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Conheça a autora de Sasha e veja por que ela precisa de você

(Português) AJUDE A AUTORA DA SASHA A  REALIZAR UM SONHO! 
 
(English) HELP SASHA's AUTHOR TO  REALIZE A DREAM!


 
(PRT) Como vocês sabem (ou devem imaginar) eu, Samie Carvalho, a autora da Sasha, sou uma mulher intersexo e todas as histórias que publiquei até hoje foram baseadas em situações reais vividas por pessoas trans e intersexo em todo mundo.

(ENG) As you all know, (or wander), Samie Carvalho (me!), the author behind Sasha, is a intersex woman. All stories that I've published until now are based on REAL situations that most of the trans and intersex people go through.

Confira o texto na íntegra no site oficial dela:
https://sashathelioness.blogspot.com/2014/07/ajude-sasha-doacoes-para-autora-samie.html?spref=fb

Check out the full text on her oficial site: 
https://sashathelioness.blogspot.com/2014/07/ajude-sasha-doacoes-para-autora-samie.html?spref=fb

Irmãos de Cingapura trocam de sexo juntos

Após 8 anos, irmãos trocam de sexo e participam de concurso de beleza

Irmãos de Cingapura fizeram cirurgia de mudança de sexo juntos





Angel Aurora Jalleh-Hosey, de 38 anos, e sua irmã, Jessie Jalleh-Hosey, de 37 anos, que participavam de concursos de beleza como travestis, fizeram cirurgia de mudança de sexo e agora arrasam nos concursos como mulheres. Elas passaram oito anos participando de concursos de beleza para travestis até que, em 2005, realizaram a cirurgia de mudança de sexo.
 
Angel superou outras 12 finalistas para ganhar o concurso para transgêneros realizado em Cingapura, o Miss Exótica 2012, segundo o site Asia One. Desta vez sua irmã a acompanhava na plateia, mas ela já ganhou um concurso de beleza também, em 2004, quando foi eleita Miss Tiffany Singapore. Na época, ela ainda era oficialmente um homem.

A mãe das duas – que tem um terceiro filho, de 26 anos – as acompanhou no dia da cirurgia, tendo aceitado a decisão das filhas anos antes. “Foi difícil no início, mas tudo está bem agora”, contou Angel sobre sua mãe.

Foto: Asia/One
Fonte: Redação POP
Postador: Thayanne Karoline

Cuba estuda autorização para liberar cirurgias de mudança de sexo para estrangeiros

Noiva transsexual Wendy Iriepa, esquerda, e seu noivo Ignacio Estrada
deixam a cerimônia em Havana em 13 de agosto (aniversário de Fidel) 
no primeiro casamamento transexual realizado em Cuba.




Fonte das fotos: Internet


Desde 2008, o governo cubano aprovou, por resolução ministerial, a autorização para a realização das cirurgias de mudança de sexo. Nos últimos três anos, foram realizadas 15 cirurgias.

O governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, estuda a possibilidade de liberar a realização de cirurgias para estrangeiros que queiram mudar de sexo. A informação é da diretora do Centro Nacional de Educação Sexual, Mariela Castro, que é filha de Raúl. Até o final do ano, o Parlamento cubano vai votar a legalização da união civil de pessoas do mesmo sexo.

Mariela Castro disse ainda que a legislação cubana já permite que as cirurgias de mudança de sexo sejam feitas em cubanos residentes no país. Mas, segundo ela, o Centro Nacional de Educação Sexual têm recebido muitos pedidos de estrangeiros.

Desde 2008, o governo cubano aprovou, por resolução ministerial, a autorização para a realização das cirurgias de mudança de sexo. Nos últimos três anos, foram realizadas 15 cirurgias. "Por enquanto, não fazemos esse tratamento a estrangeiros", disse Mariela Castro. "[Mas] no futuro [isso poderá ser possível]."

Verdadeiras e Verdadeiros Transexuais Precisam ter a Chance de Fazer a Operação de Mudança de Sexo. Porém, ...

Roberta Close

Por Sergio Viula


A operação para mudança de sexo nunca foi tão acessível! E isso é uma tremenda conquista para a parte da população brasileira denominada transexual. Muito disso, porém, se deve à atuação do presidente Lula e seus ministros. Só as pessoas transexuais sabem quanto dói ter uma psique que não combina com o corpo – psique e soma não se harmonizam até que a pessoa transexual passe pela devida adequação do físico ao psíquico. Daí a importância dos tratamentos e das operações para mudança de sexo.

Dou todo meu (singelo) apoio a essas pessoas que finalmente alcançam paz existencial quando completam, com êxito, esse processo.

A maioria das transexuais anda entre nós, sem que percebamos facilmente que são transexuais, tamanha a identificação do aparente (o corpo) com o essencial (a identidade). Outras pessoas, por fatores genéticos e por questões de idade, dependendo de quantos anos têm quando começam o tratamento para a adequação do corpo, podem ainda ser notadas como algo entre o masculino e o feminino, apesar da mudança de genitália. Isso não faz diferença em termos de quão transexual alguém realmente é, se podemos dizer assim.

Logicamente, a pessoa pode ser verdadeiramente transexual, independentemente da aparência, porque o fenômeno da transexualidade é primeiramente intrínseco, e só depois se mostra externamente (ou não).

Dizendo isso, introduzo aqui uma distinção: existem verdadeiros transexuais e existem pessoas que procuram na operação de mudança de genitália uma forma de adequar sua homossexualidade (o máximo possível) à heterossexualidade normativa. Homossexualidade e transexualidade são duas coisas distintas.

Homossexual é o indivíduo, homem ou mulher, que se sente atraído por pessoas do mesmo gênero: homem por homem e mulher por mulher. Transexual é o indivíduo, homem ou mulher, que não se sente pertencente ao gênero que seu sexo biológico aparentemente lhe confere, ou seja, sente-se mulher, apesar de ter pênis, ou homem, apesar de ter vagina, e sofre por causa dessa diferenciação quando entra em contato com os próprios órgãos genitais, mesmo em situações simples como no ato de vestir-se, tomar banho, urinar.

Enquanto um homem gay pode curtir muito prazer com sua genitália (o mesmo valendo para uma mulher gay), o/a transexual - como tradicionalmente definido/a - não obtém prazer algum de sua genitália. Tudo que ela/ela sente pelo próprio órgão sexual é desgosto e repúdio. Essas pessoas, que são verdadeiramente transexuais, precisam da operação, dos tratamentos hormonais, do acompanhamento psicológico, médico, etc., até chegar ao final do processo, que geralmente leva uns dois anos, em média.

Todavia, existem aquelas pessoas que, movidas pela mídia e por toda propaganda que se faz em torno da operação de mudança de sexo, pensam ser essa a solução para uma questão de outra ordem. Essas pessoas (homossexuais, não transexuais verdadeiramente), premidas por diversos preconceitos introduzidos ao longo da infância, adolescência e que ainda podem acompanha-los na fase adulta, acabam vendo na operação de mudança de sexo, uma via de escape dos problemas que enfrentam por não gostarem de transar com pessoas do outro sexo. Sua afetividade é homossexual, mas acreditam que se mudarem de genitália estarão finalmente livres do preconceito que as persegue desde sempre. Neste caso, a operação é mera e trágica amputação, podendo gerar problemas futuros, inclusive arrependimento de ter operado. A operação, contudo, é irreversível, e por isso mesmo, não pode ser banalizada. Se alguém objetar que um pênis pode ser reimplantado, por exemplo, vale lembrar que ele muito provavelmente passará a ser mero objeto de decoração entre as pernas, porque não funcionará como funcionava antes: com ereções, sensações e ejaculações. Pode ser que a ciência ainda avance ao ponto de eliminar esse dilema.

Todavia, não se pode negar a um/uma transexual genuíno/a seu pedido de adequação por meio da operação, e tratamento para a transição entre sexos. Isso condenaria tal pessoa à completa infelicidade durante toda a sua existência. Uma vez que a medicina coloca essa possibilidade, como já fez com tantas outras, diante de nós, deve-se usar esse recurso para o bem dessas pessoas e, consequentemente, para maximizar os índices de felicidade de toda a sociedade, no final das contas. As operações estão cada vez mais avançadas, e, contudo, ainda existem muitos contratempos para o funcionamento pleno dos órgãos modificados, especialmente quando se passa da vagina ao pênis: tamanho e impossibilidade de ereção são duas dessas dificuldades. Em ambos os casos, também existe o problema da impossibilidade da produção de sêmen pelo transexual que fez a transição para homem e a impossibilidade de ovulação e gravidez pelo transexual que fez a transição para mulher.

Além disso, ainda existem muitos problemas de ordem legal e burocrática a serem resolvidos: documentação, direitos plenos como membro do gênero com o qual se identificam, casamento com pessoa do outro sexo, etc. Lógico que tudo isso ainda pode ser resolvido, mas enquanto ainda persistirem esses obstáculos, a pessoa transexual, mesmo já operada, e com toda a transição feita, ainda vai encontrar inúmeros problemas para sentir-se plenamente homem ou mulher, de acordo com seu caso. Todas essas questões, porém, podem ser resolvidas com legislação nova e apropriada.

Pensadas essas questões, não se pode negar que pessoas como Roberta Close, a transexual mais famosa do mundo, sentem-se muito mais felizes quando já fizeram todo o processo de transição, incluindo a mudança de genitália. Roberta foi muito corajosa desde sempre. E as transexuais brasileiras devem muito a ela em termos de conquistas de direitos, inclusive o de operar pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Roberta Close teve que fazer a operação fora do Brasil, porque aqui ainda não era permitido. E se dependesse da insensibilidade dos fundamentalistas e moralistas reacionários, essa parcela da população continuaria esquecida, só sendo lembrada quando chegavam ao cúmulo do sofrimento existencial e tentavam se automutilar, cortando a própria genitália, no caso das transexuais que nasceram com pênis e almejavam ter vagina.



Roberto quando era criança (à esquerda) e depois como Roberta Close,
 já em transição, antes mesmo da operação.



Por tudo isso, parabéns a todos/todas os/as transexuais que lutaram tão bravamente por seus direitos e, não só conquistaram a possibilidade da adequação genital, mas também contribuíram para tornar a sociedade um ambiente existencialmente mais feliz, belo e equilibrado. Lembrando que uma transexual pode ser pré, pós ou nunca operada e deve ser respeitada no gênero com o qual se identifica a despeito de qualquer procedimento médico.

A decisão pelos procedimentos transexualizantes deve ser sempre da pessoa transexual. Os profissionais devem apenas indicar os melhores caminhos para o atingimento dos objetivos das pessoas transexuais em relação a seu próprio corpo. Nenhum profissional, seja qual for o campo, pode legitimamente dizer quem é e quem não é transexual.

Agora, você que é homem gay ou mulher lésbica, como diriam hoje "cis", ou seja, não é transmulher ou transhomem, supere a auto-homofobia e o preconceito homofóbico alheio, e seja feliz como homem que ama homens ou mulher que ama mulheres, e aprenda a usufruir todo prazer que seu corpo lhe proporciona.

É sempre bom lembrar que as pessoas transexuais podem ser homo, bi ou hetero. Orientação sexual e identidade de gênero são coisas distintas.

Por isso mesmo, homofobia internalizada não se cura na mesa de cirurgia. Se você é gay ou lésbica, aceite-se, ame-se, e orgulhe-se do seu amor! Se você é trans, faça o que considerar melhor para viver plenamente sua identidade e para viver o seu amor, seja ele por alguém do mesmo gênero, de outro gênero ou dos dois. ;)

Resumindo: Felicidade é viver de acordo com aquilo que melhor traduz você mesmo/mesma!

Seja feliz!







Leia: Crianças Transgêneres 👈👈👈


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A questão da Transexualidade e a Operação de Mudança de Sexo



Via Delas / IG

Muito se fala sobre a transexualidade e a operação de mudança de sexo. Por causa da popularização do tema, um fenômeno está tomando conta do cenário social e midiático: a operação de mudança de sexo como bem de consumo.

Aqui há que se fazer uma clara distinção entre aqueles que desejam a operação para adequar corpo à mente (tomando-se a mente como centro emocional, sensorial, etc). Neste caso, o transexual é genuinamente alguém que não se reconhece e jamais se reconheceu como sendo do gênero que se atribui a seu sexo genital. O genuíno transexual precisa da operação para adequar seu físico à imagem que tem de si mesmo, sua identidade.

Todavia, existem aquelas pessoas que, movidas pela mídia e toda a propaganda que se faz em torno da operação de mudança de sexo, pensam ser esta a solução para uma questão de outra ordem. Nestes casos, não se trata de transexualidade. Muitas vezes, essa é uma questão de insatisfação com sua orientação sexual. A pessoa é gay, mas não aceita o fato, e pensa que se fosse mulher (o homem) ou homem (a mulher), as coisas poderiam ser mais fáceis. Se pudessem passar como do sexo oposto, seu desejo não seria mais "gay", uma vez que essa pessoa e seu parceiro ou parceira constituiriam um casal misto (homem e mulher). Trata-se de homens que gostam de homens e mulheres que gostam de mulheres, mas não aceitam que são homossexuais, uma vez que sentem-se premidos por diversos preconceitos internalizados ao longo da infância e da adolescência. Essas pessoas acabam vendo a operação de mudança de sexo como uma via de fuga dos problemas que enfrentam, em consequência de não gostarem de transar com pessoas do outro sexo. Pensam que se mudarem a genitália estarão finalmente livres do preconceito que as persegue desde sempre, pois seriam visto como do outro sexo, finalmente. Neste caso, a operação é mera amputação e pode gerar inúmeros problemas futuros, inclusive arrependimento de ter operado.


A operação, porém, é irreversível.


Poucos são os profissionais dispostos a questionar esse estado de coisas, O Dr. Henry Frignet, psiquiatra e psicanalista, em seu livro "O Transexualismo", editado pela Companhia de Freud Editora, fala muito claramente sobre essa questão. Vale a pena conhecer seu trabalho, que conjuga o empírico e o teórico muito acertadamente.

É lógico que, graças aos avanços médicos e científico-tecnológicos, é possível modificar a anatomia humana até o certo ponto de obter resultados muito satisfatórios do ponto de vista estético-funcional. Há muitos transexuais hoje que são absolutamente femininos ou masculinos, conforme o tipo de adequação a que tenham sido submetidos e aos tratamentos hormonais. Isso, porém, não elimina a existência daqueles que, havendo se arrependido, porque não eram transexuais de fato, não puderam reassumir seu "corpo anterior", porque a cirurgia (hoje) é irreversível e a suspensão dos hormônios não devolve o corpo antigo.

Por isso, apesar do clamor de alguns segmentos por dispensar-se qualquer avaliação psiquiátrica, endocrinológica, psicológica, etc., é preciso tomar muito cuidado com o arrastão emocional que, muito semelhantemente ao marketing de qualquer produto, faz a operação tornar-se um "bem de consumo" para qualquer "consumidor" interessado.

Por outro lado, a questão dos pseudo-transexuais que buscam a operação para fugir do mal-estar que sua homossexualidade lhes impõe não elimina a existência dos verdadeiros transexuais. Estes, sim, precisam da operação para adequarem seu sexo anatômico à sua identidade, construída ou não, de acordo com as dinâmicas psíquicas do outro sexo.

Existem também aquelas pessoas que mesmo operando, porque não identificam a si mesmas com o sexo biológico, surpreendem por ter uma orientação sexual diferente do que a maioria espera. Sim, há pessoas que operam, mas desejam o igual. O que eu quero dizer é o seguinte: há mulheres que operam para construírem uma anatomia masculina, mas gostam de homens, ou seja, existem homens transexuais gays! Também existem homens que operam para tornarem-se mulheres, mas amam as mulheres. São transexuais lésbicas! Isso só demonstra como o campo das identidades sexuais e das orientações sexuais não permite que falemos de sexualidade, mas de sexualidades (no plural!). É muita diversidade até para a linguagem que costumamos usar e para os conceitos que costumamos construir.

Resumindo, ninguém deve se submeter a uma castração, a menos que esteja absolutamente seguro do que está fazendo. É preciso levar em consideração que essa cirurgia não o tornará numa mulher (ou um homem), em toda acepção do termo, e nem poderá ser revertida daí em diante. A transformação de uma vagina em pênis não é uma cópia perfeita. Pelo contrário, existem diversos contratempos, tais como a impossibilidade de uma ereção espontânea. Além disso, o tamanho do pênis implantado geralmente é o de um clitóris um pouco mais desenvolvido e não tem ereções perfeitamente naturais como a de um pênis "original".

De novo, a pessoa operada jamais será um homem na plena acepção do termo. Sua genética ainda é a do sexo de nascença e os orgãos modificados assemelham-se aos "originais", mas não são perfeitamente iguais. Por isso, a operação de mudança de sexo deve ser realizada somente em pessoas que sejam realmente transexuais. E para essas pessoas, ela deve realmente ser acessível e estar garantida como um direito, pois trata-se de uma cirurgia de adequação num nível psicossocial realmente essencial ao bem-estar físico e mental da pessoa transexual. Isso, porém, é só uma parte da processo. Documentação de acordo com a adequação da genitália também se faz importante. Manter nome masculino tendo anatomia feminina ou nome feminino tendo anatomia masculina é extremamente constrangedor e perpetua o sofrimento do indivíduo já operado.

As pessoas transexuais devem ser plenamente aceitas e respeitadas em todos os sentidos. A discriminação e o constrangimento por causa da identidade e da orientação sexual devem ser corrigidos por meio da lei se preciso.

Neste aspecto, o Brasil está de parabéns, pois o SUS (Sistema Único de Saúde), mantido pelo Ministério da Saúde, oferece o procedimento cirúrgico aos paciente que passem pelo processo de avaliação estabelecido pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o site "Delas", a cada 16 dias, o procedimento cirúrgico é realizado em um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). A chamada cirurgia de mudança de sexo foi um dos últimos atos cirúrgicos reconhecidos pelo governo brasileiro e entrou para a lista de procedimentos gratuitos só em 2008. De lá para cá, 57 cirurgias foram realizadas, sendo 10 no primeiro ano, 31 em 2009 e 16 até junho de 2010. A estatística é crescente, mas ainda irrisória perto da fila de espera formada por pessoas que sentem ter nascido no corpo errado.


Interessados no livro podem contatar a editora Companhia de Freud na Rua da Candelária, 86 - 6º andar - Centro - Rio de Janeiro - Tel. 21-2263-3960 ou 2263-3891

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