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ONU Brasil: Pai de um milhão - uma mensagem para o Dia dos Pais válida para todos os dias e para as mães também

ONU Brasil adicionou um novo vídeo: 
Avelino, o pai de um milhão.


Pessoas LGBT não são as únicas vítimas da homofobia e da transfobia. Avelino Mendes é um pai que perdeu o filho, Lucas Fortuna, para a violência homofóbica em 2012. Ainda assim, ele se recusou a deixar a memória do filho desaparecer em meio às estatísticas.

Desde a morte de Lucas, Avelino tornou-se um ativista no Brasil, ajudando famílias a aprenderem a aceitar e amar seus filhos e filhas LGBT. Avelino diz que perdeu Lucas, mas que a militância o fez ganhar milhões de filhos e filhas em todo o Brasil. Ele gostaria que todos os pais conseguissem entender que ter um filho ou filha LGBT não é algo triste: “pode ser a maior alegria do mundo”. 

United Nations Free & Equal: https://www.facebook.com/free.equal/
ONU Brasil: https://www.facebook.com/ONUBrasil/
UNFE: https://www.unfe.org/pt



Vídeo no Facebook: https://www.facebook.com/ONUBrasil/videos/1129731780444644/


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Tive o privilégio de conhecer Avelino pessoalmente e partilhar com ele de uma Parada LGBT em Copacabana lembrando do filho dele (Lucas Fortuna) e protestando contra a homofobia e a transfobia. Todos os homens nessa manifestação vestiram saias, inclusive ele e eu - os dois veteranos do grupo. Isso foi feito, porque Lucas costumava fazer manifestações assim contra as políticas segregacionistas de gênero.

Lucas Fortuna, filho de Avelino Fortuna.


Nesse dia dos pais, muitos pais chorarão a falta de seus filhos mortos pelo ódio alheio.

Avelino Mendes Fortuna, tua participação nessa luta é de inestimável valor. 

Beijo e força, meu caro.


Avelino Mendes Fortuna no FB: https://www.facebook.com/avelino.fortuna

Vídeo maravilhoso do Maestro Bogs!

Assistam, sapas, bibas, gilletes, travas, trannies, 
e pessoas "normais" (normais? seeeimmm).


Gente, vídeo fantástico do Maestro Bogs! Vocês precisam ver. Você pode ser petista ou não, mas preste atenção ao que ele fala sobre o ridículo artigo de Felipe Colírio na Veja.


Gerente de T.I. é vítima de novo ataque homofóbico em São Paulo

Marcas da agressão sofrida por P.R.; 
ele teve um osso da face fraturado no último domingo


Após sair da boate The Week, na Lapa, zona oeste de São Paulo, o gerente de tecnologia da informação P.R., 32, foi, segundo ele --que pede para não se identificar--, espancado por dois homens armados com pedaços de ferro, na madrugada de domingo.

O gerente, que é gay, diz ter sido vítima de homofobia.

Ele teve um osso da face quebrado, além de ferimentos nos braços e na barriga.

LEIA MAIS SOBRE O CASO AQUI: Folha de São Paulo
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/12/1203539-gerente-diz-ter-sofrido-ataque-homofobico-em-sao-paulo.shtml


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO


O deputado Paulo Paim ainda tem a coragem e o cinismo de dizer que aprovar uma lei anti-homofobia no Brasil é controverso. Ele tomou para si o cargo de relator da PLC 122/06, mas tende a defender mais as desculpas esfarrapadas dos contrários à aprovação da lei do que considerar a crescente onda de homofobia no Brasil que já ganha vulto internacional.

Esse país que quer ser o da Copa e das Olimpíadas, recebendo centenas de milhares de pessoas LGBT nesses eventos, além do que já recebe ao longo do ano, especialmente na alta temporada e no carnaval, não oferece segurança sequer a seus habitantes, como poderá fazê-lo com seus visitantes?

Enquanto tudo isso acontece, Dilma Rousseff faz de conta que nada está acontecendo e não dá qualquer indicação de trabalhar para proteger a esses cidadãos que trabalham, pagam impostos e que (muitos deles) votaram nela durante as eleições presidenciais e em outros companheiros de partido nos demais sufrágios.

Está mais do que na hora dos cidadãos LGBT se manifestarem ensurdecedoramente. Não basta lamentar nas redes sociais. É preciso pressionar representantes parlamentares, recorrer aos tribunais, votar naqueles que publicamente apoiam a causa LGBT e repudiam essa postura governista de omissão, cobrar das ONGs LGBT mais empenho na pressão contra essas omissões/ações homofóbicas por parte do governo, ir às ruas protestar, recorrer a tribunais internacionais com base em compromissos assinados pelo Brasil sobre o combate à violência contra minorias sexuais e de gênero, denunciar todo e qualquer ato homofóbico às autoridades, inclusive usando o telefone 100 (opção LGBT no menu), não ter medo de se colocar diante dos meios de comunicação, de modo que estes disponham de informações acuradas sobre agravos homofóbicos, processar estabelecimentos, empresas, etc por discriminação sexual ou de gênero, e por aí vai.

O silêncio facilita a vida do opressor. Faça valer seus direitos, inclusive o direito de exigir a efetivação daqueles direitos que ainda não foram promulgados.

Resultados da pesquisa mais completa já feita sobre homofobia no Brasil.

A Fundação Perseu Abramo quem realizou e chegou a publicar livro com todos os detalhes e diversas análises da pesquisa. 

Veja o PDF da pesquisa com gráficos aqui: 
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:6a39dd2c-c932-474d-a591-55ad74629db6

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