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Por Sergio Viula Lendo e comentando o documento Fiducia Supplicans que versa sobre bênçãos para casais irregulares e casais gays. Assista ou apenas ouça como um podcast. Não vai ser uma conversa rápida. 👀 https://youtu.be/ArFz1s6PzvM ❤️🏳️‍🌈❤️

Dia Internacional do Orgulho LGBT: Importantes apontamentos

Por Sergio Viula







DIA 28 DE JUNHO é o Dia Internacional ORGULHO LGBT! E temos muito do que nos orgulhar! A maioria de nós sobreviveu a uma infância e adolescência onde era cada um por si e todos contra nós. Se você foi criança antes da década de 1990, arrisco-me a dizer que você não tinha referências positivas que representassem a sua individualidade enquanto pessoa sexodiversa na TV, no rádio ou nas publições impressas. Às vezes, eu me pego pensando: Quem dera eu pudesse ter assistido algo como Heartstopper quando eu tinha 12 anos, por exemplo. Se você ainda não ouviu falar nessa série da Netflix, ela foi inspirada nessa HQ aqui.


Teaser official da série na Netflix



Família, escola, igreja e trabalho

A família, ambiente onde devíamos ter sido acolhidos e incentivados ao pleno desenvolvimento de nossas habilidades e de nossos afetos, foi justamente onde encontramos mais incompreensão e repressão. Se nos enfiamos no armário - muitos de nós por décadas -, foi justamente por causa de algum interdito estabelecido por nossos pais ou outras figuras de autoridade contra a diversidade sexual. Esses episódios provavelmente aconteceram diante da TV ou ao redor da mesa de jantar. O cúmulo da violência emocional já é bastante conhecido; trata-se da verbalização de frases como "prefiro um filho viciado, bandido ou até morto a um filho gay." Muitas pessoas LGBT nunca se recuperam das feridas emocionais causadas pelas atitudes de quem deveria protegê-las e orientá-las no pleno desenvolvimento de suas identidades. Ao contrário disso, as famílias muitas vezes pressionam a pessoa LGBT para que se "converta" em heterossexual (e cisgênera no caso das pessoas trans).


A escola, ambiente onde deveríamos ter sido incentivados para o pleno desenvolvimento de nossas habilidades cognitivas e psicossociais, ouvimos os primeiros xingamentos e piadas de mau gosto por parte de estranhos sobre nosso jeito de agir e de falar. Muitas vezes, até mesmo nossos gostos pessoais por cores, brinquedos, jogos, grupos musicais e outras formas de entretenimento são criticados impiedosamente. Esse tipo de censura torna-se um dos mais sórdios estímulos à autorrepressão e à autocondenação por parte das pessoas LGBT por causa da LGBTfobia externa que acaba sendo internalizada por meio dessas interações destrutivas.


A igreja, ambiente onde deveríamos supostamente ser acolhidos como filhos e filhas amadas de algum deus, convivendo fraternalmente uns dos outros, é o lugar onde ouvimos as piores recriminações. E elas vêm do lugar que simboliza autoridade máxima em termos de doutrina - o púlpito. Mas, não apenas dali. Os estudos bíblicos em pequenos grupos, os cultos realizados em casas de "irmãos", os cochichos das bilhardeiras e bilhardeiros de plantão - todos esses dispositivos de controle são usados para manter a sexodiversidade dentro de uma caixa preta que não pode ser acessada sem que alguma degraça nos sobrevenha. Curiosamente, essa mesma igreja é o lugar menos seguro para crianças e adolescentes justamente por causa do assédio sexual que estes sofrem (muitas vezes, calados) por parte de pastores, diáconos, líderes de mocidade, organizadores de acampamentos, etc. Se esses lugares já são perigosos para a criança ou adolescente heterossexual cisgênero, imagine para a criança ou adolescente LGBT! Ninguém perde coisa alguma ficando longe dessa fábrica de neuroses.


Finalmente, o trabalho - esse ambiente onde deveríamos aplicar nossas habilidades, conhecimentos e experiência, preferencialmente numa atmosfera de cooperação, visando à manutenção e à expansão da empresa que nos contratou. Não é bem isso que encontramos ali, todavia. O bullying "corporativo", geralmente, disfarçado de piada, gracejo ou mesmo de supervalorização das experiências heterossexuais no campo erótico-afetivo, romântico e familiar é um dispostivo de repressão utilizado contra as pessoas sexodiversas. Em outras palavras, quem é heterossexual e cisgênero pode falar das férias com a namorada ou namorado sem qualquer constrangimento,  ou comentar sobre os filhos sem qualquer recriminação, mas nós, LGBT, somos tacitamente coagidos a não falar sobre nosso final de semana com nosso namorado ou namorada homoafetivo(a).  Se falarmos, devemos estar preparados para o que virá depois, uma vez que provavelmente não teremos mais sossego depois disso. Observe que a maioria dos funcionários heterossexuais de qualquer empresa tem um porta-retrato com seu amor em cima da mesa, mas pergunte a si mesmo(a) o seguinte: Quantos LGBT fazem o mesmo tranquilamente? Garanto que são muito poucos ainda. Você pode estar dizendo a si mesmo(a) que se isso lhe acontecesse, você raclamaria com um chefe. Mas, que chefe? A maioria deles faz participa ou finge que não vê o jogo de seus "subordinados" LGBTfóbicos.


Qual será o resultado disso tudo?

O resultado de toda essa pressão social e de muitas outras é a neurose do armário. Com isso, refiro-me à repressão e camuflagem que a pessoa LGBT acaba fazendo contra si mesma para tentar tansitar pela sociedade LGBTfóbica sem ser apontada o tempo todo como uma desviada ou pervertida. 

Mas, não pense que é confortável viver no armário para evitar confrontos. De modo algum, pois não existe um único ser humano que se reprima com sucesso por muito tempo, se é que consegue se reprimir de fato por qualquer átimo. O que acontece geralmente é que a pessoa enfiada no armário acaba recorrendo à vida dupla. Isto é, ela age como  se fosse heterossexual e cisgênera, inclusive casando-se ou namorando alguém do outro sexo, mas dá vazão ao seu real desejo em escapadelas que estão longe de ser satisfatórias. Pelo contrário, essa duplicidade cobra um preço emocional altíssimo. 

Experiências sexuais vividas às escondidas exigem um arsenal de mentiras e disfarces capaz de deixar cicratizes profundas em qualquer psiquê. Entre as pessoas que já viveram assim por algum tempo e depois saíram do armário, muitas deram um novo e belo rumo à própria vida. Porém, muitas pessoas já morreram ou ainda morrerão nessa gangorra emocional, jamais tendo experimentado o sabor da liberdade de ser e de agir de acordo com sua própria vontade sem as máscaras auto-impostas na esperança de evitar a dor da rejeição. Sair do armário pode doer, mas é uma vez só. Viver no armário é arrastar uma dor muito maior pelo resto da vida. 


Felizmente, é cada vez mais comum que as pessoas saiam do armário o mais cedo possível. É importante que se diga que essa "coisa" de sair do armário só se faz necessária porque a sociedade parte do princípio de que, via de regra, todo mundo é heterossexual e cisgênero. O nome disso é hetero-cisnormatividade. E nada poderia estar mais longe da verdade. Na realidade, a heterossexualidade exclusiva é uma ponta do espectro das nuances que caracterizam a sexualidade humana assim como a homossexualidade é outra. A maioria das pessoas está em algum lugar entre as duas. Mas, por causa do reiterado reforço dessa hetero-cisnormatividade imposta por meio de vários mecanismos e dispositivos psicossociais presentes em nossa cultura, a maioria das pesssoas LGBT precisa dizer em algum momento quem elas são e como se sentem. Sair do armário é libertador, mas também é um ato político e pedagógico ao mesmo tempo.


Dentre as pessoas que logo cedo se assumiram e colocaram a cara no sol, algumas foram acolhidas sem maiores problemas. Porém, a maioria teve que travar alguma batalha dentro da própria casa. Nos casos mais graves, as pessoas LGBT podem sofrer represálias e até serem expulsas de casa. Mas, a maioria conseguiu refazer a vida e se estabelecer sozinha. Essas pessoas contruíram seus próprios lares e estabeleceram novas e significativas amizades tanto com outras pessoas LGBT como com pessoas heterossexuais e cisgêneras esclarecidas.


Em paralelo a todos esses enfrentamentos no plano individual, nós, LGBT, ainda travamos verdadeiras batalhas no plano coletivo. Já travamos muitas lutas para fazer valer nossos direitos mais fundamentais; direitos esses que só foram garantidos ao custo de muito esforço e graças a aliados nas mais diversas esferas de poder.


Para conhecer melhor a história da diversidade sexual e das identidades de gênero no Brasil desde o período colonial até a contemporaneidade, recomendo sem moderação o livro Devassos no Paraíso, de João Silvério Trevisan. Não existe nada igual em português ou em qualquer outra língua a respeito da história LGBT do lado de baixo do equador.



Adquira o seu com a Companhia das Letras:




Como começou o Movimento LGBT?


Falando especificamente sobre a origem do Movimento LGBT moderno, algumas iniciativas heróicas e muito relevantes foram feitas na Europa, mas a luta por direitos ganhou força sem precedentes a partir do ano de 1969 com a Revolta de Stonewall, em Nova York, Estados Unidos. Esse levante aconteceu no dia 28 de junho; por isso, comemoramos o Dia Internacional do Orgulho LGBT nessa data.

No Brasil, especificamente, o Movimento LGBT, como concebido no período moderno foi deflagrado durante a Ditadura Militar (1964 a 1985). Duas publicações foram essenciais para esse despertamento: o jornal Lampião da Esquina (1978 a 1981) e o jornal ChanacomChana (1981 a 1987). O primeiro focava mais nos gays e nas travestis, enquanto o segundo era voltado para as demandas lésbicas, sendo vendido no Ferro's Bar em São Paulo. 

Apesar ter seu público majoritariamente entre lésbicas, o Ferro's Bar tentou reprimir a circulação do jornal - o que resultou num ato político promovido pelas lésbicas que deu origem ao que ficou conhecido como o Stonewall brasileiro. A proibição da comercialização do periódico foi suspensa e o dia 19 de agosto ficou conhecido como o Dia do Orgulho Lésbico em São Paulo. Posteriormente, sendo adotado em todo o Brasil, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.



Fonte: 




Conquistas da comunidade LGBT no Brasil:



1. criminalização da LGBTfobia;

2. reconhecimento social da identidade de gênero;

3. fim do tratamento das identidades trans como patologias;

4. fim dos tratamentos de “cura gay” por parte dos profissionais de saúde mental;

5. casamento civil igualitário;

6. permissão para casais homoafetivos adotarem crianças;

7. permissão para que crianças intersexo não tenham o sexo definido em suas certidões de nascimento;

8. procedimentos para a transição de gênero realizados pelo SUS.



Ainda há muito o que se fazer. Porém, essas vitórias para os direitos das pessoas LGBT, que nada mais são do que DIREITOS HUMANOS aplicados a indivíduos sexodiversos e que por muito tempo viveram sem quaisquer garantias civis, são fundamentais e profundamente emblemáticas. Cada uma dessas conquistas deve ser motivo de orgulho para toda a comunidade LGBT e seus aliados.


Apesar dos avanços, o Brasil ainda é o país que mais mata pessoas LGBT no mundo, muitas vezes com requintes de crueldade. O site Homofobia Mata, criado por Eduardo Michels, que durante 10 anos fez a melhor pesquisa sobre violência LGBTfóbica do Brasil, tem registros detalhados desses crimes até o ano em que ele se 'aposentou' da pesquisa: algum momento entre 2018-2019. Confira.


Mas, quando pensamos em outros países, temos, por um lado, motivos para celebração e, por outro lado, motivos para lamentação e luta. Entre os casos que nos alegram, podemos citar países progressistas e inclusivos como a Holanda, o Canadá, a Noruega. Só para citar três. Existem mais, é claro. Entre os casos que nos entristecem profundamente e que devem nos inspirar a lutar pelo fim da LGBTfobia em todo o mundo, encontram-se os países mais terrivelmente fundamentalistas e implacavelmente LGBTfóbicos, como a Arábia Saudita, o Qatar, o Irã, entre outros.


Atualmente, 69 países ainda condenam cidadãos LGBT por sua orientação sexual ou identidade de gênero. Até há pouco tempo, eram 71, mas Angola, Moçambique e Butão, que condenavam a sexodiversidade, baniram as leis absurdas. Que os demais sigam esse bom e justo exemplo.








Não basta descriminalizar a sexodiversidade


É preciso manter em mente que não basta não prender ou não condenar pessoas LGBT ao cárecere ou à morte. É preciso garantir seus direitos fundamentais em todos os países - direitos como os que já foram conquistados no Brasil e citados anteriormente nesse artigo.


Ainda existem muitas pessoas LGBT confinadas em campos de refugiados para não perderem suas vidas em suas próprias comunidades ou pelas mãos de seus prórpios parentes LGBTfóbicos. Um lamentável exemplo de campo de refugiados que atualmente conta com um grande número de pessoas LGBT é o campo de Kakuma no Quênia [veja essa publicação com mais informações aqui]. Locais como esse deveriam proteger essas pessoas e proporcionar-lhe transição segura para locais onde elas pudessem morar, trabalhar e atingir sua autorrealização sem risco de morte, mas isso não está acontecendo e as autoridades internacionais parecem não se importar ao ponto de agir.


Por tudo isso e muitas outras coisas não mencionadas aqui por falta de espaço, é preciso celebrar o Dia do Orgulho LGBT com muita alegria e com muito orgulho próprio, fortalecendo a resistência contra a LGBTfobia que ainda grassa em certos ambientes. 

É preciso que as organizações que se colocam como representantes do Movimento LGBT organizado trabalhem de fato para combater essas injutiças, inclusive movendo processos contra pessoas ou instituições que façam demonstrações públicas de LGBTfobia, como foi o caso da cantora gospel Bruna Karla, que fez declarações extremamente homofóbicas numa entrevista veiculada pela Internet ao se referir a um "amigo" seu que é gay e que estava organizando seu casamento há alguns meses. Gente que faz esse tipo de discurso LGBTfóbico, especialmente em veículos de comunicação com amplo alcance, incluindo aqui as redes sociais, tem que ser processada. E os recursos obtidos com esses processos devem ser investidos em programas ou projetos que visem ao esclarecimento da população em geral e à capacitação de pessoas LGBT, especificamente, para profissionalização e inclusão no mercado de trabalho, a fim de que atinjam autonomia financeira.



LGBTfobia governamental



Damares e Jair Bolsonaro:
Dois inimigos declarados da comunidade LGBT

É notória a prevaricação do governo federal, capitaneada por Jair Bolsonaro e sua trupe de incompententes e desonestos. Estes devem ser alvo de reiteradas ações no Judiciário a fim de obrigá-los a cumprirem suas obrigações no que tange à comunidade LGBT. Tolerância zero para com fascistas e outros desse tipo. O mesmo deve ser aplicado a qualquer governo em nível estadual ou municipal.



O Estado não é vaca leiteira. O Estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o espaço de um povo ou nação. 



É possível que também existam pessoas, inclusive LGBT, apenas funcionando como "cabides de emprego" em organizações vinculadas ao poder público. Em vez de trabalharem de fato para a inclusão e o bem-estar social de pessoas LGBT, esses servidores ou ocupantes de cargos comissionados só fazem isso mesmo: ocupam um cargo, quando deveriam realizar de fato o ofício confiado a elas. Em outras palavras, garantem seus salários, mas não cumprem suas obrigações. Refiro-me, especialmente, a organizações que são financiadas com dinheiro público, tais como coordenadorias e secretarias municipais e estaduais, bem como suas semelhantes na esfera federal. Esses órgãos geralmente estabelecidos por meio de lei ou decreto deveriam servir ao propósito de garantir os direitos das pessoas LGBT no âmbito do Estado, mas o que vemos muitas vezes é o contrário: Os responsáveis por seu funcionamento não cumprem seu papel - o que constitui crime de prevaricação (quando apenas deixam de fazer o que devem) ou peculato (quando se beneficiam pessoalmente dos poderes que seus cargos lhe conferem).  Devem ser advertidos - para começo de conversa - e processados se não fizeram os devidos ajustes de conduta, sendo eventualmente substituídos por quem tenha a competência e o compromisso de fazer o que o cargo determina.


A luta continua


Como se vê, temos muitos motivos pelos quais nos orgulharmos, mas também muitas lutas que precisamos continuar travando. E precisamos fazer isso sem nos descuidarmos de nossa própria vida. Afinal, temos pouco tempo para viver. Quem chegar aos 90 ou mais, ainda terá vivido pouco. Imaginem quem viver até os 40 anos de idade. E, cá para nós, a gente nunca sabe se vai estar o primeiro ou no segundo grupo. Por isso, não podemos adiar nossa autorrealização em nome de ideologias, partidos, organizações ou figuras políticas quaisquer que sejam elas. A vida passa rápido e logo seremos apenas mais um CPF cancelado, como diz aquele fascista do qual nos livraremos em outubro pelos meios democráticos mais legítimos - as eleições.


Uma imagem vale mais que mil palavras.




Então, lute, proteste, celebre! Porém, acima de tudo, VIVA sua vida da melhor maneira possível, respeitando a sua própria individualidade como ser fundado e atravessado pela diferença. Afinal, nem as impressões digitais dos meus dois polegares são idênticas - quanto menos esses mais 9 bilhões de indivíduos que respiram o oxigênio desse lindo planeta.

Empodere-se com leituras que abordem os interesses de nossa comunidade. Na Internet, você pode encontrar muita coisa boa em texto, podcast e vídeo. Não dê IBOPE para os detratores. Fortaleça nossos concidadãos LGBT e os canais que valorizam a nossa subjetividade e a nossa comunidade. 

Uma boa lista de livros autorados por pessoas LGBT ou que entendem bem a nossa realidade, mesmo não sendo LGBT necessariamente. pode ser acessada aqui no site da Companhia das Letras: https://www.companhiadasletras.com.br/evento/leiacomorgulho. Eu mesmo comprei uma penca de livros esse mês por aqui. Veja esse unpacking que eu fiz em vídeo no FB.

Também recomendo muitíssimo o livro de Letícia Lanz, O Corpo da Roupa, que só pode ser adquirido por aqui: O CORPO DA ROUPA. Ela também escreveu A CONSTRUÇÃO DE MIM MESMA. Li esse também e recomendo. O primeiro é uma obra fantástica sobre gênero e o segundo é autobiográfico e tocante. Letícia Lanz é uma pessoa trans com excelente formação e entende muito bem do que está falando.

Tem SORTEIO DE LIVRO  no meu INSTAGRAM! Começa hoje, domingo, 26/06/22, e termina na terça-feira, dia 28/06/22, quando farei uma live às 22h para anunciar os vencedores. Serão dois livros. Saiba mais nesse meu vídeo aqui no Instagram: 


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LEIA MAIS LIVROS COM TEMÁTICA LGBT. 🌈
Deixo aqui um link para os meus livros (ebook no Amazon):

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Parada LGBT de São Paulo 2022


Orgulhe-se de suas cores não apenas durante uma das mais de 270 paradas do orgulho LGBT que acontecerão esse ano no Brasil. Afinal, todo dia é uma nova oportunidade para ser e fazer a diferença no mundo! Viva seu dia-a-dia bem out and proud! (Não entendeu, joga no Google). 😂😂😂😂

Comentários

  1. Como sempre, um texto sensacional, esclarecedor e responsável. Da mesma forma que entendo que não basta não ser racista - é preciso ser antirracista, também não acho suficiente não ser homofóbica, é preciso lutar contra a homofobia e pelos direitos de todos! Ninguém é melhor que ninguém. Sigamos lutando por uma sociedade mais justa.
    Abração da Carol.

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