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Nas Filipinas: Papa Francisco finalmente mostra as garras?



Fonte: GAY STAR NEWS
Tradução: Sergio Viula para o blog Fora do Armário


O Papa Francisco declarou que a família está sendo ameaçada pelo casamento gay.


Falando nas Filipinas, o líder da Igreja Católica criticou o que ele chamou de “colonização ideológica da família” – linguagem que muitos tomaram como significando o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

“A família está ameaçada pelos esforços crescentes da parte de alguns que querem redefinir a própria instituição do casamento, pelo relativismo, pela cultura do efêmero, pela falta de abertura à vida”, disse Francisco..

Um porta-voz do Vaticano confirmou que o papa estava se referindo, pelo menos em parte, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O papa falava a mais de 1.000 famílias no centro de Manila.

Durante a viagem, ele também declarou apoio à proibição da contracepção e disse que se você insulta a fé, pode esperar pelas consequências – em referência aos assassinatos no Charlie Hebdo em Paris.

Rosas para Bento 16 - manifestação LGBT - Catedral da Sé - São Paulo


Comissão Suprapartidária Lgbt
https://www.facebook.com/events/102599266579036/



O Papa Bento 16, em sua mensagem de paz anual prega a intolerância contra os homossexuais:


"Também a estrutura natural do matrimônio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social."

Mas não vamos agir igual a ele, não ataquemos sua crença ou o que ele representa para muitos. Façamos melhor: Entreguemos-lhe rosas inspirados numa personagem pitoresca de nossa história, D. Beija.

Das estórias de Dona Beja (lá em Araxá) uma das mais conhecidas é esta: certas senhoras incomodadas com a presença daquela mulher "perdida" que tinha hábitos pouco convencionais, mandaram-lhe um dia uma estranha caixa como se fosse um presente. Ao abri-la Dona Beja notou que o conteúdo era um monte estrume. Evidentemente ficou chocada. Mas resolveu dar uma resposta inversamente proporcional à ofensa. Mandou colher rosas, botou-os dentro de uma caixa e despachou-as para as referidas senhoras , com um bilhete: "Cada um dá o que tem de melhor".

Desta forma, convidamos a todos para cobrir as escadarias da Catedral da Sé com flores e rosas de todos os tipos e muita música, à alma atormentada deste Papa.

Deputado Jean Wyllys rebate a homofobia do (nada bento) Bento XVI

Bento XVI


Jean Wyllys critica declarações homofóbicas do Papa

Deputado federal Jean Wyllys protesta contra declarações homofóbicas de Bento XVI


Jean: "Ameaça é o fascismo"


As recentes declarações homofóbicas homofóbicas do Papa, Bento XVI, revoltaram o deputado federal assumidamente homossexual Jean Wyllys (PSOL-RJ). Para o parlamentar, Bento XVI foi no mínimo infeliz ao afirmar que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja uma ameaça ao futuro da humanidade e à família.

“O papa suspeito e acusado de ser simpático ao nazismo disse que o casamento civil igualitário é uma ameaça à humanidade. Ameaça ao futuro da humanidade são o fascismo, as guerras religiosas, a pedofilia e os abusos sexuais praticados por membros da Igreja e acobertados por ele mesmo”, protestou Jean com relação às palavras do chefe da Igreja Católica.

“Espero que os estados laicos do Ocidente não cedam à pressão desse genocida em potencial”, completou o deputado. Bento XVI disse que “o lugar de honra cabe à família, baseada no casamento de um homem com uma mulher” e que o casamento entre pessoas do mesmo sexo coloca em xeque “o próprio futuro da humanidade”.

Para Papa, evitar comportamento gay é como salvar florestas


O Papa, as Florestas Tropicais e os “Perigos” da Diversidade Humana


ROMA – O Papa Bento XVI declarou que “salvar” a humanidade do comportamento homossexual ou transexual é tão importante quanto salvar as florestas tropicais do desmatamento. Segundo ele, a Igreja deve proteger o ser humano da “destruição de si mesmo”. Para o pontífice, existe uma “ecologia humana” a ser preservada — e isso inclui manter a ordem da criação expressa em homem e mulher, como narrado no Gênesis.

O discurso — proferido na Cúria, administração central do Vaticano — reforça mais uma vez a obsessão da Igreja com tudo o que escapa à heteronormatividade. Em outubro do mesmo ano, uma autoridade do Vaticano já havia chamado a homossexualidade de “desvio, irregularidade e ferida”. E mesmo tendo se posicionado contra penas legais a pessoas LGBT, o Vaticano se opôs à resolução da ONU sobre a descriminalização da homossexualidade, com o argumento de que termos como “orientação sexual” e “identidade de gênero” poderiam gerar incerteza jurídica.

Comentário deste blogueiro:

A Igreja ainda extrai sua moral sexual de um mito. Quando o papa fala da criação do homem e da mulher, está falando de Adão e Eva — figuras simbólicas de um texto religioso escrito há milênios. Como é possível que tantas aberrações sejam legitimadas com base em alegorias mitológicas?

A obsessão da Igreja com a sexualidade alheia beira o patológico. E é difícil não notar a hipocrisia: justamente em instituições clericais, onde a convivência com o próprio gênero é constante e o voto de castidade é exigido, a homossexualidade rola solta — só que em silêncio, nos bastidores, nos mosteiros e nas casas paroquiais que funcionam como verdadeiros bunkers da intimidade.

Afinal, quem está realmente colocando “o homem em risco”? A comunidade LGBT que luta por dignidade, ou as igrejas que sempre fizeram barganha com almas e corpos ao longo da história, muitas vezes com promessas de salvação pós-morte em troca de poder, riqueza e submissão?

Há muito tempo a Igreja deixou de ser apenas prostituta — hoje ela é cafetina. Domina igrejas mais novas com a mesma mentalidade medieval sobre sexualidade, mas com ferramentas contemporâneas de poder econômico e político. A preocupação do Vaticano não é com o “pecado”, mas com o controle.

Experiências Pessoais

Não falo apenas por ouvir dizer. Já tive minhas experiências com membros do clero que buscavam sexo escondido, com naturalidade, como se fosse parte de uma rotina paralela. Dois frades em contextos diferentes tentaram me seduzir — um em uma barraca de praia, outro em um shopping, achando que eu também era do “ofício”. Conheço gente que transa com padre depois da missa. Isso é mais comum do que as "ovelhinhas" imaginam.

Se fosse contar todos os casos, esse post viraria uma novena. Basta dizer que o discurso papal é cruel, desconectado da ciência, da realidade e do respeito humano. Carrega um cheiro de fogueira que não combina com uma sociedade que quer justiça, equilíbrio e saúde mental.

O que realmente importa?

A igualdade de direitos, o reconhecimento da dignidade das diversas formas de amor, e a liberdade de cada um viver sua verdade — isso sim traria menos sofrimento ao mundo. Não precisamos esperar que a Igreja acorde. Talvez ela nunca acorde. Mas nós, sim, podemos ser a mudança. Somos indivíduos políticos. Exijamos nossos direitos e votemos apenas em quem realmente representa os valores humanos universais.

A Igreja romana, herdeira do Império, parece ainda amar a tortura. E muita gente ainda faz como Pilatos: lava as mãos. Mas nós não. Nós reagimos.


 

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