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Drag Queens Vaiam Trump em Noite de “Os Miseráveis”: Um Ato de Coragem e Resistência

Drag Queens Vaiam Trump em Noite de “Os Miseráveis”: Um Ato de Coragem e Resistência


Drag Queens contra Trump 👏👏👏👏


Quatro artistas drag enfrentam o ex-presidente em plena estreia no Kennedy Center e viralizam com protesto poderoso contra o apagamento queer.

Na noite de 11 de junho de 2025, o palco da cultura encontrou a política no coração de Washington D.C., e quem brilhou não foi Donald Trump, mas sim quatro drag queens que, com elegância e ousadia, desafiaram abertamente a presença do ex-presidente em um dos maiores centros culturais dos Estados Unidos.

Durante a estreia do musical Les Misérables no prestigiado Kennedy Center, as artistas Tara Hoot, Ricky Rosé, Vagenesis e Mari Con Carne tomaram seus assentos como parte da plateia — mas estavam longe de serem meras espectadoras. Com looks glamourosos e presenças imponentes, as quatro representantes do coletivo ativista Qommittee transformaram a ocasião em um protesto silencioso, porém ensurdecedor: suas identidades eram o manifesto.

A escolha do espetáculo não poderia ter sido mais simbólica. Les Misérables narra uma história de resistência à opressão — e foi justamente isso que essas artistas entregaram. Em contraste com as vaias que Donald Trump recebeu ao entrar na sala, as drags foram calorosamente aplaudidas por grande parte do público. Um gesto que falou alto em meio às tentativas do ex-presidente de censurar e restringir a arte drag nos EUA.

Mari Con Carne declarou à imprensa:

“Como drag queen, queria que fosse sabido que, se impedem a gente de se apresentar nos palcos, não se pode nos apagar da presença.”

Essa ação foi uma resposta direta à nomeação de Trump como presidente do conselho do Kennedy Center e à sua recente promessa de vetar espetáculos de drag em espaços culturais financiados pelo governo. A ironia é cruel: alguém que tentou silenciar vozes LGBTQIA+ foi recebido com protestos silenciosos e uma clara mensagem visual de resistência no próprio local que tenta controlar.

As reações não demoraram. Sites como People, Them, The Advocate e Entertainment Weekly deram destaque ao episódio, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais. A presença das artistas representou mais que uma performance de protesto — foi um lembrete de que a arte queer é política, é resistência e é impossível de apagar.
 
✊ Um ato de coragem em tempos sombrios

O episódio evidencia o papel vital da arte drag como expressão política e social. Em tempos em que governos conservadores buscam legislar o silenciamento e a marginalização de corpos dissidentes, ver drag queens ocupando com orgulho e dignidade espaços elitizados como o Kennedy Center envia uma mensagem poderosa: nós existimos, resistimos e não vamos desaparecer.

Do palco à plateia, o grito por liberdade segue vivo. E, como diz o próprio Les Misérables: “Do you hear the people sing?” (Você ouve o povo cantar?) — Nós ouvimos. E não vamos parar de cantar.

#ForaDoArmário #DragResistance #ArteÉPolítica #LGBTQIA+ #TrumpNão #LesMisérables #Qommittee #MariConCarne #Vagenesis #TaraHoot #RickyRosé #OrgulhoLGBT

Drag Queens brasileiras do Coletivo Themônias encanta Paris e o mundo

Themônias: Da Amazônia para Paris — A Revolução Drag que Encanta o Mundo

Perfil das Themônias: 



As Themônias são um coletivo artístico e político-cultural originado em Belém do Pará, que desde 2014 vem revolucionando a cena drag brasileira com uma estética própria, decolonial e profundamente enraizada na cultura amazônica. O grupo surgiu a partir da festa “Noite Suja”, idealizada por S1mone (Matheus Aguiar) e Tristan Soledade (Maruzo Costa), como um espaço de resistência e acolhimento para artistas LGBTQIA+ que não se sentiam representados nos ambientes tradicionais de arte e cultura.

O coletivo se destaca por uma estética que mistura o grotesco, o precário e o fabuloso, utilizando materiais recicláveis, elementos da cultura popular paraense, como o tecnobrega e o Festival de Parintins, e referências internacionais, como o movimento club kid e a cultura ballroom. Elas preferem se afastar do termo "drag queen", adotando "themônia" como uma identidade que rompe com padrões coloniais e cria uma linguagem própria, incluindo expressões como “hierogritos” e “megazord”.

Em 2025, as Themônias levaram sua arte e ativismo para a Europa, com apresentações em Lille e Paris. Na capital francesa, participaram de eventos culturais que destacaram a diversidade e a preservação ambiental, temas centrais em suas performances. Essas apresentações não apenas encantaram o público europeu, mas também reforçaram a importância da representatividade e da resistência cultural da Amazônia no cenário internacional.

O Blog Fora do Armário celebra cada conquista da arte drag. ❤️

35 DRAG QUEENS que marcaram e ainda marcam a cena LGBT no Brasil

Elas literalmente reinam por onde passam!


35 Drag queens que marcaram 

e ainda marcam a cena LGBT no Brasil



Nota sobre a falta de trecho de show de três queridas drag queens nessa lista:
O YouTube não me deu alternativa senão cortar o trecho para que o vídeo não ficasse totalmente bloqueado. De quaquer modo, essas guerriras foram lembradas nos cards e nas fotos.


Por Sergio Viula


Essa lista está longe de ser exaustiva, mas nenhum vídeo poderia comportar todas essas pessoas incríveis que nos têm nos inspirado, desafiado, divertido e consolado ao longo de anos de trabalho desde que o primeiro homem decidiu se "montar" (vestir como drag) e performar artísiticamente. 

Observe abaixo algumas das principais áreas nas quais drag queens atuam, tornando o mundo um lugar muito mais respirável. Confira:

  1. Performances em boates e clubes – Shows de lipsync, dança e comédia.
  2. Hostess (Apresentadoras) – Conduzem eventos, festas e premiações.
  3. Cantoras e Músicas – Muitas drag queens gravam músicas e fazem turnês.
  4. Atrizes e Teatro – Participam de espetáculos teatrais e musicais.
  5. Cinema e Televisão – Atuam em séries, filmes, novelas e reality shows.
  6. Dublagem – Emprestam suas vozes para animações e produções audiovisuais.
  7. YouTubers e Influenciadoras Digitais – Criam conteúdo sobre maquiagem, cultura pop, humor, entre outros.
  8. Podcasters – Produzem e apresentam podcasts sobre diversidade, arte drag e sociedade.
  9. Tiktokers e Criadoras de Vídeos – Ganhando popularidade com trends e conteúdos virais.
  10. Colunistas e Escritoras – Publicam artigos, blogs e até livros sobre cultura LGBTQIA+.
  11. Apresentadoras de TV – Algumas comandam programas de variedades, entrevistas e talk shows.
  12. Maquiadoras e Estilistas – Trabalham criando visuais para si mesmas e para outras pessoas.
  13. Designer de Perucas e Figurinos – Muitas drag queens confeccionam seus próprios looks e vendem para outras.
  14. Modelos e Embaixadoras de Marcas – Algumas fazem campanhas de grandes marcas de moda e cosméticos.
  15. Profissionais de Nail Art – Criam e vendem unhas artísticas para drags e performers.
  16. Animação de Festas e Casamentos – Fazem performances e interagem com convidados.
  17. Drag Bingo e Game Shows – Apresentam eventos temáticos para diferentes públicos.
  18. Palestrantes e Conferencistas – Participam de painéis sobre diversidade e inclusão.
  19. Mestres de Cerimônia – Conduzem formaturas, festas e lançamentos de produtos.
  20. Workshops de Maquiagem e Performance – Ministram cursos e treinamentos.
  21. Palestras sobre LGBTQIA+ e Empoderamento – Participam de eventos acadêmicos e corporativos.
  22. Participação em ONGs e Projetos Sociais – Engajamento em causas LGBTQIA+.
  23. Bibliodrags – Leitura de histórias infantis em espaços educativos e culturais.
  24. Empreendedoras de Marcas Próprias – Vendem produtos como roupas, acessórios e maquiagens.
  25. Gerenciadoras de Carreira – Algumas drags empresariam outras artistas.
  26. DJs e Produtoras Musicais – Algumas mixam e produzem suas próprias músicas e festas.
  27. Drags em Parques Temáticos – Performances em atrações LGBTQIA+ e eventos especiais.

LEMBRANDO que a maioria das drag queens é performada por homens gays, mas qualquer orientação sexual e identidade de gênero pode atuar como drag queen. Veja o que diz RuPaul:

1. Charisma, Uniqueness, Nerve & Talent (C.U.N.T.)
RuPaul criou essa sigla icônica para descrever as qualidades essenciais de uma drag queen de sucesso:

Charisma (Carisma) – A capacidade de cativar o público e ter uma presença forte.

Uniqueness (Originalidade) – Trazer algo único, inovador e autêntico para a arte drag.

Nerve (Coragem) – Ousadia para se expressar sem medo do julgamento.
Talent (Talento) – Habilidade artística, seja em performance, maquiagem, comédia ou moda.

2. Transformação como Arte

Para RuPaul, drag não é apenas vestir roupas femininas ou exageradas, mas sim um ato artístico e teatral. A verdadeira drag queen entende que a montação é uma forma de performance e expressão criativa.

3. "We’re All Born Naked and the Rest is Drag"

Essa famosa frase de RuPaul destaca que tudo na vida é uma construção e que drag é uma maneira de brincar com identidade e imagem. A verdadeira drag queen compreende que sua arte vai além de gênero e desafia normas sociais.

4. Autoexpressão e Autoconfiança

Uma drag queen de verdade não apenas se veste bem, mas encarna uma persona única e poderosa. RuPaul enfatiza que autoconfiança é fundamental, pois sem acreditar em si mesma, nenhuma drag consegue brilhar.

5. Performance e Entretenimento

Drag queens são artistas e, para RuPaul, uma verdadeira drag sabe como entreter e envolver o público.

6. "If You Can’t Love Yourself, How in the Hell You Gonna Love Somebody Else?"

Essa frase de RuPaul ressalta que o amor-próprio é essencial para qualquer drag queen. Para ele, a verdadeira arte drag nasce do empoderamento, da autoestima e da liberdade para ser quem se deseja ser.

7. Versatilidade e Capacidade de Evolução

RuPaul acredita que uma drag queen precisa estar sempre se reinventando e se adaptando. O mercado drag evolui, e quem deseja se destacar precisa explorar diferentes facetas de sua arte.

**************

Obrigado a cada uma de vocês que, através da sua arte e de seus talentos, dá à vida mais colorido e beleza. 

Austrália: Três drag queens metem a porrada em homofóbicos violentos

Homofóbicos violentos tomam um pau bem dado por três drag queens australianas



Por Sergio Viula
Com informações de Timothy Rawles
Community Editor na SDGLN (San Diego Gay and Lesbian News)
Fonte: http://sdgln.com/news/2017/08/22/three-aussie-drag-queens-beat-violent-homophobes



Da esquerda para a direita: 
Ivy Leaguee, Coco Jumbo, e Vybe foram chamadas de "anjos".


Três drag queens australianas, conhecidas como Ivy Leaguee, Coco Jumbo, e Vybe, caíram no braço com agressores homofóbicos que bateram em um jovem.

O rapaz teria defendido as drag queens contra as injúrias do grupo de homofóbicos.

As meninas decidiram não deixar barato para os espancadores.

Ivy disse que "aqueles garotos se cagaram, pois não estavam preparados para algumas drag queens em cima deles".


Ivan Flinn diz ter sido vítima de um ataque homofóbico 
na rua Oxford, em Sydney
Foto: Benedict BrookSource: Supplied


De acordo com o LGBTQ Nation, Ivan Flinn (o rapaz de boné), 34, saiu de um bar na rua Oxford à meia-noite do dia 6 de agosto. Eles estavam num bairro predominantemente gay de Sydney - o distrito de Darlinghurst. (Fonte: https://www.lgbtqnation.com/2017/08/drag-queens-kicked-gang-bashers-asses-punching-gay-man/)

Com fome, Flinn decidiu parar numa lanchonete. Depois de entrar, ele percebeu alguns homens gritando contra um grupo de drag queens. Ele diz que ouviu todo tipo de xingamento homofóbico: "viado", "aberração", etc.

Nesse momento, Flinn se envolveu, tentando parar os homens. Ele disse: "Cara, nunca use a palavra 'viado', especialmente em qualquer lugar da rua Oxford.”

Foi quando um dos agressores foi atrás dele, resultando numa camisa rasgada e no deslocamento do maxilar.

Ao ver isso, Ivy entrou na briga. Ela comenta o que disse: "Se vocês querem pegar caras pequenos, vocês terão que lutar contra grandes aberrações. Eu sou um homem embaixo disso tudo, vamos lá."

A briga continuou do lado de fora, com Ivy sendo puxada por um dos homens - o que levou Coco a intervir, empurrando o agressor para a sarjeta.


Coco Jumbo - a drag queen que foi atrás do cara que puxou Ivy até a pista.


“Eu costumava jogar rugby. Além disso, eu tenho um irmão mais velho", disse Coco. "Ele tentou correr, mas eu fui atrás dele até onde o tráfego se aproximava. Fiquei surpresa que minha peruca não tivesse caído."

Depois que Flinn se recuperou da pancada, ele viu Ivy atracada com o cara que o havia socado. "Eles estavam no meio da rua, carros desviando deles, buzinando, e eu vi o cara arrancar a peruca dela."

Apesar de Ivy ter perdido sua peruca, ela não caiu do salto durante toda a briga.

A polícia chegou e colheu depoimentos das drag queens, do jovem Ivan Flinn, e dos três caras que permaneceram na cena.

“A polícia continua a investigar o incidente, incluindo uma possível motivação com viés homofóbico", disse um porta-voz da polícia de New South Wales Police.

Flinn chamou as drag queens de anjos e acredita que teria morrido se o os agressores continuassem a espancá-lo. "Drag queens são as pessoas mais fortes na comunidade LGBTI. Elas se levantam e dizem essa sou eu, e tenho orgulho.”

Sentindo-se triste pela peruca destruída de Ivy, Flinn começou uma "vaquinha" no site GoFundMe para levantar dinheiro para cobrir os custos da peruca, das unhas e dos sapatos de salto alto.

“Espero substituir o cabelo da minha heroína, arruinado por causa de seu bom coração. Substituir as unhas dela, quebradas por causa de sua coragem. Conseguir os novos saltos altos dela, porque ela defendeu o que era certo.”

Como uma verdadeira heroína, Coco é modesta sobre ter defendido o jovem. O valor da vida de Flinn é mais importante do que tudo o mais, "é tudo apenas material no final das contas. Não adianta chorar sobre o leite derramado. Estamos simplesmente felizes que Ivan esteja bem.”

Cá para nós, com tanto crime de LGBTfobia acontecendo no Brasil, está na hora da comunidade LGBT começar a reagir, principalmente protegendo-se uns aos outros.

O marido sugeriu e eu aderi: Bus Party Smirnoff e TV Bar noite passada.

TV Bar e Bus Party Smirnoff - como foi a nossa experiência


Por Sergio Viula

Dentro da boate, antes de abrir, fazendo o cadastramento para a Bus Party

A noite do Rio já foi mais gay

A noite do Rio de Janeiro já foi mais badalada. Algumas casas conhecidas dentro e fora do país já não fazem mais barulho, infelizmente. Uma delas é a Le Boy, inaugurada por Gilles Lascard em 1991 no bairro mais famoso do Brasil: Copacabana. Eu lembro que quando a Le Boy abriu eu ainda vivia no armário de aço duro e frio do meu fundamentalismo religioso. Sim, porque eu só sairia do armário para todos os efeitos 12 anos depois que a pista de dança da Le Boy recebeu os primeiros frequentadores. Exatamente 13 anos depois que eu larguei aquele fanatismo todo, a boate encerrou suas atividades. Posso dizer que ao longo desses 13 anos de minha liberdade assumida e bem aproveitada, curti muitos momentos descontraídos por lá, especialmente quando Rose Bombom, Suzy Brasil, Kayka Sabatella, Desireé, Vênus, entre outras que tornavam a madrugada mais engraçada e estilosa. É uma pena que a Le Boy tenha sucumbido ao tempo. O Jornal O Globo fez matéria sobre seu encerramento - http://oglobo.globo.com/rio/boate-gay-mais-antiga-do-rio-le-boy-fecha-as-portas-em-copacabana-19130148.

TV Bar: Minha favorita 

Felizmente, em 2009, foi inaugurada uma casa muito aconchegante e que tem a TV como fundamento de seu conceito. Não por acaso seu nome é TV BAR.  As playlists misturam o contemporâneo com o vintage. Tem música da década de 70 até a que acabou de ser lançada por cantores e bandas de pop, o hip hop, o punk e por aí vai. Um balcão com bar tenders muito eficientes e sempre simpáticos percorre boa parte da casa. O lugar é pequeno, mas com frequentadores que curtem o charme da casa. Ali, já vi performances de drag queens também, mas não são parte da agenda permanente da casa. Se bem que já curti a chamada Fan Party, tipo noite da Madonna, com drag queen na pickup, atacando de DJ e mandando bem.

Vodka e festa exclusiva num ônibus!!!

Ontem, a TV Bar fez uma promoção super legal. Foi a Bus Party Smirnoff - uma festa no ônibus com drinks oferecidos pela Smirnoff Strong. O ônibus é todo adaptado para a festa. Tem DJ, meninas servindo as bebidas e entretendo o público, rapazes que garantem que tudo esteja funcionando para o conforto e diversão dos participantes. A estratégia publicitária incluiu uma volta pela orla de Copacabana, saindo da porta da boate e voltando até a entrada da mesma. Tudo grátis, mas dependendo de sorteio. Andre e eu fomos sorteados. A iniciativa foi dele e eu super aprovei, claro.

No final das contas, nossa noite foi mais divertida do que outras que já vivemos e ainda saiu mais em conta, porque a entrada foi VIP no ônibus e na boate. Só gastamos com o consumo dentro da casa. 


O Rio de Janeiro, apesar da fama de cidade progressista, está cada vez mais careta, mas como a gente não se intimida, a gente faz careta para toda caretice e cretinice, enquanto vamos vivendo as alegrias que a vida nos proporciona, vivendo cada dia de uma vez. Aliás, essa foi a primeira vez que saímos depois de muito tempo, porque meu mestrado consumiu praticamente todo o meu tempo livre nos últimos meses. Essa noite de 26/11/16 (sábado) para 27 (domingo) foi maravilhosa antes, durante e depois.



La Figa: uma pizzaria numa esquina da Rua Miguel Lemos. Pizza de calabresa e atum: simplesmente deliciosa.

Bus Party Smirnoff: Andre e eu esperando a liberação para entrar.

Até o banheiro da TV Bar é charmoso. Como assim? ^^  

Bus Party: Promoção da Smirnoff com a TV Bar
  
Noite super agradável na TV Bar.


Dentro do ônibus da Smirnoff. Saca só...



Rio+20 e sem Homofobia - eventos neste sábado, domingo e segunda




Rio+20 e sem HOMOFOBIA


Unidade móvel da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos levará serviços do Programa Estadual Rio Sem Homofobia com muita cor e alegria

O Superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, Cláudio Nascimento juntamente com o promoter David Brasil receberá as drag queens e transformistas Lorna Washington, Karina Karão, Luisa Moon, Núbia Pinheiro e Susy Brazil na unidade móvel da SEASDH nos dias 16, 17 e 19 de junho, nas comunidades do Complexo do Alemão e da Rocinha; e na Praça do Lido em Copacabana. Também estão na programação o DJ Marcão Rezende, os MCs da Furacão 2000 e a exibição de filmes com a temática LGBT.


“A ideia é que através da alegria e da irreverência possamos dialogar com os LGBT dessas regiões, oferecendo e orientando sobre o acesso aos nossos serviços. Durante o evento teremos um balcão de direitos, onde psicólogos, advogados e assistentes sociais prestarão esclarecimentos e marcarão atendimentos em um dos Centros de Referência mais próximo”, explica o também coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.


PROGRAMAÇÃO

Complexo do Alemão | Campo do Sargento | 16 de junho | A partir das 16h
Filmes | Show de drags | DJ Marcão Rezende


Copacabana | Praça do Lido | 17 de junho | A partir das 19h30
Filmes | Show de drags | DJ Marcão Rezende | Furacão 2000


Rocinha| Complexo Esportivo | 19 de junho | A partir das 18h15
Filmes | Show de drags | DJ Marcão Rezende | Furacão 2000


Informações para imprensa
Márcia Vilella | Diego Cotta
ASCOM SuperDir | SEASDH
(21) 2284-2475 | 8158-9692 | 8097-7558

Peruca e salto alto contra a caretice!

Drag Queen Tchaka: A Rainha das Festas!



É delicioso ver drag queens e transformistas desfilando na Parada LGBT! São pessoas que diariamente trabalham, estudam, cuidam da vida como todo mundo, mas em momentos como esse contestam a alegada, mas inexistente, "uniformidade" no assim chamado ser humano.

Esse embaralhamento de papéis visa à própria desconstrução da caretice que se pretende sempre justa, quando, de fato, é apenas engessada.

Ver pessoas que ficam ressentidas com a vivência dessa liberdade é como ver alguém que vai ao salão de baile, mas se ressente da música e despreza os que ali dançam, quando poderiam criar seus próprios passos e enriquecer ainda mais esse corolário de estilos e modos de ser e de viver.

A gente precisa de gente menos careta e muito mais de bem com a vida! Quem está de bem consigo mesmo não liga se outro tem cabelo verde, cílios gigantes ou apenas uma cabeça careca e um bigode embaixo do nariz.

Viva a diversidade! Abaixo os projetos falidos de uniformização de comportamento, estilo, desejo, etc.

Parada Gay se aproximando... Escolham seus modelitos, sisters!!!

A parada é um ótimo momento para você dar close também

Um viva a todas as Drag Queens e transformistas que tornam o cenário gay muito mais divertido, colorido, irreverente, subvertendo padrões rígidos e arbitrários, ao menos, enquanto dura a "montaria".

Confiram:

Corrida de Drag Queens



Drag queens participam de corrida na Austrália para levantar fundos

Grupo quer arrecadar dinheiro para a parada gay de Sidney.



👠 Drag Queens a Galope! Corrida em Sydney mistura salto alto, glamour e ativismo 🎉🏇


Se você acha que corrida de cavalos é coisa de gente sisuda com chapéu esquisito, babe, prepare-se pra repensar tudo!

No último mês de fevereiro, a cidade de Sydney, na Austrália, foi palco de um evento que misturou glam, salto agulha e muito ativismo: o Pink Stiletto Race Day — um dia de corridas no tradicional Hipódromo de Royal Randwick, com uma atração pra lá de especial: drag queens competindo em plena pista, de salto alto e purpurina na cara!

Sim, você leu certo. Drag queens correndo no hipódromo, no maior close, tudo por uma causa nobre: arrecadar fundos para o Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, um dos maiores e mais icônicos festivais LGBTQIA+ do mundo 🌈.

O evento foi uma colaboração entre o Australian Jockey Club e a comunidade LGBTQIA+, depois de anos de conversa, coragem e criatividade. A chefe de marketing do clube, Bettina Brown, disse que o objetivo era unir diversão, diversidade e uma ótima localização perto do centro da cidade para ajudar a impulsionar o Mardi Gras.

Enquanto os cavalos corriam em uma pista, as drags reinavam absolutas na outra — com pernas torneadas, salto 15 e nomes melhores que qualquer cavalo premiado. O resultado? Uma explosão de visibilidade, inclusão e arrecadação de recursos que mostrou ao mundo que diversidade é sim uma aposta vencedora 🏳️‍🌈💸.

Esse é o tipo de evento que a gente ama: ousado, divertido, político e fabuloso. E que deixa uma pergunta no ar...

Brasil, quando é que a gente vê uma corrida dessas no Jockey Club da Gávea, hein?

O que houve com os shows de drag queens?

O que houve com  os shows de drag queens?


Drag queens sempre despertaram meu carinho e interesse. Lembro que, quando ainda era crente (urgh...), do tipo que evangelizava em parada gay, Miss Brasil Gay, etc., eu parava, conversava com elas e entregava meu folheto sempre com alguma gracinha simpática. Sim, porque eu não era desse tipo que entrega folheto dizendo "Jesus te ama" ou coisa assim. Sempre tinha uma tirada surpreendente, engraçada, simpática — o que não muda o fato de que era uma perda de tempo. Drag queens reinam!!!

Quando saí do armário, conheci pessoalmente várias drag queens. Saí com uma que fazia shows frequentemente e se vestia tão belamente que, quando estava de boy, não tinha o mínimo traço que fizesse lembrar a drag. Era deslumbrante montada e supergatinho quando estava desmontado. Cheguei a namorar por alguns meses dois outros caras que já tinham feito drag — um fez até na Espanha. O outro era mais por diversão e só raramente se montava. Portanto, não tenho qualquer preconceito contra drag queens, cross-dressers e afins. Já fiz até um vídeo com slides de drag queens famosas para homenageá-las. Está no YouTube.

No entanto, tenho uma séria e triste observação a fazer. Mas quero deixar claro que refiro-me ao contexto do Rio de Janeiro, e que as boates por onde tenho passado são basicamente três: Le Boy, 1140 e Papa G. Todas essas casas têm seus encantos, cada uma a seu modo. Porém, o que era para mim um prazer tem-se tornado há algum tempo um incômodo. Trata-se dos shows de drag queens que cada casa apresenta em seus respectivos horários.

Esses shows costumavam ser o ponto alto da programação artística dessas casas. Eu costumava me impressionar com as performances extraordinárias de algumas drag queens que exibiam figurinos esplêndidos, dublavam lindamente, dançavam perfeitamente e extraíam suspiros, aplausos e gritinhos da plateia. Até mesmo as caricatas faziam shows elaborados, engraçados e cheios de piadas e tiradas que eram, ao mesmo tempo, de bom gosto, inteligentes e inesperadas.

Porém, já faz bastante tempo que tenho visto o glamour desses shows perder o brilho. Há dias em que só fico na boate até o momento do show, porque depois já estou cansado e não tenho interesse em sair na hora em que a boate fechar, já com o dia claro e sem conseguir dormir direito por causa do barulho e claridade do dia já feito quando chego em casa. Foi o que aconteceu ontem.

Emanuel e eu havíamos ido ao Shopping Downtown, à noite. Saímos de lá por volta de meia-noite e decidimos ir à Papa G. A boate está muito mais bonita do que jamais foi. Jair tem talento para administração, sem dúvida. Esperamos perseverantemente o show da Rose Bombom, que demorou a começar. Finalmente, quando o show começou, sentimos aquele friozinho na barriga, típico de quem está para se surpreender (ou pensava que estava).

Rose colocou mais duas drags para contracenar com ela. Poderia ter sido engraçado, mas não foi. Aquelas piadinhas mais do que encardidas pelo uso. Palavrões e outras "chulices" que dispensam talento artístico, porque qualquer idiota da plateia pode dizê-los. Aliás, tinha um desses idiotas que não param de interromper o show gritando chatices para provocar respostas da drag no palco e conseguir seus próprios 15 segundos de (in)glória.

As drags que acompanhavam Rose, além de não terem atrativos "afroditianos" que as tornassem pelo menos agradáveis aos olhos, fizeram e disseram tanta coisa de mau gosto que eu fiquei enjoado. Literalmente enjoado — aquela sensação desagradável que vai do estômago à boca.

Fiquei até o final achando que pior não podia ficar, e porque não queria formar nenhum juízo sem todas as evidências. Quando a Rose (que tem talento para muito mais do que isso) começou a dar avisos sobre outras programações, saí sem perda de tempo. Emanuel também estava decepcionado. Havíamos ido da Barra a Madureira para ver o show. Não foi para dançar, beber ou conversar. Tudo isso tínhamos à nossa disposição no Downtown e em alto estilo. Era para ver um show que, no mínimo, fizesse rir, já que era de drag queens caricatas. Mas perdemos tempo.

Pensando em retrospecto, percebi que não foi a primeira vez que me senti mal diante de um show desses. Tudo por causa do indiscutível mau gosto das apresentações.

Comecei a me perguntar: onde estão os shows glamourosos de alguns poucos anos atrás? Onde estão as piadas inteligentes e as tiradas surpreendentes? Onde estão aquelas deslumbrantes drag queens que fariam inveja a muita modelo famosa? E aquelas caricatas que realmente se produziam para fazer rir? Rir do inusitado, do realmente caricato. Não essa coisa chula que vem sendo confundida com o cômico. Comédia não é nojeira, não é sujeira. Comédia é paródia, é remedo, é pegar o cotidiano e tornar o chato, o trágico e o rotineiro em graça, em coisa para rir. Isso é terapêutico do ponto de vista do estresse que nos atinge através das experiências do dia a dia (ou falta delas).

Essa decepção já aconteceu tantas vezes nas três boates que citei acima, que cheguei à conclusão de que não vale a pena perder tempo. Se eu quiser ir à boate, não vai ser mais por causa dos shows. E não vou esperar até poder vê-los. Aliás, como o que mais me motivava eram os shows, isso significa que irei muito menos do que tenho ido. Levando em conta que minha média de frequência já estava baixa, isso significa que praticamente não irei, salvo raras exceções.

Enquanto isso, espero que as drag queens consigam renovar seus shows para melhor. Talvez isso passe pela questão financeira. Essas boates pagam uma miséria. E, uma vez que maquiagem, figurino e outras coisas custam o olho da cara, é possível que parte do que está acontecendo seja por falta de verbas. Drag queens precisam ser valorizadas, inclusive, e especialmente, financeiramente. Está na hora de esses gerentes e donos de boates acordarem para o fato de que um cachê de drag não pode ser menor do que o pagamento de muitas diaristas da Zona Sul e da Barra da Tijuca. Todo carinho às diaristas que trabalham duro. Mas elas não gastam um centavo para limpar, arrumar, dar brilho. Já uma drag queen precisa gastar uma fortuna em produção se quiser fazer um show digno de um público inteligente.

Será que o público não tem percebido a mesma coisa? Que algumas pessoas curtam tudo isso do jeito que está, não há dúvida. Tem gente que gosta de levar choque transando, de ser furado e pendurado em ganchos. Então, tem gente para gostar de tudo. Mas não acredito que pessoas com um mínimo senso artístico e até erótico (do ponto de vista do belo, lógico) possam achar que está tudo bem no mundo dos shows drag. Ficar em casa e assistir ao show de transformistas do Sílvio Santos tem sido muito mais interessante — e não custa nada.

Espero que as boates paguem melhor (muito melhor).

Espero que as drag queens se produzam melhor (muito melhor), sejam mais criativas (queremos shows de fato, piadas de fato), belas (vamos emagrecer, fazer um penteado digno, colocar uma peruca escândalo, maquiagem que embeleze — borrar qualquer idiota borra), hábeis na dança (não pode ser só bate-cabelo), e por aí vai.

Espero que o público seja mais exigente, mas que também saiba se comportar como quem vê um show, e não como quem quer dar vexame e estragar o trabalho alheio.

Enquanto isso não acontecer, não quero, tão cedo, ver outro show de horrores como os que tenho assistido ultimamente!!!! E, como o circuito Le Boy–1140–Papa G é praticamente idêntico, não adianta nem variar.

P.S.: Este post foi enviado por e-mail para as três boates citadas acima. Esperança de ver mudanças a partir de quem tem poder para fazer a diferença.

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