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O deputado fascista e sua gente conseguiu, por fim, encerrar a sessão pelo aniversário de 50 anos do Golpe Militar. Explico como: quando o presidente da sessão concedeu a palavra ao fascista, o plenário lhe deu as costas em silêncio e exibiu fotos dos mortos; o presidente da sessão quis obrigar o plenário a ficar de frente para ouvir o fascista, recorrendo ao regimento interno que não dá amparo a nenhum presidente de sessão para obrigar o plenário a adotar a posição que ele deseja.
O plenário resistiu, permanecendo de costas e com as fotos dos mortos pela Ditadura levantadas, apesar da ameaça do presidente da sessão, e não tirou o direito do fascista falar. Ele podia falar e não falou porque não quis. O plenário apenas lhe deu as costas. O fascista tem o direito de discursar. Mas é um direito do plenário ouvir qualquer discurso de deputado na posição que quiser. Ante o impasse e numa interpretação esdrúxula do regimento interno, o presidente encerrou a sessão. E nós demos prosseguimento a ela do lado de fora do plenário.
Esse relato não é uma mentira de 1° de abril!
O plenário resistiu, permanecendo de costas e com as fotos dos mortos pela Ditadura levantadas, apesar da ameaça do presidente da sessão, e não tirou o direito do fascista falar. Ele podia falar e não falou porque não quis. O plenário apenas lhe deu as costas. O fascista tem o direito de discursar. Mas é um direito do plenário ouvir qualquer discurso de deputado na posição que quiser. Ante o impasse e numa interpretação esdrúxula do regimento interno, o presidente encerrou a sessão. E nós demos prosseguimento a ela do lado de fora do plenário.
Esse relato não é uma mentira de 1° de abril!
Jean Wyllys
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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO
Parabéns a todos os presentes que repudiaram uma fala que agride a memória dos que foram torturados e mortos e reabre a ferida 'incicatrizável' de tantas famílias brasileiras.
Ditadura nunca mais! E deveria se envergonhar o parlamentar que a defendesse onde ela deveria ser mais repudiada: no Congresso Nacional.
Comentários
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