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SENSEI COMBATE e a história de AMOR entre duas LUTADORAS

Por Sergio Viula


Amanda e Nina: foto da tela da TV por celular.


SENSEI COMBATE (29/12/16)

Eu tinha acordado cedo para fazer café para o Andre antes que ele saísse para um compromisso. Enquanto, eu colocava a água para ferver e o pó no filtro, uma matéria do Sensei Combate captou minha atenção. Eu estava para mudar de canal, porque não sou fã de lutas, quando vi uma matéria sobre o Rei Zulu, um lutador poderoso que fez história no Maranhão. Assisti até o final do quadro. Linda matéria sobre esse negro gigante e poderoso que tinha 11 filhos e encontrou com a 12ª, graças a um pedido da filha que o viu num especial do Sensei Combate que falava sobre ele há não muito tempo.

Veja a matéria sobre o Rei Zulu aqui: http://globotv.globo.com/sportv/sensei-sportv/v/zulu-conhece-a-12a-filha-depois-de-reportagem-do-sensei/5535689/


O QUE ME CHAMOU À ATENÇÃO

Assim que essa matéria foi encerrada, duas mulheres poderosas surgiram na tela do Sensei Combate. Logo de cara, eu percebi que se tratava de uma matéria de cunho intimista, que falava sobre a carreira delas, mas também sobre sua vida familiar: As duas eram casadas.

Fiquei muito feliz em ver a abordagem carinhosa que o Sensei Combate fez sobre as duas, tanto quanto havia feito sobre o Rei Zulu e seus filhos.

Os nomes das duas gatas poderosas?



Amanda Nunes, brasileira, e Nina Ansaroff, americana. As duas são peso-galo do UFC e peso-palha, respectivamente. Saiba mais aqui: http://sportv.globo.com/site/programas/sensei-sportv/noticia/2016/09/sensei-mostra-historia-de-amor-entre-amanda-nunes-e-lutadora-americana.html

O programa falou sobre como elas se conheceram, a paquera, o casamento e os planos para o futuro. Flashes das lutas foram apresentados e o quadro se encerra com um beijo entre as duas depois de uma vitória.


Amanda e Nina em casa. Foto da TV com celular.


Amanda e Nina se beijam ao final de uma luta. Foto da TV com celular.


Parabéns ao Sensei Combate pelas duas matérias. Parabéns a Amanda e Nina pelo sucesso e por viverem intensamente seu amor.

Jogadoras de hockey casadas são o primeiro casal homoafetivo a competir junto na Olimpíadas


Por Sergio Viula
Com informações de Joe Williams
do Site Pink News
http://www.pinknews.co.uk/2016/08/09/married-lesbian-hockey-players-become-first-gay-couple-to-compete-together-in-olympics/



Helen e Kate Richardson-Walsh fizeram história semana passada quando entraram em campo para sua primeira partida. As jogadoras de hockey se tornaram o primeiro casal a competir junto no mesmo time olímpico. A dupla ajudou a Grã-Bretanha a alcançar a vitória, uma vez que venceu a partida contra a Austrália por 2 a 1.

Elas ganharam o bronze nos Jogos de Londres 2012, mas dessa vez as meninas estão se tornando ouro e não vão deixar nada atrapalhar seu caminho.

As duas consideram sua sexualidade e relacionamento como parte integrante de quem são e de como vivem.

Helen disse: "Se você é realmente aberto a respeito disso, as pessoas dizem: 'Por que fazer tanto alarde sobre isso?' Se você não menciona isso, você pode ser visto como se estivesse escondendo, o que nós também não queríamos." Elas também revelaram que desde que saíram do armário, o casal recebeu nada menos do que apoio dos fãs e colegas de time - especialmente daqueles que elas inspiraram.

“Quando as pessoas dizem 'vocês me ajudaram a sair do armário para meus pais' ou 'lidar com a minha própria sexualidade', isso é realmente poderoso."

Um casal de mulheres brasileiras também fez história quando ficou noivo nos Jogos do Rio essa semana - o primeiro a fazer isso. Marjorie, gerente de esportes do Estádio de Deodoro, pegou o microfone e mandou ver. Pediu Isadora Cerullo, a Izzy, em casamento!

As Olimpíadas desse ano contam com um número recorde de atletas LGBT. Estima-se que sejam 42 atletas LGBT competindo.

DICA: O Blog Fora do Armário recomenda o livro Corredor de Fundo, originalmente chamado The Front Runner, o best-seller de Patricia Nell Warren e o romance gay mais vendido em todo o mundo (10 milhões de exemplares em sete idiomas). Ele foi também o primeiro a entrar para a lista de best-sellers do The New York Times, com publicação prevista para dezembro pela INDEX ebooks, com o título O Corredor de Fundo.

O editor do Blog Fora do Armário leu e amou o enredo. Super oportuno para esse momento, o livro retrata um tempo em que ser reconhecido como gay podia colocar fim à de atletas e treinadores.

O livro foi lançado em português pela editora Index Ebooks.

22 Atletas Gays e Lésbicas Assumidos nas Olimpíadas de Londres 2012

Por Sergio Viula



Atualização feita em 20/03/2016: Quando esse post foi feito, o foco foi posto sobre os atletas gays e as atletas lésbicas. O ano era 2012. Naquele momento, eu não tinha conhecimento de atletas transexuais. Mas, agora que o Rio vai ser sede das Olimpíadas (2016), e tenho visto as pessoas trans assumindo-se cada vez mais no meio esportivo, faço questão de compartilhar essa notícia muito animadora, veiculada pelo site do Globo Esporte: 

Atletas transgêneros poderão competir sem cirurgia no Rio 2016 - Comitê Olímpico Internacional (COI) emite comunicado confirmando notícia publicada no último sábado pelo site OutSports. Reposição hormonal segue obrigatória.

Confira em: 
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/01/atletas-transgeneros-poderao-competir-sem-cirurgia-no-rio-2016.html



AGORA, REVEJA ALGUNS DOS ATLETAS GAYS E LÉSBICAS 
QUE COMPETEM FORA DO ARMÁRIO. :)




Mayssa Pessoa, goleira de hadball pelo Brasil



Carl Hester, jockey, pelo Reino Unido


Carlien Dirkse van den Heuvel, jogadora de Hockey pelos Países Baixos

Carloe Péon, atleta de Triatlon feminino pela França

Edward Gal, Balé Equino pelos Países Baixos

Hedvig Lindahl, goleira de futebol pela Suécia

Imke Duplitze,  esgrima pela Alemanha

Ina-Yoki Teutenberg, ciclista pela Alemanha

Jessica Harrison, triatlon feminino pela França

Jessica Landström, jogadora de futebol pela Suécia

Judith Arndt, corredora pela Alemanha

Karen Anne Hulzer, arqueira pela África do Sul

Lisa Dahlkvist, jogadora de futebol pela Suécia
 
Lisa Raymond, tênis em dupla pelos EUA

Maartje Paumen, jogadora de hóquei pelos Países Baixos

Marilyn Agliotti, jogadora de hóquei sul-africana representando os Países Baixos

Matthew Mitcham, mergulhador australiano (medalh de-ouro-2008)

Megan Rapinoe, jogadora de futebol pelos EUA

Natalie Cook, jogadora de futebol-de-areia pela Austrália

Rikke Erhardsen Skov, jogadora de handball pela Dinamarca

Seimone Augustus, jogadora de basquete pelos EUA

Alexandra Lacrabère, jogadora de handball pela França


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COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO

Vinte e dois atletas olímpicos que já saíram do armário e que estão em Londres, sem contar aqueles que ainda estão em casa e/ou dentro do armário, mas que podem sair a qualquer momento, aumentando essa brava lista!


Grindr em Londres cheio de Atletas Gays e Lésbicas


Grindr é uma rede geossocial que originalmente funcionava apenas com Ipod, Iphone, mas agora também já é compatível com o Android e outros.

Veja alguns dos atletas gays e lésbicas que figuram na rede (informações do The Huffington Post):


Megan Rapinoe


Uma jogadora americana de 27 anos de idade. Ela falou abertamente sobre sua sexualidade em uma entrevista com a revista Out , dizendo que ela é lésbica e que tem um relacionamento sério com outra mulher.

Entrevista aqui: https://www.out.com/travel-nightlife/london/2012/07/02/fever-pitch

John Amaechi


Em 2007, Amaechi - que jogou na Penn State e passou cinco temporadas no NBA de Orlando - identificou-se como um homem gay em seu livro "Man in the Middle". Quatro anos depois, Amaechi criticou Kobe Bryant depois que este usou um insulto gay durante um jogo. "Há apenas um significado contemporâneo para isso", disse ele. "Nós temos que considerar isso tão inaceitável quanto uma pessoa branca gritando a palavra NEGRA para uma pessoa negra. Eu posso te dizer que eu já fui chamado de viado muitas vezes, mas as pessoas parecem evitar me chamar de negro. Temos que e copiar esse progresso ".


Gareth Thomas


A decisão de Thomas de falar sobre a sua sexualidade enquanto ainda é um jogador ativo de rugby foi elogiada pelos defensores dos direitos LGBT como uma atitude corajosa. Embora outros já tenham seguido seu exemplo, Thomas esperava que as pessoas, eventualmente, considerassem sua sexualidade como irrelevante. "O que eu decido fazer quando fecho a porta de casa não tem nada a ver com o que eu consegui no rugby", disse ele ao The Guardian . "Eu adoraria que, em 10 anos, isso não fosse mais um 'problema' para o esporte, e que que as pessoas dissessem: 'E daí?'"


Martina Navratilova


A tenista nascida em Praga, que se assumiu como bissexual em 1981, é reconhecida por ter "ampliado o diálogo sobre questões de gênero e sexualidade no esporte", de acordo com a ESPN . "Martina foi a primeira estrela mundial legítima que literalmente saiu do armário enquanto era uma superstar," Donna Lopiano, diretora-executiva da Fundação Esportes da Mulher disse: "Ela detonou a barreira, colocando tudo sobre a mesa. Ela basicamente disse que essa parte da minha vida não tem nada a ver comigo como uma jogadora de tênis. Julguem-me por quem eu sou."


Matthew Mitcham


O mergulhador olímpico, que levou para casa a medalha de ouro em 2008 na plataforma de 10 metros, revelou a sua sexualidade em uma entrevista exclusiva para o The Sydney Morning Herald . Mitcham, de 20 anos de idade, reconhece o parceiro Lachlan por ajuda-lo na batalha contra a depressão e o esgotamento emocional nos anos que antecederam o seu triunfo olímpico.

Entrevista aqui: https://www.smh.com.au/sport/out-proud-and-ready-to-go-for-gold-20080524-gdseyx.html


Johnny Weir


Conhecido tanto por seu senso de moda colorida como por seus movimentos rápidos no gelo, Weir enfrentou intenso escrutínio da mídia sobre sua orientação sexual antes de, finalmente, sair do armário em suas memórias recentemente publicadas."Com as pessoas se matando e vivendo com medo dentro do armário, espero que pelo menos uma pessoa possa ganhar força a partir de minha história", disse Weir na época. "Muitos gays tem francamente se irritado com o meu silêncio. Mas a pressão é a última coisa que me faria querer 'participar' de uma comunidade."


Billie Jean King


Infelizmente, a saída do armário da tenista profissional em 1981 não foi sua escolha. Ela foi forçada a assumir quando sua ex-amante a processou numa partilha de bens - o que a levou a quase perder todos os seus endossos comerciais como resultado. Mas sua carreira está longe de acabar e, em 2000, ela se tornou a primeira lésbica assumida a treinar uma equipe olímpica na história.


Gus Johnston


O campeão australiano de hockey, que se aposentou este ano, saiu do armário no início desta semana através de um tocante vídeo no Youtube, informa o The Sydney Morning Herald: "Eu me arrependo imensamente de não ter sido forte o suficiente como líder, que não tenha me levantado enquanto ainda jogaca e compartilhado isso a meu respeito," cita o jornal a partir do video (clique na foto para ser direcionado ao vídeo).


Sarah Vaillancourt


Original de Quebec, o campeão canadense de hockey decidiu parar de esconder sua orientação sexual, enquanto ainda era um calouro na Universidade de Harvard. "Se eles não me aceitassem na equipe", disse a The Seattle Times , "Eu não ficaria."


Greg Louganis


Em 1995, o herói olímpico de mergulho (que se tornou o primeiro homem em 56 anos a ganhar duas medalhas de ouro em mergulho em Los Angeles nos 11 anos anteriores) chocou os fãs quando ele decidiu sair tanto como gay quanto como HIV-positivo no The Oprah Winfrey Show . "As pessoas que estavam perto de mim - família e amigos -, eles sabiam sobre a minha sexualidade", disse ele em 2006. "Eu simplesmente não ia discutir minha vida pessoal, a minha sexualidade com a mídia. Essa foi a minha política."


Billy Bean


Anteriormente do San Diego Padres, o jogador de beisebol Billy Bean saiu do armário em 1999, cinco anos depois que se aposentou. Agora, no entanto, ele diz que tem arrependimentos sobre o término de sua carreira no beisebol após seis temporadas."Se eu ao menos tivesse dito aos meus pais, eu provavelmente teria jogado mais dois ou três anos e teria entendido que poderia sair do armário a um passo de cada vez, sem ter que fazer isso na frente de um microfone," diz ele, de acordo com Outsports. "E eu estava completamente equivocado. Eu não tinha mentor ideia. Eu acho que é aí que entra a responsabilidade das pessoas que viveram essa experiência, e nós tomamos por certo que todo mundo é ajustado e compreende."


Rosie Jones


A golfista profissional, que venceu 13 eventos durante seus 21 anos de atuação, saiu do armário em num editorial de 2004 do The New York Times. "Veja, minha patrocinadora, Olivia, é uma das maiores e mais respeitadas empresas do mundo que atendem a lésbicas. E é a primeira vez que uma empresa como essa patrocinou um atleta profissional - um atleta profissional gay", escreveu Jones."Inerente a este patrocínio está minha saída do armário. É um pouco curioso, porque eu nunca estive no armário. Por mais de 25 anos, eu estive muito confortável com o fato de ser gay ... Eu nunca, até agora, senti a necessidade de discutir o assunto na mídia. "


Robert Dover


O jockey campeão, que competiu em seis Olimpíadas consecutivas, diz que nunca teve grandes problemas em ser assumido sobre sua orientação sexual no mundo equestre. Ainda assim, como ele disse ao Outsports, "eu não conectava a minha vida social à minha vida profissional por muitos anos, e embora eu nunca tenha fugido da questão da minha homossexualidade, eu devo admitir que eu não tinha nenhum interesse real em chamar a atenção para ela, especialmente por parte da imprensa ... o que mudou tudo foi uma combinação de satisfazer a minha alma gêmea Robert Ross, com quem eu estava tão orgulhoso de viver que eu queria que todos soubessem, e a epidemia de AIDS que afetou tantas pessoas queridas por mim. "


Ilana Kloss


A comissária sul-africana mundial de tênis em dupla também tem sido parceira Billie Jean King por mais de 20 anos. Ela também credita a King o encorajamento para que prosseguisse com sua carreira. "Tive a oportunidade de bater bolas de tênis com Billie Jean King quando ela estava na África do Sul e eu tinha apenas 11 anos, disse ela. "Ela me incentivou a perseguir meu sonho, e foi o que eu fiz."

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