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Tecnologia e Ativismo LGBTQIA+: entre Proteção e Vigilância

Tecnologia e Ativismo LGBTQIA+: entre Proteção e Vigilância

Quando a proteção vira vigilância: o dilema das IAs contra o ódio




Por Sergio Viula


No dia 24 de outubro de 2025, foi divulgada a notícia de que o governo brasileiro implementou uma plataforma de inteligência artificial chamada “Aletheia” (em grego: verdade ou desvelamento da verdade), criada para monitorar redes sociais, blogs e sites em busca de discurso de ódio e desinformação contra pessoas LGBTQIA+.

Link para o portal: https://aletheiaverifica.com/home

A iniciativa, segundo o governo, está alinhada à legislação que criminaliza a homofobia e a transfobia desde 2019, buscando proteger a comunidade de ataques digitais cada vez mais sofisticados. À primeira vista, é uma medida que soa positiva — afinal, o combate ao ódio online é urgente.


Caso Aletheia: Proteção digital ou vigilância estatal?

Recentemente, a ONG Aliança Nacional LGBTI+ relatou que, em apenas nove dias de testes com a nova plataforma de monitoramento digital do governo, foram identificadas 497 postagens com potencial discurso de ódio e 61 notícias falsas. A ferramenta analisa redes sociais, artigos opinativos e padrões de desinformação, com foco em proteger a comunidade LGBTQIA+.

O jurista Giuliano Miotto alerta para o risco de autocensura e controle de narrativas. Segundo ele, a simples existência de um sistema estatal de monitoramento pode inibir o debate público. Além disso, há perigo de silenciamento seletivo, especialmente de vozes críticas à ideologia de gênero. Para Miotto, a atuação do Estado só é legítima quando há comprovação de crime, como incitação à violência ou desinformação coordenada.

O governo pretende expandir a ferramenta para monitorar outras “ameaças”, sob supervisão de Symmy Larrat, ativista trans e chefe da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. A proposta é transformar o projeto em política pública permanente, mas a falta de chamamento público para outras entidades e o monitoramento de 1.500 perfis públicos, incluindo autoridades e influenciadores, levantam preocupações sobre transparência, critérios de seleção e responsabilização.

Este caso ilustra o paradoxo entre proteção e vigilância:

Por um lado, existe a necessidade legítima de combater o ódio online e proteger minorias vulneráveis.

Por outro, sem salvaguardas democráticas — como auditoria independente, controle civil e transparência — uma ferramenta de proteção pode se tornar instrumento de repressão.

A questão central não é apenas o que a tecnologia faz, mas quem a controla, com que critérios e com que garantias. Sem isso, o risco de abuso é real — e histórico.


O outro lado da moeda

Apesar do objetivo nobre, especialistas em ética digital e direitos humanos alertam para riscos sérios de uso indevido. Ferramentas de monitoramento, especialmente as baseadas em inteligência artificial, podem ser facilmente reconfiguradas para vigiar, censurar ou perseguir as mesmas pessoas que deveriam proteger — tudo depende de quem controla o sistema.

Imagine um cenário em que um governo autoritário ou de extrema direita redefine o conceito de “discurso de ódio” para incluir críticas legítimas a políticas públicas ou a líderes políticos. O que hoje serve para proteger a comunidade LGBTQIA+ poderia, amanhã, ser usado para mapear ativistas, coletivos, jornalistas e influenciadores, rotulando-os como “subversivos” ou “imorais”.

Não seria a primeira vez: tecnologias de vigilância e ferramentas digitais já foram instrumentalizadas por regimes para reprimir dissenso e atentar contra direitos civis. 


O dilema ético

Estamos diante de um paradoxo:

De um lado, a necessidade urgente de combater o ódio online e proteger minorias.

De outro, o perigo de que essa “proteção” sirva de pretexto para a vigilância e repressão digital.

Organizações de direitos digitais e ONGs têm sido explícitas: governos devem adotar princípios de direitos humanos ao projetar, adquirir e usar sistemas de IA governamental — incluindo avaliações de impacto, auditorias independentes e mecanismos de recurso para os afetados.

Sem mecanismos de transparência, auditoria pública e controle civil, qualquer tecnologia estatal de monitoramento pode se tornar um instrumento de autoritarismo.

Relatórios e declarações de organizações de diretos humanos também ressaltam que a implantação de sistemas automáticos de vigilância sem salvaguardas cria um accountability gap — uma lacuna de responsabilização para decisões que afetam vidas.

A luta contra o ódio e a desinformação é fundamental — mas deve ser travada com responsabilidade democrática e garantias de direitos humanos. Do contrário, a mesma IA criada para proteger poderá, no futuro, ser usada para silenciar.

Em tempos de avanços tecnológicos acelerados, é preciso lembrar: não basta confiar na máquina — é preciso questionar quem a programa e com que intenção.


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#ForaDoArmario
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Imperdível: Travestilizando a história da literatura brasileira


Diálogos LGBTI com Amara Moira
Travestilizando a história da Literatura Brasileira


A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos) vem realizando algumas 'lives' durante a quarentena. O Blog Fora do Armário está assistindo algumas dessas 'lives' e vai recomendar aquelas que vierem a ser consideradas mais interessantes.

Essa 'live' com Amara Moira, travesti doutora em literatura, é excepcional! Vale muito a pena assisitr.

Veja aqui no Instagram: 
https://www.instagram.com/tv/CA04kDMnkrq/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

A mediação feita pela representante da ABGLT (fico devendo o nome) foi impecável.

Clique na imagem acima e assista esse bate-papo formidável.

Não esqueça de compartilhar esse post com amigas, amigos e amigues. Deixe seu comentário aqui também. Será um prazer ler o que você tem a dizer. Todos os comentários são aprovados, exceto quando são mensagens de ódio.

Supremo Tribunal Federal e criminalização da homofobia



Por Sergio Viula

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ATUALIZAÇÃO EM 13/06/19, ÀS 23:10: 

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DECLAROU A HOMOFOBIA E A TRANSFOBIA ISONÔMICAS COM OS CRIMES DE RACISMO COM OITO DOS 11 VOTOS DE SEUS MINISTROS.

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Está agendada para dia 13 de junho, próxima quinta-feira, uma nova sessão para o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, proposta pelo PPS, e do Mandado de Injunção (MI) 4733, protocolado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT). 



A sessão será retomada nesta quinta-feira, depois de cinco adiamentos feitos pelo ministro Dias Tófoli, presidente do Supremo. Esperamos sinceramente que Tófoli não faça como fez na última sessão, quando permitiu que apenas dois ministros votassem. Ainda faltam cinco ministros. Mas, a maioria já votou a favor da equiparação da homofobia e da transfobia aos crimes de racismo. Que o julgamento prossiga até o final e chegue-se a um veredito oficialmente promulgado.

A ADO 26 acusa o Congresso Nacional de morosidade - o que é absolutamente justificável, dado o fato de que passaram-se 30 anos desde que nossa Constituição foi promulgada sem que fosse aprovada qualquer lei que protegesse a população LGBT contra discursos de ódio e agressões físicas. Muitas vezes, tais crimes são praticados com tortura e outros requintes de crueldade.

A decisão da maioria dos ministros do STF pela equiparação da homofobia e da transfobia ao racismo é um marco histórico e fundamental para o Direito no Brasil. Que seja promulgada a decisão final sem mais delongas.

O que não podemos aceitar agora?

1. Não podemos aceitar que o Congresso apresse a aprovação de qualquer lei menor do que o que foi determinado como constitucional pelo STF. Leis que apenas considerem a homofobia ou a transfobia como meros agravantes de pena para crimes de homicídio não são suficientes. Queremos a tipificação do crime homofóbico e transfóbico ipsi letteris;

2.  Não podemos aceitar que o Congresso faça concessões à injúria, seja ela qual for, ainda que ela se disfarce de discurso religioso para evocar o princípio da liberdade de crença. Injúria é injúria seja praticada onde for ou por quem quer que seja. Queremos que a injúria e o discurso de ódio sejam criminalizados incondicionalmente;



3. Não podemos aceitar que o Congresso redija qualquer lei a respeito dos crimes homofóbicos e transfóbicos sem explicitar com absoluta nitidez os termos 'orientação sexual' e 'identidade de gênero' na redação da lei que venha a criminalizar a homofobia e a transfobia. Queremos que orientação sexual e identidade de gênero constem no texto da lei, visto que a homofobia é crime contra a primeira, e transfobia é crime contra a segunda.

4. Não podemos aceitar nenhum direito a menos, ainda que sob alegação de que o sistema carcerário está sobrecarregado ou de que o Brasil já pune muito. Tal alegação não pode sequer ser considerada um argumento racional, razoável ou cientificamente embasado para se justificar a ausência de penalidades compatíveis com a gravidade dos crimes homofóbicos e transfóbicos no Brasil, especialmente quando se trata de um segmento populacional discriminado, perseguido, torturado e morto por motivos torpes como o mero ódio a existência de tais pessoas, como é o caso da população LGBT, que morre em função do ódio a sua orientação sexual e a suas identidades/expressões de gênero no Brasil. Queremos penalidades severas para tais crimes, ainda que com variações em grau dependendo do ato criminoso praticado.



Sobre a movimentação atípica
no Congresso depois das primeiras sessões do STF

O Congresso se movimentou bastante depois de ouvir os seis primeiros votos dos seis ministros do STF.

Houve deputados pastores criticando os votos da Suprema Corte. Obviamente, esses indivíduos homofóbicos e transfóbicos adorariam continuar empurrando tais crimes para baixo do tapete. Afinal, eles lucram eleitoralmente em cima desses preconceitos em seus nada sagrados currais eleitorais.

Também houve quem desejasse acelerar a tramitação de projetos de lei que pudessem criminalizar a homofobia e a transfobia de uma vez por todas, mas atropelando certas coisas já pontuadas acima. Não podemos aceitar nada menos que a proteção plena da lei.

É claro que, com ou sem lobby a favor da criminalização, as decisões serão tomadas pelos deputados e por mais ninguém. 

Além disso, a lei terá que ser submetida à sanção ou ao veto do presidente mais homofóbico que o Brasil já teve. 

Aos militantes que estão trabalhando com advocacy ou orientando a redação das emendas e substitutivos aos projetos de lei que já tramitam tanto no Senado como na Câmara, solicito que deixem bem claro que não aceitaremos a imoralidade de se consagrar a injúria fundamentalista homofóbica e transfóbica por meio de legislação produzida justamente para combater essas e outras violações dos direitos fundamentais das pessoas LGBT. 

O que for crime fora do templo não terá a MENOR razão plausível para ser considerado virtuoso ou aceitável dentro dele. Não se precisa de um especialista em teologia para entender que o altar não santifica o crime da injúria homofóbica ou transfóbica, mas, sim, que o crime de injúria homofóbica e transfóbica profana o altar. 

A pergunta que não se cala é:

O que tem a teologia deste ou daquele segmento religioso a ver com leis que só fazem sentido se garantirem de fato a VIDA e a DIGNIDADE dos indivíduos LGBT que vivem nesse país? 

O direito à vida e o direito à dignidade arvoram-se como os próprios limites de qualquer outra liberdade. Lembrem-se disto, queridos lobistas LGBT e deputados em geral. 

Finalizo, reforçando o que já disse: Deixem o STF chegar à conclusão de seu julgamento sem as pressões que os senhores, deputados fundamentalistas, principalmente, costumam fazer contra todos e tudo o que vise a garantir os direitos fundamentais da população LGBT nesse país. Pelo jeito, vocês continuam os mesmos. 



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Em meio a discussão sobre criminalização da homofobia, 
casos de violência seguem impunes.

Matéria do Fantástico:
10 min - exibição em 19 Mai 2019

https://globoplay.globo.com/v/7627504/




No STF: O direito das pessoas transexuais mudarem seu nome e sexo independentemente da realização da cirurgia de transgenitalização

Supremo Tribunal Federal



GADvS e ABGLT vão ao STF pelo direito de transexuais e travestis


O GADvS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e aABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais acabaram de protocolar pedido de ingresso como amici curiae (“amig@s da corte”) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.º 4275, movida pela Procuradoria-Geral da República no ano de 2009 para reconhecer o direito das pessoas transexuais mudarem seu nome e sexo independentemente da realização da cirurgia de transgenitalização, mas mediante a apresentação de laudos psicológico e psiquiátrico que apontem que a pessoa realmente é transexual. GADvS e ABGLT são representados neste processo pelo advogado constitucionalista Paulo Iotti, atual diretor-presidente do GADvS.

Veja mais aqui: https://www.gadvs.com.br/?p=1903#more-1903

PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA DEFENDE CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA


PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
DEFENDE CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA


Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a homofobia deve ser tratada como crime de racismo até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica para disciplinar as punições; parecer foi enviado para o Supremo Tribunal Federal; "Razões de equivalência constitucional, ancoradas no princípio de igualdade, impõem a criminalização da discriminação e do preconceito contra cidadãos e cidadãs lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais", sustenta o PGR; parecer atende recurso da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais contra decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que arquivou, no ano passado, o mesmo pedido para tratar a homofobia como crime de racismo

Veja mais aqui: 
https://publisher.brasil247.com/brasil/pgr-defende-criminalizacao-da-homofobia


VEJA MUITO MAIS DETALHES NO SITE DO GADVS (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual/SP):
https://www.gadvs.com.br/?p=1894

Veja também porque uma ação do Supremo Tribunal Federal poderá criminalizar a homofobia no Brasil:

MINISTÉRIO PÚBLICO SE PRONUNCIA SOBRE O LIVRO "A ESTRATÉGIA" LANÇADO NO BRASIL PELA EDITORA DE SILAS MALAFAIA

Há mais de um ano, eu fiz um vídeo como resposta ao horrível livro A Estratégia, publicado no Brasil pela Central Gospel. O livro não é de Silas Malafaia. É de Louis Sheldon, pastor americano. Mas foi amplamente divulgado pelo Pr. Malafaia em seus programas Vitória em Cristo. Fui pessoalmente à Central Gospel, adquiri um exemplar, li-o todo e fui em busca das fontes que pudessem refutar o que tão claramente não passava de uma campanha de difamação e discurso de ódio.

O Ministério Público acaba de se pronunciar sobre o assunto. A ação foi de autoria da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais.

Veja o parecer escaneado por mim, página por página, para que todos tenham acesso e possam compartilhar esse post. O PDF só poderia ser enviado por e-mail ou outras mensagens diretas. 

Para conhecer apenas a decisão do Ministério Público, leia as duas últimas páginas. Para entender as razões da decisão, leia tudo. Sugiro que você coloque um zoom na tela do seu computador para ler com letras maiores. Não seria possível publicar em tamanho original aqui.

Você também pode clicar uma, depois outra vez na figura da página, mas terá que usar a seta (voltar) para acessar o post de novo e fazer o mesmo com a próxima página. O comando de zoom na tela do seu computador evitará isso.

ASSISTA, LEIA E COMPARTILHE.
























Líder indígena se reúne com quilombolas e LGBT contra declarações dos Deputados Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB)

Por Toni Reis

Toni Reis
Secretário de Educação da ABGLT



Por convocação do líder indígena Marciano Rodrigues, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul http://www.arpinsul.org.br/, participamos da reunião com Isabela da Cruz da FECOQUI/PR Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná - http://fecoquipr.blogspot.com.br/ ; Sandro Glória da Juventude Indígena, Kretã Kaingang e Darci Frigo, advogado da Terra de Direitos http://terradedireitos.org.br/ e eu Toni Reis, Secretário de Educação da ABGLT www.abglt.org.br para discutirmos as declarações do Deputados Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB).


Deputado Alceu Moreira (PMDB)



Deputado Luis Carlos Heinze (PP)


Em vídeo gravado durante uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara em Vicente Dutra, no norte do Rio Grande do Sul, Luis Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB) orientaram os produtores rurais a se organizarem contra os índios para defender suas terras.

Heinze critica o governo federal, em especial o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e insulta quilombolas, índios e homossexuais.

— O mesmo governo... seu Gilberto Carvalho também é ministro da presidenta Dilma. É ali que estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo que não presta, ali está alinhado. E eles tem a direção, que tem o comando do governo — afirma Heinze.

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2014/02/em-video-deputado-gaucho-diz-que-quilombolas-indios-gays-lesbicas-sao-tudo-que-nao-presta-4417585.html

Decidimos fazer uma denúncia pública ao Procurador-Geral da República, ao Ministério Público (Procuradoria Federal de Direitos Humanos), à Presidência da República, ao Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, à Secretaria de Direitos Humanos, à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e à Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Faremos todos os documentos em conjunto e pedimos apoio de todas as ONGs de direitos humanos.

A Terra de Direitos ficou responsável por sistematizar as denúncias / representações em nome das entidades.

"Quase sempre minorias criativas e dedicadas transformam o mundo num lugar melhor." Luther King

Malafaia perde (de novo!) para Toni Reis na Justiça



Em julgamento realizado no dia 29.01.2014, o Colégio Recursal do Rio de Janeiro negou provimento ao recurso de Silas Malafaia em processo movido contra Toni Reis, ex-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT.

Malafaia havia movido queixa-crime contra Toni Reis por ter se considerado "ofendido" em razão do ofício que a ABGLT enviou ao Ministério Público Federal solicitando que este averiguasse se era cabível a aplicação de eventual pena contra Malafaia em razão deste ter dito no programa de TV “Vitória em Cristo” que era para a Igreja Católica "entrar de pau" e "baixar o porrete" nos "caras da parada gay" de São Paulo por ele ter considerado que eles teriam "ridicularizado" os santos católicos.

Nota Oficial da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT: PLC 122/2006 e os direitos humanos da população LGBT: vacilação e omissão



Por Toni Reis


Nota Oficial da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT


PLC 122/2006 e os direitos humanos da população LGBT: vacilação e omissão

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”, Ruy Barbosa.

Após doze anos de tramitação no Congresso Nacional, em 17 de dezembro de 2013, o Plenário do Senado aprovou um requerimento do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), para que o Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006, que propunha a punição dos crimes de ódio e intolerância – inclusive os resultantes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e identidade de gênero –, fosse apensada ao projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).

Enquanto diversos outros países, notadamente na Europa, sancionaram ainda na década de 1990 legislação proibindo a discriminação por orientação sexual, seguidos de tantos outros neste início do terceiro milênio, inclusive países da América Latina como Bolívia (2011), Chile (2012), Colômbia (2011), Equador (2009), Honduras (2013), Nicarágua (2008) e Uruguai (2003), o Brasil caminha na contramão, se afunda no retrocesso, não cumpre os compromissos assumidos pelo País relativos aos direitos humanos no âmbito internacional e não concretiza a efetivação da garantia constitucional da não discriminação de qualquer natureza.

A urgente necessidade de tomar medidas concretas para punir os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de orientação sexual e identidade de gênero no Brasil está redondamente comprovada. Segundo o “Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil: ano de 2012”, publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no ano de 2012 foram reportadas 27,34 violações de direitos humanos de caráter homofóbico por dia no Brasil. A cada dia 13,29 pessoas foram vítimas de violências homofóbicas reportadas no país. Em 2012 houve 9.982 denúncias de violações dos direitos humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), um aumento de 46,6% em comparação com 2011, ano em que as violações começaram a ser registradas oficialmente. Além disso, foram registrados por meio do monitoramento dos meios de comunicação 310 homicídios homofóbicos no país. A mesma situação se repete todos os anos e é marcada principalmente pela impunidade. Até quando teremos que assistir a este sombrio cenário que permanece sendo objeto de omissão por parte do parlamento brasileiro? Quantas pessoas LGBT ainda terão suas vidas ceifadas desta forma? A vida humana não tem valor neste país?

O governo federal promoveu em dezembro de 2011 a 2ª Conferência Nacional LGBT. Até hoje (dezembro de 2013), as deliberações democraticamente construídas pela Conferência não foram transformadas em um plano de governo lançado e executado para efetivar políticas públicas afirmativas nesta área. Já esgotou há tempo o prazo para a execução as ações previstas no 1º Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT lançado pelo governo em 2009 e resultante da 1ª Conferência Nacional LGBT realizada em 2008, sem que haja um novo Plano para dar continuidade. Se existe realmente um compromisso governamental para garantir efetivamente a reversão do quadro acima mencionado de discriminação e violência contra as pessoas LGBT no Brasil, faz-se urgente a elaboração e implementação do 2º Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT, construído a partir das deliberações da 2ª Conferência, com metas, cronograma, recursos orçamentários, identificação dos responsáveis pela implementação e indicadores dos resultados alcançados. Esta não é uma metodologia desconhecida pelo atual governo. Por que então não aplicá-la em políticas públicas afirmativas para a população LGBT?

Além de vacilar em relação a políticas públicas afirmativas para a população LGBT, o governo também vacilou excessivamente em relação ao PLC 122/2006. No último dia 17 nem conseguiu articular um discurso unificado diante do Congresso Nacional: de um lado pediu para adiar a votação para depois das eleições de 2014, por outro pediu para colocar em votação. Não articulou com a base aliada e deu lugar a boatos e dissentimentos devido a informações truncadas. Em vez de agir enquanto representantes do governo, durante a sessão no Senado no dia 17 houve quem entre seus integrantes até chegou a tomar por si o papel de advocacy que seria da sociedade civil. Uma confusão total. Deu no que deu: o “sepultamento” do PLC 122/2011. Mesmo assim, agradecemos a todos e todas os/as senadores/as que dialogaram com a ABGLT e explicaram seus posicionamentos na ocasião.

Presidenta Dilma no dia 28 de junho de 2013 – Dia do Orgulho LGBT – a senhora recebeu a ABGLT e outros/as representantes da comunidade LGBT e afirmou que não haveria retrocesso e disse ainda que “O Estado tem o dever de defender e impedir a violência e a discriminação de todos e todas, inclusive por orientação sexual e identidade de gênero”. Pois o apensamento do PLC 122/2006 embora justificado tecnicamente, foi um retrocesso político e o Estado não cumpriu seu dever. Precisamos no início de 2014 ter uma nova audiência para repactuarmos e precisamos de unidade na ação.

Para superar este infeliz episódio, é necessário que o Palácio do Planalto faça um pronunciamento oficial em nome Governo Brasileiro, que seja respeitado por todo o Governo, explicando com nitidez e firmeza para a nação qual é seu posicionamento em relação aos direitos humanos das pessoas LGBT e às políticas públicas afirmativas para estes segmentos da sociedade.

O Congresso Nacional por sua vez também vem sendo cenário de cinismo, oportunismo, “eleitoreirismo” e omissão. Da mesma forma que falta nitidez na posição do governo quanto à população LGBT, também falta no Congresso Nacional. Enquanto partidos como o PT, PPS, PSB PCdoB, PSOL entre outros, já se posicionaram oficialmente a respeito, a maioria permanece em silêncio. A Comissão da Câmara dos Deputados que tem o nome – apenas – de Direitos Humanos e Minorias, tem se destacado na apresentação e aprovação de proposições que ferem frontalmente os direitos da população LGBT garantidos pela Constituição Federal, expondo o Brasil internacionalmente ao ridículo, além do inerente perigo que esta forma de atuação parlamentar representa para a integridade da democracia e do Estado Laico. Os/as parlamentares comprometidos/as com a garantia da cidadania plena de toda a população, sem distinção, poderiam demonstrar sua boa vontade neste sentido, reunindo-se para fortalecer a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT.

Embora o apensamento do PLC 122/2006 ao projeto de reforma do Código Penal possa se justificar tecnicamente, politicamente não foi bom para a luta contra a homofobia no Brasil. É um exemplo clássico de “abafamento do caso”. A discussão agora sobre a violência e discriminação motivadas por ódio e intolerância em relação à orientação sexual e identidade de gênero agora ficou diluído entre tantas outras formas, além de qualquer avanço concreto no combate jurídico a este fenômeno ter sido postergado mais uma vez. Se a opção do Estado brasileiro não é pela via da criminalização da homofobia, qual é a proposta para diminuir as violações dos direitos dessa população?

Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra – apenas mudamos de campo. Ao mesmo tempo em que ABGLT entende que tem o dever de contribuir com a promoção desta discussão na tramitação da proposta do Novo Código Penal (PLS 236/2012) para que a violência e a discriminação de natureza homofóbica sejam de fato penalizadas, também tem a obrigação moral, diante da incessante omissão, de recorrer às instâncias cabíveis em situações desta natureza, como o Supremo Tribunal Federal (em pleno apoio à Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão nº 26, interposta pelo Partido Popular Socialista), o Conselho de Direitos Humanos da ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Afinal, só foi assim que o Brasil se encontrou obrigado a elaborar e sancionar a lei “Maria da Penha” diante da mesma omissão em relação à violência contra as mulheres.

Nas palavras do Gonzaguinha:



É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...

20 de dezembro de 2013

ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Categoria: Organizações Associadas

Associação de Homossexuais do Acre - Rio Branco - AC

Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca - AL

Grupo de Gays, Lésbicas da Cidade de Delmiro Gouveia – GLAD - Delmiro Gouveia - AL

Afinidades – GLSTAL – Maceió - AL

Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes – AHCBB – Maceió - AL

Associação de Jovens GLBTs de Alagoas – ARTJOVEM – Maceió - AL

Filhos do Axé – Maceió - AL

Grupo Gay de Alagoas – Maceió - AL

Grupo Gay de Maceió - AL

Pró-Vida – LGBT – Maceió - AL

Grupo Enfrentar – Viçosa - AL

Grupo Direito à Vida – Maceió - AL

MGLTM - Movimento de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Manacapuru - AM

Associação Amazonense de GLT – Manaus - AM

Associação das Travestis do Amazonas – ATRAAM – Manaus - AM

Associação Homossexual do Estado do Amazonas – Manaus - AM

Associação Orquídeas GLBT – Manaus - AM

Grupo Ghata - Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá – Macapá - AP

Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia

Grupo Humanizar-se de Alagoinhas-BA

Organização Homossexual Geral de Alagoinhas – OHGA – Alagoinhas - BA

Grupo Gay de Camaçari – Camaçari - BA

Grupo Realidade Colorida – Camaçari-BA

Fund e Assoc de Ação Social e DH GLBT de Canavieiras e Região – Canavieiras - BA

Grupo Gay de Dias D'Ávila - BA

Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH - Feira de Santana - BA

Transfêmea - Feira de Santana - BA

Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia – Ilhéus - BA

Grupo Saphos LGBT – Ilhéus-BA

Grupo Humanus – Itabuna - BA

Grupo Gay de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas - BA

Arco-Íris – Grupo LGBTs – Madre de Deus-BA

Associação da Parada do Orgulho LGBT de Mata de São João – GRITTE - Mata de São João - BA

Movimento Anti-Homofobia de Paulo Afonso-BA

Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso - Paulo Afonso - BA

Grupo Fênix - Movimento em Defesa da Cidadania LGBT de Pojuca - BA

Associação Beco das Cores - Educação, Cultura e Cidadania LGBT (ABC-LGBT) – Salvador - BA

Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS – Salvador - BA

Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais - PRO HOMO – Salvador - BA

Grupo Felipa de Sousa - Salvador - BA

Grupo Gay da Bahia – Salvador - BA

Grupo Homossexual da Periferia – Salvador - BA

Grupo Licoria Ilione – Salvador - BA

KIU! – Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual – Salvador-BA

Quimbanda Dudu – Salvador - BA

Grupo Contra o Preconceito – Simões Filho-BA

Grupo de Resistência Flor de Mandacaru – Caucaia - CE

Associação de Travestis do Ceará – ATRAC – Fortaleza - CE

Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB – Fortaleza - CE

Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina – MAISH – Horizonte - CE

GALOSC – Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri - Juazeiro do Norte - CE

Grupo de Amor e Prevenção pela Vida - GAP - Pela Vida – Maracanaú - CE

Ações Cidadãs em Orientação Sexual – Brasília - DF

Estruturação – Grupo d Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trans de Brasília - DF

ELOS - Grupo de Lésbicas, Gays, Travestis e Trans. do Dist. Federal e Entorno – Sobradinho - DF

GOLD - Grupo Ogulho Liberdade e Dignidade – Colatina - ES

Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH - São Gabriel da Palha - ES

Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES - São Mateus - ES

Associação da Parada do Orgulho GLBT de Goiás

AGTLA - Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis – Anápolis - GO

Associação Goiana da Diversidade LGBT de Anápolis-GO

Sociedade Oasis – Anápolis - GO

AGLST-RAQ - Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - Caldas Novas - GO

Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás – Goiânia - GO

Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros – AGLT – Goiânia - GO

Associação Ipê Rosa –Goiânia - GO

ASTRAL-GO – Goiânia - GO

Fórum de Transexuais do Goiás – Goiânia - GO

Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade – Goiânia - GO

Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente – Jataí – GO

ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região - GO

Grupo Flor de Bacaba – Bacabal - MA

Associação Gay de Imperatriz e Região – Imperatriz - MA

GAPDST - Grupo de Apoio e Prevenção – Imperatriz - MA

Grupo Passo Livre - Paço do Lumiar - MA

Grupo Solidário Lilás - São José de Ribamar - MA

Grupo Expressão - São Luis - MA

Grupo Gayvota - São Luis - MA

Grupo Lema - São Luis - MA

Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão - São Luis - MA

Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas – Alfenas - MG

Movimento Gay de Barbacena – MGB – Barbacena - MG

ALEM - Associação Lésbica de Minas - Belo Horizonte - MG

Associação de Transexuais e Travestis de Belo Horizonte – ASSTRAV - Belo Horizonte - MG

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – CELLOS - Belo Horizonte - MG

Instituto Horizontes da Paz - Belo Horizonte – MG

Libertos Comunicação - Belo Horizonte – MG

Movimento Gay de Betim - MG

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem- CELLOS – Contagem - MG

MGD - Movimento Gay de Divinópolis – Divinópolis - MG

MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço – Ipatinga - MG

GALDIUM - Grupo de Apoio Luta e Defesa dos Interesses das Minorias – Itaúna - MG

MGM - Movimento Gay de Minas - Juiz de Fora - MG

MGG - Movimento Gay dos Gerais - Montes Claros - MG

Organização LGBT de Muriaé-MG

Movimento Gay de Nanuque – MGN – Nanuque - MG

Shama - Associação Homossexual de Ajuda Mútua – Uberlândia - MG

Movimento Organizado de Combate à Homofobia – Contagem-MG

Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul - Campo Grande - MS

Grupo Iguais - Campo Grande - MS

Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do MS - Campo Grande - MS

SADHLOESTUR – Sociedade Araguaia pelo Ambiente, Cultura, Desporto, Diversidade, Direitos Humanos, Livre Orientação e Expressão Sexual, Saúde, Segurança e Turismo – Barra do Garças-MT

Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Cáceres – Cáceres - MT

GRADELOS - Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual – Cuiabá - MT

Grupo Livre-Mente – Cuiabá - MT

LIBLES - Associação de Direitos Humanos e Sexualidade Liberdade Lésbica – Cuiabá - MT

Associação GLS- Vida Ativa – Rondonópolis - MT

Associação das Travestis do Mato Grosso – ASTRAMT - Cuiabá - MT

Alessa – Associação de Livre Orientação Sexual de Ananindeua – PA

APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual – Belém - PA

Cidadania, Orgulho e Respeito – COR – Belém - PA

Grupo Homossexual do Pará – Belém - PA

Movimento Homossexual de Belém – Belém - PA

Associação LGBT de Tucuruí - PA

LesbiPará - PA

Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Estado da Paraíba - AHCG/PB - Campina Grande - PB

Gayrreiros do Vale do Paraíba – GVP – Itabaiana - PB

Associação das Travestis da Paraíba – ASTRAPA - João Pessoa - PB

Movimento do Espírito Lilás – MEL - João Pessoa - PB

TABIRAH - Associação de Homossexuais, Lésbicas, Travestis... – Tabira - PE

Grupo Homossexual do Cabo - Cabo Santo Agostinho - PE

Articulação e Movimento Homossexual de Recife – AMHOR – Jaboatão - PE

SHUDO - Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos – Olinda - PE

Grupo Gay de Pernambuco – Recife - PE

Movimento Gay Leões do Norte – Recife - PE

Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual – Recife - PE

Atos de Cidadania - São Lourenço da Mata - PE

Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ – Parnaíba - PI

Associação de Travestis do Piauí – ATRAPI – Teresina - PI

Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual – Picos-PI

Grupo Expressões - direitos humanos, cultura e cidadania – Cascavel - PR

Aliança Jovem LGBT – Curitiba-PR

Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD – Curitiba - PR

Dom da Terra – Curitiba - PR

Grupo Dignidade – Curitiba - PR

Inpar 28 de Junho- Instituto Paranaense 28 de Junho – Curitiba - PR

Transgrupo Marcela Prado – Curitiba - PR

Grupo Renascer - Ponta Grossa - PR

Grupo União pela Vida – Umuarama - PR

Grupo Arraial Free - Araial do Cabo - RJ

Grupo Triângulo Rosa - Belford Roxo - RJ

Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual - Cabo Frio - RJ

Grupo Iguais - Conscientização Contra o Preconceito - Cabo Frio - RJ

Grupo Esperança - Campos dos Goytacazes - RJ

Grupo Pluralidade e Diversidade - Duque de Caxias - RJ

ONG Movimento da Diversidade Sexual – Macaé - RJ

Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita – AGANIM – Nova Iguaçu - RJ

Grupo Atividade EN'atividade – GAEN – Natividade - RJ

GDN - Grupo Diversidade Niterói – Niterói - RJ

Grupo Sete Cores – Niterói - RJ

Amores- Organização Não Governamental de Apoio à Diversidade Sexual - Nova Friburgo - RJ

Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual - Nova Iguaçu - RJ

ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual - Rio de Janeiro - RJ

Instituto Arco-Íris de Direitos Humanos e Combate à Homofobia - Rio de Janeiro - RJ

Movimento D´ELLAS - Rio de Janeiro - RJ

Turma OK - Rio de Janeiro - RJ

Cidadania Gay - Sao Gonçalo - RJ

Aldeia Diversidade - São Pedro da Aldeia-RJ

Cores da Vida – Rio das Ostras- RJ

Associação das Travestis do Rio Grande do Norte – ASTRARN – Natal - RN

Associação das Travestis Reencontrando a Vida do Rio Grande do Norte – Natal-RN

Grupo de Afirmação Homossexual Potiguar – GAHP – Natal - RN

Grupo Habeas Corpus Potiguar – Natal - RN

GAYRO - Grupo Arco-Íris de Rondônia – Cacoal - RO

GGR - Grupo Gay de Rondônia - Porto Velho - RO

Tucuxi- Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual - Porto Velho - RO

Grupo Beija-flor Organização em Defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual – Vilhena - RO

Associação Roraimense Pela Diverrsidade Sexual - Boa Vista - RR

Grupo Igualdade de Guaíba – Guaíba - RS

Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS

Outra Visão – Grupo GLTB - Porto Alegre - RS

Grupo Igualdade de Tramandaí – Tramandaí - RS

ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade da Grande Florianópolis - SC

Associação Arco-Iris – Joinville - SC

GATA - Associação de Transgêneros da Amurel – Tubarão - SC

Associação de Defesa Homossexual de Sergipe – ADHONS – Aracajú - SE

ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB – Aracajú - SE

Unidas de Travestis – Aracajú - SE

MOLS - Movimento de Lésbicas de Sergipe – Aracaju-SE

ASTRAL – Lagarto-SE

Vanguarda Esperança – Atibaia-SP

Associação Borboleta – Bady Bassitt-SP

Centro Cultural Império do Samba – Bebedouro-SP

Comunidade Ilê Axé Ya Locy – Bebedouro – SP

Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual – Campinas - SP

Grupo Gay de Guarujá – Guarujá - SP

Lésbicas Organizadas da Baixada Santista – LOBAS – Guarujá - SP

SEIVA – Serviço de Esperança e Incentivo à Vida Agora – Ilha Solteira-SP

ONG Reintegrando Vidas – REVIDA – Jacareí - SP

Centro de Apoio à Diversidade – Limeira-SP

ELO LGBT – Expressão Livre do Orgulho LGBT – Mauá-SP

CASVI - Centro de Apoio e Solidariedade à Vida – Piracicaba - SP

Grupo Rosa Vermelha - Ribeirão Preto - SP

Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual - ABCD'S - Santo André - SP

Lésbicas e Gays do Litoral – LEGAL – Santos - SP

ONG Visibilidade LGBT - São Carlos - SP

Associação de Populações Vulneráveis – APV - São José do Rio Preto - SP

Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - ARTT'S - São José do Rio Preto - SP

Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP

OLGA – Organização de Lésbicas e Garotas Ativistas – São José do Rio Preto – SP

Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano - São Paulo - SP

CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas - São Paulo - SP

Instituto Edson Néris - São Paulo - SP

CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor - São Paulo - SP

Associação Vida Esperança - São Vicente - SP

ACEPUB - Associação e Centro de Estudos e Pesquisas da Unidade Brasileira – Ubarana-SP

Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual – GIAMA – Palmas – TO

Categoria: Organizações Colaboradoras

ONG Metamorfose LGBT – Santa Luzia do Norte-AL

GAAC- Grupo Anti-aids de Camaçari – Camaçari - BA

Centro Anti-aids de Feira de Santana - Feira de Santana - BA

Associação dos Moradores do Pontal – AMOP – Ilhéus - BA

Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Sul da Bahia – Ilhéus-BA

Centro Baiano Anti-Aids – Salvador - BA

Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA – Salvador - BA

Grupo Palavra de Mulher Lésbica – Salvador - BA

Grupo de Lésbicas Safo – Vitória da Conquista-BA

Associação das Prostitutas do Ceará – Fortaleza - CE

Rede Solidariedade Positiva – CE

Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças – Brasília - DF

Associação Linharense de Apoio à Homossexualidade – ALAH – Linhares-ES

Sociedade Oásis – Anápolis - GO

Grupo Amor e Vida – Ceres - GO

Associação de Negros do Estado de Goiás – Goiânia - GO

Centro de Valorização da Mulher – Goiânia - GO

Comunidade Asha – Goiânia - GO

GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+ - Goiânia - GO

Grupo Identidade LGBT – Bacabal-MA

Centro de Protagonismo Juvenil - Campo Grande - MS

Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida - Três Lagoas - MS

GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará – Belém - PA

Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Piauí – ATRAPI

GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia - Cajueiro da Praia - PI

Associação de Luta pela Vida – PR

Grupo Semente da Vida – Colombo - PR

CEPAC - Centro Paranaense da Cidadania – Curitiba - PR

Rede Solidariedade – Curitiba - PR

RNP+ Curitiba e Região Metropolitana – Curitiba - PR

Núcleo de Ação Solidária à Aids – NASA - Foz do Iguaçu - PR

Voz pela Vida – Maringá – PR

AVIVER – Paranaguá - PR

ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social - São José dos Pinhais - PR

Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA – Araruana - RJ

ONG Lilás – Libertárias, Igualitárias, Lésbicas, Ativistas Sociais – Cabo Frio-RJ

Associação Irmãos da Solidariedade – Campos - RJ

Associação Viver – Itaperuna - RJ

Grupo Pela Vidda Niterói – Niterói - RJ

Movimento Acorda Cabuçu - Nova Iguaçu - RJ

AMOLP - Rio de Janeiro - RJ

Blog Ativismocontraaidstb – Rio de Janeiro-RJ

GCC- Grupo de Convivência Cristã - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Água Viva de Prevenção à Aids - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Pela Vidda/ RJ - Rio de Janeiro - RJ

Instituto Atitude – Rio de Janeiro-RJ

Programa Integrado de Marginalidade – PIM - Rio de Janeiro - RJ

RNP+ Núcleo - Rio de Janeiro - RJ

Grupo Milagre da Vida – Macaé-RJ

ICABO - Instituto Cultural Afro-Brasileiro Olufon Deyi – Cabo Frio-RJ

STVBrasil - Sociedade Terra Viva – Natal - RN

Grupo Esperança – Alegrete - RS

Movimento pela Livre Orientação Sexual – Se Ame – Alvorada-RS

FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids - Caxias do Sul - RS

Associação Gaúcha de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Pais e Amigos – Novo Hamburgo-RS

GESTO - Pelotas-RS

Diversidade Movimento pela Orientação Sexual de Viamão – Viamão-RS

APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí - Balneário Camboriu - SC

Instituto Arco-Íris – Florianópolis - SC

GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva - Campo Limpo Paulista - SP

GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS – Catanduva - SP

Centro de Convivência Joanna d'Arc – Guarujá - SP

Grupo de Apoio Amor à Vida - São Bernardo do Campo - SP

APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos - São José do Rio Preto - SP

Associação Rio-pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes – ARTTS – São José do Rio Preto-SP

GADA - Grupo de Amparo ao Doente de Aids - São José do Rio Preto - SP

Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP

GAPA SJC – Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos - SP

APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids - São Paulo - SP

Associação Civil Anima - São Paulo - SP

Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo – AIESSP - São Paulo- SP

Grupo Prisma - São Paulo – SP

Categoria: Organizações Parceiras

Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA

Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL

E-Jovem

ABRAGAY - Associação Brasileira de Gays

GPH - Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais

Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual

Carta Aberta da ABGLT à população brasileira sobre prisão arbitraria das duas jovens lésbicas pela Guarda Municipal de São Sebastião-SP

Em caso de violência ou quando precisar de orientação,
DISQUE 100 e escolha a opção LGBT no menu.



Hotline mantido pelo Governo Federal para defesa dos
direitos humanos dos cidadãos brasileiros.





Carta Aberta da ABGLT à população brasileira sobre prisão arbitraria das duas jovens lésbicas pela Guarda Municipal de São Sebastião-SP

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais é uma rede nacional com 256 organizações afiliadas em todo o território nacional e no Distrito Federal. A ABGLT luta desde 1995 contra toda forma de opressão e violência às pessoas em razão de sua orientação sexual e identidade de gênero.

Vimos a público denunciar o caso ocorrido em São Sebastião, estado de São Paulo, em que o Deputado Marco Feliciano (PSC-SP) ordenou a prisão de duas estudantes após elas terem se beijado durante culto evangélico ministrado pelo parlamentar na avenida da praia de São Sebastião, no litoral paulista.

Disse o Deputado: "Essas duas precisam sair daqui algemadas", sob aplausos de outras pessoas, que assistiram à cena difamatória por meio de dois telões instalados no local.

Neste sentido, a ABGLT denuncia a naturalização destas práticas de violência e coerção, que atentam contra a liberdade e dignidade da pessoas humana no seu direito de expressar de maneira livre a sua diversidade sexual e de gênero.

Quando estas lésbicas são expostas da maneira como foram as imagens expostas são revertidas em assimilações e construções de um imaginário social favorável a violência e conivente com a discriminação.

Além disso deve ser questionada a autorização e legitimidade de ordenar tal prisão, bem como os limites de um Parlamentar que fere direitos já adquiridos e desrespeita a dignidade humana de cidadãs em locais públicos.

Este caso é mais um exemplo das situações de violência que se fazem presentes no cotidiano das pessoas LGBT no Brasil. O relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, através do Disque Direitos Humanos (disque 100), aponta um crescimento da ordem 424,44% no recebimento de denúncias de violência contra LGBT entre 2011 e 2012 e, ainda assim, não vemos medidas concretas e nem tampouco preventivas por parte do Estado.

Apenas no início deste ano, foram publicizadas várias ocorrências de agressão contra mulheres Lésbicas e Bissexuais em situações quotidianas e em locais públicos, aos quais listamos alguns exemplos:

08/01 – Polícia procura jovem Lésbica desaparecida há cerca de uma semana, segundo a família, ela tinha um relacionamento com uma mulher. Um amigo disse ter ouvido tiros quando falava com a jovem ao telefone. O ex-marido da namorada da vítima é suspeito de tê-la assassinado. Valparaíso – GO;

09/01 – Garota Lésbica, de 15 anos, é agredida por colegas e dois adultos em uma escola por ter flertado uma menina. A escola onde aconteceu essa agressão decidiu não se pronunciar. Segundo a mãe da vítima, não é a primeira vez que a família ataca sua filha e já havia reclamado para a diretoria da escola. Goiânia – GO;

15/02 – Casal de Lésbicas sofre ataque lesbofóbico enquanto iam para o trabalho dentro do Metrô. O agressor as agride verbalmente e em seguida desfere vários socos em seu rosto. As vítimas preferem não revidar para não agravar ainda mais a situação e decidem abrir um boletim de ocorrência. São Paulo - SP;

17/02 – Policiais Militares agridem casal de Lésbicas durante atendimento de uma ocorrência e acabam decepando parte dos dedos de uma delas que permanece internada com hematomas por todo o corpo. Além disso, as vítimas relatam que os policiais fizeram piadas sobre a orientação sexual do casal. Valparaíso - GO;

18/02 – Uma estudante do curso de Agronomia da Universidade de Brasília tem os braços e pernas machucados após agressão de um desconhecido. Ele desferiu chutes em seu corpo enquanto a chamava de “lésbica nojenta”. Quatro dias depois do acontecido a instituição decide abrir uma sindicância para apurar a autoria da violência. Brasília – DF.

Os direitos fundamentais das mulheres têm sido conquistados com muita dificuldade por feministas de várias partes do mundo. O Brasil ainda carece de leis específicas que reconheçam os seus direitos e/ou que criminalizem práticas homofóbicas com recorte de gênero.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) do Governo Federal já assumiu em seu relatório do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, 2011, que uma das dificuldades que esse órgão possui é a implementação de políticas públicas que atendam à população LGBT, fazendo com que esse segmento populacional fique carente de atividades e ações que atendam suas demandas.

O Poder Legislativo, o mesmo o qual o Deputado Marco Feliciano faz parte, se mantem na inércia quando se trata de criminalizar os crimes de ódio homofóbico, estimulados também em ambientes públicos através de livres pregações discriminatórias e preconceituosas.

Já era inadmissível e revoltante o silêncio do Poder Público, diante de tantos casos de violência contra a população LGBT. Agora temos que conviver com funcionários públicos prendendo lésbicas, simplesmente por se beijarem em público. Tememos remontar os tempos do autoritarismo militar, que perseguia as liberdades e encarcerava as diferenças.

A situação de violência à população LGBT têm tomado proporções cada vez maiores e assustadoras em nosso país e o que continuamos a ver é uma completa omissão estatal e governamental, frente as respostas necessárias para superação do nosso grave caso de violência homofóbica.

Aproveitamos mais este caso público para denunciar e convocar todos os parlamentares e aliados/as contra a possibilidade de REDUÇÃO da previsão orçamentária na PLOA, encaminhada ao Congresso Nacional, onde dos já irrisórios R$ 1.2 milhões de reais, o Governo pretende destinar apenas R$ 700 mil para política pública LGBT na Secretaria de Direitos Humanos no ano de 2014.

Em 2013 o Governo Federal lançou um Sistema Nacional LGBT, que visa estruturar uma rede de atendimento e proteção, com um conjunto de instrumentos e equipamentos de combate a violência homofóbica, que não terão viabilizados sequer seus custos no Orçamento Federal de 2014 para que possam tornar-se uma política pública em execução compartilhada com os estados e municípios.

A ABGLT seguirá na perspectiva crítica a qualquer recuo de direitos já adquiridos, na denuncia de toda forma de violência e discriminação oriunda de qualquer representante dos poderes estatais e na luta por uma sociedade verdadeiramente democrática, livre e soberana.


Brasil, 17 de setembro de 2013

Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT

Transfobia na escola: ABGLT protocola pedido na Secretaria de Educação do Paraná



ABGLT protocola pedido na SEED (Secretaria de Educação do Paraná) sobre verificação de denúncia e tomada de ações cabíveis sobre não respeito ao nome social de adolescente transexual em escola em Curitiba.
 
Muito bom sabermos que a ABGLT está pronta a agir em casos como esses. E parabéns à jovem transexual que não se intimidou. Não ficou chorando no meio-fio. Foi lá e fez acontecer. Orgulho trans é isso!
 
Sergio Viula
 

Ofício SECED 035/2013 (dh/TR) Curitiba, 10 de setembro de 2013

Ao: Exmo. Prof. Flávio Arns
Vice-Governador e Secretário de Educação do Estado do Paraná
Presidente do Fórum Estadual de Educação do Paraná

Assunto: Requer verificação de denúncia e tomada de ações cabíveis


Prezado Professor Flávio,

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) – é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que atualmente congrega 286 organizações congêneres e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

Neste sentido, recebemos de uma estudante transexual com 15 anos, matriculada num colégio particular em Curitiba, o pedido de ajuda / denúncia em anexo. Em suma, a estudante reclama que não está tendo sua identidade de gênero respeitada no colégio.

Assim sendo, vimos por meio deste solicitar a averiguação da denúncia, dentro das competências da Secretaria de Estado da Saúde.

Na expectativa de sermos atendidos, estamos à disposição.


Respeitosamente,

Toni Reis
Secretário de Educação da ABGLT

BRAZIL: Pastor Silas Malafaia sues Human Rights activist Toni Reis

In Portuguese here.


Pastor Silas Malafaia


Below, you'll find a note released by Dignity Group (Grupo Dignidade), which I've just translated into English, keeping it as faithful as I possibly could to the original.

However, I've been told that it is hard to understand the case. So, I decided to offer my readers a summary by myself. Those interested in the note itself will find it below.


SUMMARIZING THE CASE


Translated and summarized by Sergio Viula



Silas Malafaia is a pastor of the Assemblies of God in Brazil. His central office is in Rio de Janeiro. An openly opponent of the LGBT rights, Malafaia has been attacking the LGBT movement for quite a long time now. Not only has he preached against it, but also promoted actions against it through politicians faithful to him.

The Brazilian Gay, Lesbian, Bisexual, Transvestite and Transexual Association (ABGLT) has prosecuted him for promoting hatred speech against LGBT people, especially after the 15th LGBT Parade of São Paulo, when Malafaia said that gays should be beaten with a stick to learn a shame lesson (see his own words in the release below). He was allegedly defending the holiness of the Catholic saints (an Evangelical pastor? - tell me about it), whose images had been used as a publicity piece for HIV prevention, which was kind of a response to the Catholic preaching against condoms.

Malafaia countered that prosecution by taking action against Toni Reis, former president of ABGLT, who had taken the case to Justice first of all. The pastor is playing the victim of an alleged orchestrated campaign launched against him by the LGBT movement as if he had the right to harass LGBT people on nationwide open TV networks and get away with it.

Toni Reis has been notified by court to respond to Malafaia's accusations before the case proceeds. That's what he's going to do within he 10-day term assigned by Justice.

We, the LGBT community, come out to say that we trust Brazilian Justice and that we believe it will enhance the right to personal dignity as the Federal Constitution sets up.

Sergio Viula

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Brazil
Pastor Silas Malafaia sues Human Rights activist Toni Reis


Translated from Portuguese to English
by Sergio Viula


Brazil - Curitiba, July 27, 2013.




After stating in interviews that he feels "repulsed by expressions of gay love" and literally saying, " I love homosexuals as I love bandits," controversial Pastor Silas Malafaia claims that his reputation was "immensely offended" by Toni Reis, ex-president of the Brazilian Gay, Lesbian, Bisexual, Transvestite and Transexual Association (ABGLT) and current Executive Director of Grupo Dignidade (Dignity Group).

The pastor's criminal complaint was submitted to the 16th Criminal Special Court of Rio de Janeiro, being denied at first.

Malafaia claims he's been a victim of defamation and insult, requiring Toni and ABGLT to be held responsible and condemned by Justice for denouncing his homophobic statements. The pastor has appealed from the Court's negative decision, always claiming that he has the right to consider homosexuals as sinners.

Understand the case: "Beating with a stick"


One of the pieces of the 15th LGBT Parade of São Paulo


The 15th LGBT Pride Parade of São Paulo took place on June 26th, 2011. As usual, the Parade counted with an STD and HIV campaign. Well-humored, the slogan read: "No event the Saints will protect you: wear a condom."

The publicity pieces included saints of popular devotion in sensual attitudes.

The Catholic Church reacted. In an article issued two days after that, in the official jornal of the Archdiocese of São Paulo, Cardinal Odilo Scherer stated: “We felt sad when we saw saints' images being used with debauchery", but he went on with his message arguing that homosexuality is not an "option" and defending celibacy as the best way to avoid HIV infection.

On his program "Victory in Christ" (“Vitória em Cristo”) [broadcast by Brazilian open TV on July 02, 2011], Pastor Silas Malafaia, not yet satisfied with the Catholic Church's reaction, went on and urged:

“The guys on the Gay Parade ridiculed symbols of the Catholic Church and nobody says anything. The Catholic Church should have hit those guys with a stick, you know? (note: using a Brazilian slang) 'Beat those guys with a stick so they will learn. That's a shame.”

That snippet went viral on the social networks then - at a time when gay young men had been assaulted with fluorescent lamps on Paulista Ave (the main avenue of São Paulo). Lots of people felt outraged by Malafaia's statements, but we are afraid some have felt encouraged by his words to 'beat homosexuals', given the rising numbers of homophobic violence lately (as all reports about homophobia in Brazil have shown, including the Special Secretary of Human Rights', connected to the Presidency of Brazil).

ABGLT, represented by its president then, Toni Reis, felt compelled to react to those statements, addressing the Federal Prosecutor for the Citizens Rights (Ofício PR 236/2011). The letter questioned the use of Open TV, a state concession in Brazil, to disseminate aggression against homosexuals' manifestations, quoting Malafaia's statements and demanding actions.

Federal Public Ministry (MPF) against Malafaia

In response to that, on February, 2012, The Federal Public Ministry established Civil Inquiry number 1.34.001.006152/2011-33, requiring a formal disclaimer of the pastors' statements to be shown on Bandeirantes TV network (channel that broadcasts his program).

In May, 2012, Federal Judge of the 24th Civil Court of São Paulo, Victorio Giuzio Neto, announced the extinction of the action taken by the Federal Ministry.

The Regional Prosecutor of Citizens' Rights, Jefferson Aparecido Dias, appealed from the decision and the case was sent to the cabinet of Jude Cecilia Marcondes, where it awaits to be judged.

To support the appeal, the Prosecutor stated that:

[Defendant Silas Lima Malafaia's statements] have clear homophobic content, inciting violence against homosexuals, disrespecting their fundamental rights based on the dignity of the human person. Although there is worship freedom and freedom of speech, also previewed by Federal Constitution, the manifestation of thought cannot be used as a justification to the breaching of the fundamental rights of others.

This is the Federal Public Ministry's opinion, with which we fully agree. However, that was not the first time Silas Malafaia speaks out against homosexuals and, unfortunately, we are afraid it won't be the last time. He hides behind a supposed right to freedom of belief, but he forgets that his rights end when the rights of others begin.

Malafaia's criminal report: I am offended by gay activists.

Malafaia, preaching in one of his services broadcast on TV.


Discontented with the repercussion of his statements and cornered by Federal Justice, Malafaia decided to prosecute ABGLT and its former president, Toni Reis, for defamation and offence. His lawyer claims what he calls 'offence by the LGBT movement' gained "dimension due to the use of the world wide web of computers."

The lawyer goes on:

"An attitude that can only be regretted, groups and movements associated to the protection of the interests of Lesbians, Gays, Bisexuals, Transvestites and Transexuals have been promoting a solid and oriented campaign against the offended [Silas Malafaia] who, unjustifiably and unreasonably have been assigned the position of an adversary." .

The initial petition was rejected by both the Public Ministry and Judge Arthur Narciso de Oliveira Neto, who considered the criminal report incomplete. Malafaia appealed from the decision and Justice notified Toni Reis, as former president of ABGLT, to submit a response.

Being summoned by the Federal Public Ministry, Malafaia saw his might to be threatened. Now he tries to hide behind the mantle of religion freedom, claiming that his statements are not homophobic or violent, but mere manifestations of his beliefs. Toni sees the pastor's attitudes as desperate and trusts Brazilian Justice.

The notification was delivered at Dignity Group's central office last Friday, July 26th, 2013, and we intend to use the ten-day term to prepare our defense. It's important to highlight that, diversely from what Malafaia claims, The Brazilian LGBT Movement does not fear debate. We will reply to the pastor in an orderly, pacific way - as we always have.


Toni Reis's family during the Diversity Parade in São Paulo


An activist for the Human Rights with international recognition, Toni Reis does not feel surprised by the pastor's attitude. Unfortunately, Brazil has been watching an intensification of intolerance against minorities from the evangelical fundamentalists, principally enhanced by pastors as Silas Malafaia and Marco Feliciano. They seem to not desire anything else but might. Might that is manifested by the imposition of their beliefs in frontal conflict with the minorities' Constitutional Rights. Our fight will go on, either at Court, on the means of communication and social networks, and diversity will triumph over hatred. Our families - new and proud families - will keep on going out to the streets to celebrate diversity and that accepting love which never discriminates.

Dignity Group (Grupo Dignidade), sympathetic to the person of its Executive Director, and zealous in defense of Human Rights in Brazil, will attentively follow up the upcoming of this case. Follow us on the social networks to keep up with the its developments.

CURITIBA, July 27th, 2013.

More (in Portuguese) here:
http://www.grupodignidade.org.br/blog/2013/processo_malafaia_ton/

Nota de Repúdio da ABGLT à Aprovação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em 18 de junho de 2013.


Nota de Repúdio da ABGLT à Aprovação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em 18 de junho de 2013, do Projeto Homofóbico da “Cura Gay” (Projeto de Decreto Legislativo da Câmara dos Deputados nº 234/2011)


Fonte: http://www.abglt.org.br/port/basecoluna.php?cod=307

Site da ABGLT: https://abglt.org.br/



A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais –entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, atualmente congrega 285 organizações congêneres e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população, vem a público repudiar veementemente o Projeto de Decreto Legislativo nº 234/2011:

Considerando que em 1973 (há 39 anos) a Associação Americana de Psicologia retirou a homossexualidade da classificação de transtornos mentais daquele país;

Considerando que em 1985, o Conselho Federal de Medicina do Brasil retirou a homossexualidadeda condição de desvio sexual;

Considerando que em 1990, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças adotada pela Organização Mundial da Saúde e pelos Estados Membros, inclusive o Brasil;

Considerando que em 2009, relatório de estudo encomendado pela Associação Americana de Psicologia concluiu que “é improvável que tentativas de mudar a orientação sexual das pessoas tenham êxito, podendo - pelo contrário – haver risco de causar danos;”

Considerando que em 2012 a Organização Pan-Americana da Saúde veio a público se manifestar contra “Curas para uma doença que não existe”, afirmando que “as supostas terapias de mudança de orientação sexual carecem de justificativa médica e são eticamente inaceitáveis”;

Considerando que relatório da Organização Mundial de Saúde, divulgado em 17 de maio de 2012 considera a referida terapia “uma séria ameaça à saúde e bem-estar –até mesmo à vida– das pessoas afetadas”;

Considerando que o doutor Robert L. Spitzer, considerado por alguns como o pai da psiquiatria moderna, que realizou um estudo em 2003 que apoiava o uso da chamada terapia reparativa para “cura” da homossexualidade, veio se retratar publicamente em maio de 2012, dizendo “Eu acredito que devo desculpas à comunidade gay”;

Considerando que o Conselho Federal de Psicologia tem “como finalidade fiscalizar o exercício da profissão de Psicólogo, competindo-lhe, privativamente, orientar, normatizar, disciplinar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos-profissionais, e contribuir para o desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão”;

Considerando que a Resolução nº 001/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), estabelece no Parágrafo Único do seu Artigo 3º e no seu Artigo 4º que:

Art. 3° - Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

e considerando que os dispositivos da Resolução acima citados se encontram perfeitamente respaldados nas competências do CFP, na ética profissional e também na deliberação da Assembleia Mundial da Saúde realizada no ano de 1990 – ratificada pelo Brasil enquanto Estado Membro – de que a homossexualidade não é doença e, logo, não deveria ser passível de tentativas de curas ou de pronunciamentos patologizantes por parte dos(das) profissionais de psicologia;

Considerando que o sofrimento subjetivo vivenciado por homossexuais e bissexuais em geral não decorre da homossexualidade e/ou da bissexualidade, mas do preconceito social que sabem que irão sofrer por serem pessoas possuidoras de tais orientações sexuais, donde psicólogos e psicólogas, quando procurados(as), devem trabalhar com a autoestima de tais pessoas, ajudando-as a superar eventual preconceito internalizado que possuam por conta do incessante proselitismo heterossexista lamentavelmente vigente em nossa sociedade (que prega que a heterossexualidade seria a única forma "válida/aceitável" de sexualidade), ajudando-as a se aceitarem como pessoas homossexuais/bissexuais merecedoras de igual respeito e consideração relativamente àquele devido a heterossexuais;

Considerando que não há "restrição ao livre exercício profissional" pela proibição de "tratamentos" discriminatórios que afrontem a ética profissional pela patologização de condutas que não constituem doença, desvio psicológico nem nada do gênero (basta imaginar se alguém consideraria "ético" ou "válido" que um psicólogo quisesse "curar" um canhoto de seu modo-de-ser canhoto pelo fato deste procurar seus serviços desejando deixar de ser canhoto para se tornar destro - é evidente que não - e a analogia se justifica porque no passado se demonizava/patologizava o modo-de-ser canhoto de forma equivalente à de hoje contra a homossexualidade);

Considerando que o Brasil é um Estado Laico;

a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – vem a público repudiar veementemente esse Projeto de Decreto Legislativo, que é uma excrescência legislativa. Quem está doente é essa Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Ela precisa ser curada, e o remédio é a garantia e a observância da laicidade do Estado.

O Projeto de Decreto Legislativo nº 234/2011 “visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual";

Para a ABGLT, o Projeto de Decreto Legislativo é uma proposta de setores fundamentalistas retrógradas da sociedade brasileira que fazem uso do Poder Legislativo para promover ideais de cunho religioso contrários à homossexualidade e favoráveis à sua patologização, na tentativa de abrir brechas para psicólogos(as) religiosos(as) fundamentalistas usarem de sua profissão para “curar” as pessoas homossexuais de uma suposta doença. Indaga-se, os autores do Projeto de Decreto Legislativo arcarão com os custos da aposentadoria de estimados 20 milhões de brasileiros(as) lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na hipótese remota de sua Estratégia de patologizar a homossexualidade vir a se concretizar?

O Projeto de Decreto Legislativo é uma incitação à homofobia e uma afronta à ciência, à dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do Conselho Federal de Psicologia no que diz respeito às suas deliberações quanto à conduta e à ética profissional, além da composição da maioria dos(das) convidados(as) da Audiência indicar viés pela predominância do discurso da intolerância religiosa em detrimento dos ideais da democracia igualitária.

Para a ABGLT, há uma diferença nítida entre um movimento evangélico fundamentalista orquestrado voltado para fazer com que as pessoas LGBT “deixem o estilo de vida gay” (sic), e uma pessoa voluntariamente querer buscar apoio psicológico para superar eventuais dificuldades de aceitação da própria orientação sexual, momento em que o papel do(da) psicólogo(a) deve ser o de ajudar a pessoa a se aceitar e não impor um determinado desfecho que envolva a tentativa de mudar, ou “curar”, a sua orientação sexual.

A ABGLT conclama as autoridades laicas constituídas legalmente e a sociedade deste país a se posicionarem contra o acinte à cidadania proposto pelo PDC 234/2011.

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”
Pastor Martin Luther King


19 de junho de 2013

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais


Endossam este Manifesto as seguintes instituições e indivíduos:

ANTRA – Articulação Nacional de Travestis e Transexuais
Fórum de ONGs/Aids de Mato Grosso do Sul
Fórum LGBT de Mato Grosso do Sul
Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia


ASSINAM AS 285 ORGANIZAÇÕES AFILIADAS À ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS:

Categoria: Organizações Associadas

Associação de Homossexuais do Acre - Rio Branco - AC
Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca - AL
Grupo de Gays, Lésbicas da Cidade de Delmiro Gouveia – GLAD - Delmiro Gouveia - AL
Afinidades – GLSTAL – Maceió - AL
Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes – AHCBB – Maceió - AL
Associação de Jovens GLBTs de Alagoas – ARTJOVEM – Maceió - AL
Filhos do Axé – Maceió - AL
Grupo Gay de Alagoas – Maceió - AL
Grupo Gay de Maceió - AL
Pró-Vida – LGBT – Maceió - AL
Grupo Enfrentar – Viçosa - AL
Grupo Direito à Vida – Maceió - AL
MGLTM - Movimento de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Manacapuru - AM
Associação Amazonense de GLT – Manaus - AM
Associação das Travestis do Amazonas – ATRAAM – Manaus - AM
Associação Homossexual do Estado do Amazonas – Manaus - AM
Associação Orquídeas GLBT – Manaus - AM
Grupo Ghata - Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá – Macapá - AP
Movimento de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia
Grupo Humanizar-se de Alagoinhas-BA
Organização Homossexual Geral de Alagoinhas – OHGA – Alagoinhas - BA
Grupo Gay de Camaçari – Camaçari - BA
Grupo Realidade Colorida – Camaçari-BA
Fund e Assoc de Ação Social e DH GLBT de Canavieiras e Região – Canavieiras - BA
Grupo Gay de Dias D'Ávila - BA
Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH - Feira de Santana - BA
Transfêmea - Feira de Santana - BA
Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia – Ilhéus - BA
Grupo Saphos LGBT – Ilhéus-BA
Grupo Humanus – Itabuna - BA
Grupo Gay de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas - BA
Arco-Íris – Grupo LGBTs – Madre de Deus-BA
Associação da Parada do Orgulho LGBT de Mata de São João – GRITTE - Mata de São João - BA
Movimento Anti-Homofobia de Paulo Afonso-BA
Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso - Paulo Afonso - BA
Grupo Fênix - Movimento em Defesa da Cidadania LGBT de Pojuca - BA
Associação Beco das Cores - Educação, Cultura e Cidadania LGBT (ABC-LGBT) – Salvador - BA
Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS – Salvador - BA
Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais - PRO HOMO – Salvador - BA
Grupo Felipa de Sousa - Salvador - BA
Grupo Gay da Bahia – Salvador - BA
Grupo Homossexual da Periferia – Salvador - BA
Grupo Licoria Ilione – Salvador - BA
KIU! – Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual – Salvador-BA
Quimbanda Dudu – Salvador - BA
Grupo Contra o Preconceito – Simões Filho-BA
Grupo de Resistência Flor de Mandacaru – Caucaia - CE
Associação de Travestis do Ceará – ATRAC – Fortaleza - CE
Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB – Fortaleza - CE
Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina – MAISH – Horizonte - CE
GALOSC – Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri - Juazeiro do Norte - CE
Grupo de Amor e Prevenção pela Vida - GAP - Pela Vida – Maracanaú - CE
Ações Cidadãs em Orientação Sexual – Brasília - DF
Estruturação – Grupo d Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trans de Brasília - DF
ELOS - Grupo de Lésbicas, Gays, Travestis e Trans. do Dist. Federal e Entorno – Sobradinho - DF
GOLD - Grupo Ogulho Liberdade e Dignidade – Colatina - ES
Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH - São Gabriel da Palha - ES
Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES - São Mateus - ES
Associação da Parada do Orgulho GLBT de Goiás
AGTLA - Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis – Anápolis - GO
Associação Goiana da Diversidade LGBT de Anápolis-GO
Sociedade Oasis – Anápolis - GO
AGLST-RAQ - Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - Caldas Novas - GO
Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás – Goiânia - GO
Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros – AGLT – Goiânia - GO
Associação Ipê Rosa –Goiânia - GO
ASTRAL-GO – Goiânia - GO
Fórum de Transexuais do Goiás – Goiânia - GO
Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade – Goiânia - GO
Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente – Jataí – GO
ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região - GO
Grupo Flor de Bacaba – Bacabal - MA
Associação Gay de Imperatriz e Região – Imperatriz - MA
GAPDST - Grupo de Apoio e Prevenção – Imperatriz - MA
Grupo Passo Livre - Paço do Lumiar - MA
Grupo Solidário Lilás - São José de Ribamar - MA
Grupo Expressão - São Luis - MA
Grupo Gayvota - São Luis - MA
Grupo Lema - São Luis - MA
Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão - São Luis - MA
Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas – Alfenas - MG
Movimento Gay de Barbacena – MGB – Barbacena - MG
ALEM - Associação Lésbica de Minas - Belo Horizonte - MG
Associação de Transexuais e Travestis de Belo Horizonte – ASSTRAV - Belo Horizonte - MG
Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – CELLOS - Belo Horizonte - MG
Instituto Horizontes da Paz - Belo Horizonte – MG
Libertos Comunicação - Belo Horizonte – MG
Movimento Gay de Betim - MG
Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem- CELLOS – Contagem - MG
MGD - Movimento Gay de Divinópolis – Divinópolis - MG
MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço – Ipatinga - MG
GALDIUM - Grupo de Apoio Luta e Defesa dos Interesses das Minorias – Itaúna - MG
MGM - Movimento Gay de Minas - Juiz de Fora - MG
MGG - Movimento Gay dos Gerais - Montes Claros - MG
Organização LGBT de Muriaé-MG
Movimento Gay de Nanuque – MGN – Nanuque - MG
Shama - Associação Homossexual de Ajuda Mútua – Uberlândia - MG
Movimento Organizado de Combate à Homofobia – Contagem-MG
Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul - Campo Grande - MS
Grupo Iguais - Campo Grande - MS
Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do MS - Campo Grande - MS
SADHLOESTUR – Sociedade Araguaia pelo Ambiente, Cultura, Desporto, Diversidade, Direitos Humanos, Livre Orientação e Expressão Sexual, Saúde, Segurança e Turismo – Barra do Garças-MT
Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Cáceres – Cáceres - MT
GRADELOS - Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual – Cuiabá - MT
Grupo Livre-Mente – Cuiabá - MT
LIBLES - Associação de Direitos Humanos e Sexualidade Liberdade Lésbica – Cuiabá - MT
Associação GLS- Vida Ativa – Rondonópolis - MT
Associação das Travestis do Mato Grosso – ASTRAMT - Cuiabá - MT
Alessa – Associação de Livre Orientação Sexual de Ananindeua – PA
APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual – Belém - PA
Cidadania, Orgulho e Respeito – COR – Belém - PA
Grupo Homossexual do Pará – Belém - PA
Movimento Homossexual de Belém – Belém - PA
Associação LGBT de Tucuruí - PA
LesbiPará - PA
Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Estado da Paraíba - AHCG/PB - Campina Grande - PB
Gayrreiros do Vale do Paraíba – GVP – Itabaiana - PB
Associação das Travestis da Paraíba – ASTRAPA - João Pessoa - PB
Movimento do Espírito Lilás – MEL - João Pessoa - PB
TABIRAH - Associação de Homossexuais, Lésbicas, Travestis... – Tabira - PE
Grupo Homossexual do Cabo - Cabo Santo Agostinho - PE
Articulação e Movimento Homossexual de Recife – AMHOR – Jaboatão - PE
SHUDO - Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos – Olinda - PE
Grupo Gay de Pernambuco – Recife - PE
Movimento Gay Leões do Norte – Recife - PE
Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual – Recife - PE
Atos de Cidadania - São Lourenço da Mata - PE
Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ – Parnaíba - PI
Associação de Travestis do Piauí – ATRAPI – Teresina - PI
Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual – Picos-PI
Grupo Expressões - direitos humanos, cultura e cidadania – Cascavel - PR
Aliança Jovem LGBT – Curitiba-PR
Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD – Curitiba - PR
Dom da Terra – Curitiba - PR
Grupo Dignidade – Curitiba - PR
Inpar 28 de Junho- Instituto Paranaense 28 de Junho – Curitiba - PR
Transgrupo Marcela Prado – Curitiba - PR
Grupo Renascer - Ponta Grossa - PR
Grupo União pela Vida – Umuarama - PR
Grupo Arraial Free - Araial do Cabo - RJ
Grupo Triângulo Rosa - Belford Roxo - RJ
Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual - Cabo Frio - RJ
Grupo Iguais - Conscientização Contra o Preconceito - Cabo Frio - RJ
Grupo Esperança - Campos dos Goytacazes - RJ
Grupo Pluralidade e Diversidade - Duque de Caxias - RJ
ONG Movimento da Diversidade Sexual – Macaé - RJ
Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita – AGANIM – Nova Iguaçu - RJ
Grupo Atividade EN'atividade – GAEN – Natividade - RJ
GDN - Grupo Diversidade Niterói – Niterói - RJ
Grupo Sete Cores – Niterói - RJ
Amores- Organização Não Governamental de Apoio à Diversidade Sexual - Nova Friburgo - RJ
Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual - Nova Iguaçu - RJ
ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
Instituto Arco-Íris de Direitos Humanos e Combate à Homofobia - Rio de Janeiro - RJ
Movimento D´ELLAS - Rio de Janeiro - RJ
Turma OK - Rio de Janeiro - RJ
Cidadania Gay - Sao Gonçalo - RJ
Aldeia Diversidade - São Pedro da Aldeia-RJ
Cores da Vida – Rio das Ostras- RJ
Associação das Travestis do Rio Grande do Norte – ASTRARN – Natal - RN
Associação das Travestis Reencontrando a Vida do Rio Grande do Norte – Natal-RN
Grupo de Afirmação Homossexual Potiguar – GAHP – Natal - RN
Grupo Habeas Corpus Potiguar – Natal - RN
GAYRO - Grupo Arco-Íris de Rondônia – Cacoal - RO
GGR - Grupo Gay de Rondônia - Porto Velho - RO
Tucuxi- Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual - Porto Velho - RO
Grupo Beija-flor Organização em Defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual – Vilhena - RO
Associação Roraimense Pela Diverrsidade Sexual - Boa Vista - RR
Grupo Igualdade de Guaíba – Guaíba - RS
Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS
Outra Visão – Grupo GLTB - Porto Alegre - RS
Grupo Igualdade de Tramandaí – Tramandaí - RS
Associação Arco-Iris – Joinville - SC
GATA - Associação de Transgêneros da Amurel – Tubarão - SC
Associação de Defesa Homossexual de Sergipe – ADHONS – Aracajú - SE
ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB – Aracajú - SE
Unidas de Travestis – Aracajú - SE
MOLS - Movimento de Lésbicas de Sergipe – Aracaju-SE
ASTRAL – Lagarto-SE
Vanguarda Esperança – Atibaia-SP
Associação Borboleta – Bady Bassitt-SP
Centro Cultural Império do Samba – Bebedouro-SP
Comunidade Ilê Axé Ya Locy – Bebedouro – SP
Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual – Campinas - SP
Grupo Gay de Guarujá – Guarujá - SP
Lésbicas Organizadas da Baixada Santista – LOBAS – Guarujá - SP
SEIVA – Serviço de Esperança e Incentivo à Vida Agora – Ilha Solteira-SP
ONG Reintegrando Vidas – REVIDA – Jacareí - SP
Centro de Apoio à Diversidade – Limeira-SP
ELO LGBT – Expressão Livre do Orgulho LGBT – Mauá-SP
CASVI - Centro de Apoio e Solidariedade à Vida – Piracicaba - SP
Grupo Rosa Vermelha - Ribeirão Preto - SP
Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual - ABCD'S - Santo André - SP
Lésbicas e Gays do Litoral – LEGAL – Santos - SP
ONG Visibilidade LGBT - São Carlos - SP
Associação de Populações Vulneráveis – APV - São José do Rio Preto - SP
Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - ARTT'S - São José do Rio Preto - SP
Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
OLGA – Organização de Lésbicas e Garotas Ativistas – São José do Rio Preto – SP
Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano - São Paulo - SP
CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas - São Paulo - SP
Instituto Edson Néris - São Paulo - SP
CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor - São Paulo - SP
Associação Vida Esperança - São Vicente - SP
ACEPUB - Associação e Centro de Estudos e Pesquisas da Unidade Brasileira – Ubarana-SP
Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual – GIAMA – Palmas – TO

Categoria: Organizações Colaboradoras

ONG Metamorfose LGBT – Santa Luzia do Norte-AL
GAAC- Grupo Anti-aids de Camaçari – Camaçari - BA
Centro Anti-aids de Feira de Santana - Feira de Santana - BA
Associação dos Moradores do Pontal – AMOP – Ilhéus - BA
Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Sul da Bahia – Ilhéus-BA
Centro Baiano Anti-Aids – Salvador - BA
Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA – Salvador - BA
Grupo Palavra de Mulher Lésbica – Salvador - BA
Grupo de Lésbicas Safo – Vitória da Conquista-BA
Associação das Prostitutas do Ceará – Fortaleza - CE
Rede Solidariedade Positiva – CE
Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças – Brasília - DF
Associação Linharense de Apoio à Homossexualidade – ALAH – Linhares-ES
Sociedade Oásis – Anápolis - GO
Grupo Amor e Vida – Ceres - GO
Associação de Negros do Estado de Goiás – Goiânia - GO
Centro de Valorização da Mulher – Goiânia - GO
Comunidade Asha – Goiânia - GO
GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+ - Goiânia - GO
Grupo Identidade LGBT – Bacabal-MA
Centro de Protagonismo Juvenil - Campo Grande - MS
Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida - Três Lagoas - MS
GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará – Belém - PA
Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Piauí – ATRAPI
GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia - Cajueiro da Praia - PI
Associação de Luta pela Vida – PR
Grupo Semente da Vida – Colombo - PR
CEPAC - Centro Paranaense da Cidadania – Curitiba - PR
Rede Solidariedade – Curitiba - PR
RNP+ Curitiba e Região Metropolitana – Curitiba - PR
Núcleo de Ação Solidária à Aids – NASA - Foz do Iguaçu - PR
Voz pela Vida – Maringá – PR
AVIVER – Paranaguá - PR
ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social - São José dos Pinhais - PR
Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA – Araruana - RJ
ONG Lilás – Libertárias, Igualitárias, Lésbicas, Ativistas Sociais – Cabo Frio-RJ
Associação Irmãos da Solidariedade – Campos - RJ
Associação Viver – Itaperuna - RJ
Grupo Pela Vidda Niterói – Niterói - RJ
Movimento Acorda Cabuçu - Nova Iguaçu - RJ
AMOLP - Rio de Janeiro - RJ
Blog Ativismocontraaidstb – Rio de Janeiro-RJ
GCC- Grupo de Convivência Cristã - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Água Viva de Prevenção à Aids - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Pela Vidda/ RJ - Rio de Janeiro - RJ
Instituto Atitude – Rio de Janeiro-RJ
Programa Integrado de Marginalidade – PIM - Rio de Janeiro - RJ
RNP+ Núcleo - Rio de Janeiro - RJ
Grupo Milagre da Vida – Macaé-RJ
ICABO - Instituto Cultural Afro-Brasileiro Olufon Deyi – Cabo Frio-RJ
STVBrasil - Sociedade Terra Viva – Natal - RN
Grupo Esperança – Alegrete - RS
Movimento pela Livre Orientação Sexual – Se Ame – Alvorada-RS
FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids - Caxias do Sul - RS
Associação Gaúcha de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Pais e Amigos – Novo Hamburgo-RS
GESTO - Pelotas-RS
Diversidade Movimento pela Orientação Sexual de Viamão – Viamão-RS
APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí - Balneário Camboriu - SC
Instituto Arco-Íris – Florianópolis - SC
GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva - Campo Limpo Paulista - SP
GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS – Catanduva - SP
Centro de Convivência Joanna d'Arc – Guarujá - SP
Grupo de Apoio Amor à Vida - São Bernardo do Campo - SP
APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos - São José do Rio Preto - SP
Associação Rio-pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes – ARTTS – São José do Rio Preto-SP
GADA - Grupo de Amparo ao Doente de Aids - São José do Rio Preto - SP
Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
GAPA SJC – Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos - SP
APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids - São Paulo - SP
Associação Civil Anima - São Paulo - SP
Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo – AIESSP - São Paulo- SP
Grupo Prisma - São Paulo – SP

Categoria: Organizações Parceiras

Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA
Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL
E-Jovem
ABRAGAY - Associação Brasileira de Gays
GPH - Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais
Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual

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