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Israel tem 1º casal do mesmo sexo em atração de TV



Duas mulheres israelenses são o primeiro casal do mesmo sexo competindo em uma versão da série de televisão Dança dos Famosos exibida em Israel.

A apresentadora de televisão israelense Gili Shem Tov se apresentou com a dançarina profissional Dorit Milman, com roupas iguais e cabelos parecidos.

Homossexual assumida, Gili Shem Tov é apresentadora de um programa de esportes e, quando foi convidada a participar do programa, impôs como condição dançar com outra mulher.

A apresentadora disse que foi uma decisão natural se apresentar com uma mulher no programa.

Gili Shem Tov com uma namorada, e as duas estão criando o filho de um ano da apresentadora.

Ela disse que não teria problema em dançar com um homem, mas que queria mostrar seu modo de vida e que, se conseguir fazer com que as pessoas fiquem mais tolerantes com seu ato, terá alcançado seu objetivo.

A parceira de Tov no programa, a dançarina Dorit Milman, é heterossexual e afirmou que ficou feliz ao mudar as regras da apresentação de dança do casal.

As duas vão se revezar na condução das danças durante as várias fases da competição entre 12 casais.


Inédito

O programa, em que uma celebridade compete com outras em um concurso de dança junto com dançarinos profissionais, é exibido em 75 países, inclusive no Brasil, como quadro do programa Domingão do Faustão, da TV Globo.

A BBC, dona dos direitos do formato, afirma que esta é a primeira vez no mundo todo em que um casal do mesmo sexo se apresenta na competição.

O produtor-executivo do Dança dos Famosos de Israel, Assaf Gil, disse que espera reações diferentes do público, alguns vão gostar mais do que outros, mas já avisou que não tem medo da polêmica.

Para o produtor, a decisão de colocar Gili Shem Tov e Dorit Milman na competição foi calculada e, no final, o público vai ficar a favor do casal.

Em Israel, a cidade de Tel Aviv é o lugar onde os gays são mais tolerados. No entanto, em Jerusalém e outras cidades, os religiosos são menos tolerantes em relação a demonstrações públicas de homossexualidade.

A apresentadora disse que a maior parte das reações à sua dança foi positiva, mas algumas pessoas disseram que um programa assistido por crianças não deveria mostrar duas mulheres dançando. Algo que Gili Shem Tov diz não entender, já que ela mesma tem um filho.


Fonte: BBC (Brasil)

Preferência Sexual - texto do Portal Ateu (curioso!!!)

Preferência sexual





Autor: L. Abrantes
25 Mar, 2011


A questão da preferência sexual é uma daquelas questões que levanta alguma ou muita celeuma, dependendo da perspectiva de cada um. Se é entre adultos mutuamente de acordo, who cares? Mas para muitos, a questão de quem dorme com quem, especialmente se forem de sexos idênticos, é um ponto crucial que importa debater e, se possível, combater como se fosse o fim do mundo.

Há muito que se tenta descobrir, por via científica, psicológica, ou por graças de forças divinas, a causa ou razão que explique a homossexualidade. Será uma questão de escolha pessoal, de ambiente ou de biologia?

No blog Neurologica o Dr. Steven Novella, neurologista, presidente da New England Skeptical Society e elemento principal do melhor podcast que anda por aí, aborda exactamente este tema.

Há fortes indícios que apontam para que a preferência sexual seja uma questão biológica. E um recente estudo feito em ratos é mais um que vem corroborar essa hipótese. O bloqueio dos receptores de serotina nos cérebros dos ratos, provocou alterações no comportamento sexual. É claro que este tipo de estudos deverá ser extrapolado para humanos com cautela, tendo em conta que este tipo de experiência não pode ser reproduzido em seres humanos.

Steven Novella também chama a atenção para o facto deste tipo de pergunta não ter uma resposta simples, mas as evidências parecem apontar para que a preferência sexual seja determinada pela biologia dos nossos cérebros.

Não que estes estudos façam grande diferença para alguns, como se pode ver pela declaração feita pelo arcebispo Silvano M. Tomasi, representante da Santa Sé em Geneva a propósito da 16ª sessão os direitos humanos ocorrida no dia 22 do corrente mês:

Tem havido alguma confusão desnecessária em torno do significado de orientação sexual (…). O significado comum refere-se a sentimentos e pensamentos e não ao comportamento.

(…) Um estado não deve nunca punir ou privar uma pessoa com base nos sentimentos e pensamentos dessa pessoa. Mas os Estados podem e devem regular comportamentos, incluindo comportamentos sexuais. Por todo o mundo existe um consenso entre sociedades que determinados comportamentos sexuais devem ser proibidos pela lei. A pedofilia e o incesto são dois exemplos.

A sexualidade humana (…) é uma atividade que coloca o individuo ao serviço de uma finalidade. Não é uma identidade. (…)

As pessoas estão a ser atacadas por tomarem posições que não suportam comportamentos sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Quando expressam as suas crenças morais ou crenças sobre a natureza humana, que podem ser também expressão das suas convicções religiosas ou opinam sobre declarações científicas, são estigmatizados e, pior, são vilipendiados e acusados legalmente.

Colocar a homossexualidade – vista como uma relação entre dois adultos em mútuo consentimento – a par da pedofilia é um desrespeito pelas vitimas de pedofilia por adultos do sexo oposto. Talvez fosse importante que se entendesse, de uma vez por todas, que existe uma fronteira, estabelecida legalmente no último século, que diferencia uma criança de um adulto. E que existe uma grande diferença num ato tomado conscientemente e de mútuo acordo daquele que é exercido por coerção ou violência física e psicológica.

Fonte: Portal Ateu - publicado em 25/03/11

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