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Senador porto-riquenho anti-gay renuncia depois de escândalo

Senado Roberto Arango, Porto Rico, posa para foto com o ex-presidente Bill Clinton,
no centro, em San Juan em abril de 2008. (Andres Leighton - AP)




O Senador Roberto Arango, de Porto Rico, que se opunha aos direitos civis dos homossexuais, tais como casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção por homossexuais renunciou ao cargo de senador esta semana, depois que fotos dele nú postadas num site de paquera gay app Grindr,apesar de dizer que não lembra se postou as fotos.

Anteriormente, Arango havia votado contra a Resolução 99, uma proposta que impediria qualquer tentativa de permitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo em Porto Rico.


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


Menos um. O desmascaramento dos hipócritas é só uma questão de tempo e oportunidade. Por aqui também temos os nossos. Não posso acreditar que pessoas que demonstram antagonismo gratuito contra os LGBT, continuamente reafirmando seu ódio ou repulsa através de ações que beiram à neurose, estejam apenas agindo por determinados princípios, por mais questionáveis que sejam. A meu ver, pessoas assim agem sob um impulso - refletido ou não - de auto-negação, uma tentativa insistente (não eficaz) de se afastarem do que temem ou desprezam em si mesmos. A luta contra o outro pode ser mantida no grito, mas a luta contra si mesmo já está perdida desde o começo. Mais cedo ou mais tarde, o indivíduo fará aquilo que reprova, porque gays não deixam de ser gays atacando outros gays ou jurando para si mesmos e para o mundo que são heterossexuais. Aliás, é ridículo que o façam. E mais ridícula ainda é duplicidade em que vivem. Quando descobertos, perdem a força da voz que tentava ensurdecer seus próprios ouvidos para o clamor de seus próprios desejos, e desaparecem da antiga cena pública, especialmente das "arenas de combates aos LGBT", cujas reivindicações são absolutamente legítimas.

Suspeite de quem gasta tempo, dinheiro e energia combatendo os direitos civis das pessoas LGBT, os quais não são outra coisa que não direitos humanos. Suspeite. Suspeite muuuiiito.

Então, você é casada com um 'ex-gay'? Uhum...






Quando a Verdade Bate à Porta (Mesmo Depois dos 40)


Por Sergio Viula


Adorei o primeiro depoimento e o último. O primeiro é do homem que deixou a esposa para se casar com seu verdadeiro amor. E o último, da mulher que se apaixonou por sua professora de ginástica. Duas histórias sinceras, corajosas, e que mostram que viver a verdade — por mais difícil que pareça no começo — é sempre mais leve no fim.

Algo que me chamou atenção: quase todas essas pessoas que se casaram com o outro sexo, mesmo sendo gays, decidiram sair do armário por volta dos 40 anos ou mais. Isso não é coincidência. É nesse ponto da vida que muita gente percebe que não dá mais para continuar mentindo para si e para os outros. A mentira, que antes parecia “normal”, vira um peso insuportável. E o que antes se achava possível esconder, agora grita por liberdade.

A essa altura, os sentimentos estão ali, inteiros, urgentes — e não pretendem ir embora. Sim, pode haver dor, surpresa ou decepção para a outra pessoa, que muitas vezes nem imaginava. Mas, vamos falar a verdade? Para o parceiro ou parceira hétero, a vida costuma estar até “ok”, enquanto a pessoa homossexual está vivendo uma existência sufocada. Essa dor silenciosa continua até que haja coragem de romper com a farsa. E, veja bem, com o tempo a dor do outro cicatriza. Mas a dor de quem vive escondido… essa só cresce, dia após dia.

É por isso que acredito que sair do armário é a melhor solução — para todos os envolvidos. Se houver filhos, eles vão se adaptar. E, se não se adaptarem de imediato, ainda assim não será pior do que tentar viver 24 horas por dia como alguém que você não é. Eu falo por experiência: tive o privilégio de ter dois filhos que nunca me rejeitaram. Pelo contrário, mostraram grandeza e empatia — algo que falta a muitos adultos que ainda carregam preconceitos sem o menor sentido.

Quer um exemplo claro de onde esse tipo de preconceito — seja ele homofóbico ou auto-homofóbico — pode levar? Olha o caso do senador americano Roy Ashburn. Combatia publicamente o casamento igualitário, mas era flagrado transando com garoto de programa. A hipocrisia cobra caro.

No fim das contas, viver sua verdade não é só libertador para você. É também mais honesto com os outros. Fingir ser hétero para atender expectativas sociais pode parecer “menos doloroso”, mas geralmente só adia uma ruptura que virá, mais forte, mais difícil, mais amarga. E todos saem perdendo. Quando se vive de verdade, ninguém precisa se machucar por engano.

Legislador Anti-Gay frequentemente visto em Bares Gays é Desmascarado

 
Roy Ashburn




Senador conservador, bar gay e um armário que explodiu em Sacramento


05 de março de 2010


Ah, os bons e velhos escândalos que revelam aquilo que já estava estampado na cara de todo mundo — menos, claro, na do próprio enrustido. Em março de 2010, o então senador republicano da Califórnia, Roy Ashburn, foi flagrado saindo de um bar gay em Sacramento com um acompanhante masculino e dirigindo bêbado (nível de álcool no sangue: 0.14, quase o dobro do permitido). Para completar a cereja da hipocrisia: ele estava ao volante de um carro oficial do governo.

Mas calma, isso ainda é só o começo.

Ashburn não era só mais um político qualquer. Ele era um daqueles figurinhas carimbadas da ala conservadora, do tipo que vota contra todos os direitos LGBTQIA+ com gosto e convicção moralista. Enquanto frequentava bares gays à noite, durante o dia ele se dedicava a combater casamentos homoafetivos, leis antidiscriminação e qualquer coisa que cheirasse a diversidade.

A casa caiu.

Após a prisão e o escândalo, Ashburn foi à rádio e, com a voz embargada de arrependimento (ou seria de ressaca?), soltou:

“Eu sou gay... essas são palavras que, durante muito tempo, eu hesitei em dizer.”

Pois é. Depois de anos trancado dentro do armário mais blindado da política americana, ele resolveu sair — não por consciência, não por coragem, mas porque foi pego no flagra. E isso levanta uma pergunta incômoda: quantos outros “honoráveis” senadores, deputados e vereadores andam por aí votando contra os nossos direitos enquanto guardam plumas e purpurinas no porta-luvas?

A história de Ashburn é mais do que um escândalo pessoal. É um alerta sobre o preço do armário, sobre como o auto-ódio pode virar política pública, e sobre como a hipocrisia pode ter consequências reais para milhões de vidas. Homens como ele não são só vítimas de uma cultura homofóbica — são também agentes ativos na manutenção dela.

No final, Roy Ashburn virou um símbolo. Não da libertação, mas de tudo que precisamos desconstruir. E se há algo que aprendemos com ele, é que viver uma mentira pode até render votos, mas uma hora a verdade aparece — de preferência, com giroflex ligado e bafômetro na boca.

Senador Ashburn assume que é GAY!!!

Roy Ashburn 


Roy Ashburn tem 55 anos, é pai de quatro filhos e era até ao início desta semana assumidamente anti-gay. Agora o senador norte-americano na Califórnia, que se opôs durante 14 anos a medidas que dessem direitos aos homossexuais, assumiu a sua homossexualidade depois de ter sido apanhado a conduzir sob efeitos do álcool, saído de um bar gay. Em entrevista à KERN, o senador confessou: “Sou gay!”

Depois de tantos anos a votar contra alterações legislativas Roy Ashburn justificou que as suas acções não reflectiam o “conflito interno” em que vivia mas aquilo que os eleitores queriam que ele fizesse.

Ashburn já vetou este ano um dia para homenagear um activista pelos direitos gay, Harvey Milk e vetou ainda leis contra a discriminação e o reconhecimento do casamento homossexual que fosse celebrado fora do Estado da Califórnia.

As consequências da revelação já começaram a sentir-se, Ashburn já afirmou que não vai voltar a candidatar-se a nenhum cargo político.

Fonte: http://www.ionline.pt/conteudo/50201-senador-anti-homossexual-confessa-sou-gay


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Mais uma máscara cai! Que pena que depois de tanta oposição feita a leis que só fariam beneficiar a sociedade americana. Herança puritana no Novo Mundo: Pregam uma coisa e fazem outra. Em público, falam como santos. Em privado, agem como profanos. A linguagem não é minha. É deles. Se fosse minha, eu diria: Em público, falam como inimigos da vida. Em privado, vivem, só que não plenamente, porque o compromisso público com a mentira tem que ser mantido. Assim, o ciclo hipócrita da culpa e do medo produzidos pela religião mantêm o pobre diabo nessa vidinha medíocre até a hora em que tudo sai do controle e vem à tona. Quão mais belo é assumir o próprio desejo, a verdadeira identidade, e sair do armário por livre e espontânea vontade, mesmo que depois de muito tempo se enganando. Tive o privilégio de fazer isso em grande estilo. ;)

Desconfie de todo combatente contra os direitos civis dos homossexuais. Desconfie de toda pregação homofóbica. Desconfie de pessoas que passam a maior parte do tempo falando contra os gays, pregando contra os gays, escrevendo contra os gays, agredindo os gays. Essas pessoas provavelmente SÃO GAYS!

Fica aqui uma mensagem para todos os gays que não aprenderam a celebrar sua própria sexualidade e viver intensamente de acordo com sua verdadeira identidade:

BIBA, SAI DESSE ARMÁRIO QUE ELE NÃO TE PERTENCE MAIS!!!! hahahaha

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