se fosse você a pessoa vendada, sendo levada para a forca? Como você se sentiria se fosse o pai, a mãe ou o irmão desse jovem? Esse tipo de perseguição é uma violência inaceitável contra a humanidade. Nem um criminoso deveria ser tratado assim. E Ebrahim nem criminoso é — apenas ousou viver, amar, existir.
🧨 O silêncio cúmplice do governo brasileiro
O Brasil, país que já se gabou de sua diplomacia ativa, continua fechando acordos com o Irã, inclusive defendendo seu direito a projetos nucleares (não se sabe muito bem pra quê). Mas onde está a firmeza em exigir que o Irã pare de assassinar pessoas por sua orientação sexual?
Quem é membro da ONU tem o dever de defender os direitos humanos universais. Não dá pra relativizar isso. Não existe "contexto cultural" que justifique a morte de uma pessoa por ser gay.
📣 E quem pode mudar isso?
Gente como nós. Que grita. Que denuncia. Que pressiona. Que apoia os que resistem.
Muita gente no Irã odeia o que está acontecendo, mas vive silenciada sob um regime teocrático que reprime qualquer dissidência. A solidariedade internacional é a única esperança para essas pessoas.
💥 Porque o direito de amar não é negociável
A cada vez que ficamos calados diante de uma execução como a de Ebrahim, naturalizamos a ideia de que nossas vidas valem menos. Que o nosso amor pode ser punido. Que a nossa existência é um erro.
Não podemos aceitar isso. Não vamos aceitar isso.
O mundo tem que escolher um lado: ou está com os que defendem a vida e a liberdade, ou está com os que amarram jovens e os matam em nome de livros, dogmas e poder.
Que Ebrahim Hamidi viva como memória para os que lutam contra essa impiedade.
E que ninguém mais precise morrer por ser quem é.