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XII Seminário LGBT no Congresso Nacional (fotos)

Mais uma vez, o Seminário LGBT realizado no Congresso Nacional, sendo este a 12ª edição, faz história. 

Sob o tema, NOSSA VIDA D@S OUTR@S" EMPATIA, A VERDADEIRA REVOLUÇÃO, o evento contou com gente inteligente, engajada e lindamente diversa.

Deputado Jean Wyllys e Deputada Erika Kokay merecem os parabéns pela sintonia e empenho. Todos os participantes como convidados ou como audiência também estão de parabéns!

Sinto falta de algumas figuras conhecidas que em outros tempos costumavam frequentar mais o Congresso Nacional e que não aparecem nas fotos nem do primeiro nem do segundo dia. Coisa para se pensar. Não é a primeira vez que aponto isso. E não me refiro a gente que tem que bater ponto como eu. Refiro-me a quem trabalha diretamente com ONGs e outras associações. Posso estar enganado, mas não vi esse povo publicar uma linha sequer sobre o Seminário no Twitter ou no Facebook.

O Blog Fora do Armário sempre apoiará essas e outras iniciativas pró-diversidade sexual e de gênero, sem qualquer restrição. É singelo, é pouco, mas é bom, belo e justo! 

Não ao fundamentalismo religioso, ao moralismo ultraconservador, ao fascismo em suas formas mais sutis ou mais berrantes. 

Confiram as fotos, os áudios e os vídeos. Está tudo ao alcance de um clique.


ABERTURA DO SEMINÁRIO (Daniela Mercury canta o hino nacional)





1º DIA DO SEMINÁRIO LGBT NO CONGRESSO FEDERAL
Fotos do perfil de Jean Wyllys no Facebook























2º DIA DO SEMINÁRIO LGBT NO CONGRESSO FEDERAL
Fotos do perfil de Jean Wyllys no Facebook
https://www.facebook.com/jean.wyllys

















12º SEMINÁRIO LGBT DO CONGRESSO NACIONAL "NOSSA VIDA D@S OUTR@S" EMPATIA, A VERDADEIRA REVOLUÇÃO. 

DATA: 20 e 21 de maio de 2015 HORA: 10 às 18 horas 

LOCAL: Auditório Nereu Ramos - Câmara dos Deputados - Brasília/DF 

 

Você pode acessar os áudios do evento aqui:

https://imagem.camara.gov.br/internet/audio/Resultado.asp?txtCodigo=52520

Deputado Paulo Pimenta alerta para retrocesso nos direitos civis e na luta pela igualdade




Retrocesso nos direitos civis e na luta pela igualdade


Três notícias relacionadas à orientação sexual ocuparam, nessa semana, as pautas da mídia – ao menos de sua parcela mais progressista. Aparentemente desconexas, não fosse o fato de tratarem de direitos civis e livre orientação sexual, as notícias estão intimamente ligadas por outros fatores: a banalização da violência contra homossexuais e os falhos argumentos contra a efetivação de seus direitos.

Um padre excomungado por expor suas posições que relativizam interpretações de dogmas da igreja em temas como orientação sexual, fidelidade e conservadorismo. Dois jovens agredidos no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, por serem homossexuais. Um deputado brasileiro que, como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, coloca em discussão um projeto que institucionaliza a “cura gay” e criminaliza a “heterofobia”, num evidente deboche à violência física e moral sofrida pelos homossexuais diariamente em todo o Brasil.

Os personagens dessas histórias têm nomes, mas são apenas símbolos, representantes de situações que já se tornam corriqueiras na nossa sociedade. As posturas dos agentes opressores de cada uma dessas histórias vão a um mesmo sentido: naturalização da violência, reafirmação de preconceitos, retrocesso nos direitos civis e na luta pela igualdade.

O padre Roberto Francisco Daniel, subordinado à diocese de Bauru, foi excomungado depois de reiteradas declarações condizentes com o avanço da sociedade e das liberdades individuais, mas que acabaram entrando em choque com o retrógrado – e por vezes contraditório – comportamento da Igreja. As suas missas, que conseguiam vencer o atual declínio do número de fiéis da Igreja Católica e atraiam adeptos jovens e recém convertidos ao catolicismo, não ocorrerão mais na igreja de Santo Antônio. Sob o argumento de ter contrariado os dogmas milenares da instituição, padre Beto ficou sem entender por que uma instituição que tem entre seus dirigentes cardeais acusados de acobertar e cometer pedofilia, crime gravíssimo, não pode estar aberta à discussão de temas que batem à porta, e que iriam ao encontro do pregado amor ao próximo.

Em Brasília, mesmo sem o respaldo dos grupos que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias se propõe a defender, o seu presidente, pastor Marco Feliciano, segue agindo. Na véspera do feriado do Dia do Trabalhador, o deputado colocou na pauta da próxima reunião da CDHM a votação de três projetos, dois deles alinhados às bandeiras retrógradas que tomaram conta daquela comissão, e o terceiro incluído em pauta para que seja derrubado em manobra dos deputados da bancada evangélica. O projeto da “cura gay”, que permite o tratamento da homossexualidade ao tratá-la como desordem psíquica, pretende, simultaneamente, derrubar resolução do Conselho Federal de Psicologia e contrariar orientação da Organização Mundial da Saúde. Essa medida é a efetivação do retrocesso, já que especialistas do mundo inteiro (com exceção das teocracias, evidentemente) repudiam que se considere a homossexualidade como patologia. O segundo projeto da pauta tem tom de piada: a criminalização da “heterofobia”. Pelo visto, na terra dos conservadores religiosos estão ocorrendo casos de preconceito contra pessoas que se relacionam com pessoas do sexo oposto.

O projeto é de total desrespeito com familiares e vítimas de casos de homofobia e legitima a atuação de grupos formados para incitar a violência e o ódio, como os neonazistas. A impressão que a medida transmite é que, se o Parlamento manifesta preocupação com a “heterofobia”, não há impedimentos para a ação violenta desses verdadeiros esquadrões da morte. Já o projeto de autoria do senador Paulo Paim e substitutivo da deputada Érika Kokay que tipifica os crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia, origem, religião, orientação sexual e condição de pessoa idosa ou com deficiência física, crimes que de fato ocorrem e preocupam nossa sociedade, foi incluído na pauta com um único objetivo: ser arquivado pelo conservadorismo que tomou conta da Comissão de Direitos Humanos.

Exemplo da urgência de leis que criminalizem a homofobia foi visto na madrugada de sábado, quando Porto Alegre foi acometida por mais um caso de agressão a homossexuais. Dois jovens foram agredidos por um grupo de neonazistas por estarem abraçados. Além de chutes e socos, o casal foi ameaçado com uma faca. As ocorrências, cada vez mais frequentes, encontram respaldo nos discursos de ódio que teimam em estampar as páginas dos jornais brasileiros e encontram eco no Parlamento. Atitudes como a excomunhão do padre Beto e a apresentação de projetos no Parlamento que ignoram especialistas e debocham da sociedade brasileira são grandes estímulos para aqueles que querem continuar a viver no obscurantismo, ou pior, praticar a violência contra pessoas que só desejam ter seus direitos garantidos. Na semana em que se comemora o Dia do Trabalhador, as notícias demonstram que será necessário ter persistência, coragem e trabalho para que conquistemos os avanços que historicamente defendemos e pelos quais foi eleito um governo democráocra, coragem e trabalho para que conquistemos os avanços que historicamente defendemos, e pelos quais foi eleito um governo detico, popular e socialista.

Paulo Pimenta é deputado federal pelo PT-RS

Projeto de Jean Wyllys homenageia o primeiro transhomem brasileiro

Jean Wyllys e João Nery, considerado o primeiro transexual homem 
operado no Brasil e autor do livro "Viagem Solitária
 - Memórias de um Transexual 30 anos depois"


Jean Wyllys protocola projeto de lei que garante qualquer pessoa a ser reconhecida e tratada pela sua identidade de gênero e, em particular, a ser identificada dessa maneira nos instrumentos que acreditem sua identidade pessoal a respeito do prenome, da imagem e do sexo com que é registrada neles.

Batizado de João W Nery em homenagem ao primeiro transhomem brasileiro, autor do livro autobiográfico “Viagem Solitária”, as e os travestis, transexuais e transgêneros poderão, com o projeto, solicitar a retificação dos seus dados registrais e a emissão de uma nova carteira de identidade através de um trâmite simples no cartório e sem necessidade de intervenção do judiciário.

Segundo Wyllys, o projeto também tem um objetivo sócio-educativo, pois boa parte da sociedade faz de conta que as travestis e transexuais não existem, ou que são pessoas destinadas a ficar à margem de tudo: “A palavra ‘visibilidade’ tem, para nós, LGBT, uma conotação particular, mas, para transexuais e travestis é bem diferente. Eles e elas não têm como ficar no armário depois de certa idade, e por isso, em muitos casos, são expulsos e expulsas de casa, da escola, da família, do bairro, até da cidade. A visibilidade, para aquele cuja identidade sexual está escrita no corpo, é obrigatória e o preconceito e a violência que sofrem é muito maior. Precisamos resgatar a dignidade desse segmento”, diz.

Wyllys explica que apesar de já existir outro projeto (da deputada Érika Kokay), ele ainda exige demanda judicial para mudança de nome e não se posiciona em relação aos laudos psicológicos exigidos para a mudança de sexo e de nome. “Erika e eu, depois de consultarmos com diversas organizações e ativistas e, seguindo recomendações, entre outras, da Associação de Homens Trans, resolvemos protocolar, juntos, um projeto mais completo e que contemple todas as demandas necessárias à plena dignidade humana do segmento”.

O projeto recolhe a experiência da Argentina, cuja lei é a mais avançada do mundo, e foi feito também em parceria com ativistas e as deputadas que impulsionaram e conseguiram a aprovação da lei naquele país.


FONTE: Jean Wyllys
https://www.instagram.com/jeanwyllys_real/

9º Seminário LGBT na Câmara Federal: Estudo aponta que maioria dos jovens brasileiros discrimina

Fonte da ilustração: https://eduardohirata.blogspot.com/



Maioria dos jovens brasileiros discrimina homossexuais, diz estudo


Do Site Terra - 15 de maio de 2012 • 13h32


Um estudo coordenado pela pesquisadora Miriam Abramovay apontou que 45% dos alunos e 15% das alunas não queriam ter colegas homossexuais. Miriam, que é coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), afirma que a maioria dos jovens brasileiros ainda tem atitude bastante preconceituosa em relação à orientação e práticas não heterossexuais. A pesquisadora participou do 9º Seminário Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), realizado na Câmara dos Deputados.

Segundo ela, o jovem brasileiro tem menos vergonha de declarar abertamente esse preconceito contra homossexuais do que de declarar a discriminação contra negros.

Conforme Miriam, esse preconceito se traduz em insultos, violências simbólicas e violência física contra os jovens homossexuais. Ela destaca que se trata de violência homofóbica, por parte de toda a sociedade, inclusive de familiares, e não apenas bullying (que é a violência entre pares). De acordo com a pesquisadora, essa violência gera sentimentos de desvalorização e sentimentos de vulnerabilidade nos jovens homossexuais.

Segundo a pesquisadora, há casos, inclusive, de jovens que abandonam a escola por conta dessa violência. "Os adultos da escola não se dão conta disso, porque na escola em geral reina a lei do silêncio", aponta. Ela destacou, ainda, que não há estudos no Brasil sobre homofobia na infância, apenas na juventude.

Para a professora da Universidade de Brasília Maria Lucia Leal, as ações de enfrentamento da violência e preconceito contra homossexuais ainda são muito fracas, especialmente na escola. "A sexualidade ainda é tabu, seja para adultos, seja para crianças e adolescentes, e a hipocrisia ainda é uma realidade estruturante no debate sobre a sexualidade", disse. Maria Lucia, que é coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Violência, Tráfico e Exploração Sexual de Crianças, Adolescentes e Mulheres, ressaltou que, no século 19 e até meados do século 20, o homossexualismo foi considerado uma doença.

Diante desses fatos, a deputada Erika Kokay (PT-DF) apontou como urgente que o governo retome o projeto Escola sem Homofobia.


Agência Câmara

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Para ouvir a fala do Pr. Marcio Retamero, que vem sendo alvo de difamação por parte de Marco Feliciano, acesse esse post (vá até o final da página):

https://www.xn--foradoarmrio-kbb.com/2012/10/resposta-do-reverendo-marcio-retamero.html

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