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Nota do Conselho Nacional de Igrejas a favor do PLC 122/06




CONIC emite nota pelos 16 Dias de Ativismo
Ter, 03 de Dezembro de 2013 18:05
 
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, CONIC, emite nota em favor dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher. O texto afirma, entre outras coisas, que entre 2001 e 2010 cerca de 40 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. Além disso, a nota sustenta que grupos como a população LGBT também vem sendo vítima de frequente violência e, nesse sentido, “a aprovação do PLC 122/06 pode significar um passo concreto nesta direção”.
 
Leia na íntegra:
 
O QUE DEUS EXIGE DE NÓS? (Mq 6.6-8)
 
 
Desde o dia 25 de novembro se realizam os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Organizações de mulheres, de direitos humanos, universidades e comunidades religiosas promovem debates, reflexões e outros tipos de ações com o objetivo de chamar atenção para os diferentes tipos de violência contra mulheres.
 
Como Igrejas não podemos nos calar! Segundo um estudo realizado entre 2001 e 2010, foram assassinadas 40 mil mulheres em nosso país. No ano de 2010, a média de assassinatos foi de 4,5 para cada 100 mil mulheres. Para o ano de 2013, a projeção é que 4.717 mulheres serão assassinadas. Mais do que números, estes índices revelam uma violência fundamentada em uma cultura que há muito naturalizou a violência contra a mulher.
 
Enquanto Igrejas, cabe-nos refletir sobre nossa tarefa diante desta realidade. A pergunta do profeta Miqueias “O que Deus exige de nós?” nos provoca a identificarmos as ações concretas com vistas a contribuirmos para a transformação das relações humanas violentas.
 
No contexto dos 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, vale igualmente chamar a atenção para outra violência de gênero, que são as agressões sofridas pela população LGBT. Dados revelam que apenas no ano de 2012 foram cometidos 338 assassinatos por motivação homofóbica ou transfóbica.
 
A violência contra mulheres e LGBTs  é uma realidade que expõe uma face nada simpática de nosso país, conhecido como a terra da tolerância. É necessário falar abertamente sobre nossas limitações em conviver com o diferente.
 
A Lei Maria da Penha é uma forma concreta de minimizar os impactos da violência contra a mulher. Agora, urge uma Lei que contribua para minimizar as consequências do preconceito homofóbico e transfóbico. A aprovação do PLC 122/06 pode significar um passo concreto nesta direção.
 
A violência é contrária ao Evangelho, portanto, todo o discurso, inclusive religioso, que legitima ou justifica estas formas de violência está em contradição com a Boa Nova. O que Deus exige de nós, cristãos e cristãs diante destes dados de violência? É a pergunta sobre a qual queremos refletir nestes 16 Dias de Ativismo.
 
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) emite nota de repúdio à nomeação de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos





CONIC emite nota de repúdio à nomeação de Marco Feliciano para a CDHM




FONTE: http://www.conic.org.br/cms/noticias/284-conic-emite-nota-de-repudio-a-nomeacao-de-marco-feliciano-para-a-cdhm



Por ocasião de sua XV Assembleia Geral, delegados e delegadas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) emitiram uma nota de repúdio à nomeação do pastor Marco Feliciano (PSC) para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM). O Conselho Nacional de Igrejas é formado pelas igrejas Católica Apostólica Romana, Episcopal Anglicana do Brasil, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Sirian Ortodoxa de Antioquia e Presbiteriana Unida.

“Expressamos nosso repúdio ao processo que levou à escolha do deputado Marco Feliciano (PSC), o qual, por suas declarações públicas, verbais e escritas de conteúdo discriminatório, de cunho racista e preconceituoso contra minorias, [...] responde a processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho do documento.

“Tal comportamento o descredencia para liderar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e propugnamos por seu imediato afastamento.”, encerra a nota, que ainda conclama por mais "ética na política", por "um Congresso Nacional transparente e com ficha limpa" e pela "reforma política do Estado brasileiro na busca da ampliação da cidadania".


Moção de Repúdio


O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, reunido entre os dias 8 a 10 de março na cidade de São Paulo, em Assembleia Geral, por seus delegados e delegadas, vem expressar publicamente o seguinte:

1. Considerando a importância da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados na implementação dos DHESCAs (Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais) em nosso país;

2. Considerando a necessidade de que esta Comissão seja presidida por quem tem histórico de compromisso coerente com os DHESCAs;

3. Considerando o corolário de nossa missão, à luz dos valores que a inspiram, e as manifestações de diversos segmentos da sociedade brasileira, expressamos nosso repúdio ao processo que levou à escolha do Deputado Marco Feliciano (PSC), o qual, por suas declarações públicas, verbais e escritas de conteúdo discriminatório, de cunho racista e preconceituoso contra minorias, pelas quais responde a processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. Tal comportamento o descredencia para liderar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e propugnamos por seu imediato afastamento.

Pela ética na Política!

Por um Congresso Nacional transparente e com ficha limpa!

Pela Reforma Política do Estado brasileiro na busca da ampliação da cidadania!


São Paulo, 09 de março de 2013.

Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Vai continuar mentindo para o povo, Feliciano, dizendo que todo esse barulho é ação da militância LGBT? Nem os cristão aguentam mais as tuas asneiras.






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