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Marisa Lobo tem contas de campanha reprovadas TRE do Paraná



Contas de campanha de Marisa Lobo, a psicóloga que afirma que homossexualidade tem "cura" são reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Indícios de caixa dois? Leiam abaixo sobre o veredito Tribunal:

ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, por unanimidade de votos, em JULGAR DESAPROVADAS as contas prestadas pelo candidato MARISA LOBO

Publicado por Tribunal Regional Eleitoral de Paraná (extraído pelo JusBrasil) - 9 meses atrás

3.O pagamento de despesas em espécie somente é admitido até o valor de R$ 400,00, na forma do art. 31, § 4º da Res. 23.406/14. Acima desse valor, há irregularidade nas contas e, como no caso, o valor da irregularidade supera 2% do total da despesa (2,66%), não é possível a sua superação pelo princípio da proporcionalidade.

4.A formação de Fundo de Caixa em valor superior ao permitido em lei constitui irregularidade que macula as contas. Em razão do elevado grau percentual da irregularidade (31,63%), não é possível sua superação pelo princípio da proporcionalidade e se revela inescapável a desaprovação das contas.

5. Revela-se grave a irregularidade consistente na existência de mais despesas pagas em dinheiro do que a verba alocada no Fundo de Caixa, havendo quebra de confiabilidade das contas e sua necessária desaprovação.

6. A existência de saques em valores superiores aos equivalentes em despesas pagas em dinheiro importa em dúvida quanto à efetiva utilização do dinheiro e retira das contas o grau mínimo de confiabilidade necessário à sua aprovação.

7. Contas desaprovadas.

Vistos, relatados e discutidos os autos acima citados, ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, por unanimidade de votos, em JULGAR DESAPROVADAS as contas prestadas pelo candidato MARISA LOBO FRANCO FERREIRA ALVES, nos termos do voto do Relator.

________________________

ACÓRDÃO N.º 49448

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 2747-79.2014.6.16.0000

PROCEDÊNCIA: CURITIBA - PR

REQUERENTE: CARLOS ROBISSON DA SILVA

RELATOR: Dr KENNEDY JOSUÉ GRECA DE MATTOS

EMENTA – ELEIÇÕES 2014. PRESTAÇÃO DE CONTAS. LEI Nº 9.504/1.997 E RESOLUÇÃO TSE Nº 23.406. NOTIFICAÇÃO PARA PRESTAR CONTAS EM 72 HORAS. ART. 38, § 3º DA RES. 23.406/14. INÉRCIA DA PARTE. CONTAS JULGADAS NÃO PRESTADAS.

1.A falta de apresentação das contas no prazo legal (04/11/2014) bem como a inércia do candidato para posterior apresentação no prazo de 72 (setenta e duas) horas previsto no art. 38, § 3º da Res. 23.406/14, conduzem ao inexorável julgamento das contas como não prestadas.

2.Contas julgadas não prestadas.

Vistos, relatados e discutidos os autos acima citados, ACORDAM os Juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, por unanimidade de votos, em JULGAR NÃO PRESTADAS as contas de CARLOS ROBISSON DA SILVA, relativas às eleições de 2014, nos termos do voto do Relator.

Fonte: Site Jusbrasil.em 06-02-2015

JORNALISTA AMERICANA DETONA 'EX-GAY' CUJO LIVRO TEM INFLAMADO O ÓDIO HOMOFÓBICO EM UGANDA.

JORNALISTA AMERICANA DETONA 'EX-GAY' CUJO LIVRO TEM INFLAMADO O ÓDIO HOMOFÓBICO EM UGANDA.


Não se iluda com a fala mansa e conversa fiada dele no começo da entrevista. À medida que a jornalista avança com a entrevista, a cara-de-pau desse mentiroso promotor de ódio e os malefícios de sua mensgem ficam patentes. Confira.

Faça associações mentais com Feliciano, João Campos, Rozangela Justino, Marisa Lobo, Silas Malafaia. Você verá de onde é que eles tiram suas ideias (nada originais), cujos conteúdos querem impor até mesmo ao Conselho Federal de Psicologia.

DIGA NÃO À PDC 234/11 - O Projeto da "Cura Gay."





Veja também abaixo o pedido de desculpas de Alan Chambers, presidente da Exodus, ao encerrar as atividades da maior organização de 'ex-gays' do mundo com 37 anos de existência.

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/06/alan-chambers-presidente-da-exodus.html

"CURA GAY" NÃO FUNCIONA E AINDA PODE CAUSAR DANO. 

PROJETO ANTI-GAY É CONTRA A RESOLUÇÃO 001/99 DO CFP






PARA SABER MAIS SOBRE O LIVRO, COPIE E COLE ESSE LINK:

https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

Líder da Exodus reafirma que "Cura Gay" não existe

Allan Chambers, líder da Exodus International


Traduzido e adaptado por Sergio Viula para o blog Fora do Armário, 
com informações da revista The Advocate, via William Righni.
https://www.oprah.com/own-our-america-lisa-ling/breaking-news-extended-interview-with-alan-chambers 


Alan Chambers, o carismático líder da Exodus International, tem feito manchetes esse ano, dizendo aos repórteres que NÃO MAIS acredita em terapia reparativa para gays. “Eu não acredito que cura seja uma palavra realmente aplicável a qualquer luta, homossexualidade incluída," disse Chambers, que é casado com um mulher. “Alguém abrir um consultório e dizer: "Eu posso curar a homossexualidade" - é tão bizarro para mim quanto alguém dizer que pode curar qualquer outra tentação comum ou luta que qualquer um enfrente no Planeta Terra.”

"Se eu penso que pessoas vivendo uma vida cristã estarão no céu comigo?" - pergunta retoricametne. "Penso. Se eles têm um relacionamento com Deus." Chambers diz que os cristãos devem voltar-se da "mudança" para a "aceitação" porque a cura gay não funciona e os gays que acreditam em Deus podem conhecê-lo tão intimamente quanto qualquer pessoa heterossexual.

Leia mais sobre o movimento "ex-gay" no livro EM BUSCA DE MIM MESMO: 
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM

Tentativa de fundamentalistas de patologizar a diversidade sexual é indeferida pelo TRF da 2a. Região (RJ)



Comentário de Sergio Viula: 
Não caia nessa armadilha de "terapia de reversão" sexual. 
Isso causa danos graves que podem ser irreparáveis. 
Leia: Em Busca de Mim Mesmo
https://www.amazon.com.br/Busca-Mim-Mesmo-Sergio-Viula-ebook/dp/B00ATT2VRM


O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro) indeferiu pedido do Ministério Público Federal para antecipar os efeitos de anulação parcial da Resolução CFP nº 001/99. Com a decisão, o TRF-RJ se mostrou, mais uma vez, favorável à legalidade dos termos da norma do CFP. Em decisão do dia 23 de julho de 2012, do desembargador relator Reis Friede, o TRF-RJ manteve decisão da 5ª Vara Federal, que já havia negado a suspensão antecipada de parte da Resolução CFP 001/99. Dessa forma, a Resolução CFP nº 001/99, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, permanece vigente.

Histórico

O MPF propôs ação civil pública, no dia 1º de dezembro de 2011, sob a alegação de que o CFP exorbitou do poder regulamentar, violando inúmeros princípios e regras constitucionais, como o da legalidade, o direito fundamental ao livre exercício profissional, o princípio da dignidade da pessoa humana e a liberdade de manifestação do pensamento, dentre outros. O pedido de antecipação dos efeitos de anulação foi feito pelo MPF, pois entendeu que a Resolução causa dano para os psicólogos – que estariam impedidos de exercer a profissão livremente -, e para os homossexuais que voluntariamente procuram auxílio psicológico para se afirmar como heterossexuais, por estarem insatisfeitos com sua orientação.

É equivocada qualquer afirmação de que os psicólogos estão proibidos de atenderem homossexuais que busquem seus serviços, sob qualquer demanda de atendimento. A Resolução impede os psicólogos de colaborarem com eventos ou serviços que proponham tratamentos e cura da homossexualidade, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde.

Ademais, a Lei nº 5.766/71, que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia, atribui ao CFP a função de normatização e de regulação da atividade profissional. O art. 49 da Constituição Federal autoriza o Poder Legislativo a sustar os atos normativos do Poder Executivo. Ocorre que os Conselhos Profissionais não integram o Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal já proferiu decisão sobre o assunto entendendo que os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas não estão sujeitos à tutela da Administração.

Veja abaixo esclarecimentos técnicos da assessoria jurídica do CFP sobre o Agravo de Instrumento nº 2012.02.01.006697-2, indeferido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro):

O Ministério Público Federal propôs ação civil pública, no dia 1º de dezembro de 2011, em desfavor do Conselho Federal de Psicologia visando anular parte da Resolução CFP nº 001/99, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A ação proposta alega que o CFP exorbitou do poder regulamentar, violando inúmeros princípios e regras constitucionais, como o da legalidade, o direito fundamental ao livre exercício profissional, o princípio da dignidade da pessoa humana e a liberdade de manifestação do pensamento, dentre outros. O MPF requereu, antes mesmo da decisão de mérito, decisão liminar para que o juízo de primeira instância onde tramita a ação – 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro- suspendesse parte do texto da Resolução 001/99. O juiz de primeira instância indeferiu o pedido liminar, e o MPF interpôs o recurso de Agravo de Instrumento ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região visando ao provimento liminar, sob o argumento de que a Resolução causa dano para os psicólogos – que estariam impedidos de exercer a profissão livremente -, e para os homossexuais que voluntariamente procuram auxílio psicológico para se afirmar como heterossexuais, por estarem insatisfeitos com sua orientação.

Em decisão do dia 23 de julho de 2012, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro) negou provimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo Ministério Público Federal e manteve o despacho do juízo de primeiro grau que indeferiu o provimento liminar pleiteado. Dessa forma, a referida Resolução, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual, permanece vigente. O processo em primeira instância aguarda sentença para decidir o mérito da ação.

Pr. Alexandre Cabral com Fábio Lau falando sobre "Cura Gay"

Alexandre Cabral no 20º Encontro da Nova Consciência - Campina Grande - PB



Uma entrevista imperdível feita por Fábio Lau do Programa Conexão, com o Pr. Alexandre Cabral, presbiteriano e pastor da Igreja Ecumênica de Copacabana. O Fábio está filmando com o celular também que ora aparece na tela, ora não, por causa do fundo azul. :)

Se você é LGBT ou amigo das pessoas LGBT, você vai se surpreender com o discurso desse querido a quem posso chamar de amigo.



Veja aqui também a entrevista que concedi à rádio poucos dias depois dele: 
https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2013/03/entrevista-sergio-viula-conexao.html

Sergio Viula

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A cura gay - Contardo Calligaris




A cura gay

Contardo Calligaris

05/07/2012

Mesmo se quisessem, psicólogos e psiquiatras não saberiam modificar a orientação sexual de alguém

Em 1980, a Homossexualidade sumiu do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais". Em 1990, ela foi retirada da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde.

Médicos, psiquiatras e psicólogos não podem oferecer uma cura para uma condição que, em suas disciplinas, não é uma doença, nem um distúrbio, nem um transtorno. Isso foi lembrado por Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, numa entrevista à Folha de 29 de junho.

No entanto, o deputado João Campos (PSDB-GO), da bancada evangélica, pede que, por decreto legislativo, os psicólogos sejam autorizados a "curar" os homossexuais que desejem se livrar de suaHomossexualidade.

Um pressuposto desse pedido é a ideia de que os psicólogos saberiam como mudar a orientação sexual de alguém (transformá-lo de hétero em homossexual e vice-versa), mas seriam impedidos de exercer essa arte -por razões ideológicas, morais, politicamente corretas etc.

Ora, no estado atual de suas disciplinas, mesmo se eles quisessem, psicólogos e psiquiatras não saberiam modificar a orientação sexual de alguém -tampouco, aliás, eles saberiam modificar a "fantasia sexual" de alguém (ou seja, o cenário, consciente ou inconsciente, com o qual ele alimenta seu desejo).

Claro, ao longo de uma terapia, alguém pode conseguir conviver melhor com seu próprio desejo, mas sem mudar fundamentalmente sua orientação e sua fantasia.

Por via química ou cirúrgica (administração de hormônios ou castração real -todos os horrores já foram tentados), consegue-se diminuir o interesse de alguém na vida sexual em geral, mas não afastá-lo de sua orientação ou de sua fantasia, que permanecem as mesmas, embora impedidas de serem atuadas. A terapia pela palavra (psicodinâmica ou comportamental que seja) tampouco permite mudar radicalmente a orientação ou a fantasia de alguém.

O que acontece, perguntará João Campos, nos casos de Homossexualidade com a qual o próprio indivíduo não concorda? Posso ser homossexual e não querer isso para mim: será que ninguém me ajudará?

Sim, é possível curar o sofrimento de quem discorda de sua própria Sexualidade (é a dita egodistonia), mas o alívio é no sentido de permitir que o indivíduo aceite sua Sexualidade e pare de se condenar e de tentar se reprimir além da conta.

Por exemplo, se eu não concordo com minha Homossexualidade (porque ela faz a infelicidade de meus pais, porque sou discriminado por causa dela, porque sou evangélico ou católico), não posso mudar minha orientação para aliviar meu sofrimento, mas posso, isso sim, mudar o ambiente no qual eu vivo e as ideias, conscientes ou inconscientes, que me levam a não admitir minha orientação sexual.

Campos preferiria outro caminho: o terapeuta deveria fortalecer as ideias que, de dentro do paciente, opõem-se à Homossexualidade dele. Mas o desejo sexual humano é teimoso: uma psicoterapia que vise reforçar os argumentos (internos ou externos) pelos quais o indivíduo se opõe à sua própria fantasia ou orientação não consegue mudança alguma, mas apenas acirra a contradição da qual o indivíduo sofre. Conclusão, o paciente acaba vivendo na culpa de estar se traindo sempre -traindo quer seja seu desejo, quer seja os princípios em nome dos quais ele queria e não consegue reprimir seu desejo.

Isso vale também e especialmente em casos extremos, em que é absolutamente necessário que o indivíduo controle seu desejo. Se eu fosse terapeuta no Irã, para ajudar meus pacientes homossexuais a evitar a forca, eu não os encorajaria a reprimir seu desejo (que sempre explodiria na hora e do jeito mais perigosos), mas tentaria levá-los, ao contrário, a aceitar seu desejo, primeiro passo para eles conseguirem vivê-lo às escondidas.

O mesmo vale para os indivíduos que são animados por fantasias que a nossa lei reprova e pune. Prometer-lhes uma mudança de fantasia só significa expô-los (e expor a comunidade) a suas recidivas incontroláveis. Levá-los a reconhecer a fantasia da qual eles não têm como se desfazer é o jeito para que eles consigam, eventualmente, controlar seus atos.

Agora, não entendo por que João Campos precisa recorrer à psicologia ou à psiquiatria para prometer sua "cura" da Homossexualidade. Ele poderia criar e nomear seus especialistas; que tal "psicopompos"? Ou, então, não é melhor mesmo "exorcistas"?

ccalligari@uol.com.br @ccalligaris

AMANHÃ NA ILUSTRADA: Fernanda Torres

Reviravolta! Grupo cristão internacional desiste de "cura" da homossexualidade

Reviravolta! Grupo cristão internacional desiste de "cura" da homossexualidade

Por João Marinho em 03/07/2012 às 11h24




Por essa, psicólogos cristãos da estirpe de Marisa Lobo e evangélicos fundamentalistas não esperavam!

A Exodus International, uma das maiores e mais antigas organizações religiosas a pregarem a "cura" da homossexualidade, anunciou que o grupo deixou de oferecer "terapia reparativa" por intermédio de aconselhamentos e orações a quem possui orientação homossexual.

O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Alan Chambers (foto), na última quarta-feira (27) durante a 37ª Freedom Conference, que é realizada anualmente. Chambers afirmou que a "terapia reparativa" foi abandonada porque não há comprovação de ser eficaz e porque não faz parte da "mensagem bíblica". De agora em diante, quem ainda acreditar na "conversão" da homossexualidade em heterossexualidade poderá ministrar na organização, mas sem apoio oficial.

O presidente ainda afirmou que, daqui por diante, a Exodus proporá que as igrejas tentem atrair gays para suas atividades, em vez de formar grupos de "terapia reparativa". Segundo ele, o modelo vigente será mais focado no discipulado. Ao site The Christian Post, em reportagem publicada na sexta (29), Chambers disse que a "terapia reparativa" dá às pessoas expectativas que não não realistas: "É minha responsabilidade [...] compartilhar com as pessoas que, só porque você se torna um cristão, suas lutas não vão sempre embora".

Para piorar a situação dos que defendem a "cura da homossexualidade", o presidente, que é casado com uma mulher e pai de dois filhos, admitiu que não seria honesto fingir que, às vezes, não se sente tentado pelo mesmo sexo. Para ele, os cristãos precisam tratar a homossexualidade como qualquer outra tentação, da qual as pessoas não se livram completamente.

O encontro anual da Exodus terminou no último sábado (30) e contou com a participação de representantes de 39 estados norte-americanos e nove países. A entidade tem forte atuação na América Latina e já chegou a ministrar cursos no México, dois anos atrás, sobre o "processo de cura" e sobre "como se prevenir da homossexualidade". A página oficial da Exodus Latinoamérica continua sustentando a "libertação da homossexualidade". O grupo também possui uma representação no Brasil.

CARTA ABERTA DE UM SOBREVIVENTE DAS “TERAPIAS DE CURA” DA HOMOSSEXUALIDADE




Carta enviada a ABGLT, na pessoa de seu presidente Toni Reis, em 01/07/2012 e primeiramente publicada por ele em grupos de discussão.


CARTA ABERTA DE UM SOBREVIVENTE DAS “TERAPIAS DE CURA” DA HOMOSSEXUALIDADE


Acabamos de ver um grupo de defensores das “terapias de cura” da homossexualidade se movimentando no Congresso Nacional, em audiência pública realizada em 28 de junho de 2012. O objetivo desse grupo é obrigar o Conselho Federal de Psicologia (CFP) a revogar a norma que desde 1999 proíbe a patologização da homossexualidade por parte de psicólogos que pretendam “curá-la”. Todavia, o CFP não foi o pioneiro nessa proibição. A mesma norma já havia sido aprovada nove anos antes pela Sociedade Americana de Psicologia e continua válida até hoje, sendo consequência lógica e óbvia da retirada do “homossexualismo” do manual oficial que lista todos os distúrbios mentais e emocionais tanto lá como cá.

Falo por experiência própria: Essas “teorias de cura da homossexualidade” trazem muito prejuízo a quem se submete a elas. E digo isso, porque não apenas participei de grupos de “cura” para homossexuais, como também fui um dos fundadores de uma organização conhecida como Movimento pela Sexualidade Sadia, ou simplesmente MOSES. O objetivo dessa organização era transformar homossexuais em heterossexuais ou convencê-los a viver no “celibato”. A aparência era de que havia muita psicologia envolvida nisso tudo, quando – na verdade – o que se fazia era revestir dogmas religiosos produtores de culpa, medo e outras neuroses com linguagem psicologizada.

Ao mesmo tempo em que fui um dos fundadores deste grupo, eu era - antes de qualquer coisa - uma vítima dessa mentalidade imposta por pregações homofóbicas sobre pecado e condenação que a psicologia não corrobora, mas que é defendida com unhas e dentes por esses chamados “psicólogos cristãos” – o que me custou muito sofrimento pessoal. Acabei expondo minha vida íntima, meus sentimentos, minha afetividade e outros aspectos da minha vivência ao escrutínio de conselheiros e psicólogos que se apresentavam como “psicólogos cristãos” e que só conseguiam pensar em como me “formatar” de acordo com as “configurações” de suas crenças. Acreditando que fosse minha obrigação seguir as orientações dos pregadores e desses “profissionais”, acabei me casando com uma moça da igreja, com quem vivi por 14 anos, tendo gerado uma filha (agora, maior de idade) e um filho (que se tornará maior de idade esse ano). Apesar do aparente “sucesso” do casamento, eu me consumia internamente por não assumir minha orientação sexual e viver de acordo com a mesma. E foi assim que eu passei 18 anos na igreja, sendo que 6 desses anos foram dedicados ao MOSES, cuja primeira atividade foi realizada por mim e mais duas pessoas – ainda em caráter oficioso – na Praia de Copacabana, durante a Parada do Orgulho LGBT de 1997, e se tratava de proselitismo, com distribuição de panfletos apresentando a organização. Meu envolvimento com o MOSES foi de 1997 até 2003.

Durante todo o meu tempo de igreja, eu ouvi pregadores difamando minha orientação sexual, minha afetividade, minha sexualidade, mas foi durante esses seis anos trabalhando com o MOSES que meu sofrimento atingiu o ápice. Foram horas de aconselhamento, oração, leitura de material religioso (com linguagem “psicologizada”) a respeito do que eles insistem em chamar de “homossexualismo”, bem participação em congressos, seminários, cruzadas até mesmo durante eventos LGBT, etc. Foi ao longo desse tempo que conheci a Dra. Rozangela Justino, a qual também frequentava o seminário teológico em que estudei e onde – mais tarde – lecionei. Ela dava aulas, palestras, etc. Apoiava ativamente o MOSES, tendo participado de seminários sobre o “homossexualismo”, cultos promovidos pelo MOSES sobre essa temática, etc. Sua atuação nesse campo é muito semelhante a da Dra. Marisa Lobo, de quem li postagens no Twitter e cujo blog visitei a convite da mesma via Twitter. Pude notar uma semelhança clara entre o pensamento das duas – o que me levou a bloquear a Dra. Marisa Lobo no Twitter por não aguentar mais seu proselitismo pretensamente transformador de homossexuais. Cada “tweet” dela me fazia pensar em quanto sofrimento passei durante o tempo em que me deixei levar por esse tipo de pregação de ódio a mim mesmo por ser homossexual.

Depois de 14 anos casado com a mãe dos meus filhos, cheguei à conclusão de que não adiantava mais lutar contra mim mesmo. O ódio que nutri contra minha sexualidade era fruto do que ouvi desde cedo por parte de pessoas mal resolvidas ou envenenadas por pensamentos homofóbicos. Decidi, então, ser eu mesmo e ser feliz. Mais do que aceitar minha orientação sexual, eu cheguei à conclusão de que devia celebrar a vida amando, crescendo, produzindo e me realizando de acordo com minha sexualidade e minha identidade. Decidi conversar com minha então esposa, com pastores que eram colegas de ministério, com as lideranças do MOSES e de outras organizações com as quais trabalhava. Foi um momento doloroso, porque todos queriam que eu recuasse em minha decisão de assumir o controle da minha vida, mas para mim foi minha libertação. Posso dizer que também foi a libertação de minha ex-esposa que finalmente poderia refazer sua vida ao lado que alguém com quem ela pudesse ser feliz sem aquilo que os fundamentalistas insistem em chamar de pecado e que agora também querem chamar de doença, com a conivência da lei.

Atualmente, tenho um parceiro que corresponde ao que meu coração realmente deseja. Estamos juntos há cinco anos e temos uma vida equilibrada, com harmonia e muito amor. Meus pais e meus filhos estão muito próximos de mim. Meus filhos, na verdade, nunca se distanciaram e sempre me amaram. Conversamos francamente sobre tudo isso desde que ela tinha 12 e ele quase isso – cada um no seu tempo. Eles estão muito bem integrados conosco.

Ter ficado livre do controle mental exercido por esses “fiscais da sexualidade alheia” abriu-me inúmeras portas existenciais onde antes eu só via paredes. Falo sobre tudo isso com muito mais profundidade no meu livro “Em Busca de Mim Mesmo”, que é um relato biográfico para além do meramente pessoal. É um livro que nasce da vontade de dizer que ninguém precisa submeter-se a esse tipo de sofrimento existencial por ser gay, lésbica, bissexual ou transexual. Afinal, equilíbrio emocional sem amor próprio não existe. E o que essas pretensas “terapias” fazem é promover o ódio a si mesmo.

O legislativo brasileiro precisa despertar contra essa manobra pseudo-científica dos fundamentalistas anti-gays cujos objetivos violentam os direitos humanos, atropelam o caráter científico da psicologia e promovem a homofobia, principalmente aquela do indivíduo contra si mesmo.

CHEGA DE HOMOFOBIA INSTITUCIONAL E SOCIAL.

DIGAM NÃO AO USO DA PSICOLOGIA PARA FINS PROSELITISTAS E À PATOLOGIZAÇÃO DA DIVERSIDADE SEXUAL.

Sergio Viula
Teólogo (ex-pastor batista), Filósofo, Autor e Blogueiro
www.foradoarmário.com

ABGLT: Nota de Repúdio à Tentativa de Patologizar a Homossexualidade




Nota de Repúdio à Tentativa de Patologizar a Homossexualidade:
Audiência Pública do PDL 234/2011



Considerando que em 1973 (há 39 anos) a Associação Americana de Psicologia retirou a homossexualidade da classificação de transtornos mentais daquele país;

Considerando que em 1985, o Conselho Federal de Medicina do Brasil retirou a homossexualidade da condição de desvio sexual;

Considerando que em 1990, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças adotada pela Organização Mundial da Saúde e pelos Estados Membros, inclusive o Brasil;

Considerando que em 2009, relatório de estudo encomendado pela Associação Americana de Psicologia concluiu que “é improvável que tentativas de mudar a orientação sexual das pessoas tenham êxito, podendo - pelo contrário – haver risco de causar danos;”

Considerando que em 2012 a Organização Pan-Americana da Saúde veio a público se manifestar contra “Curas para uma doença que não existe”, afirmando que “as supostas terapias de mudança de orientação sexual carecem de justificativa médica e são eticamente inaceitáveis”;

Considerando que relatório da Organização Mundial de Saúde, divulgado em 17 de maio de 2012 considera a referida terapia “uma séria ameaça à saúde e bem-estar –até mesmo à vida– das pessoas afetadas”;

Considerando que o doutor Robert L. Spitzer, considerado por alguns como o pai da psiquiatria moderna, que realizou um estudo em 2003 que apoiava o uso da chamada terapia reparativa para “cura” da homossexualidade, veio se retratar publicamente em maio de 2012, dizendo “Eu acredito que devo desculpas à comunidade gay”;

Considerando que o Conselho Federal de Psicologia tem “como finalidade fiscalizar o exercício da profissão de Psicólogo, competindo-lhe, privativamente, orientar, normatizar, disciplinar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos-profissionais, e contribuir para o desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão”;

Considerando que a Resolução nº 001/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), estabelece no Parágrafo Único do seu Artigo 3º e no seu Artigo 4º que:

Art. 3° - Os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

e considerando que os dispositivos da Resolução acima citados se encontram perfeitamente respaldados nas competências do CFP, na ética profissional e também na deliberação da Assembleia Mundial da Saúde realizada no ano de 1990 – ratificada pelo Brasil enquanto Estado Membro – de que a homossexualidade não é doença e, logo, não deveria ser passível de tentativas de curas ou de pronunciamentos patologizantes por parte dos(das) profissionais de psicologia;

Considerando que o sofrimento subjetivo experimentado por homossexuais e bissexuais em geral não decorre da homossexualidade e/ou da bissexualidade, mas do preconceito social que sabem que irão sofrer por serem pessoas possuidoras de tais orientações sexuais, donde psicólogos e psicólogas, quando procurados(as), devem trabalhar com a auto-estima de tais pessoas, ajudando-as a superar eventual preconceito internalizado que possuam por conta do incessante proselitismo heterossexista lamentavelmente vigente em nossa sociedade (que prega que a heterossexualidade seria a única forma "válida/aceitável" de sexualidade), ajudando-as a se aceitarem como pessoas homossexuais/bissexuais merecedoras de igual respeito e consideração relativamente àquele devido a heterossexuais;

Considerando que não há "restrição ao livre exercício profissional" pela proibição de "tratamentos" discriminatórios que afrontem a ética profissional pela patologização de condutas que não constituem doença, desvio psicológico nem nada do gênero (basta imaginar se alguém consideraria "ético" ou "válido" que um psicólogo quisesse "curar" um canhoto de seu modo-de-ser canhoto pelo fato deste procurar seus serviços desejando deixar de ser canhoto para se tornar destro - é evidente que não - e a analogia se justifica porque no passado se demonizava/patologizava o modo-de-ser canhoto de forma equivalente à de hoje contra a homossexualidade);

Considerando que o Brasil é um Estado Laico;

a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – vem a público repudiar

· o Projeto de Decreto Legislativo nº 234/2011, que “visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual";

· a realização antidemocrática da Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados no próximo dia 28 de junho, para discutir o referido Projeto de Decreto Legislativo.

Para a ABGLT, o Projeto de Decreto Legislativo e respectiva Audiência Pública são propostas de setores fundamentalistas retrógradas da sociedade brasileira que fazem uso do Poder Legislativo para promover ideais de cunho religioso contrários à homossexualidade e favoráveis à sua patologização, na tentativa de abrir brechas para psicólogos(as) religiosos(as) fundamentalistas usarem de sua profissão para “curar” as pessoas homossexuais de uma suposta doença. Indaga-se, os autores do Projeto de Decreto Legislativo arcarão com os custos da aposentadoria de estimados 20 milhões de brasileiros(as) lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na hipótese remota de sua Estratégia de patologizar a homossexualidade vir a se concretizar?

O Projeto de Decreto Legislativo e a Audiência Pública são uma afronta à ciência, à dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do Conselho Federal de Psicologia no que diz respeito às suas deliberações quanto à conduta e à ética profissional, além da composição da maioria dos(das) convidados(as) da Audiência indicar viés pela predominância do discurso da intolerância religiosa em detrimento dos ideais da democracia igualitária.

Para a ABGLT, há uma diferença nítida entre um movimento evangélico fundamentalista orquestrado voltado para fazer com que as pessoas LGBT “deixem o estilo de vida gay” (sic), e uma pessoa voluntariamente querer buscar apoio psicológico para superar eventuais dificuldades de aceitação da própria orientação sexual, momento em que o papel do(da) psicólogo(a) deve ser o de ajudar a pessoa a se aceitar e não impor um determinado desfecho que envolva a tentativa de mudar, ou “curar”, a sua orientação sexual.

A ABGLT conclama as autoridades de direitos humanos deste país a se posicionarem contra o acinte à cidadania proposto pelo PDL 234/2011 e respectiva audiência pública.

25 de junho de 2012

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS


Categoria: Organizações Associadas

  • Associação de Homossexuais do Acre - Rio Branco - AC
  • Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca - AL
  • Grupo de Gays, Lésbicas da Cidade de Delmiro Gouveia – GLAD - Delmiro Gouveia - AL
  • Afinidades – GLSTAL – Maceió - AL
  • Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes – AHCBB – Maceió - AL
  • Associação de Jovens GLBTs de Alagoas – ARTJOVEM – Maceió - AL
  • Filhos do Axé – Maceió - AL
  • Grupo Gay de Alagoas – Maceió - AL
  • Grupo Gay de Maceió - AL
  • Pró-Vida – LGBT – Maceió - AL
  • Grupo Enfrentar – Viçosa - AL
  • Grupo Direito à Vida - AL
  • MGLTM - Movimento de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Manacapuru - AM
  • Associação Amazonense de GLT – Manaus - AM
  • Associação das Travestis do Amazonas – ATRAAM – Manaus - AM
  • Associação Homossexual do Estado do Amazonas – Manaus - AM
  • Associação Orquídeas GLBT – Manaus - AM
  • Grupo Ghata - Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá – Macapá - AP
  • Organização Homossexual Geral de Alagoinhas – OHGA – Alagoinhas - BA
  • Grupo Gay de Camaçari – Camaçari - BA
  • Fund e Assoc de Ação Social e DH GLBT de Canavieiras e Região – Canavieiras - BA
  • Grupo Gay de Dias D'Ávila - BA
  • Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH - Feira de Santana - BA
  • Transfêmea - Feira de Santana - BA
  • Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia – Ilhéus - BA
  • Grupo Humanus – Itabuna - BA
  • Grupo Gay de Lauro de Freitas - Lauro de Freitas - BA
  • Associação da Parada do Orgulho LGBT de Mata de São João – GRITTE - Mata de São João - BA
  • Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso - Paulo Afonso - BA
  • Grupo Fênix - Movimento em Defesa da Cidadania LGBT de Pojuca - BA
  • Associação Beco das Cores - Educação, Cultura e Cidadania LGBT (ABC-LGBT) – Salvador - BA
  • Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS – Salvador - BA
  • Associação de Defesa e Proteção dos Direitos de Homossexuais - PRO HOMO – Salvador - BA
  • Grupo Felipa de Sousa - Salvador - BA
  • Grupo Gay da Bahia – Salvador - BA
  • Grupo Homossexual da Periferia – Salvador - BA
  • Grupo Licoria Ilione – Salvador - BA
  • Quimbanda Dudu – Salvador - BA
  • Grupo de Resistência Flor de Mandacaru – Caucaia - CE
  • Associação de Travestis do Ceará – ATRAC – Fortaleza - CE
  • Grupo de Resistência Asa Branca – GRAB – Fortaleza - CE
  • Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina – MAISH – Horizonte - CE
  • GALOSC – Grupo de Apoio à Livre Orientação Sexual do Cariri - Juazeiro do Norte - CE
  • Grupo de Amor e Prevenção pela Vida - GAP - Pela Vida – Maracanaú - CE
  • Ações Cidadãs em Orientação Sexual – Brasília - DF
  • Estruturação – Grupo d Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Trans de Brasília - DF
  • ELOS - Grupo de Lésbicas, Gays, Travestis e Trans. do Dist. Federal e Entorno – Sobradinho - DF
  • GOLD - Grupo Ogulho Liberdade e Dignidade – Colatina - ES
  • Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH - São Gabriel da Palha - ES
  • Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES - São Mateus - ES
  • AGTLA - Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis – Anápolis - GO
  • Sociedade Oasis – Anápolis - GO
  • AGLST-RAQ - Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - Caldas Novas - GO
  • MCDH-CAT – Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região - GO
  • Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás – Goiânia - GO
  • Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros – AGLT – Goiânia - GO
  • Associação Ipê Rosa –Goiânia - GO
  • ASTRAL-GO – Goiânia - GO
  • Fórum de Transexuais do Goiás – Goiânia - GO
  • Grupo Eles por Eles – Goiânia - GO
  • Grupo Lésbico de Goiás – Goiânia - GO
  • Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade – Goiânia - GO
  • Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente – Jataí – GO
  • ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região - GO
  • Grupo Flor de Bacaba – Bacabal - MA
  • Associação Gay de Imperatriz e Região – Imperatriz - MA
  • GAPDST - Grupo de Apoio e Prevenção – Imperatriz - MA
  • Grupo Passo Livre - Paço do Lumiar - MA
  • Grupo Solidário Lilás - São José de Ribamar - MA
  • Grupo Expressão - São Luis - MA
  • Grupo Gayvota - São Luis - MA
  • Grupo Lema - São Luis - MA
  • Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão - São Luis - MA
  • Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas – Alfenas - MG
  • Movimento Gay de Barbacena – MGB – Barbacena - MG
  • ALEM - Associação Lésbica de Minas - Belo Horizonte - MG
  • Associação de Transexuais e Travestis de Belo Horizonte – ASSTRAV - Belo Horizonte - MG
  • Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual – CELLOS - Belo Horizonte - MG
  • Instituto Horizontes da Paz - Belo Horizonte – MG
  • Libertos Comunicação - Belo Horizonte – MG
  • Movimento Gay de Betim - MG
  • Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Contagem- CELLOS – Contagem - MG
  • MGD - Movimento Gay de Divinópolis – Divinópolis - MG
  • MGS - Movimento Gay e Simpatizantes do Vale do Aço – Ipatinga - MG
  • GALDIUM - Grupo de Apoio Luta e Defesa dos Interesses das Minorias – Itaúna - MG
  • MGM - Movimento Gay de Minas - Juiz de Fora - MG
  • MGG - Movimento Gay dos Gerais - Montes Claros - MG
  • Movimento Gay de Nanuque – MGN – Nanuque - MG
  • Movimento Gay da Região das Vertentes – MGRV - São João Del Rei - MG
  • Shama - Associação Homossexual de Ajuda Mútua – Uberlândia - MG
  • MOOCAH - MG
  • Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul - Campo Grande - MS
  • Grupo Iguais - Campo Grande - MS
  • Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do MS - Campo Grande - MS
  • MESCLA - MS
  • Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Cáceres – Cáceres - MT
  • GRADELOS - Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual – Cuiabá - MT
  • Grupo Livre-Mente – Cuiabá - MT
  • LIBLES - Associação de Direitos Humanos e Sexualidade Liberdade Lésbica – Cuiabá - MT
  • Associação GLS- Vida Ativa – Rondonópolis - MT
  • Associação das Travestis do Mato Grosso – ASTRAMT - Várzea Grande - MT
  • APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual – Belém - PA
  • Cidadania, Orgulho e Respeito – COR – Belém - PA
  • Grupo Homossexual do Pará – Belém - PA
  • Movimento Homossexual de Belém – Belém - PA
  • Associação LGBT de Tucuruí - PA
  • LesbiPará - PA
  • Associação dos Homossexuais de Campina Grande, Estado da Paraíba - AHCG/PB - Campina Grande - PB
  • Gayrreiros do Vale do Paraíba – GVP – Itabaiana - PB
  • Associação das Travestis da Paraíba – ASTRAPA - João Pessoa - PB
  • Movimento do Espírito Lilás – MEL - João Pessoa - PB
  • TABIRAH - Associação de Homossexuais, Lésbicas, Travestis... – Tabira - PE
  • Grupo Homossexual do Cabo - Cabo Santo Agostinho - PE
  • Articulação e Movimento Homossexual de Recife – AMHOR – Jaboatão - PE
  • SHUDO - Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos – Olinda - PE
  • Grupo Gay de Pernambuco – Recife - PE
  • Movimento Gay Leões do Norte – Recife - PE
  • Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual – Recife - PE
  • Atos de Cidadania - São Lourenço da Mata - PE
  • Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ – Parnaíba - PI
  • Associação de Travestis do Piauí – ATRAPI – Teresina - PI
  • GGLOS LGBT - PI
  • Grupo Expressões - direitos humanos, cultura e cidadania – Cascavel - PR
  • Associação Paranaense da Parada da Diversidade – APPAD – Curitiba - PR
  • Dom da Terra – Curitiba - PR
  • Grupo Dignidade – Curitiba - PR
  • Grupo Esperança – Curitiba - PR
  • Inpar 28 de Junho- Instituto Paranaense 28 de Junho – Curitiba - PR
  • Transgrupo Marcela Prado – Curitiba - PR
  • Grupo Renascer - Ponta Grossa - PR
  • Grupo União pela Vida – Umuarama - PR
  • Grupo Arraial Free - Araial do Cabo - RJ
  • Grupo Triângulo Rosa - Belford Roxo - RJ
  • Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual - Cabo Frio - RJ
  • Grupo Iguais - Conscientização Contra o Preconceito - Cabo Frio - RJ
  • Grupo Esperança - Campos dos Goytacazes - RJ
  • Grupo Pluralidade e Diversidade - Duque de Caxias - RJ
  • ONG Movimento da Diversidade Sexual – Macaé - RJ
  • Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu – AGANI – Mesquita - RJ
  • Grupo Atividade EN'atividade – GAEN – Natividade - RJ
  • GDN - Grupo Diversidade Niterói – Niterói - RJ
  • Grupo Sete Cores – Niterói - RJ
  • Amores- Organização Não Governamental de Apoio à Diversidade Sexual - Nova Friburgo - RJ
  • Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual - Nova Iguaçu - RJ
  • ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
  • Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual - Rio de Janeiro - RJ
  • Instituto Arco-Íris de Direitos Humanos e Combate à Homofobia - Rio de Janeiro - RJ
  • Movimento D´ELLAS - Rio de Janeiro - RJ
  • Turma OK - Rio de Janeiro - RJ
  • Cidadania Gay - Sao Gonçalo - RJ
  • Aldeia Diversidade - RJ
  • Cores da Vida - RJ
  • Associação das Travestis do Rio Grande do Norte – ASTRARN – Natal - RN
  • Grupo de Afirmação Homossexual Potiguar – GAHP – Natal - RN
  • Grupo Habeas Corpus Potiguar – Natal - RN
  • GAYRO - Grupo Arco-Íris de Rondônia – Cacoal - RO
  • GGR - Grupo Gay de Rondônia - Porto Velho - RO
  • Tucuxi- Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual - Porto Velho - RO
  • Grupo Beija-flor Organização em Defesa da Livre Orientação e Expressão Sexual – Vilhena - RO
  • Associação Roraimense Pela Diverrsidade Sexual - Boa Vista - RR
  • Grupo Igualdade de Guaíba – Guaíba - RS
  • Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - RS
  • Outra Visão – Grupo GLTB - Porto Alegre - RS
  • Somos - Comunicação, Saúde e Sexualidade - Porto Alegre - RS
  • Grupo Igualdade de Tramandaí – Tramandaí - RS
  • ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade da Grande Florianópolis - SC
  • Associação Arco-Iris – Joinville - SC
  • GATA - Associação de Transgêneros da Amurel – Tubarão - SC
  • Associação de Defesa Homossexual de Sergipe – ADHONS – Aracajú - SE
  • ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB – Aracajú - SE
  • Unidas de Travestis – Aracajú - SE
  • MOLS - SE
  • Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual – Campinas - SP
  • Grupo Gay de Guarujá – Guarujá - SP
  • Lésbicas Organizadas da Baixada Santista – LOBAS – Guarujá - SP
  • ONG Reintegrando Vidas – REVIDA – Jacareí - SP
  • CASVI - Centro de Apoio e Solidariedade à Vida – Piracicaba - SP
  • Grupo Rosa Vermelha - Ribeirão Preto - SP
  • Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual - ABCD'S - Santo André - SP
  • Lésbicas e Gays do Litoral – LEGAL – Santos - SP
  • ONG Visibilidade LGBT - São Carlos - SP
  • Associação de Populações Vulneráveis – APV - São José do Rio Preto - SP
  • Associação Rio-Pretense de Travestis, Transexuais e Simpatizantes - ARTT'S - São José do Rio Preto - SP
  • Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
  • Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo - São Paulo - SP
  • Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano - São Paulo - SP
  • CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas - São Paulo - SP
  • Instituto Edson Néris - São Paulo - SP
  • CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade, Amor - São Paulo - SP
  • Associação Vida Esperança - São Vicente - SP
  • Vanguarda Esperança - SP
  • Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual – GIAMA – Palmas - TO


Categoria: Organizações Colaboradoras

  • GAAC- Grupo Anti-Aids de Camaçari – Camaçari - BA
  • Centro Anti-Aids de Feira de Santana - Feira de Santana - BA
  • Associação dos Moradores do Pontal – AMOP – Ilhéus - BA
  • Centro Baiano Anti-Aids – Salvador - BA
  • Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA – Salvador - BA
  • Grupo Palavra de Mulher Lésbica – Salvador - BA
  • Associação das Prostitutas do Ceará – Fortaleza - CE
  • Rede Solidariedade Positiva – CE
  • Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças – Brasília - DF
  • Sociedade Oásis – Anápolis - GO
  • Grupo Amor e Vida – Ceres - GO
  • Associação de Negros do Estado de Goiás – Goiânia - GO
  • Centro de Valorização da Mulher – Goiânia - GO
  • Comunidade Asha – Goiânia - GO
  • GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+ - Goiânia - GO
  • Centro de Protagonismo Juvenil - Campo Grande - MS
  • Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida - Três Lagoas - MS
  • GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará – Belém - PA
  • GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia - Cajueiro da Praia - PI
  • Associação de Luta pela Vida – PR
  • Grupo Semente da Vida – Colombo - PR
  • CEPAC - Centro Paranaense da Cidadania – Curitiba - PR
  • Rede Solidariedade – Curitiba - PR
  • RNP+ Curitiba e Região Metropolitana – Curitiba - PR
  • Núcleo de Ação Solidária à Aids – NASA - Foz do Iguaçu - PR
  • Voz pela Vida – Maringá – PR
  • AVIVER – Paranaguá - PR
  • ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social - São José dos Pinhais - PR
  • Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA – Araruana - RJ
  • Associação Irmãos da Solidariedade – Campos - RJ
  • Associação Viver – Itaperuna - RJ
  • Grupo Pela Vidda Niterói – Niterói - RJ
  • Movimento Acorda Cabuçu - Nova Iguaçu - RJ
  • AMOLP - Rio de Janeiro - RJ
  • GCC- Grupo de Convivência Cristã - Rio de Janeiro - RJ
  • Grupo Água Viva de Prevenção à Aids - Rio de Janeiro - RJ
  • Grupo de Mulheres Felipa de Sousa - Rio de Janeiro - RJ
  • Grupo Pela Vidda/ RJ - Rio de Janeiro - RJ
  • Programa Integrado de Marginalidade – PIM - Rio de Janeiro - RJ
  • RNP+ Núcleo - Rio de Janeiro - RJ
  • Grupo Milagre da Vida - RJ
  • ICABO - RJ
  • STVBrasil - Sociedade Terra Viva – Natal - RN
  • Grupo Esperança – Alegrete - RS
  • FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids - Caxias do Sul - RS GESTO - RS
  • APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí - Balneário Camboriu - SC
  • Instituto Arco-Íris – Florianópolis - SC
  • GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva - Campo Limpo Paulista - SP
  • GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS – Catanduva - SP
  • Centro de Convivência Joanna d'Arc – Guarujá - SP
  • Grupo de Apoio Amor à Vida - São Bernardo do Campo - SP
  • APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos - São José do Rio Preto - SP
  • GADA - Grupo de Amparo ao Doente de Aids - São José do Rio Preto - SP
  • Grupo de Amparo ao Doente de Aids – GADA - São José do Rio Preto - SP
  • GAPA SJC – Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos - SP
  • APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da Aids - São Paulo - SP
  • Associação Civil Anima - São Paulo - SP
  • Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo – AIESSP - São Paulo- SP
  • Grupo Prisma - São Paulo - SP

Categoria: Organizações Parcerias

  • Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA
  • Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL
  • E-Jovem
  • ABRAGAY - Associação Brasileira de Gays
  • GPH - Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais

Também assinam essa nota de repúdio organizações não afiliadas à ABGLT:

  • Grupo Contra o Preconceito de Simões Filho-BA
  • Congregação Mãe de Deus-Salvador-BA
  • GRUPO HOMOPATER – grupo de homens e pais com envolvimento homoafetivo – SP
  • IBDSEX – Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual
  • Coordenação Amazônica da Religião de Matriz Africana - CARMA
  • Ponto de Cultura Tambor de Mina: História, memória e tradição
  • Associação de Desenvolvimento Sócio Cultural Toy Badé
  • Associação dos Terreiros de Umbanda do Amazonas
  • Associação Nossa Senhora da Conceição
  • Associação de Desenvolvimento Sócio Cultural Nossa Senhora da Conceição
  • Sindicato dos Psicólogos do Estado do Amazonas – SINDPSIAM
  • GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual

Ofício da ABGLT para o CFP sobre a audiência pública contra a resolução do CFP que proíbe tratar homossexuais como doentes



Ofício PR 087/2012 (TR/dh) Curitiba, 22 de junho de 2012


Ao: Exmo. Sr. Humberto Verona
Presidente
Conselho Federal de Psicologia


Assunto: Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos
Deputados – 28 de junho de 2012


Senhor Presidente,


Tomamos conhecimento da realização da Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados no próximo dia 28 de junho, requerida pelos Deputados Roberto de Lucena e Pastor Marco Feliciano, com o tema "Discutir o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1, de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual."

Entendemos que a Resolução CFP 001/1999 se encontra perfeitamente respaldada na ética profissional e também na deliberação da Assembleia Mundial da Saúde realizada no ano de 1990, de que a homossexualidade não é doença e, logo, não deveria ser passível de tentativas de curas ou de pronunciamentos patologizantes por parte dos/das profissionais de psicologia. Ainda, anexamos documento mais recente da Organização Pan-Americana da Saúde entitulado “Curas” para una enfermedad que no existe – las supuestas terapias de cambio de orientación sexual carecen de justificación médica y son éticamente inaceptables (anexo).

Neste sentido, gostaria de sugerir que o Conselho Federal de Psicologia não se faça presente na referida Audiência Pública, por entendermos que a mesma é uma afronta à ciência, à dignidade humana, aos direitos humanos, à laicidade do Estado e à autonomia do Conselho Federal de Psicologia no que diz respeito às suas deliberações quanto à conduta e à ética profissional, além da composição da maioria dos/das convidados/as da Audiência indicar viés pela predominância do discurso da intolerância religiosa em detrimento dos ideais da democracia igualitária.

Também gostaríamos de solicitar que o Conselho Federal de Psicologia se pronuncie oficialmente de forma enfática e contundente contra essa audiência e contra essa iniciativa, por violar frontalmente os direitos humanos. Salientamos que a ABGLT emitirá uma nota oficial de repúdio ao Projeto de Decreto Legislativo e à Audiência Pública, conclamando as autoridades de direitos humanos deste país a se posicionarem contra este acinte à cidadania.

Agradecemos pela atenção, solidarizamo-nos com o Conselho Federal de Psicologia e colocamo-nos à disposição para colaborar no que estiver ao nosso alcance.



Respeitosamente,


Toni Reis
Presidente

NOTA DA ABGLT DE APOIO AO CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO PARANÁ SOBRE O CASO DA PSICÓLOGA MARISA LOBO

Símbolo da Psicologia


NOTA DA ABGLT DE APOIO AO CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DO PARANÁ


SOBRE O CASO DA PSICÓLOGA MARISA LOBO

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, foi criada em 31 de janeiro de 1995 com 31 grupos fundadores. Hoje a ABGLT é uma rede nacional com 257 organizações afiliadas. Sua missão é Promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero.

Temos acompanhado a divulgação, pela própria psicóloga Marisa Lobo, dos procedimentos do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) em relação a denúncias contra a sua conduta profissional que, além de associar sua fé religiosa ao exercício profissional, promove a discriminação, preconceito e estigmatização de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), o que é vedado pelo Código de Ética do Profissional Psicólogo e pela Resolução CFP nº 001/99 (abaixo).

No exercício de nossa cidadania e visando contribuir para corrigir as distorções divulgadas pela profissional e seus aliados e apoiar a correta aplicação de sanções éticas à mesma, esclarecemos que em caso de qualquer denúncia contra um psicólogo, que pode ser feita por qualquer cidadão, mesmo que recebida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), é o Conselho Regional de Psicologia (CRP) onde atua a profissional que é responsável pelos procedimentos.

Portanto, não é o CFP que inicia qualquer processo ético como em alguns momentos tem sido divulgado. Esta instância é de recurso à decisão do Regional e, no caso de cassação, necessariamente o CFP terá de julgar o processo após o CRP. Se fosse da forma como está sendo veiculado no caso desta psicóloga, estaria se pulando etapas processuais, aí sim em clara perseguição à profissional e com total nulidade processual.

Outro aspecto muito importante a ser corrigido é a divulgação pelos aliados da psicóloga de que um processo de cassação da psicóloga foi iniciado. Qualquer punição, inclusive a cassação, que é a punição profissional mais grave, só é dada ao final de todo o rito processual, no qual é garantido o Contraditório e a Ampla Defesa, princípios inerentes à própria natureza do Estado Democrático de Direito. Se não fosse assim, seria pré-julgamento da psicóloga e um processo nulo.

Como os procedimentos éticos são de conhecimento apenas das partes envolvidas, não tivemos acesso a eles, é claro, mas em seu blog, a psicóloga coloca um excerto de um documento que seria de uma entrevista ocorrida em 09/02/2012 na sede do CRP-08, no qual teria sido orientada a promover mudanças em sua prática profissional (e não de cidadã e de cristã). Se assim o for, nem mesmo esta entrevista se caracteriza como etapa de processo ético, mas de orientação e de busca de correção das faltas éticas que estão sendo praticadas.

A psicóloga tenta confundir a opinião pública dizendo que está sendo perseguida por ser cristã e isso não é verdade, pois cabe aos Conselhos Profissionais, como o de Psicologia, zelar pela conduta ética do profissional e não pela conduta da cidadã, que é de competência da Justiça. Esta, como bem reza a Constituição Federal, tem o direito a sua livre expressão religiosa, mas no exercício do seu trabalho como psicóloga, a mesma deve seguir também a regulamentação desta profissão.

É de conhecimento público que há muito tempo a sociedade e os movimentos LGBT, além dos próprios psicólogos e psicólogas, têm denunciado a prática desta profissional. Por isso, a ABGLT conclama que todas e todos continuem atentos ao caso e a todos que surgirem, ao tempo que apoia o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) em relação aos ataques alegando que estaria perseguindo a profissional e solicita do CRP-08 a celeridade que o caso exige. Também solicitamos ao Ministério Público e às autoridades competentes que tomem as providências cabíveis neste caso e que verifiquem se o caso se enquadra na prática do charlatanismo, dado o sistemático prejuízo que a psicóloga tem causado às lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

A ABGLT e suas 257 organizações afiliadas respeitam o Art. 5º, inciso VI, da Constituição Federal, que estabelece que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”. Porém, não podemos admitir discriminações, violências, estigmatizações, charlatanismos e quaisquer crimes que afrontem as leis de nosso país e os códigos e resoluções das entidades profissionais.

Curitiba, 20 de fevereiro de 2012

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

* Código de Ética Profissional do Psicólogo

Art. 2º - “Ao psicólogo é vedado:

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;”.

** Resolução CFP nº 001/99:

“Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.

Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.”

Marisa Lobo pode ser cassada pelo Conselho de Psicologia

Marisa Lobo

Marisa Lobo tem 15 dias para tirar da internet tudo o que contrarie a código de ética dos profissionais da psicologia, conforme determinação do Conselho de Psicologia.

A psicóloga discrimina LGBT, persegue religiosos não-evangélicos e ateus, e pode ser cassada pelo Conselho de Psicologia se não se conformar às normas éticas do Conselho.

Basta uma olhada no blog dela para se ter uma ideia da carga de fundamentalismo evangélico que ela aplica a tudo o que diz e escreve: http://marisalobo.blogspot.com/

Pastores fundamentalistas e representantes da bancada (fanática) evangélica já estão esperneando. Eles gostam do fanatismo dela. A psicologia, porém, não pode estar a serviço de credo algum, e não pode ser usada como pretexto para dar uma aparência de 'legitimidade' ao inaceitável: preconceito e discriminação, bem como promessas infundadas, verdadeiras farsas, com a ideia do divino como base. Psicologia é ciência e tem que estar desvinculada de pregação religiosa, como toda ciência.

Manifeste seu apoio ao Conselho de Psicologia. Se você alguma vez sentiu-se ofendido pelas declarações dessa senhora Marisa Lobo, escreva para o CFP (Conselho Federal de Psicologia) pelo twitter aqui: @cfp_psicologia. Se ainda tem dúvidas do mal que essa senhora espalha pela internet, dê uma olhada no blog dela. Para lançar um cortina de fumaça sobre o que ela fala contra pessoas inofensivas, a psicóloga também publica várias coisas sobre drogas, mas até nisso, ela erra, porque diz que sem deus não se consegue resolver o problema das drogas, mais uma vez desprezando os tratamentos médicos e psicológicos e colocando sua crença como base das terapias, até porque deus pra ela é só o dos evangélicos. ;)

Escreva para o Conselho Federal de Psicologia e apoie a decisão acertada daquele órgão: @cfp_psicologia

O lobo, a embusteira e o guarda-roupa




Autor: Walter Silva, PB.

Esse artigo foi postado no site de Andrea Freitas (fonte abaixo) e chegou a mim via Benjamim, listeiro do Yahoo e ativista. Recomendo muito a leitura.

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25/11/2011


O lobo, a embusteira e o guarda-roupa


A dignidade inerente e a igualdade de cada indivíduo é um axioma fundamental dos direitos humanos internacionais.

Não é, portanto de surpreender que o direito internacional condene afirmações que negam a igualdade de todos os seres humanos.

A Declaração Universal dos direitos humanos, adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1948, considera que:

" Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação'' (artigo sétimo)

Na contramão das leis internacionais está o ativismo dos discursos de ódio.

O discurso de ódio não encontra proteção junto ao direito de livre expressão na maioria dos países democráticos, inclusive caindo freqüentemente na categoria da Difamação, que consiste em atribuir falsamente a alguém determinado fato ofensivo à sua reputação (artigo 139 do código penal).

A agenda política e religiosa antigay particularmente é pródiga na arte da difamação.

Desde que Anita Bryant, cantora Gospel americana, ajudou a fundar o movimento contra os direitos civis de homossexuais a mais de 30 anos, que a direita reacionária e religiosa busca formas de demonizar os gays na sociedade, apelando tanto para a mentira descarada, quanto para a teoria da conspiração, se valendo de táticas de manipulação semântica e da retórica da "conseqüência desastrosa''.

Um exemplo recente dessas práticas perniciosas pode ser encontrado no pueril artigo intitulado `'Estatuto gay, ditadura gay ou estatuto da superioridade gay?'' redigida por Marisa Lobo, evangélica caricata e nova musa dos ativistas de ódio do neo pentecostalismo.

Marisa, que se proclama "psicóloga cristã'' sugerindo aí sub-repticiamente uma bizarra e estreita relação entre a atividade psicoterápica e as fronteiras insidiosas da superstição, dirigiu toda sua fúria uterina contra o projeto do Estatuto da Diversidade, cuja principal meta consiste em'' promover a inclusão de todos, combater a discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero e criminalizar a homofobia, de modo a garantir a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos individuais, coletivos e difusos''.

O curioso artigo de Marisa foi escrito sob a forma de réplica aos pontos destacados pelo Estatuto, e redigido em linguagem simplória, recheado de erros de sintaxe e acentuação gráfica, em tom de clamor, quiçá expressando o íntimo desejo da autora em imitar o hipócrita gesto Luterano das 95 teses fixadas outrora na porta da capela de Wittemberg.

Marisa saiu do anonimato empunhando a bandeira da "moralização do Conselho federal de Psicologia'' acusando o presidente do conselho de perseguição religiosa e "denunciando'' o apoio do conselho "ao Kit (sic) gay'' nas escolas, que fazia exposição de `'cenas obscenas'' (outra mentira difamatória amplamente divulgada), coisa que ela, "como mãe e psicóloga'' não pode admitir.

Além disso, Marisa é fundadora do "Corpo de Psicólogo (sic) Pró Família'' entidade que segundo ela deve promover o debate de assuntos tais como "ditadura gay'', "kit gay'', "pedofilia'' e "preconceito''.

PSICOLOGIA CRISTÃ?

No ataque atabalhoado ao Estatuto da diversidade Marisa faz uso das populares táticas de demonização, insistindo na paranóia da "teoria da conseqüência desastrosa'', deixando claro que a adoção de leis de inclusão para minorias sexuais irá provocar a "destruição'' das famílias (sem explicar exatamente como).

A embusteira cristã não possui nem o traquejo malandro de Bolsonaro nem a verve pestilenta de Silas Malafáia, mas já aprendeu direitinho o caminho das pedras.

Autopromoção baseada em ativismo de ódio é um negócio podre, mas em alguns casos bastante rentável; prova disso é destaque entusiasmado dado a Marisa pela imprensa gospel, inclusive elevando-a à categoria de "doutora'' (site notícias gospel prime).

Não é para menos.

Na sua `'análise'' do estatuto da diversidade, que contou com a ajuda de um certo "Dr. Matheus Sathler'', advogado especialista em distorção e elucubrações fantasiosas, Marisa se revela uma promissora versão tupiniquim de Anita Bryant.

A primeira lição no manual dos difamadores é a `'manipulação semântica''; trocando "diversidade'' por "ditadura'', ou "inclusão'' por "privilégio'' por exemplo, produz-se a inversão de valores, onde o oprimido se transforma em opressor.

É tão clichê que eu me pergunto como é que ainda funciona.

Dado que o impacto emotivo das palavras geralmente é mais importante que o contexto objetivo, ainda que haja um conflito entre a idéia expressa e a forma, isso passará despercebido com facilidade.

Marisa sabe das coisas, é "psicóloga'' e "doutora'', ainda por cima, é "cristã''.

Não obstante, é risível a farsa da adulteração dos princípios do estatuto.

Logo de entrada, o manipulador de mamulengo que fala pela boca do "dr. Sathler'' diz:

"O que tenho a dizer sobre o 'Estatuto da superioridade gay' é que os homossexuais mostraram as suas intenções nefastas e espúrias de uma só vez a toda população brasileira''

Eis aí sem maiores delongas a difamação.

E aqui ele revela o propósito do discurso de ódio e da propaganda difamatória:

"Esse Estatuto nos deu a legitimidade que precisávamos para derrubarmos todo o avanço gay já realizado com a nossa, até então, apatia e indiferença''

É tal, pois, o objetivo único da difamação; a supressão dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo LGBT, explicitado sem grandes pudores.

Mais adiante o sinistro e misterioso "Dr. Sathler'' faz uma esquisita exegese do artigo 71:

"Art. 71 – O poder público adotará programas de formação profissional, de emprego e de geração de renda voltadas a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transexuais e intersexuais, para assegurar a igualdade de oportunidades na inserção no mercado de trabalho''

Art. 71º – "Cria cursos de aperfeiçoamento em prostituição com recursos e funcionários públicos para capacitar homossexuais que queiram se "aperfeiçoar profissionalmente" Dr. Matheus Sathler

Francamente, alguém que consegue extrair da frase "programa de formação profissional'' o equivalente a "programa de aperfeiçoamento em prostituição'' por princípio não deveria ser levado à sério, excusando-se a situação onde essa atitude fosse objeto de escrutínio médico.

Com efeito, a sanha perversa em oprimir minorias e distorcer medonhamente a realidade transformando-a em um irreconhecível monumento ao desespero deveria ser objeto de estudo das neurociências.

Dr Sathler continua a explanação.

O artigo 86 parece ser motivo especial de contrariedade:

"86 – O encarceramento no sistema prisional deve atender à identidade sexual do preso, ao qual deve ser assegurada cela separada SE HOUVER RISCO à sua integridade física ou psíquica''

"O gay não poderá sofrer os transtornos físicos e psíquicos dos presídios superlotados" Dr. Matheus Sathler

Doutora Marisa, psicóloga e cristã, complementa:

"Ora bolas se estão lá presos é porque cometeram crimes e devem ser punidos como qualquer ser humano com o rigor da lei porque para os gays teriam essas regalias?''

"Isso é o que chamamos de instituir e legalizar o preconceito em nosso Brasil''

Doutora Marisa entende que estupro, tortura e outras violências físicas e emocionais correspondem a "punição''; pior, doutora Marisa, numa demonstração cristã tão peculiar de "amor ao próximo'' interpretou "proteção à integridade física e mental'' como "regalia''.

O festival de abobrinhas continua, mas estes exemplos bastam para provar o que digo; o ativismo de ódio da direita religiosa é um apanhado de mentiras sórdidas, técnicas de retórica, distorção da realidade e difamação pura e simples. (grifo deste blogueiro)

Em algumas entrevistas Marisa espertamente mostra-se arredia ao abordar o tema da "terapia da reorientação sexual'' (curandeirismo cristão), mas no seu site pessoal exibe farta documentação a este respeito, numa clara apologia da prática de terrorismo conhecida por "terapia de reversão''.

O post "Homossexualidade masculina - está resolvido?'' assinado por um tal de Luciano Garrido (provavelmente outro fantoche igual o "Dr.Sathler'') é uma colagem lamentável de uma série de trechos de artigos escritos por charlatães profissionais, onde a apologia à "terapia reparativa'' é inequívoca e escancarada.

O engraçado é que no final da compilação é a própria Marisa quem assina a postagem.

De acordo com a resolução do CFP, os psicólogos "não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades". A Resolução determina ainda que "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".

Doutora Marisa assim como outros da mesma laia segue comendo pelas beiradas, porém.

É realmente uma pena que ela não dê a seus pacientes a chance de ver o outro lado das terapias de reversão da homossexualidade, a exemplo do atual escândalo das clínicas de abuso sexual e tortura de mulheres lésbicas no Equador.

Doutora Marisa não age movida por zelo profissional.

Por trás de seu ativismo evangélico repugnante existe uma agenda política, um discurso manjado e desgastado da extrema direita caquética, repetido à exaustão tanto aqui quanto no exterior somado à demanda incansável da indústria de fabricação de falsos "especialistas em homossexualidade''.

Assim é que nas colagens de Marisa o fundador da NARTH (instituição antigay) Josefh Nicolosi, conhecido nos EUA por suas idéias malucas tais como encorajar os clientes a beber Gatorade compulsivamente, a fim de tornar-se "menos gay'', aparece citado como `'autoridade'' no assunto.

As terapias "reparadoras'' promovidas pela NARTH são alvo de repúdio e consideradas prejudiciais pela Associação Americana de Psicologia, pela Associação Americana de Psiquiatria e pela Associação Americana de Medicina.

Nicolosi também foi acusado de distorcer dados acadêmicos deliberadamente na pesquisa sobre orientação sexual da Dra Lisa Diamond da universidade do Utah.

Dona Marisa, por seu turno, resolveu assumir para si a representação da farsa maniqueísta própria do alto escalão no gabinete do demônio, um papel que lhe cai pessimamente, entretanto; faltam-lhe os elementos essenciais do Ofício.

Inteligência escassa, pouca cultura e nenhuma intimidade com a retórica dão a ela somente o grau de neófita em papagaiação.

"Psicóloga'' de profissão, Cristã por mérito e embusteira por vocação, é também o prenúncio do ressurgimento do grande lobo negro do ativismo de ódio, ávido de sangue e morte, lobo travestido com a pele da ovelha vitimista.

Trata-se inclusive de mais uma tentativa patética das forças reacionárias para empurrar todos os LGBT de volta ao armário e sufocar sua identidade dentro do incômodo guarda roupa da heteronormatividade compulsória.

Por Walter silva

Fonte: http://andreafreitas.wordpress.com/2011/11/25/o-lobo-a-embusteira-e-o-guarda-roupa/


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DICA DESTE BLOGUEIRO


A melhor resposta que você vai obter contra os argumentos e práticas desses movimentos anti-gays atualmente vem exatamente de alguém que já esteve entre os principais ativistas dessa falácia, e que, por isso mesmo, desperta o ódio dessa gente que fica sem palavras diante de sua própria nudez.

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