'Travesti não é banguça' e transfobia é crime

Rogéria: A travesti mais famosa do Brasil Por Sergio Viula É sabido que a sociedade castiga aqueles que desafiam suas regras de alguma maneira, especialmente aquelas relacionadas normas de controle da sexualiade e do gênero. As travestis são as que pagam mais caro por sua ‘transgressão de gênero’. Elas são punidas com ostracismo, isto é, com sua segregação de áreas quase sempre acessíveis às pesssoas que não desafiam as normas binárias de gênero. Entenda-se por ‘normas binárias de gênero’ aquilo que geralmente se diz através do famoso mantra ‘isso é coisa de menina’ e ‘isso é coisa de menino’. Por causa desse apartheid de gênero, as travestis deixam de ter acesso a uma série de coisas. Destaco aqui a educação, os cuidados médicos e a moradia. Mas, como dizia Luana Muniz, famosa travesti que atuava na Lapa, no Rio de Janeiro: Travesti não é banguça! O jargão, que se tornou símbolo de resistência, viralizou na Internet, e Luana se tornou alvo do interesse de programas de ...