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Quinta-feira, Março 01, 2012 
FONTE: GOSPEL GAY
https://gospelgay.blogspot.com/2012/03/dilma-e-incognita-lgbt.html



DILMA E A INCÓGNITA LGBT



Dilma Rousseff



Ontem, dia 29 de fevereiro de 2012, o movimento LGBT sentiu na pele, novamente, a proposição política da PRESIDENTE Dilma Rousseff, em que convidou, graciosamente, o líder da IGREJA UNIVERSAL DO REINO DEDEUS, senador da república e bispo, Marcelo Crivella, para assumir uma pasta ministerial: a da pesca! Aliás, pescar é com o bispo mesmo: pesca dízimos, ofertas, contas bancárias de sua organização religiosa em paraísos fiscais... Grande nome indicou a Casa Grande, quis dizer, o Palácio do Planalto, afinal, em um governo em que a corrupção não é bem-vinda, nada melhor do que o nome do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, ao que pese, isenta, de caráter ilibado, e que NÃO RESPONDE A NENHUM PROCESSO SOBRE LAVAGEM DE DINHEIRO E ESTELIONATO, PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, na atualidade.

O problema é que, enquanto a senhora PRESIDENTE acena para Crivella e a bancada evangélica , a despeito de tudo que o PT informa em seu blog, sobre as políticas do Governo Federal destinadas aos LGBTs , o movimento gay não vê uma só iniciativa do governo, que seja EFETIVA e concreta em favor dessa mesma população. Por exemplo, no blog da presidentE consta a informação, que o Brasil lutou na ONU para a aprovação da mais significativa resolução de Direitos Humanos em prol da população LGBT, em que essa passa a exigir políticas de recuo da violência contra homossexuais no mundo. Enquanto isso, no Brasil, nós temos o PLC 122/06 que trata do mesmo tema, e o GOVERNO FEDERAL simplesmente DESCONHECE O PROJETO e não faz o mínimo esforço para que o mesmo seja aprovado. Até mesmo, sabemos da força do governo no Congresso Nacional, quando o assunto é APROVAÇÃO DE MATÉRIAS DE INTERESSE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. O que é isso? Para o mundo se posa de engajado em políticas humanitárias, internamente, faz que não vê o massacre promovido contra a população LGBT em troca do amor dos evangélicos?

No blog da presidentE consta a informação, que houve empenho do governo na defesa junto ao STF da ADI que reconheceu a UNIÃO ESTÁVEL DE PESSOAS DO MESMO SEXO, e então o governo apenas seguiu a corrente, a moda da judiciário, pois de longe, a intervenção do governo, nessa matéria, era desnecessária ... A ADI foi proposta pelo GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, E PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, o governo da PRESIDENTE DILMA, poderia ter ajuizado a ação, mas não fez, não moveu uma palha, ficou inerte, nem defesa brilhante, sequer, fez no pleno, afinal, essas defesas orais nos foram garantidas pelas entidades LGBTs quanto Amicus Curiae. Que defesa é essa, que a presidência da República está reivindicando no caso do STF e a União Estável, que defesa é essa, que ninguém viu? Ao que conste o Advogado Geral da União é chamado para se manifestar em uma ADI por força do ART. 103 § 3º da CR/88, ou seja, ele foi, porque faz parte dos atributos da função... E qual foi o passo seguinte do Governo Federal à aprovação do reconhecimento das uniões estáveis homossexuais? VETAR o Kit anti-homofobia, com a alegação da boca da própria presidentE, queem seu governo não haveria propaganda de opção sexual.

E por falar em Kit anti-homofobia, no blog da presidentE, diz que esse não foi vetado, apenas suspenso para ser melhorado... Se for para melhorar do jeito da campanha contra o HIV do ministério da saúde, é melhor não ter mesmo! O kit estava perfeito, mas a Dilma que acena para a bancada evangélica não pode concordar com seu conteúdo, pelo seu preconceito homofóbico político eleitoreiro. Daí fala-se da criação de secretárias da diversidade, ou o Conselho Nacional LGBT, e sobre isso deixo um link para que você, leitor, possa ver, ler e avaliar o que os membros desse conselho dizem sobre ele: Associação Brasileira de Estudos da Homocultura. Site aqui: https://www.abeh.org.br/

Dilma e seu governo são uma incógnita para os LGBTs!

"A presidente, porque só escreve presidenta quem foi estudanta!"




AQUI:

Dilma dá nova demonstração de homofobia

Fonte: Diário da Wikipedista


VEJA esse ABSURDO da PresidentAAA





BRASÍLIA - O Ministério da Saúde determinou ao Programa de Aids, da própria pasta, que retirasse da internet o vídeo institucional com filme com cenas de uma relação homossexual entre dois homens, que seria exibida para a campanha do Carnaval. Nas imagens, dois rapazes são apresentados numa boate, trocam carícias e são alertados por uma fada a usarem preservativo.

O filme, segundo material de divulgação do Programa de Aids do Ministério da Saúde, deveria ser exibido em TV e na internet. Estava disponível no site do programa desde sexta-feira, mas foi retirado do ar. O ministério informou na quarta-feira que o vídeo não deveria ter sido divulgado na internet e que será exibido apenas em espaços fechados frequentados por homossexuais. O vídeo oficial, com logotipo do Ministério da Saúde, está sendo distribuído nas redes sociais.

Entidades e movimentos questionam a não exibição do filme na TV aberta.

Trecho do release do programa de Aids sobre a exibição deste filme, de outros, em TV:

"Os filmes a serem transmitidos pela TV e internet apresentam situações em que os públicos-alvo da campanha – homens gays jovens e um casal heterossexual – encontram-se prestes a ter relações sexuais sem camisinha. Em ambos os filmes, surgem personagens fantasiosos – uma fadinha, no caso do filme do casal gay, e um siri, no do casal heterossexual – com uma camisinha."

Leia mais sobre esse assunto em https://oglobo.globo.com/politica/ministerio-veta-video-de-homens-gays-na-campanha-do-carnaval-3916357#ixzz1lqGa9UG5


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Quem a presidente Dilma pensa que é para vetar uma propaganda que visa sensibilizar as pessoas gays sobre o risco de AIDS? Que tipo de ditadora moralista é essa senhora? Existem propagandas focadas em heterossexuais, transexuais, bissexuais, etc., e a presidentAAA vem vetar uma propaganda absolutamente inocente como essa?

Minha gente, está ficando impossível não ver, em Dona Dillma, má-vontade, antipatia e outras atitudes impróprias para uma presidentAAA, que deveria estar governando para todos, visando o bem-estar social e econômico dos cidadãos desse país, indiscriminadamente.

É sabido que tanto o bem-estar social como o econômico passam pelas questões ligadas à saúde e à felicidade dos indivíduos, coisas tão interligadas que fica difícil dizer quem vem primeiro - o ovo ou a galinha.

Está na hora dos cidadãos LGBT tomarem nota de todos esses disparates que Dilma vem colecionando, pois em épocas de eleições tais coisas não podem ser esquecidas.

Dilma, chega de homofobia, de moralismo baseado em fundamentalismo religioso, de distanciamento da realidade. Acorda, Dilma! São mais de 300 pessoas LGBT assassinadas durante o teu governo. São NOVE anos de mandatos presidenciais executados por PTistas (Lula e você), mas nenhum esforço para agilizar a aprovação da lei anti-homofobia e do casamento entre pessoas do mesmo sexo no Legislativo. Nenhum esforço real para educar sem homofobia. Pelo contrário, presidentAAA, foi a senhora mesma que mandou engavetar o Projeto Escola sem Homofobia, que já havia sido aprovado pelo MEC e diversas organizações de projeção mundial, inclusive ligadas à ONU. Agora, a senhora vem com esse veto a uma propaganda veiculada pelo Ministério da Saúde... Crie juízo, presidentAAA, porque eu e milhares, talvez milhões, de outras pessoas LGBTH (H de heterossexuais) já percebemos a falácia de suas promessas de campanha e de seu discurso inaugural quanto aos Direitos Humanos, dos quais os direitos dos humanos LGBT fazem parte, inexoravelmente.

Muda, Presidenta!!!

Convocação aos brasileiros conscientes: Se ela não mudar, mudemos nós, mas de presidente nas próximas eleições.

Governo federal defende criminalização da homofobia





A elaboração de leis para criminalizar as ações e o discurso homofóbico, como acontece hoje com o racismo no Brasil, foi defendida pelo secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ramaís de Castro da Silveira. Ele participou, nesta quinta-feira (7/4/11), de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que teve como objetivo discutir os assassinatos e violências cometidas recentemente contra travestis em Belo Horizonte.

Para Ramaís Silveira, a tipificação de crimes relacionados à homofobia teria um efeito direto na sociedade brasileira, reduzindo as práticas homofóbicas existentes na sociedade hoje. Ele afirmou que o governo federal defende que os legislativos federal e estaduais elaborem legislação condenando as práticas homofóbicas.

Ramaís Silveira lembrou que os assassinatos e a violência contra travestis em Belo Horizonte não são fatos isolados e estão acontecendo em todo o país. "Essa violência é fruto de um preconceito contra uma parcela que representa 10% da população brasileira", considerou. Para ele, apesar de a sociedade brasileira pretender se apresentar como moderna, infelizmente ainda há direitos civis básicos que são negados a determinadas parcelas da população.

O secretário nacional cobrou a adoção de iniciativas de prevenção ao discurso homofóbico por meio da educação e da promoção dos Direitos Humanos. Ele destacou que principalmente os travestis são vítimas de preconceito e marginalização na sociedade e defendeu que a denúncia dessas atitudes preconceituosas seja uma bandeira de toda a sociedade brasileira.

A diretora do Centro de Referência de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Estado de Minas Gerais, Walkiria La Roche, lamentou o assassinato dos dois travestis em Belo Horizonte. Ela defendeu que o Estado elabore campanhas de conscientização voltadas para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). "Hoje são feitas campanhas voltadas para idosos ou para a criança e o adolescente, mas não temos campanhas voltadas para o público LGBT", considerou.

Os crimes - O primeiro crime ocorreu em 26 de setembro do ano passado e teve como vítima Ademir do Nascimento Silva, de 31 anos. Ele levou quatro tiros na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Cláudio Manoel, no bairro Funcionários. Em 2 de março deste ano, Gustavo Brandão de Aguilar, de 22 anos, foi morto com nove tiros no cruzamento da Afonso Pena com a rua Maranhão, também no Funcionários.


Discurso da intolerância ganha força na sociedade


Deputados presentes na reunião afirmaram que o discurso da intolerância está ganhando força no Brasil e defenderam um combate efetivo à homofobia. O autor do requerimento e presidente da comissão, deputado Durval Ângel (PT), alertou que os discursos e ataques homofóbicos tem aumentado nos últimos anos no Brasil. "O aumento da intolerância no Brasil é lamentável. Os ataques homofóbicos não são casos isolados", considerou.

Durval Ângelo afirmou que o discurso homofóbico encontra-se hoje disfarçado em um discurso supostamente ético e religioso. "Um exemplo desse discurso pode ser visto na madrugada em vários canais televisivos, nos horários vendidos para igrejas", disse.

Para o deputado, estamos assistindo a um grande retrocesso na nossa sociedade, apesar de o governo federal ter feito esforços para promover a tolerância das diferenças, em especial em relação a defesa da livre orientação sexual. "Entretanto, estamos perdendo a guerra na base da sociedade e as igrejas e os meios de comunicação tem um papel fundamental na divulgação do discurso homofóbico", considerou.

Durval Ângelo defendeu que seja feita uma mobilização envolvendo toda a sociedade e não apenas as associações ligadas à defesa da livre orientação sexual. "Não podemos transformar o movimento em um gueto, pois assim vamos perder a guerra ideológica", afirmou. Ele defendeu o diálogo e a aproximação com a sociedade para combater o discurso da intolerância.

O deputado Rogério Correia (PT) destacou que a questão da defesa da livre orientação sexual é um tema nacional, sendo que está na hora da sociedade enfrentar esse debate e combater a intolerância. O parlamentar afirmou que não há no governo do Estado de Minas Gerais uma preocupação no combate à homofobia, não sendo adotada nenhuma política pública nesse sentido.

Disque-denúncia - Rogério Correia disse ainda que irá apresentar um projeto para implantação de um disque-denúncia contra a homofobia em Minas Gerais. Durval Ângelo sugeriu que o projeto seja repassado aos grupos ligados à defesa da liberdade de orientação social, para que possam apresentar sugestões e aprimorar o texto a ser apresentado na ALMG. Rogério Correia solicitou que a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República também apresente sugestões ao projeto.


Criação de frente parlamentar em defesa da liberdade de orientação sexual



A criação de uma frente parlamentar voltada para a defesa da liberdade de orientação sexual foi defendia pelo coordenador do Centro de Referência LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Magno. Ele falou que alguns deputados estaduais já se manifestaram e apoiaram a criação da frente. "Queremos reunir os parlamentares comprometidos com a defesa dos Direitos Humanos e da liberdade de orientação sexual", afirmou.

A deputada Luzia Ferreira (PPS) lembrou que a luta pela garantia dos direitos dos grupos marginalizados é cotidiana e que ainda há um longo caminho pela frente. Ela também defendeu a criação da frente para a defesa da liberdade de orientação sexual. Nesse sentido, o deputado Rogério Correia sugeriu que os movimentos procurem se mobilizar para criar a frente no âmbito nacional, reunindo parlamentares federais e estaduais.

Também participaram da reunião outros representantes de grupos ligados à liberdade de orientação social, como, por exemplo, a presidente da Associação de Travestis e Transexuais de Minas Gerais (Cellos), Adriana K; e a vice-presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Asstrav), Anyky Lima. Na audiência, apoiadores e militantes da causa e vítimas de agressões puderam se manifestar e apresentar denúncias. Outro assunto debatido foram as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro que foram condenadas e classificadas como homofóbicas durante a reunião, assim como os depoimentos dos deputados João Leite (PSDB) e Vanderlei Miranda (PMDB) dados recentemente no Plenário da ALMG.

Requerimento - Foi aprovado requerimento do deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) solicitando a realização de audiência pública conjunta com a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social para debater as condições de saúde dos trabalhadores em Minas Gerais e comemorar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho.

Presenças - Deputados Durval Ângelo (PT), presidente; e Rogério Correia (PT); e deputadas Liza Prado (PSB) e Luzia Ferreira (PPS). Também participou da reunião o coordenador-geral da Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Gustavo Bernardes.


Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

Prioridade do governo é reduzir homofobia, diz coordenador LGBT



Novo coordenador nacional LGBT quer radicalizar diálogo com o movimento militante


Por : Hélio Filho
14/01/2011


O advogado gaúcho Gustavo Bernardes é figura conhecida no movimento militante brasileiro e um dos principais nomes do Grupo SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade, de Porto Alegre. Ele acaba de assumir a Coordenadoria Nacional de Promoção dos Direitos LGBT e conversou com a gente sobre o quê de mais importante vem por aí.

Em entrevista ao Mix Gustavo conta como recebeu o convite para o cargo da ministra dos Direitos Humanos e defende um diálogo maior entre governo e movimento militante, que, para ele, conhece melhor do que ninguém o povo LGBT. Ele não deixa de lado a recente onda de homofobia em São Paulo e promete que o combate à intolerância “será a prioridade da Coordenadoria para o ano de 2011” .

Confira:

Como surgiu o convite para ocupar o cargo?

A ministra Maria do Rosário sempre foi uma grande parceira do movimento LGBT. Portanto, ela sempre acompanhou meu trabalho no movimento social. Quando ela foi convidada pela presidenta Dilma Rousseff para ocupar a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, destacou que a defesa dos direitos LGBT seriam uma prioridade do seu trabalho. Ela me convidou para participar da sua equipe por conhecer minha militância e articulação com o movimento social, o que ela pretende aprofundar no próximo período. Fiquei muito honrado com o convite e encaro a Coordenadoria LGBT como um grande desafio já que ela está entre uma das prioridades da ministra.

Como você pretende usar sua experiência como advogado e militante dentro da Coordenadoria?

Eu pretendo usar a minha experiência na militância e como advogado no estreitamento do diálogo com o movimento social, com o Legislativo e também com o Judiciário. Hoje temos questões importantes para a nossa população tramitando no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal, o que merecerá grande atenção do Governo Federal.

Quais mudanças serão necessárias para 2011?

O que temos que fazer imediatamente é reduzir a violência contra a população LGBT. Essa será a prioridade da Coordenadoria para o ano de 2011.

Quais serão os maiores desafios que a Coordenadoria terá nos próximos anos?

Os desafios são inúmeros, mas os principais são o enfrentamento à violência homofóbica, a divulgação do Disque Direitos Humanos - Disque 100, módulo LGBT, e a estruturação e fortalecimento de uma rede de acolhimento e enfrentamento da violência contra LGBT.

Muitos LGBT ficaram mais otimistas com a eleição de uma mulher presidente. Você acredita que com uma presidente a Coordenadoria terá mais espaço, mais trânsito dentro do governo?

Não só por termos uma presidenta que já disse que os Direitos Humanos serão prioridade no seu mandato, mas também por termos uma ministra historicamente comprometida com a defesa dos direitos humanos da população LGBT. Tenho absoluta confiança que nós teremos muitos avanços nas políticas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil.

A Coordenadoria vai atuar na 2ª Conferência Nacional LGBT? Em que sentido?

Em parceria com o Conselho Nacional LGBT, vamos organizar e realizar a 2ª Conferência Nacional LGBT, que tem o papel fundamental na formulação de políticas e prioridades para a nossa área e vai pautar nossa atuação nos próximos anos.

Como será o diálogo da Coordenadoria com o movimento militante na sua gestão?

O diálogo com o movimento social é fundamental para que as nossas políticas estejam sempre atreladas à realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. O movimento social tem uma capilaridade que permite que ele conheça bastante a realidade da nossa população. Nesse sentido, vamos radicalizar o diálogo com o movimento social e teremos sempre como nosso parceiro o Conselho Nacional LGBT.

Como você vê o trabalho da militância brasileira atualmente? É preciso melhorar algum ponto?

A militância brasileira é referência no mundo. Tem qualidade e atua de forma qualificada nos espaços de intervenção da sociedade civil. Há pontos que precisamos melhorar, como na questão de convênios e apoios. Precisamos qualificar a comunicação entre a Secretaria de Direitos Humanos e a sociedade civil no que tange às parcerias, deixando claro ao movimento nossos objetivos e limites orçamentários. Queremos ter muita transparência sobre nossos compromissos e também limitações legais. Acredito que a criação do Conselho Nacional LGBT facilitará a comunicação entre Governo e Sociedade Civil nesse aspecto.

Qual é o papel da Coordenadoria em casos como as agressões na Avenida Paulista e na Parada do Rio de Janeiro? Pretende ampliar esse papel?

A pedido da Ministra Maria do Rosário já estamos trabalhando numa ação para o enfrentamento da violência homofóbica. Pretendemos fazer o lançamento dessa ação ainda neste mês.

Existe alguma estratégia ou trabalho sendo desenvolvido para impedir o arquivamento do PLC 122, sem chance de retorno?

Estamos buscando alternativas para evitar o arquivamento definitivo do PLC 122, que é fundamental para a nossa estratégia de enfrentamento da violência homofóbica. A SDH vai procurar os parlamentares parceiros da nossa causa para articular que esse projeto siga em frente e seja aprovado, o que significa uma grande vitória ao Brasil.


Fonte: Mix Brasil - Site UOL

Petistas Defenderão Comunidade LGBT

Maria do Rosário, futura ministra dos Direitos Humanos 
defende adoção por casal gay


A deputada federal Maria do Rosário (PT), que ocupará o Ministério dos Direitos Humanos no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado que vai defender a adoção de crianças por casais homossexuais quando assumir a pasta.

De acordo como o jornal "Folha de S. Paulo", ela acredita que a criação de um filho não tem a ver com a opção sexual dos pais.

A Senadore eleita por São Paulo Marta Suplicy (PT) será o braço direito de Maria do Rosário na aprovação de projetos de lei que beneficiem a comunidade LGBT. Marta terá uma reunião com a cúpula da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) para trtar da pauta de reinvidicações do segmento.

O Deputado Federal José Genoíno que apresentou o Projeto de Lei do Casamento Civil entre pessoas do mesmo sexo caso assuma a vaga pois é o 1º suplente do PT afirmou que continuará na luta em defesa da comunidade LGBT. Outro que promete se comprometer com a aprovação de Leis é o Deputado Alessandro Molon (PT/RJ) conhecido por defender os Direitos Humanos no Estado do Rio de Janeiro a anos.

O Senador Paulo Paim (PT/RS) que aprovou emenda orçamentaria no valor de R$ 300 milhões de reais para combater a Homofobia no Brasil, também será um dos árduos defensores da aprovação do PLC 122/2006 no Senado Federal, que torna crime a prática da homofobia.


Fonte: 
https://planetamixlgbt.blogspot.com/2010/12/futura-ministra-dos-direitos-humanos.html

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