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A PRISÃO DE BOLSONARO: RELEMBRE SEUS CRIMES — ELE MITOU MESMO NA BANDIDAGEM

A PRISÃO DE BOLSONARO: RELEMBRE SEUS CRIMES — ELE MITOU MESMO NA BANDIDAGEM


Bolsonaro foi preso


por Sergio Viula


Hoje, o Brasil testemunhou um acontecimento histórico: a prisão de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal. Um marco da justiça democrática. Um recado claro de que nenhum governante, por mais poderoso que pareça, está acima da lei.

Para celebrar este passo essencial rumo à responsabilização, organizamos uma lista completa, objetiva e direta com os principais crimes, acusações, irregularidades e discursos de ódio que marcaram a trajetória do ex-presidente — de misoginia, homofobia, transfobia e racismo até golpismo, corrupção e atentados contra a saúde pública.


1) CONDENAÇÕES JÁ EXISTENTES

1.1 Inelegibilidade pelo TSE (2023–2030)

Condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar o sistema eleitoral usando a estrutura estatal.

1.2 Condenação por misoginia (caso Maria do Rosário)

Ao dizer que a deputada “não merecia ser estuprada”, Bolsonaro recebeu condenação por danos morais — um marco do machismo violento que sempre carregou.

1.3 Condenação por racismo (decisão civil)

Indenização por danos coletivos após declarações racistas contra negros, indígenas e quilombolas.


2) INDICIAMENTOS DA POLÍCIA FEDERAL

2.1 Caso das joias (peculato, lavagem e associação criminosa)

Indiciado por desviar, ocultar e tentar vender joias de Estado recebidas em missões oficiais.

2.2 Fraude em cartões de vacinação

Indiciado por falsificação ideológica, uso de documentos falsos e associação criminosa para criar um histórico fake de vacinação.

2.3 Uso ilegal do aparato de inteligência

Apontado como beneficiário de monitoramento clandestino de ministros, parlamentares, jornalistas e opositores.


3) ATAQUES À DEMOCRACIA E TENTATIVA DE GOLPE

3.1 Conspiração para subverter o resultado das eleições de 2022

Planejamento e articulação para impedir a posse de Lula, incluindo desinformação, reuniões golpistas e minutas de decretação de estado de sítio.

3.2 Relação com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023

Investigado por instigar e se omitir deliberadamente diante das invasões golpistas que atacaram os Três Poderes.


4) CORRUPÇÃO NO ENTORNO FAMILIAR

4.1 Esquema das “rachadinhas”

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz conduzindo esquema de peculato e lavagem, com implicações políticas e morais para toda a família.


5) A TRAGÉDIA DA PANDEMIA

5.1 Sabotagem sanitária documentada

A CPI da COVID relatou:

  • atraso deliberado na compra de vacinas;

  • promoção de remédios ineficazes;

  • desinformação sistemática;

  • desprezo pela vida em plena pandemia.

Milhares de vidas foram impactadas diretamente.


6) DESTRUIÇÃO AMBIENTAL

6.1 Desmonte do IBAMA e ICMBio

Redução da fiscalização, explosão do desmatamento e incentivo ao garimpo, inclusive em terras indígenas.


7) DISCURSOS DE ÓDIO — MISOGINIA, HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E RACISMO

7.1 Misoginia

Declarações agressivas, violentas e de desprezo às mulheres.

7.2 Homofobia

Frases como “preferiria um filho morto a um filho gay” e ataques sistemáticos à comunidade LGBTQIA+.

7.3 Transfobia

Ridicularização de pessoas trans, bloqueios a políticas de proteção e desrespeito à identidade de gênero.

7.4 Racismo

Comentários depreciativos sobre negros, quilombolas (“nem para procriar servem”) e povos indígenas.


8) ATAQUES À IMPRENSA, À CIÊNCIA E À CULTURA

8.1 Perseguição e intimidação

Hostilidade constante contra jornalistas, cientistas, artistas e universidades.


UM PAÍS QUE RESPIRA NOVAMENTE

A prisão de Bolsonaro não é vingança: é justiça.
É o início de um novo capítulo — onde a democracia reafirma sua força e onde discursos de ódio, corrupção, destruição institucional e ataques a minorias enfim encontram limites.

Hoje o Brasil respira.


Hoje o Brasil diz: ditadura nunca mais, golpe nunca mais, impunidade nunca mais.

A prisão acontece no feriado da Consciência Negra e na véspera da 30ª Parada do Orgulho LGBT do Rio (Copacabana). Poderia haver uma coincidência mais emblemática — esse racista homofóbico ter sido preso justamente nesse final de semana? Celebremos!

E o Fora do Armário celebra: o amor venceu mais uma vez.

Juiz Federal Determina que Trump Recontrate Funcionários Demitidos Ilegalmente


Juiz Federal Determina que Trump Recontrate Funcionários Demitidos Ilegalmente


A Justiça dos Estados Unidos acaba de impor uma das decisões mais impactantes contra Donald Trump até agora. O juiz federal William Alsup, da Califórnia, determinou que as demissões em massa de funcionários federais em período probatório – que afetaram dezenas de milhares de trabalhadores – foram ilegais. Como consequência, ele ordenou que a administração Trump recontratasse ou oferecesse a reintegração desses funcionários.

Em outras palavras, o juiz Alsup disse a Trump que ele deve passar de "Você está demitido" para "Você está recontratado". Essa decisão, sem dúvida, desagradará o presidente e seus aliados. No entanto, embora seja provável que a administração recorra, o peso dessa sentença já está sendo sentido.

Um Juiz Sem Papas na Língua

O juiz Alsup decidiu diretamente do tribunal. A decisão em sua íntegra será liberada em breve. Mas uma coisa é clara: os tribunais federais estão abandonando a diplomacia e adotando uma postura incisiva contra os abusos do governo Trump.

O juiz fez declarações contundentes, sem rodeios:


"É um dia triste quando nosso governo demite um bom funcionário e diz que foi por desempenho, quando sabe muito bem que isso é uma mentira."

E foi além, apontando a intenção deliberada da administração Trump de burlar a lei:

"Isso foi uma farsa para tentar evitar exigências legais."

Em resumo, o juiz reconheceu que o governo tentou esconder a ilegalidade de suas ações e distorcer os fatos, mas não escapou da Justiça.

Advogados de Trump Envergonhados no Tribunal

Se a decisão já era ruim para Trump, ela se tornou ainda pior para seus advogados do Departamento de Justiça (DOJ), que tentaram defender o indefensável no tribunal. O juiz Alsup deixou claro que não engoliu os argumentos da defesa:

"Isso me irrita. Quero que vocês saibam disso. Vocês não estão me ajudando a chegar à verdade. Estão me entregando comunicados de imprensa e documentos fraudulentos."

Ao afirmar que se sentiu "enganado pelo governo dos EUA", o juiz sugeriu que os advogados estavam agindo de forma antiética ao defender Trump com argumentos falsos. E esse tipo de conduta pode levar a investigações disciplinares pela Ordem dos Advogados, com possíveis sanções.

O Fim da Impunidade?

Essa decisão mostra que os tribunais não estão dispostos a tolerar abusos de poder e distorções da lei, mesmo quando vêm de um presidente. Um a um, os juízes estão responsabilizando Trump e aqueles que tentam defender suas ações ilegais.

Resta saber se essa decisão será mantida em instâncias superiores. Mas, independentemente disso, o recado já foi dado: a era da impunidade pode estar chegando ao fim.


E a dica do dia é: PROCESSEM Trump e sua administração diante de qualquer violação que eles cometerem! Fascistas, fundamentalistas e outros extremistas não prevalecerão!



E um alerta para os bolsonaristas de plantão:

Essa decisão contra Trump nos Estados Unidos também serve como um alerta para os bolsonaristas que tentam criar dificuldades para o ministro Alexandre de Moraes em solo norte-americano. Recentemente, apoiadores de Bolsonaro têm tentado levar queixas contra Moraes a autoridades dos EUA, buscando retratá-lo como um perseguidor político. No entanto, o caso de Trump mostra que o sistema de Justiça norte-americano não tolera ataques à democracia e manipulações da lei para fins autoritários. Se os tribunais dos EUA estão punindo Trump e seus aliados por abusos de poder, é improvável que deem ouvidos a uma narrativa que tenta proteger Bolsonaro e seus seguidores das consequências legais de seus próprios atos. A Justiça está cada vez mais vigilante contra políticos que violam normas democráticas, seja no Brasil ou nos Estados Unidos.

Andre e Sergio: Sobrevivendo numa combinação de estilo e simplicidade

 Por Sergio Viula


Não está fácil para ninguém: pandemia, governo federal genocida e corrupto, governos estaduais incompetentes e corruptos, prefeituras corruptas e operando com total descaso para com a população e para com os equipamentos da cidade.







Como não surtar quando tudo isso ainda vem com o maldito "bônus" do desemprego, dos salários congelados, dos serviços e produtos essencias super faturados (água, luz, gás), da violência das milícias, dos traficantes, dos assaltantes 'profissionais' ou de ocasião, e das forças de segurança (polícia, guarda municipal, etc.) que matam cidadãos honestos e desaramados sempre que possível?

Minha gente, isso dá um desânimo sem tamanho, uma desesperança sem medida. Sim, porque se o povo fosse inteligente, combativo, e tivesse um nível saudável de orgulho próprio, essas coisas poderiam ser vencidas, mas, infelizmente, não é esse o caso. O país está infestado de imbecis em todos os níveis - fanáticos de todos os tipos, gente que não enxerga um palmo na frente do nariz quando se trata de ciência, história, política, sociedade, etc. Como ter esperança? A impressão que tenho é que vivemos num carrossell que espalha merda para todo lado enquanto gira ao som de alguma musiquinha do tipo tema de filme de terror com palhaços e crianças. 

Honestamente, a única coisa que sinto vontade de dizer é um grande FODA-SE para tudo isso, mas estou no mesmo barco. E se ele afundar, afundamos eu e todos os que eu amo também.




Por isso, apesar da minha indignação pessoal e do desprezo por tudo o que eu acabo de enumerar como parte dessa desgraça toda, não me resta fazer outra coisa, senão o que todo ser vivo bem-sucedido na arte da sobrevivência faz: adaptar-me e prosperar. Superar as adversidades e os obstáculos do ambiente que me cerca ou aprender a conviver com eles. 

E é isso que venho tentando fazer dentro das minhas possibilidades e contingências. Já faz 1 ano e três meses que eu me encontro em confinamento praticamente total. Evito até ir ao supermercado. Na maioria das vezes, utilizo aplicativos que me entregam as compras na porta. Se precisar sair, tenho que ter dinheiro para o Uber, senão não saio.

Esse ano, decidi abrir uma rara exceção para o Dia dos Namorados, mas com meus movimentos friamente calculados, como diria Chapolim Colorado. Andre e eu decidimos dar umacaminhada pela orla Ipanema-Leblon, com direito a uma paradinha no Mirante do Leblon. Parece tolice, mas uma coisa besta como essa se reveste de uma importância sem tamanho. A gente chega a pensar que é um privilégio, dadas as circunstâncias. 




Além da caminhada, almoçamos num restaurante japonês. A que horas? Quase na hora do lanche da tarde. Por que tão tarde? Para evitar a turba que se aglomera na hora do almoço e muito mais ainda na hora do jantar num dia como esse. 

Nunca pensei que eu fosse dizer isso um dia, mas quero distância de gente. Eu que sempre gostei de socializar... 

De qualquer modo, nosso Dia dos Namorados foi caracterizado por um bate e volta bem rápido com MÁSCAR A e ÁLCOOL gel nos acomapanhando ao longo de todo o trajeto, tanto na ida quanto na volta. As exceções foram os momentos das fotos ao ar-livre e o tempo exato de almoçarmos.



Na verdade, a coisa mais segura a se fazer é FICAR EM CASA. E é isso que temos feito e continuaremos a fazer. A média móvel de mortes por Covid tem sido de quase duas mil por dia. Houve dia em que o número de mortos passou de 2.40. Não adianta dizer que está cansado, é tomar cuidado ou ficar doente e até morrer. Então, tome cuidado!

Um dia desses, só para mudar de ambiente, reservamos um quarto de hotel para descansarmos em outras paragens e sem grandes riscos. Ficamos lá de sábado até segunda-feira de manhã, antes do trabalho. Foi muito relaxante e as fotos falam por si mesmas. Porém, no restaurante do hotel, a nossa mesa era a única ocupada entre outras oito ao nosso redor. Isso só para dar uma ideia do que estou dizendo quando uso o termo 'SEM AGLOMERAÇÃO'.




Mas, nosso ninho (nossa casa), apesar de simples é muito aconchegante e fazemos muitas coisas divertidas aqui. Às vezes, um simples jogo de sinuca online (um contra o outro) já serve para distrairmos a cabeça do trabalho e dos problemas que nos cercam. Outras vezes, um jantarzinho caprichado feito por um de nós é uma linda oportunidade para alimentarmos mais do que o estômago. E nós dois mandamos bem na cozinha. Dia desses, eu fiz um salmão ao molho de alcaparras que deixou o Andre nas nuvens. E ficou mais barato do que pedir comida pelo Ifood. 

Mas, Andre já fez coisas deliciosas também. Só que eu trabalho remotamente, enquanto ele precisa ir até o trabalho todos os dias. Então, tenho mais chances de deixar as coisas engatilhadas para o fim do expediente, à noite. O meu dia de trabalho termina bem depois do dele, mas o dele começa bem antes do meu.  De novo, adaptação é o segredo.



Ontem mesmo, tivemos uma manhã deliciosa. Tomamos nosso café no terraço. Estávamos enroscados em nossos roupões, porque finalmente chegou um pouco de frio ao Hell de Janeiro (inferno quase o ano ineiro). 

Depois do café, tivemos nossa 88ª aula de inglês lá mesmo. Que orgulho ver o quanto Andre pode falar e entender agora perto do que ele sabia há poucos meses! 


Meu roupão foi presente dele pelo Dia dos Namorados.


Dali, nos preparamos para almoçarmos com meus pais. Eles haviam organizado um almoço bem especial para nós. Já fazia quase UM MÊS que não íamos à casa deles, apesar dos dois estarem VACINADOS COM A SEGUNDA DOSE. 


Essa portuguesinha faz um bacalhau gostosinho demais!


Não fosse uma perturbação com a campainha tocando na hora do almoço, teria sido perfeito. Mas, sabendo como eu penso, minha mãe só falou com os importunadores ao portão e depois voltou para terminar o almoço que já estava frio por causa do inconveniente. Não é seguro receber visitas, se tivermos que ficar sem máscaras e ao redor da mesma mesa.

Gostem as pessoas ou não, eu tenho dois princípios que eu sigo à risca: 

1) NÃO visito ninguém em HORÁRIO DE REFEIÇÃO e JAMAIS vou à casa de alguém sem telefonar antes, inclusive na casa dos meus pais. 

2) NÃO VIAJO para lugar algum se não tiver QUARTO DE HOTEL reservado. A viagem pode ser para visitar parentes e até melhores amigos. SE NÃO TENHO dinheiro para o HOTEL, NÃO VIAJO. É passagem aérea e reserva de hotel na mão, ou nada. Não espero nada menos de outras pessoas. 




À noite, demos um pulo bem rapidinho no shopping para comprarmos umas roupinhas de bebê que eu acabo de enviar através de uma agência dos Correios há 300 metros da minha casa. Ninguém no guichê quando cheguei. Adoooro! Destino? Para a senhorita Clara, minha neta, que colocará a carinha no sol em outubro. Larissa, minha filha, e Vitor, meu genro, estão muito felizes com essa perspectiva e vivenciando cada dia com alegria. 

Os presentinhos foram nossos e dos meus pais. Coloquei tudo junto e enviei hoje pela manhã. Daqui a 15 dias, ela vai receber lá. Fiz isso porque fiquei sabendo que Portugal vai começar a taxar compras internacionais. Já comprei pelo Ali Express antes e achei super prático, mas agora é diferente, e não é justo que alguém receba um  presente e tenha que pagar taxas para retirá-lo. Prefiro pagar a remessa e enviar na qualidade de presente mesmo. Nada de taxação para os pais de Clarinha. Os presentes são uma gracinha. Assim que eles receberem e fotografarem, eu vou postar no Diário de um Avô Colorido (https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2021/04/bebe-bordo-diario-de-um-avo-colorido.html). Esse é um post que vai sendo atualizado até o dia do nascimento de Clara. Dê uma olhada. ^^

Se estamos ansiosos para o fim desse pesadelo que é o binômio pandemia-genocida? Sim. Por nós, esse traste nunca teria ganho sequer uma eleição para síndico de condomínio, mas ESTAMOS VIVOS e PRETENDEMOS CONTINUAR ASSIM, apesar dele e de todos os outros que colaboraram e/ou continuam colaborando para o inferno que estamos vivenciando.



Em suma, cuide-se, use máscara, tome as duas doses da vacina, continue usando máscara e higienize bem as mãos, sempre!






Quando a realidade esmaga o mito - pequeno obituário negacionista

 

Bolsonaro gargalha ao falar de pacientes com coronavírus - Fórum (https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/bolsonaro-gargalha-de-brasileiros-que-contrairam-coronavirus-estou-com-covid-veja-video/)



Por Sergio Viula



Não foi falta de aviso. Televisão alertando, sites confiáveis alertando, artistas falando nisso o tempo todo. As pessoas fazem escolhas, mesmo quando os horizontes delas são curtos.

Uma coisa é a necessidade de trabalhar, com os riscos implícitos em tudo isso, e outra coisa é a irresponsabilidade. Pior ainda: com a pregação de um comportamento literalmente suicida. Não tenho a menor simpatia por negacionismo, ainda que eu não quisesse que ninguém morresse.

Infelizmente, muitos ainda vão morrer pela própria estupidez. Poderiam evitar, mas juram que tudo isso é uma grande conspiração. Não tenho a menor simpatia por negacionistas. Seria ótimo que não contaminassem outros por causa de sua própria estupidez, mas infelizmente não é isso o que acontece. 

Cuide-se! Cuide-se com tudo o que for possível se cuidar. Viver é uma delícia quando não estamos confinados a uma cama e sujeitos a dores infindáveis.















URUGUAI avança ainda mais na garantia de direitos à população trans



💛 Pelo o direito de ser 💛


Dia histórico para o país. O projeto de lei integral para pessoas trans foi aprovado com meia sanção em Câmara de senadores, com 17 votos a favor de um total de 29.

A frente ampla e o partido independente foram os setores que aprovaram com uma unanimidade, enquanto que o partido nacional e o partido colorado votou contra.

Mais uma vez as organizações, coletivos, grupos, pessoas auto convocadas pela campanha nacional lei integral para pessoas trans, definiram a agenda de direitos do país.

Em um contexto latino-americano que cambaleia em matéria de direitos humanos, com governos conservadores, homofóbicos, neoliberais, fascistas e comerciais, o Uruguai volta a mostrar que com uma sociedade civil organizada, autoadministrada e participativa e um governo progressista, que nestes últimos anos vem aprovando Legislações em matéria de direitos, como a lei de interrupção voluntária da gravidez, a lei de regulação do mercado de cannabis, a lei de casamento igualitário, entre outras, demonstramos ao mundo que somos capazes de narrar a nossa própria história, re-significando cada batalha vencida ✊

💥 os direitos se conquistam com amor e respeito 💥

#LeyTransYa #FuriaAmarilla












Fonte do texto e das fotos: MediaRed
https://www.facebook.com/mediareduy/posts/287374331872841?comment_id=287385875205020


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Obrigado uruguaias e uruguaios. Vocês são uma inspiração, especialmente em tempos como os dessa eleição presidencial que o Brasil vem enfrentando. Vocês nos estimulam a continuar investindo na transformação desse país. 

A liberdade de se autodeterminar e se realizar com o respaldo de leis que reconheçam nossos direitos e especificidades não tem preço. 

Vale a pena lutar com esse amor e com essa garra que vocês demonstram em cada uma das cenas registradas nessas fotos e em cada palavra colocada nesse texto.

Super recomendo: A tendência progressista na cultura pop - por André Zanardo


ASSISTA ABAIXO. VALE CADA MINUTO.




Queridas leitores e queridos leitores do Blog Fora do Armário,


Recomendo veementemente o vídeo do canal Justificando, que é mantido por André Zanardo, esse jovem que apresenta o vídeo de modo fantástico! 
(Canal: https://www.youtube.com/channel/UClGI_T5ZXjHNBbpKrERbFHQ)

Tenho certeza que todos lucrarão assistindo esse belo trabalho. Claro que já me inscrevi no canal dele. E agradeço a Cecília Santos Silva, minha amiga no Facebook pela dica.

Ótima terça-feira para todas e todos!

Sergio Viula

Fim de período já é nostálgico. Fim de ano, então...

Girafales e sua turma: risada na certa


Uma das melhores coisas sobre ser professor é lidar com pessoas. E uma das piores também. hehehe

Enumero apenas quatro da muitas coisas que mais gosto sobre trabalhar com pessoas, especialmente em sala de aula:

1. Professor e aluno crescem juntos quando ambos estão dispostos a colaborar (trabalhar juntos);

2. Um professor competente provoca em seus alunos maneiras de ver o mesmo tema;

3. Um professor competente aborda qualquer tema com criatividade, boa vontade e com a maior abertura de mente possível;

4. Um professor que prioriza o aspecto humanista de seu trabalho não vê seu aluno como um repositório de conhecimentos "transmissíveis", mas como um interlocutor que merece respeito e que deve aprender a respeitar tanto o professor como os outros interlocutores da mesma forma.

Qual é a maior recompensa de um professor assim?

1. O crescimento pessoal e o aproveitamento máximo dos conteúdos trabalhados;

2. O reconhecimento de seus alunos quanto ao seu papel de facilitador da aprendizagem, fomentador de discussões relevantes e produtivas, orientador sensível às dificuldades que seus alunos enfrentam dentro ou fora de sala de aula.

Algumas experiências pessoais desses últimos dias:

Semana passada, algumas turmas minhas encerraram suas atividades. Essa semana, outras encerrarão. A última será no sábado, dia 19. Já na semana passada, pude receber muito carinho de vários alunos meus. Essa semana, comecei bem os trabalhos.

Minha turma de curso preparatório para o First Certificate in English (FCE), prova aplicada pela Universidade de Cambridge-ESOL, teve sua última aula hoje. Como a prova já foi feita, apenas dois alunos apareceram para "o apagar das luzes". Foi uma aula interessante por vários motivos:

1. Uma aluna comentou, quase ao final da aula, que tinha visto meu vídeo sobre um passarinho que se perdeu dos pais e veio parar no travessão da cortina da minha sala. 

2. O outro aluno ficou curioso e eu acabei contando rapidamente a história a ele. Isso acabou desencadeando uma conversa sobre as redes sociais, porque o vídeo foi colocado no Facebook.

Por causa disso, acabei sabendo que eles já tinham lido entrevistas minhas online. Uma delas foi essa aqui, publicada pelo site UOL:
 
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2015/01/14/ex-pastor-que-pregava-cura-gay-e-homossexual-e-diz-e-uma-farsa.htm

Fiquei encantado com as coisas que eles me disseram. Uma das coisas que me deixaram mais feliz foi que esse meu aluno só viu a entrevista, porque um ex-aluno meu havia publicado na timeline dele, fazendo altos elogios a mim como professor e amigo, e o post acabou sendo visto por esse rapaz e outras pessoas. Fiquei tipo "on cloud nine" (feliz da vida) e me emocionei profundamente. O ex-aluno que publicou a matéria e fez comentários positivos esteve comigo em sala de aula por vários períodos. Tanto ele como essa turminha toda eram - e continuam sendo - muito especiais para mim.

Não bastasse isso, o aluno que comentou isso comigo hoje também é primo de uma ex-aluna minha, já formada, que eu amo de paixão. Quando ela soube que eu era professor dele, ela também teceu altos elogios.

Gente, longe de querer fazer aqui propaganda gratuita a meu próprio respeito, meu objetivo com esse post é registrar o carinho desses alunos. Essas atitudes demonstram que o trabalho de um professor vai muito além do âmbito "profissional", daquela relação professor-aluno. Professores e alunos interagem em nível pessoal, na qualidade de seres humanos que se enriquecem através das interações que travam dentro e fora da sala de aula. E nesse sentido, as redes sociais acabam facilitando essas trocas para além das paredes de qualquer classroom.

Também espero que esse compartilhamento meu aqui estimule outros professores LGBT ou não a viverem com autenticidade, sempre focando no trabalho que precisam realizar, mas sem perder de vista o "material humano" que está ali em sala de aula, mas que não é mero "receptáculo" de informações. É claro que nem todos aproveitarão as oportunidades de ampliação de horizontes e de apoio mútuo nessa árdua caminhada que é qualquer processo de aprendizagem, mas muitos nunca mais se esquecerão do que aprenderam, especialmente no nível mais pessoal dessas trocas.

Nem tudo são flores, é claro. De vez em quando, ouço bobagens por parte de alunos que sabem ou não sabem que - entre zilhões de outras coisas - eu sou gay. Absolutely out and proud!

Esses dias, um aluno de 25 anos usou uma discussão em duplas, na qual eles deviam falar sobre uma celebridade ou pessoa pública que os tivesse influenciado de alguma maneira, para falar de Jair Bolsonaro. Quando perguntei a cada aluno quem era a pessoa pública ou celebridade que havia causado algum impacto positivo sobre eles, ouvi muita coisa interessante - de Michael Jackson a Marília Pera (hehehe). Mas, quando chegou a vez desse aluno, ele falou o nome desse "fóssil vivo" e deu uma risadinha. Talvez, até por ter ficado sem graça mesmo. Acho que ele não imaginava que eu perguntaria isso. E não dava para mentir, porque o trabalho foi em duplas - o que significava que seu parceiro sabia do que ele havia falado. Não foi a primeira vez que eu ouvi, ao passear pela sala monitorando os grupos, alguma citação ao renomado fascista. A turma prendeu a respiração. Todos ali sabem que sou gay. E acredito que saibam um pouco do que penso sobre essa figura, mesmo sem que eu jamais a tenha mencionado em sala. Uma aluna deu um suspiro e disse "não acredito". Eu fiz cara de quem nem se abalou e mantive o ritmo passando ao aluno seguinte, depois a outro, até o final da roda. Meu silêncio deve ter falado mais que 10 mil palavras.

Claro, as pessoas podem ter suas opiniões. Ninguém tem que concordar comigo, assim como eu não sou obrigado a concordar quem quer que seja. Todos devemos, porém, expressar nossas ideias respeitosamente. Foi o que ele fez e foi o que eu fiz. Mas, lá no fundo, sempre que alguém me diz que considera o Bolsonaro útil para alguma coisa que não seja promover o fascismo na sua mais estereotipada e ridícula versão, eu não consigo evitar o pensamento de que essa pessoa tem algum problema ou é muito limitada intelectualmente, independentemente do seu "grau de instrução".

Outra coisa que não não consigo entender é como gente religiosa pode apoiar um troglodita desses. Feliciano está sempre de braço dado com ele, mas Feliciasco é o tipo do religioso que o capeta adora, porque espalha ódio melhor do que qualquer diabo conseguiria fazer se estivesse realmente aí para isso.

Também não consigo entender como alguns ateus (felizmente, não são a maioria) apoiam ícone do mais retrógrado conservadorismo - daquele tipo que faria inveja aos inquisidores da Idade Média. No fundo, não sei como gente inteligente pode enxergar qualquer coisa que preste nesse sujeito, seja para fins políticos ou para a construção de uma sociedade mais livre, feliz e harmoniosa.

Mas não é só Feliciano, não. Bolsonaro se dá muito bem com fundamentalistas do quilate de Malafaia e Magno Malta. Veja a foto abaixo:



 
Esses meus dois alunos que foram à última aula hoje me surpreenderam positivamente. Ambos disseram - sem que eu tivesse puxado esse assunto - que querem distância de Bolsonaro. O nome da figura surgiu no contexto das coisas idiotas que vemos no Facebook. O mesmo rapaz que falou sobre a minha entrevista foi quem mencionou o dito cujo. Fiquei feliz em ouvir que eles eram completamente avessos a tudo o que ele representava, mas eles também citaram amigos ou parentes que acreditam que ali haja alguma coisa que preste para o bem do nosso país. Isso me faz pensar naqueles pais ou mães que, insatisfeitos com a babá, entregam o filho ao IT (aquele palhaço psicopata do cinema).

Em outras palavras, algumas pessoas insatisfeitas com o modo como certos governantes têm conduzido o país, são capazes de entregar a nação nas mãos de um BolsoMico desses. Sim, porque não tem micagem maior do que achar que esse IT seja uma alternativa razoável a quem quer que seja. Podemos alternar as mãos que governam sem precisar entregar o que temos de melhor nas mãos de figuras como ele.



De qualquer modo, é muito bom poder ver adolescentes, jovens e adultos despertando para coisas maiores e melhores em suas próprias vidas e nas relações que eles mantém com o mundo ao seu redor.

Sigamos em frente com o projeto republicano e democrático de liberdade, igualdade e fraternidade. E daí, para o alto e avante. Nunca para baixo e para trás, como querem fundamentalistas e conservadores fascistas.

E o deputado federal mais fascista desistiu de falar... Veja por quê.








Tweet da Semana





Manifestação anti-fascista durante a fala de um deputado cujo nome Jean Wyllys
evita pronunciar, mas que todos conhecem como sendo um defensor da ditadura militar
e da segregação de vários grupos identitários.


O deputado fascista e sua gente conseguiu, por fim, encerrar a sessão pelo aniversário de 50 anos do Golpe Militar. Explico como: quando o presidente da sessão concedeu a palavra ao fascista, o plenário lhe deu as costas em silêncio e exibiu fotos dos mortos; o presidente da sessão quis obrigar o plenário a ficar de frente para ouvir o fascista, recorrendo ao regimento interno que não dá amparo a nenhum presidente de sessão para obrigar o plenário a adotar a posição que ele deseja.

O plenário resistiu, permanecendo de costas e com as fotos dos mortos pela Ditadura levantadas, apesar da ameaça do presidente da sessão, e não tirou o direito do fascista falar. Ele podia falar e não falou porque não quis. O plenário apenas lhe deu as costas. O fascista tem o direito de discursar. Mas é um direito do plenário ouvir qualquer discurso de deputado na posição que quiser. Ante o impasse e numa interpretação esdrúxula do regimento interno, o presidente encerrou a sessão. E nós demos prosseguimento a ela do lado de fora do plenário.

Esse relato não é uma mentira de 1° de abril!

Jean Wyllys 

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Parabéns a todos os presentes que repudiaram uma fala que agride a memória dos que foram torturados e mortos e reabre a ferida 'incicatrizável' de tantas famílias brasileiras.

Ditadura nunca mais! E deveria se envergonhar o parlamentar que a defendesse onde ela deveria ser mais repudiada: no Congresso Nacional.

O Caso Tatiana Lionço: Bolsonaro Deturpa e Fundamentalistas Multiplicam

O Caso Tatiana Lionço: Bolsonaro Deturpa e Fundamentalistas Multiplicam


Tatiana Lionço




Atualização em 13/01/2025

Relembre o caso

Em 2012, a psicóloga e ativista Tatiana Lionço participou do IX Seminário LGBT na Câmara dos Deputados, onde discutiu a implementação do programa "Escola Sem Homofobia". Durante o evento, suas declarações foram gravadas e, posteriormente, editadas de forma a distorcer seu conteúdo original. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi um dos responsáveis por essa edição, que visava desqualificar as pesquisas e impedir o avanço de políticas públicas contra a homofobia, lesbofobia e transfobia no Brasil. 

As falas de Lionço, juntamente com as de outros participantes do seminário, foram manipuladas para transmitir mensagens contrárias às intenções originais. Essa distorção gerou uma onda de ataques e difamações contra os envolvidos, especialmente nas redes sociais, onde o vídeo editado foi amplamente compartilhado. 

Em resposta, Lionço publicou um texto intitulado "Perdoai, eles não sabem o que dizem", no qual expressou sua indignação com a manipulação de suas palavras e os ataques subsequentes. Ela destacou a importância de esclarecer o contexto original de suas declarações e reafirmou seu compromisso com a luta pelos direitos humanos e contra a discriminação. 

Além disso, Lionço escreveu sobre o impacto da disseminação de fake news e a manipulação de informações no debate público sobre gênero e sexualidade no Brasil. Ela enfatizou como essas práticas contribuem para o esvaziamento do debate público e a disseminação de desinformação, prejudicando a compreensão e o respeito à diversidade sexual e de gênero. 

Esse episódio ilustra como a manipulação de informações e a disseminação de fake news podem ser utilizadas para atacar e desqualificar pesquisadores e ativistas que defendem os direitos da comunidade LGBTQIA+. A distorção de declarações e a propagação de desinformação têm sido estratégias recorrentes de grupos conservadores para enfraquecer políticas públicas de inclusão e respeito à diversidade.

Para aprofundar-se nesse tema, recomenda-se a leitura do livro "Contra a Má-Fé: Conjurações de uma Acadêmica de Ação Direta", de Tatiana Lionço, que aborda suas experiências e reflexões sobre o fundamentalismo religioso e a defesa dos direitos humanos no Brasil.

Tatiana Lionço: Uma biografia resumida

Tatiana Lionço é psicóloga, professora e ativista brasileira, com forte atuação na defesa dos direitos humanos, especialmente no que diz respeito à diversidade sexual e de gênero. Ela é uma das principais referências no estudo da homofobia, lesbofobia e transfobia no Brasil, e sua pesquisa se concentra em temas como políticas públicas de educação e saúde para a população LGBTQIA+.

Tatiana ganhou visibilidade ao participar de eventos como o IX Seminário LGBT, realizado na Câmara dos Deputados, em 2012. Nesse seminário, suas falas sobre a importância da educação para a diversidade foram distorcidas e manipuladas por setores conservadores, com o objetivo de desqualificar sua pesquisa e os avanços na implementação de políticas públicas voltadas para a inclusão e proteção da comunidade LGBTQIA+.

Além de seu trabalho acadêmico, Tatiana também tem se dedicado à reflexão sobre o impacto das fake news e a manipulação de informações na construção do debate público sobre gênero e sexualidade. Ela é uma das vozes que defende a necessidade de uma educação que promova o respeito à diversidade desde a infância, contribuindo para a formação de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

Tatiana Lionço segue sendo uma importante figura no movimento LGBTQIA+ e na luta contra a discriminação no Brasil.

URGENTE: ASSINE CONTRA O PROJETO DE LEI QUE IMPEDE O COMBATE À HOMOFOBIA NAS ESCOLAS



Caro(a) Leitor(a) desse blog,

Acabei de saber que amanhã na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro um projeto de lei homofóbico e discriminatório pode ser aprovado: a proposta é proibir a distribuição de qualquer material que fale sobre diversidade sexual nas escolas do Rio.

Apesar da força política que o filho de Jair Bolsonaro possui - o projeto passou em uma primeira leitura na semana passada - ainda temos a chance de dizer aos vereadores e vereadoras que votem CONTRA este projeto de lei na segunda votação que vai acontecer amanhã, terça feira, às 15hs.

E foi por isso que eu assinei esta petição urgente, dizendo aos vereadores e vereadoras da cidade maravilhosa que votem contra este projeto de lei, que só irá contribuir para o aumento da violência e intolerância entre os jovens nas escolas. É de responsabilidade da Câmara dos Vereadores, representantes da população e eleitos por ela, que respeitem jovens LGBTs e que promovam o diálogo, a compreensão e a educação.

Por favor, assine esta petição para não deixarmos que a homofobia seja institucionalizada no Rio de Janeiro.


ACESSE URGENTEMENTE: http://www.allout.org/pt/bolsonaro

Câmara de Vereadores do Rio: Cúmplice de Homofobia?

Foto: Internet


Fonte do texto: Câmara em Pauta


Nesta quinta (22), a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em primeiro turno um projeto de lei proibindo a produção, distribuição, exposição e divulgação de material didático sobre diversidade sexual no Rio de Janeiro. A votação em segundo turno está marcada para a próxima terça, às 16h e, caso aprovado em segundo turno, o projeto segue para sanção do prefeito Eduardo Paes e ficará efetivamente proibida a luta contra discriminação por orientação sexual nas escolas municipais do Rio.

Como não poderia deixar de ser, o Projeto de Lei 1082/2011 foi elaborado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PP-RJ) filho do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e proíbe inclusive orientações sobre o combate à homofobia e direitos dos homossexuais, o mesmo vereador que propôs que o Rio comemore o “Dia do Orgulho Hétero".

Segundo turno - Para Carlos Tufvesson (foto), Coordenador da Secretaria Especial da Diversidade do Rio De Janeiro, a luta contra a homofobia nas escolas “perdeu a batalha, mas não a guerra”. “Ficamos surpresos com a aprovação de um projeto q proíbe a Secretaria de Educação de combater o bullying nas escolas municipais, já que o projeto tira a prerrogativa da secretaria de produzir materiais contra o preconceito”, disse Tufvesson por telefone à reportagem do Câmara em Pauta.

O grupo Arco Íris já agendou manifestação contra o projeto para a próxima etapa da votação, na terça (27), às 16h em frente à Câmara Municipal, na Cinelândia, para tentar reverter a situação e evitar que o projeto seja aprovado em segundo turno, seguindo assim para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PMDB).

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO:

LEMBRE-SE DESSES NOMES:

Esses vereadores tiveram bom senso,votando contra o projeto homofóbico do vereador do Rio de Janeiro, Bolsonaro (filho), mas não foram seguidos por seus colegas na Câmara do Rio: Adilson Pires (PT), Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), Eliomar Coelho (PSOL), Paulo Messina (PV), Paulo Pinheiro (PSOL), Reimnot (PT), Carlinhos Mecânico (PSD), Brizola Neto (PDT) e Teresa Bergher (PSDB.

Eleitor consciente, lembre-se desses nomes nas próximas eleições. Esses vereadores não cederam à pressão dos homofóbicos. Eles merecem consideração da nossa parte.

AGORA, OS VEREADORES CÚMPLICES DA HOMOFOBIA FÍSICA E SIMBÓLICA FORAM ESSES. NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, NÃO PERMITA QUE ELES SEJA RE-ELEITOS, SEJA PARA QUE CARGO FOR:

Argemiro Pimentel (PMDB), Carlo Caiado (DEM), Carlos Bolsonaro (PP), Dr. Edison da Creatinina (PV), Dr. Eduardo Moura (PSC), Dr. João Ricardo (PSDC), Dr. Jorge Manaia (PDT), Ivanir de Mello (PP), João Cabral (PSD), João Mendes de Jesus (PRB), Jorge Braz (PMDB), José Everaldo (PMN), Luiz Carlos Ramos (PSDC), Márcia Teixeira (PR), Nereide Pedregal (PDT), Patrícia Amorim (PMDB), Professor Uóston (PMDB), S. Ferraz (PMDB), Tânia Bastos (PRB), Tio Carlos (DEM) e Vera Lins (PP).

Bolsonaro não vale nada, mas Dilma não precisava ouvir suas crapulices



Bolsonaro não vale nada, mas Dilma não precisava ouvir suas crapulices



Jair Bolsonaro é o lixo do lixo político. Pior: é o residuo podre (detrito) da História Suja escrita pela Ditadura Militar. Mas ele não é uma figura excêntrica e isolada, posto que representa o pensamento de parte ponderável das próprias Forças Armadas. Elas estão conformadas e profissionalizadas, mas há essa parte não convencida e recalcitrante.

Do mesmo modo, o deputado indecente representa o pensamento de setores inteiros da classe média. Inculta, pragmática, egoísta e analfabeta política. É um seguimento que dá conta do pensamento fascista enrustido e atualizado.

O fenômeno da despolitização e/ou alienação crescentes das classes médias, em todo o Mundo, não pode ser totalmente descrito neste espaço. Mas tem a ver, em linhas gerais, com as substanciais mudanças no modo de produção (com características pós-capitalistas ) que dilui as classe sociais e dá a sensação de certo esvaecimento ideológico.

Entretanto, o que há é o esvaecimento de ideologias que predominaram até a derrocada da União Soviética. Ideologias onde a luta classes (burguesia x proletariado) era, mais do que nunca, o “motor da História”.

Hoje, com a diluição dessas duas classes protagonistas, ocorreu o concomitante esgarçamento de suas ideologias. Mas as ideologias, não feneceram, apenas estão em fase de transfiguração. E a tarefa urgente das esquerdas é exatamente o de conceituar melhor esse processo.

Seja como for, é visível o conflito entre uma sociedade que se moderniza vertiginosamente – e exige sadia liberação sexual – e o recrudescimento de sentimentos fascistóides e preconceituosos. Sentimentos estes inflados, em boa parte, por seitas pentecostais que parecem tentar reimplantar o obscurantismo medieval na modernidade.

Bolsonaro (e aqui votamos ao tema inicial deste texto) representa, na forma mais grotesca, esse obscurantismo em confronto com os gestos generosos de proteção às minorias ou setores indefesos e ofendidos.

Por outro lado, é preciso reconhecer que os dois governos petistas representam um avanço em ralação a tucanagem. Bastam dois exemplos: uma política externa soberana e articulada e uma política econômica mais distribuitivista e menos submissa à ortodoxia neoliberal e ao Capital Financeiro. É muito pouco, porém. Sobretudo se nos lembrarmos do projeto petista inicial.

E não é difícil perceber que o PT e seu governo, submetem-se com certa doçura às chantagens conservadoras de sua extensa aliança garantidora da “governabilidade”. Fator que serve de pretexto para o seu próprio esmorecimento ideológico.

E a pergunta final: vale a pena manter-se em aliança com partidos como o PP de Bolsonaro? Um partido que além dele reúne as viúvas corruptas da Ditadura Militar, como o Maluf, entre outras.

Dentro de três anos o PT estará lutando novamente para manter-se no poder. Se mantiver essa postura tão negligente no aspecto ideológico e tão complacente com o fisiologismo vai ficando cada vez mais semelhante à concorrência, os demais grandes partidos. E então, tudo dependerá do desempenho da economia…

PT repudia nova manifestação homofóbica de Bolsonaro

Rui Falcão, presidente nacional do PT (Foto: Mário Agra/PT)


24/11/11 - 20h24

PT repudia nova manifestação homofóbica de Bolsonaro


Partido fará representação contra o deputado na Comissão de Ética da Câmara. Leia nota assinada por Rui Falcão.


NOTA

O Partido dos Trabalhadores repudia com veemência a nova manifestação preconceituosa, discriminatória e homofóbica do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), desta vez proferida na Tribuna da Câmara dos Deputados, onde atacou os programas federais contra a homofobia e agiu com total desrespeito à pessoa da presidenta Dilma Rousseff.

O PT reafirma com orgulho suas bandeiras históricas contra qualquer tipo de discriminação e preconceito. Esta deve ser uma luta permanente de toda a sociedade que se queira democrática, tolerante e que respeite as diferenças, como, aliás, é da tradição cultural brasileira.

O PT pediu ao líder de sua bancada na Câmara, deputado Paulo Teixeira, que represente contra Jair Bolsonaro na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, a fim de que responda por seu comportamento reiteradamente homofóbico e não condizente com a dignidade e a responsabilidade que se espera dos homens públicos.

Rui Falcão
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores
São Paulo, 24 de novembro de 2011

Estudantes expulsam Bolsonaro de palestra por conta de seu racismo e homofobia


Estudantes expulsam Bolsonaro de Universidade no Rio


19/09/2011


O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) teve de sair escoltado da Universidade Federal Fluminense (UFF). Bolsonaro participava de uma palestra na UFF quando estudantes e ativistas dos direitos LGBT iniciaram protesto contra a sua presença.

Pra esquentar o clima, os vereadores Renatinho (PSOL) e Leonardo Giordano (PT) entregaram uma moção de repúdio aprovada pela Câmara Municipal de Niterói. Bolsonaro rasgou a moção de repúdio, os protestos avançaram e a palestra teve de ser interrompida.

A moção de repúdio se deu por conta das declarações "homofóbicas e racistas" que Bolsonaro deu ao programa "CQC.

Dilma, o congresso homofóbico e a 'licença para matar' (por Wilson H. Silva)



Dilma barganha com a bancada evangélica usando o projeto Escola sem Homofobia como moeda de troca para proteger Palocci. Bolsonaro persegue tudo que pretenda reduzir a homofobia no país, como o projeto Rio sem Homofobia. Enquanto isso, a população LGBT é espancada e morta nas ruas. Até quando? (Sergio Viula)

Dilma, o congresso homofóbico e a 'licença para matar'

WILSON H. SILVA
da redação do Opinião Socialista


• O assassinato de um jovem modelo e de um analista de sistemas, na semana passada, em São Paulo , chamou a atenção mais uma vez para os crimes cometidos contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT).

Desta vez, ao contrário de incontáveis outras, o episódio ganhou enorme espaço na imprensa e, também como exceção à regra, o assassino, Lucas Rosseti, de 21 anos, foi preso no dia 29 de agosto, uma semana após o crime. Um fato que só pode ser saudado.

Contudo, as razões para a repercussão e a rápida prisão, longe de indicar uma mudança de postura das “autoridades” em relação à crescente onde de crimes homofóbicos, devem ser procuradas em outras particularidades desta história, que servem como exemplo de como a “classe social” determina os rumos da “justiça” na sociedade capitalista.

Primeiro, o crime acorreu em uma das ruas “mais nobres” da cidade, a Oscar Freire, sede das marcas e grifes mais caras do mundo. Segundo, enquanto uma das vítimas era um modelo de projeção internacional, a outra era o analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, irmão do diretor-presidente da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo), Célio Bozola.

Evidentemente, nenhum órgão da grande imprensa chamou muita atenção para este “detalhe”. Contudo, esta não tem sido a única, nem a mais grave omissão que, propositalmente, tem sido feita na cobertura do caso.

Pior tem sido a pouca atenção que tem sido dada para as mensagens que o assassino confesso deixou em seu twitter, dias antes do crime, que demonstram não só sua intenção, como também o porquê ele pensava que sairia impune.

Crônica de uma morte anunciada

Na sua conta no Twitter (@LZRosseti), Lucas ironiza descaradamente a impunidade esperada pela inexistência de uma lei que proteja a comunidade LGBT e, ainda, indica um possível “motivo” que reside por trás de muitos crimes homofóbicos: o ódio desenvolvido pela dificuldade do próprio indivíduo em lidar com sua orientação sexual, fruto, em última instância, da mesma homofobia desenvolvida por ele.

No dia 28 de julho, o autor da conta no Twitter postou: "eu nao sou gay, sou um espião! hahaha"; "estou infiltrado no mundo gay!"; e "ainda bem q homofobia ainda nao é crime kakaka". Uma semana antes, no dia 14, o mesmo sujeito já havia postado: "Acordei com vontade de cometer um crime, o de pena mais longa!" .

E foi exatamente o que ele fez no dia 23 de julho: dopou, asfixiou e esfaqueou os dois moradores da Oscar Freire e depois fugiu levando o carro de Bozola, o morador do apartamento.

Não há muito que se comentar. Independentemente de qualquer outra coisa, o assassino tinha uma certeza: seu crime poderia ter “pena longa”, mas não pelo fato de seu ódio se voltar contra gays. Essa é uma garantia que lhe foi dada, até o momento, por Dilma e seus antecessores.

E a prova disto são os milhares de assassinatos cometidos contra LGBT nos últimos anos, a maioria deles sem um desfecho, como no caso da Oscar Freire.

Um LGBT morto a cada 36 horas

A “licença para matar” LGBT não tem sido dada apenas por Dilma, o Congresso Nacional e os homofóbicos fundamentalistas de plantão. Lula, FHC, Sarney, Collor (os ditadores dispensam menção) também tem participação nesta história.

Afinal, não é de hoje que ser gay, lésbica, bissexual, travesti ou transexual pode acabar num fim trágico e violento. Já demos, aqui, muitas vezes os números das pesquisas que o Grupo Gay da Bahia (GGB) vem desenvolvendo há três décadas. Mas, até mesmo porque nada tem sido feito para revertê-los, é necessário lembrá-los mais uma vez.

Mais de 3.500 pessoas dentre aquelas que têm uma orientação diferente da heterossexual foram mortas nos últimos 30 anos. E, para aqueles que ainda têm ilusão de que o lulismo iria por fim a este absurdo, cabe lembrar que é exatamente o oposto que está ocorrendo.

Segundo o GGB, em 2010, o número total de LGBT assassinados cresceu em 31,3%. Foram 260 assassinatos em 2010, contra 198 em 2009. O mesmo relatório apontou que, no Brasil, um homossexual é morto a cada 36 horas e esse tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos.

E, considerando-se os dados coletados até o momento e, principalmente, o completo descaso (ou cumplicidade criminosa, para ser mais exato) do governo Dilma, é muito provável que em 2011 tenhamos um novo recorde, já que, somente até junho, 144 mortes de gays, lésbicas, travestis ou transexuais já haviam sido registradas.

Chega de mortes! PLC original, agora e já!

Para aqueles que achem que afirmar que Dilma está expedindo “licenças para matar” LGBT é algum tipo de exagero, basta lembrar que foi a própria presidente que, recentemente vetou o kit anti-homofobia, num acordo espúrio com a bancada fundamentalista cristão, em troca de votos, numa tentativa desesperada de salvar o corrupto Pallocci.

Um kit que, mesmo com todas suas limitações, poderia ajudar no debate nas escolas, para evitar, inclusive, que outros meninos e meninas cresçam odiando sua própria orientação sexual ao ponto de se tornarem assassinos. Um material que, acima de tudo, poderia ajudar professores e alunos a combater o preconceito no interior das escolas e da sociedade.

Mas, não, Dilma preferiu os fundamentalistas. Como também a presidente e seus partidos aliados (PT e PCdoB à frente) têm dado mais ouvidos a Bolsonaro, Malafaia e aos homofóbicos em geral do que aos milhões que clamam pelo fim não só dos assassinatos, mas também do assédio moral, da perseguição, humilhação e discriminação que são praticados diariamente e jamais sequer chegam a ser investigados. Simplesmente porque não há uma lei para isto.

Tem sido esta aliança espúria que tem impedido que seja aprovado o projeto de lei que criminaliza a homofobia (e outras várias formas de discriminação), o PLC 122/6, assim chamado exatamente por estar nas gavetas de Brasília desde 2006.

E se o descaso não bastasse, agora já é público que, em nome do governo, Marta Suplicy (considerada sempre uma “aliada” do movimento LGBT) está em avançado processo de negociação para apresentar , juntamente com o fundamentalista cristão Marcelo Crivela, uma nova versão do PLC.

Desnecessário dizer que as notícias não são boas. Marta, nada mais nada menos, quer dar o “direito” de que a lei, na prática, não seja válida para tudo que ocorra dentro dos templos e cultos. Ou seja, com a benção do lulismo, se esta versão do PLC for aprovada, a homofobia poderá correr solta entre os púlpitos país afora, espalhando-se ainda através da infinidade de emissoras de TV e rádio controladas por estes grupos.

E, numa prova de que desgraça pouca é bobagem, Marta ainda pode estar estendendo, a padres e pastores, o “direito” de pregar o preconceito e a discriminação em relação aos muitos outros grupos que estão previstos na PLC, como mulheres, negros, deficientes físicos e idosos, por exemplo.

Por estas e outras, e para que crimes como os do Oscar Freire, da Peixoto Gomide, da Paulista, da Brigadeiro e de tantas outras ruas país afora não voltem a acontecer, é que precisamos da PLC original. E está evidente que, para isto, não podemos contar com Dilma, os partidos aliados ou o Congresso. Esta é uma luta que teremos que travar nas ruas.
Enviado por Luiz Mott

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