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Quando o Estado cumpre seu papel: por que o MP-SP está certo ao monitorar Kanye West no Brasil

Quando o Estado cumpre seu papel: por que o MP-SP está certo ao monitorar Kanye West no Brasil




Nos últimos anos, Kanye West — agora conhecido como Ye — deixou de ser apenas um artista controverso para se tornar um difusor explícito de discursos nazistas, antissemitas e discriminatórios. Suas declarações públicas, entrevistas, mensagens e até músicas recentes evidenciam uma guinada ideológica que não pode ser tratada como “polêmica” ou “liberdade artística”. Estamos falando de um discurso que faz apologia a uma das ideologias mais violentas, mortíferas e desumanas da história moderna.

É justamente por isso que a atuação do Ministério Público de São Paulo diante do show marcado para o dia 29 de novembro não só é correta — é absolutamente necessária.

Não é censura. É proteção à sociedade.

Quando o MP instaura um inquérito civil público para acompanhar a vinda de Kanye West e solicita uma equipe de policiais de prontidão durante o show, trata-se de prevenção. Não há perseguição, não há censura prévia — há um Estado atento ao risco concreto de um artista com histórico recente de declarações nazistas repetir esse comportamento diante de dezenas de milhares de pessoas.

A lei brasileira não é ambígua sobre isso. Apologia ao nazismo é crime, e não um detalhe folclórico. Um artista estrangeiro que pisa em solo nacional está sujeito às mesmas regras que qualquer pessoa: se cometer crime em público, responde por ele em público.

Kanye West lançou este ano uma música chamada “Heil Hitler”, banida de plataformas como YouTube e Spotify. Isso não é metáfora. Não é ironia. Não é crítica social. É a glorificação literal de um regime responsável pelo genocídio de milhões.

Não há relativização possível.

O MP está certo ao recomendar prisão em flagrante

A recomendação do Ministério Público é simples: se, durante o show, houver discurso nazista, Kanye West e os produtores devem ser presos em flagrante. E por quê? Porque permitir esse tipo de manifestação em território brasileiro seria uma afronta direta à Constituição, às leis e à memória das vítimas do nazismo.

Mais do que isso: seria uma mensagem perigosa de que discursos de ódio travestidos de performance podem ser tolerados. E não podem.

É importante lembrar que produtores também têm responsabilidade. Quem traz ao país um artista com histórico de incitação ao ódio precisa responder pelos riscos que assume — e pelas consequências de ignorá-los.

A suástica não é um “símbolo artístico”

O documento do MP também alerta para o uso de símbolos nazistas durante a apresentação. E isso não é exagero: Kanye West já flertou com esses símbolos, já defendeu publicamente Hitler e já fez declarações que normalizam o nazismo como “algo bom” ou “mal compreendido”.

Num país que ainda luta diariamente contra a violência política, o extremismo e o ódio, permitir que alguém use suásticas ou faça apologia ao nazismo em cima de um palco seria uma capitulação vergonhosa.

Prefeitura acerta ao vetar o show em equipamentos públicos

A decisão da Prefeitura de São Paulo de vetar o show no Autódromo de Interlagos reforça que essa não é uma questão meramente cultural ou logística. É uma posição ética, moral e institucional: espaços públicos não podem ser palco para quem promove ideologias genocidas.

Se a produção quiser realizar o show em espaço privado, que assuma as consequências — inclusive legais — de tudo o que ocorrer ali dentro.

Fora do Armário com o MP-SP

Quando autoridades públicas se posicionam firmemente contra discursos de ódio, isso deve ser reconhecido. O Brasil não precisa — e não deve — abrir as portas para artistas que tentam ressuscitar ideologias responsáveis por massacres, perseguições e políticas de extermínio.

Há momentos na vida democrática em que o Estado precisa deixar claro o que é inegociável.

E, sim, impedir apologia ao nazismo é inegociável.

Kanye West pode ser uma figura influente na música, mas influência não está acima da lei.

O MP-SP está agindo para proteger a população e garantir que o Brasil continue sendo um país onde nenhuma ideologia de ódio pode subir ao palco sob o pretexto de “arte”.

E isso merece aplausos.

Sobre o grupinho de gente mal-resolvida promovendo 'cura gay'



Por Sergio Viula


Eu falei milhões de vezes para deixarem essa turminha besta que promove palestra sobre 'cura gay' nas trevas da ignorância. Avisei que ficarem se importando com isso só daria mais IBOPE para esses fingidos. Disse que não ficassem compartilhando aquele (maldito) cartaz que não serve para nada, nem mesmo para catar merda da minha cachorra passeando na rua. Mas, não, vocês tinham que ir lá cutucar as bichas enrustidas. Não dava para deixa-las mentir mais um pouco. Doía saber que elas ganhariam umas esmolas que não tornarão nenhuma delas mais ricas, e nenhuma das crédulas que as procuram mais pobres. Mas não bastava ficar dando ataque de pelanca em comentários e compartilhamentos absolutamente contraproducentes por causa de meia dúzia de viados e sapatões mal resolvidos que garantem que podem "ajudar" outras pessoas com procedimentos para os quais eles mesmos não têm qualquer base científica. Vocês tinham que ficar muito impacientes pela invenção de um problema (a homossexualidade) para vender uma solução fraudulenta (a cura gay) - ambos inventados por mentes adoecidas.

Até Jean Wyllys, que eu respeito muito e a quem continuarei apoiando naquilo que faz de bom pela comunidade LGBT e outras minorias, perdeu seu tempo twittando sobre isso e colocando no Facebook. Ele, pelo menos, teve o cuidado de riscar o telefone para não divulga-lo - coisa que a maioria não fez.

Aí, hoje, abro meu inbox e encontro uma mensagem do meu amigo Breno Verissimo Gomes com um link do jornal O Globo que confirmava minhas 'predições'. Quem quiser ver matéria, procure-a, porque eu não vou colocar nada que contenha aquele cartaz aqui e se alguém colocar, vou deletar a mensagem. Aquela merda de cartaz não vai ser exibido na minha timeline ou nos meus canais nem por um segundo. Pois bem, o jornal me diz que teve gente que solicitou ao Ministério Público que impedisse a realização desses eventos.

Mas o que é isso? Esse povo tem merda na cabeça ou o cu está invertido? Será que a cabeça beija o sofá cada vez que essa gente se senta? Minha gente, a mentira não se sustenta. Ela cai sozinha. Além disso, a única razão para alguma ação mais concreta contra esses embusteiros seria a participação de psicólogos nessa fraude - o que não é o caso. Então, eles podem se reunir até para dar a bunda, alegando que isso atrai a unção divina; podem fazer o que bem entenderem de si mesmos. O que é que essa gente desesperadamente ressentida (alguns gente que eu admiro por outras razões) tem com isso?

Nosso papel tem que ser o de esclarecer, lançar luz sobre as trevas da ignorância. Então, divulgue o que interessa, o que desfaz os mitos, os embustes. Tentar impedir a livre associação e o livre discurso é um absurdo; é ridículo; é contraproducente; contradiz os próprios princípios que qualquer pessoa Esclarecida defende.

Que bom que o Ministério Público não acatou a denúncia. Que feio para quem a fez. Quer horror ver que tanta gente compartilhou o lixo desse cartaz por aí. Agora, ilustríssimos senhores e senhoras LGBT e aliados da causa dos direitos civis, deixem esses mortos enterrarem seus mortos, enquanto vocês vão fazer o que realmente interessa: promover a verdade e não ajudar divulgar a mentira.

MINISTÉRIO PÚBLICO SE PRONUNCIA SOBRE O LIVRO "A ESTRATÉGIA" LANÇADO NO BRASIL PELA EDITORA DE SILAS MALAFAIA

Há mais de um ano, eu fiz um vídeo como resposta ao horrível livro A Estratégia, publicado no Brasil pela Central Gospel. O livro não é de Silas Malafaia. É de Louis Sheldon, pastor americano. Mas foi amplamente divulgado pelo Pr. Malafaia em seus programas Vitória em Cristo. Fui pessoalmente à Central Gospel, adquiri um exemplar, li-o todo e fui em busca das fontes que pudessem refutar o que tão claramente não passava de uma campanha de difamação e discurso de ódio.

O Ministério Público acaba de se pronunciar sobre o assunto. A ação foi de autoria da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais.

Veja o parecer escaneado por mim, página por página, para que todos tenham acesso e possam compartilhar esse post. O PDF só poderia ser enviado por e-mail ou outras mensagens diretas. 

Para conhecer apenas a decisão do Ministério Público, leia as duas últimas páginas. Para entender as razões da decisão, leia tudo. Sugiro que você coloque um zoom na tela do seu computador para ler com letras maiores. Não seria possível publicar em tamanho original aqui.

Você também pode clicar uma, depois outra vez na figura da página, mas terá que usar a seta (voltar) para acessar o post de novo e fazer o mesmo com a próxima página. O comando de zoom na tela do seu computador evitará isso.

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MPF abre inquérito civil sobre livro que incita ódio aos homossexuais

MPF abre inquérito civil
sobre livro que incita ódio aos homossexuais



 
Livro "A Estratégia - O plano dos homossexuais 
para transformar a sociedade" é vendido 
por R$ 28,00./Foto: Reprodução


O Ministério Público Federal solicitou inquérito civil público sobre o livro “A Estratégia – O plano dos homossexuais para transformar a sociedade”, de autoria do Reverendo Louis P. Sheldon. O parecer do procurador da República Sergio Gardenghi Suiama acata pedido da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) que alega que a obra “perpetra uma inegável incitação ao ódio, ao preconceito e à discriminação com os homossexuais”.
 
No ofício, a entidade cita especificamente trechos do livro nos quais constam as afirmações: “Os promotores da estratégia, do plano homossexual, são pessoas cheias de ressentimento e ódio, misturados com autorrejeição e vergonha, e não desistirão até que tenham erradicado cada traço de moralidade e autocontenção” e “O problema não é simplesmente o tipo de sexo preferido pelos homossexuais, mas o estilo de vida que abraçam. Doenças, infecções, vícios em drogas e álcool, e ferimentos são comuns. Além disso, a evidência de disfunções sociais e emocionais é igualmente aterrorizante”.
 
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão considerou cabível análise do material com vistas à tutela coletiva dos direitos fundamentais à honra e à dignidade das pessoas homossexuais. O MPF pediu ainda que a publicação de resposta coletiva dos homossexuais proporcional ao agravo encartada no próprio livro ou em jornal de grande circulação e indenização decorrente do dano moral causado à coletividade.
 
O livro foi lançado em março deste ano e trata-se, segundo a editora, de uma publicação de 288 páginas de análise de 33 anos do escritor sobre o tema.

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