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Casal gay que adotou cinco irmãos deve lançar livro sobre a família

Casal gay que adotou cinco irmãos 
deve lançar livro sobre a família

Obra vai contar a história do casal de Angatuba e dos filhos.
Lançamento do livro está previsto para dezembro deste ano.


Do G1 Itapetininga e Região

11/04/2014 08h00 - Atualizado em 11/04/2014 08h00




 
Família Fantone Santana foi formada quando
cinco crianças encontraram dois pais
(Foto: Caio Silveira/ G1)


A história de um casal homossexual que adotou cinco filhos de uma única vez vai ser tema de um livro. Com o título provisório de “Dois pais e cinco filhos: uma linda história de amor”, a obra é escrita por Leandro Fantone Santana, de 31 anos, em Angatuba (SP), cidade localizada há mais de 210 quilômetros da capital paulista.

Casado com o operador de máquinas Miguel Fantone Santana, de 45 anos, o vendedor Leandro se tornou pai de cinco crianças - todos irmãos - e decidiu contar a história da vida da família em um livro - tanto da vida do casal quanto das crianças, que viviam em um abrigo para órfãos antes de serem adotadas.

Até o momento, 239 páginas da obra já estão prontas. Porém, segundo Leandro, muito material deve ser cortado pela editora e principal incentivadora do livro, a jurista Maria Berenice Dias. Ela é criadora do termo união homoafetiva e defensora dos direitos dos homossexuais e das mulheres.

Dias conheceu o casal de Angatuba por meio da mídia - a história da família já foi tema de reportagens da TV TEM e do G1. “A Berenice sugeriu a criação do livro e eu segui com a ideia. Eu escrevo já algum tempo, e tudo o que crio envio para ela. No fim, quando a obra estiver acabada, ela cuidará da edição e da publicação da peça. A Berenice vem sendo uma grande companheira”, conta Leandro.

A minha principal intenção ao escrever sobre a minha história é declarar que o amor existe” -Leandro Santana.

O lançamento do livro está previsto para dezembro deste ano. Até lá, ele tenta manter segredo sobre os fatos e histórias que serão descritos. Alguns familiares e amigos não fazem ideia do projeto. Nem mesmo os filhos chegam a ler o que é escrito. “O Miguel [marido dele] às vezes lê o que estou colocando no livro e dá algumas ideias, mas somente eu escrevo. Entre os temas que serão debatidos no livro estão a nossa união homoafetiva, o nosso relacionamento com as crianças, e o quão árduo e por fim feliz o processo de adoção. A adoção é uma via de mão dupla. É se sacrificar e receber ao mesmo tempo. A minha principal intenção ao escrever sobre a minha história é declarar que o amor existe”, afirma.

As crianças

Desde 2007, as crianças vivem com Leandro e Miguel, mas só depois de dois anos de acompanhamento, em dezembro de 2009, é que elas foram oficializadas como filhos. Miguel relembra da data: “Para ser concluído o processo de adoção, nossa vida familiar precisou ser acompanhada por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais. No dia da mudança na certidão, a única coisa diferente do previsto que aconteceu é que um dos meninos, o Romário, queria ter meu nome. Aí o Romário passou se chamar Romário Miguel, e o Júnior, recebeu o primeiro nome de Leandro. Foi muito emocionante.”

Além dos filhos Romário Miguel Fantone Santana, de 12 anos, e Leandro Fantone Santana Júnior, de 10, os outros irmãos que completam a família são Maicon Fantone Santana, de 11 anos, e as garotas Camila Fantone Santana, de 13 anos e Mariane Fantone Santana, de 7.

Antes de morarem em Angatuba, os cinco irmãos viviam em um abrigo de um município da baixada fluminense, no Rio de Janeiro. Eles começaram a viver lá depois que os pais biológicos perderam a guarda das crianças. A filha mais velha, Camila, que tinha 7 anos quando foi adotada, recorda do tempo. “O abrigo era muito ruim. As pessoas que cuidavam da gente não estavam todo o tempo, porque aquela não era a casa delas. Então a partir do momento que fui viver com os meus pais, nossas vidas mudaram para sempre. Para melhor, é claro”, reflete.

Veja o restante da matéria aqui: https://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/04/casal-gay-que-adotou-cinco-irmaos-deve-lancar-livro-sobre-familia.html


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

O que mais me espanta é que esse casal não tem dinheiro para valer. São trabalhadores que vivem dos seus salários. A adoção dessas cinco crianças é um desafio tremendo. Mas, dá gosto vê-las bem tratadas, abrigadas num lar amoroso, alimentadas, seguras. Só elas sabem o que é viver num abrigo e poder viver agora numa família, e todas juntas!

Parabéns aos Fantone Santana!!!

E que o livro seja um sucesso!

Depois de espera de três anos, casal gay de SP adota 5 irmãos

O casal e seus cinco (agora oficialmente) filhos



Depois de espera de três anos, casal gay de SP adota 5 irmãos


02/07/2011 

Após três anos, um casal gay de Itapetininga (SP) conseguiu adotar cinco irmãos com idades entre 4 e 10 anos. As crianças viviam num abrigo público de Sumidouro (RJ). São duas meninas, com 4 e 10 anos, e três meninos, com 7, 8 e 9 anos. O casal Leandro e Miguel - os sobrenomes não são divulgados para preservar a identidade das crianças - está junto há mais de dez anos.

Desde que decidiu adotar, o casal contatava conselhos tutelares de várias cidades. Assim chegou aos irmãos de Sumidouro. Quando houve o primeiro contato, há três anos, a quinta criança ainda não estava no abrigo.

A diretora do Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente do município, Gilniceia Ramos, conta que os pais biológicos são vivos, mas sofrem de dependência química. Os três filhos mais velhos foram encaminhados ao abrigo em 2002. "Fizemos quatro tentativas de reinserção na família, sem sucesso."

Além da vulnerabilidade social, as crianças sofriam risco de violência física. Nas últimas duas vezes, os menores retornaram ao abrigo com os de irmãos mais novos. O quarto filho, por exemplo, foi internado com 7 meses.

O processo de adoção correu em Sumidouro. A justiça local trocou informações com a de Itapetininga para avaliar se o casal tinha condições de manter as crianças. Leandro e Miguel foram considerados aptos. Na audiência final, eles ficaram frente a frente com os pais biológicos, que abriram mão da guarda das crianças. No novo lar, os irmãos recebem acompanhamento psicológico e ganharam documentos com os sobrenomes dos pais adotivos.

Pela lei brasileira, o estado civil e a preferência sexual não são relevantes para autorizar ou não a adoção.

Fonte: Agência Estado

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Os amorosos casais heterossexuais na maioria esmagadora das vezes só querem bebês brancos, loiros e preferencialmente de olhos azuis. Cinco crianças? É a primeira vez que ouço de um casal que tenha adotado cinco irmãos ao mesmo tempo. E é um casal gay!!!

Quem é que ia mesmo destruir a família brasileira?

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