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Dia Internacional do Orgulho LGBT: Importantes apontamentos

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Por Sergio Viula DIA 28 DE JUNHO é o Dia Internacional ORGULHO LGBT! E temos muito do que nos orgulhar! A maioria de nós sobreviveu a uma infância e adolescência onde era cada um por si e todos contra nós. Se você foi criança antes da década de 1990, arrisco-me a dizer que você não tinha referências positivas que representassem a sua individualidade enquanto pessoa sexodiversa na TV, no rádio ou nas publições impressas. Às vezes, eu me pego pensando: Quem dera eu pudesse ter assistido algo como Heartstopper quando eu tinha 12 anos, por exemplo. Se você ainda não ouviu falar nessa série da Netflix, ela foi inspirada nessa HQ aqui:  https://amp-mg.jusbrasil.com.br/noticias/3125198/brasil-registra-54-crimes-virtuais-por-minuto Teaser official da série na Netflix Família, escola, igreja e trabalho A família, ambiente onde devíamos ter sido acolhidos e incentivados ao pleno desenvolvimento de nossas habilidades e de nossos afetos, foi justamente onde encontramos mais incompreensão e rep...

'Travesti não é banguça' e transfobia é crime

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Rogéria: A travesti mais famosa do Brasil  Por Sergio Viula É sabido que a sociedade castiga aqueles que desafiam suas regras de alguma maneira, especialmente aquelas relacionadas normas de controle da sexualiade e do gênero. As travestis são as que pagam mais caro por sua ‘transgressão de gênero’. Elas são punidas com ostracismo, isto é, com sua segregação de áreas quase sempre acessíveis às pesssoas que não desafiam as normas binárias de gênero. Entenda-se por ‘normas binárias de gênero’ aquilo que geralmente se diz através do famoso mantra ‘isso é coisa de menina’ e ‘isso é coisa de menino’. Por causa desse apartheid de gênero, as travestis deixam de ter acesso a uma série de coisas. Destaco aqui a educação, os cuidados médicos e a moradia. Mas, como dizia Luana Muniz, famosa travesti que atuava na Lapa, no Rio de Janeiro: Travesti não é banguça! O jargão, que se tornou símbolo de resistência, viralizou na Internet, e Luana se tornou alvo do interesse de programas de ...

Como mudar seu nome e gênero na certidão de nascimento

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Você sabia que desde 06 de abril de 2018, você que é transexual pode fazer retificação de gênero no cartório de registro civil, ou seja, mudar seu gênero e nome diretamente em sua certidão de nascimento, sem processo judicial e sem necessidade de cirurgia de redesignação? A decisão foi tomada pelo STF em abril e o procedimento já está normatizado pela Corregedoria Nacional de Justiça, CNJ, desde 29 de junho deste ano. Não deixe para depois. O procedimento nos cartórios é mais simples do que você imagina. Toda pessoa maior de 18 anos poderá requerer a averbação do prenome e do gênero, a fim de adequá-los à identidade autopercebida, conforme informa a CNJ. Documentação necessária É preciso apresentar, obrigatoriamente, documentos pessoais; comprovante de endereço; certidões negativas criminais e certidões cíveis estaduais e federais do local de residência dos últimos cinco anos. A pessoa deve apresentar ainda certidão de tabelionatos de protestos do local de residência dos ú...

Corpo de Rogéria está sendo velado no Teatro João Caetano

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Por Sergio Viula Rogéria - fonte: Glamurama/UOL Morreu no Rio de Janeiro aos 74 a cantora e atriz Rogéria. Travesti orgulhosa de sua masculinidade que via a mulher que ela apresentava ao público como uma criação artística, Rogéria quebrava tabus por todos os lados. Maquiadora, ela trabalhou com Bibi Ferreira, Elis Regina, Ângela Maria, entre outras. Durante a ditadura no Brasil, Rogéria mudou-se para Paris. Posteriormente, ela ganhou fama no teatro, na TV, no cinema, na TV. Rogéria dizia, com a ironia que lhe era típica, que era a travesti da família brasileira. Seu último trabalho foi no filme DIVINAS DIVAS, produzido por Leandra Leal para comemorar os 80 anos do Teatro Rival. Rogéria vai deixar saudades.

A travesti-propaganda de Feliciano diz que não existe "cura gay"

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Por Sergio Viula Talita Oliveira - 2015 O nome dela é Talita Oliveira - a mesma que era travesti antes de se tornar militante da "cura gay" e que foi recrutada por Marco Feliciano para fazer propaganda desse embuste sobre "transformar gays em heterossexuais". Alguns podem objetar que travestis não são equivalentes a homossexuais - e isso é verdade -, mas esses "curandeiros" da sexualidade alheia aplicam suas teorias de "conversão" a todas as letras da sigla LGBT, indiscriminadamente, apesar de cada uma ter sua própria característica. A sigla inclui lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros de um modo geral, mas a lógica desses "curandeiros" é simples - ainda que pobre e destituída de realidade: Para todos os fins, só existem homens e mulheres heterossexuais, sendo o restante desvio dessa norma.  Eis aí a heteronormatividade que relega tudo o que não se encaixar em seu mundinho minúsculo à categoria ...