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Presidente francês exorta Putin a proteger os gays chechenos




Por Sergio Viula

Com informações de Emma Burrows 
(com a colaboração de Mathew Chance)
para a CNN em 29 de maio de 2017
http://edition.cnn.com/2017/05/29/europe/macron-putin-russia/


De acordo com uma reportagem da CNN, o presidente francês Emmanuel Macron exortou Vladimir Putin a garantir que os direitos das pessoas LGBT sejam protegidos em função de alegações sobre uma perseguição contra homens gays na república russa da Chechênia.

O presidente da Rússia estava na França para conversas com Macron duas semanas depois de sua vitória nas eleições. A cobrança de Macron vem depois que relatos sobre uma campanha brutal das autoridades chechenas contra homens gays foram amplamente divulgados, incluindo denúncias de tortura e assassinato.

"Eu enfatizei ao Presidente Putin... quão importante é para a França o respeito por todas as pessoas, todas as minorias", disse Macron durante uma conferência de imprensa com o líder russo.

"Falamos sobre os casos de pessoas LGBT na Chechênia... Eu disse ao Presidente Putin o que a França espera em relação a esse assunto, e concordamos em regularmente tratarmos do assunto."

Macron junta sua voz à da Chanceler alemã Angela Merkel que, também durante um encontro recente com Putin, pediu que o presidente garantisse os direitos das pessoas LGBT na Chechênia.
Existem relatos de espancamento e choques

Um homem falou a CNN, sob a condição de que sua identidade fosse mantida sob anonimato, que centenas de homens gays foram presos por causa de sua orientação sexual. Ele também foi preso e espancado.

"Eles começaram a me bater com os punhos e os pés. Queriam obter nomes de amigos gays", disse um outro checheno à CNN numa casa de refúgio.

"Depois, eles amarraram fios à minhas mãos e colocaram prendedores de metal nas minhas orelhas para me eletrocutarem. Eles têm equipamento especial e muito poderoso. Quando eles te dão um choque, você salta do chão, muito alto."

Alguns países estão buscando soluções para acolher esses refugiados da perseguição homofóbica na Chechênia, mas os ativistas dizem que o governo americano tem recusado as solicitações deles por ajuda.

A ativista Tatiana Vinnichenko, da Russian LGBT Network, compartilhou com a CNN imagens de abusos atribuídas à perseguição contra homens gays na Chechênia. A imagem foi compartilhada com a autorização da vítima.


Graves ferimentos podem ser vistos num homem
que foi detido e torturado por ser gay na Chechênia.


A organização Human Rights Watch diz que os homens perseguidos nesse expurgo gay na Chechênia não estão a salvo na Rússia. A ativista Vinnichenko concorda.

Human Rights Watch: https://www.hrw.org/report/2017/05/26/they-have-long-arms-and-they-can-find-me/anti-gay-purge-local-authorities-russias

"As vidas deles estão em perigo. Essas pessoas podem ser mortas", disse ela à CNN.

"Quando eles foram devolvidos pela polícia a seus parentes na Chechênia, eles foram 'tirados do armário'. A polícia disse aos parentes: 'Vocês sabem o que fazer.' Eles encorajaram os parentes a matarem sua própria carne e sangue", disse Vinnichenko.

A frase "vocês sabem o que fazer" fazem referência aos "assassinatos pela honra", que são considerados como uma maneira de expiar a vergonha da família quando um parente se declara ou é descoberto gay.

As autoridades chechenas negam as acusações, mas as evidências são irrefutáveis, inclusive com ativistas sendo presos ao tentarem entregar uma petição com centenas de milhares de assinaturas assim que desceram do carro em frente a um prédio do governo na Rússia.

Corte Constitucional da França: Ponto Final na Intriga Fundamentalista contra o Casamento Igualitário


Corte Constitucional da França acaba de julgar que a lei do casamento igualitário está OK.


Chupem essa, homofóbicos fundamentalistas!

Boa notícia no Dia de Combate à Homofobia - IDAHO.


https://joemygod.blogspot.com/2013/05/breaking-frances-constitutional-court.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Sociólogo francês Éric Fassin diz que o arco-íris está no centro da política

O arco-íris no centro da política

Para sociólogo francês, a bandeira do ‘casamento igualitário’ - já hasteada em 14 países - transcendeu o universo das minorias e assumiu a vanguarda na transformação da sociedade
27 de abril de 2013 | 17h 48


Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo

Tão logo foi ratificado pelo Parlamento da França na terça-feira, o projeto que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais desencadeou protestos violentos. Em Paris, manifestantes atiraram garrafas, latas e pedaços de metal na polícia, que reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e prendeu 12 pessoas. Os distúrbios foram ainda mais violentos em Lyon, no centro-oeste do pais, onde 44 foram detidos.








Marcos Müller/ Estadão

Promessa de campanha do presidente François Hollande, eleito pelo Partido Socialista em maio de 2012, o projeto enfrentou resistência da Igreja Católica francesa, da União pelo Movimento Popular, legenda do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e da Frente Nacional, de extrema direita. A votação dividida na Assembleia Nacional - 331 votos à favor e 225 contra - já prenunciava a situação da causa do "casamento igualitário", como preferem seus defensores, não só na França, mas no mundo: um cenário de vitórias sucessivas, quase sempre apertadas. Já são 14 os países que adotaram legislação semelhante, na maioria democracias avançadas como Holanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Islândia, Canadá, Bélgica, Nova Zelândia, Portugal e Espanha, mas também Africa do Sul, Argentina e Uruguai. No Brasil, embora o Supremo Tribunal Federal tenha reconhecido, em maio de 2011, a união homoafetiva estável, a decisão não é equivalente a uma lei sobre o assunto.

Para o sociólogo francês Éric Fassin, a bandeira da igualdade de direitos para os homossexuais adquiriu centralidade única na política contemporânea: "Hoje, a principal divisão ideológica entre a direita e a esquerda na França se dá na questão do casamento igualitário". Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Paris VIII, Fassin se dedica a pesquisar a interface política entre as questões sexuais e raciais e afirma que o mito de uma "democracia sexual" no Ocidente serviu muitas vezes para justificar a xenofobia - travestida de defesa dos ‘nossos’ valores contra os ‘deles’. Autor, entre outros livros não traduzidos no Brasil, de Liberdade, Igualdade, Sexualidade: Atualidade Política das Questões Sexuais (2004) e A Inversão da Questão Homossexual (2008), o professor afirma que a empedernida reação à extensão de direitos às minorias acabou por revelar "a cultura hétero que organiza toda nossa vida cotidiana e até as disciplinas que estudam a sociedade, como a sociologia da família ou a antropologia do parentesco".

Na entrevista a seguir, Éric Fassin explica por que os religiosos desta vez não foram os responsáveis pela polêmica, mas pegaram carona nela; afirma que a adoção de crianças por casais gays incomoda por enterrar de vez "a ilusão de que a filiação é fundada biologicamente", o que põe em risco certa concepção arcaica de nação; e diz que rever as concepções "naturais" que temos sobre o casamento, a família e a filiação pode ajudar na necessária reinvenção de nossas sociedades.

Por que mesmo na França, com sua longa tradição na defesa dos direitos humanos, o tema do casamento gay é tão sensível?

Antes de qualquer coisa, há por trás disso uma lógica política. A questão do casamento igualitário é, hoje, a principal diferença entre a direita e a esquerda na França. Todo o resto, de Nicolas Sarkozy a François Hollande, é continuidade: seja em se tratando de economia, nas proposições de austeridade e competitividade tributárias da mesma política neoliberal, seja no debate sobre a imigração - a expulsão de imigrantes não diminuiu no atual governo e a perseguição cotidiana aos ciganos inclusive se intensificou. Foi sobre o casamento, então, que se fixou a clivagem ideológica. Os protestos aos quais estamos assistindo se explicam pelo fato de que todas as forças se concentram, num ambiente no resto consensual, nessa única batalha. Veja que até mesmo em matéria de laicidade, já não há diferença entre os diversos partidos políticos: Hollande propõe hoje uma lei contra o uso do véu islâmico exatamente como o fizeram Sarkozy em 2010 e Jacques Chirac em 2004...

Mas os protestos ocorridos essa semana não aparentam ter origem exclusivamente religiosa, certo?

Na França, a religião não é o motor primeiro da hostilidade ao tema da igualdade de direitos. É algo que não entendemos bem 15 anos atrás, contra o PaCS (Pacto Civil de Solidariedade, votado em 1999 durante o governo Lionel Jospin, que previa uma parceria contratual entre duas pessoas maiores, independente do sexo, que inspirou o debate sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil). A Igreja, na verdade, se aproveita dessa polêmica para existir politicamente. E Sarkozy soube preparar bem o terreno com sua política de identidade nacional, que repousava sobre duas heranças: a laica, contra "eles", os outros, estrangeiros, etc., e a cristã, por "nós", nossos valores. Era um ato de legitimação política da Igreja. Em retribuição, o lobby religioso dá hoje sua bênção à oposição.

O que incomoda mais, a questão reprodutiva, as relações homossexuais em si ou a adoção de crianças por casais do mesmo sexo?

Nos EUA, o casamento em si é que está no coração da controvérsia. Já na França, é a filiação, o acesso à adoção e à assistência médica para as crianças. Por que isso? Ocorre que na França a filiação define, por sua vez, a família e a nacionalidade. Estendê-la aos homossexuais significa desnaturalizá-la de vez, dissipando a ilusão de que a filiação é fundada biologicamente. Do lado inverso, naturalizar a filiação significa dar um fundamento biológico à ideia de nação. Ainda hoje fala-se muito na França de "franceses de estirpe" em oposição a "franceses de origem estrangeira". E naturalizar a filiação é atribuir a ela um caráter racista, que distingue dois tipos de cidadãos, os "naturais" e os de raízes estrangeiras.

Logo após a votação no Senado, o antigo primeiro ministro Jean-Pierre Raffarin acusou os defensores do casamento gay de provocar uma ‘crise social’ e promover ‘uma injustiça contra as crianças, que não conhecerão nem papai nem mamãe’. O que achou dessa declaração?

De um lado, ela joga com o medo, a retórica reacionária de que permitir a adoção por casais gays é entrar em "terreno escorregadio". Por outro lado, está aí a reivindicação de uma visão biologizante da filiação. "Nem papai, nem mamãe"? A única filiação então é a dos genitores? Como fica isso então em relação aos filhos adotivos? No caso da adoção, os genitores não têm papel na filiação, sejam os pais adotivos de sexos diferentes ou não. A frase de Raffarin é uma negação do direito. Não contente em fazer a defesa de "verdades naturais", biológicas, pretende que elas produzam verdades sociais. Vê-se aqui o quão atual é o debate sobre o casamento igualitário, e quanto a resistência a ele significa uma resistência à noção de igualdade e um retorno ao determinismo biológico.

Em um artigo de 2012, o sr. se perguntava se a oposição ao casamento gay seria, em si, uma forma de homofobia. Como responderia a essa questão hoje?

Os que se opõem ao casamento igualitário fazem uso da ideia de natureza, o que é contraditório, uma vez que tanto o casamento quanto a família são instituições sociais. Falar em "instituição natural" é uma contradição em termos. Portanto, julgar que a extensão do casamento aos homossexuais não seria natural é o mesmo que dizer que a homossexualidade vai contra a natureza. Na época dos primeiros debates sobre o PaCS era possível posicionar-se de maneira hostil ao casamento sem ser homofóbico - mas isso porque não havíamos refletido suficientemente sobre isso. Hoje, todo o mundo já debateu todos os argumentos. Recusar a igualdade de direitos é optar conscientemente pela homofobia política. Veja que interessante: tanto na França como nos EUA pouco menos da metade da população é contrária ao casamento igualitário. Entre os americanos, essa proporção é praticamente a mesma dos que se declaram homofóbicos. Na França, ao contrário, a se supor pelas pesquisas, pouquíssimos se dizem homofóbicos. É um dado revelador da hipocrisia francesa.

Por falar em pesquisas, no início dessa semana só 25% dos franceses se declaravam satisfeitos com o governo Hollande. A polêmica afetou sua popularidade?

O casamento igualitário não é a causa da impopularidade do presidente da república, até porque os eleitores de esquerda são majoritariamente favoráveis. Quanto aos de direita, hostis ao tema, de todo modo não apoiariam Hollande. O que explica sua rejeição é o fato de que a volta ao poder dos socialistas não significou uma verdadeira alternância. Lembremo-nos de que o slogan da campanha Hollande era le changement c’est maintenant (a mudança é agora). A defesa do casamento igualitário é, por isso, o único fator que limita sua impopularidade - porque aí, sim, houve mudança. Há quem diga, inclusive, que sua defesa da nova lei serve apenas para fazer os eleitores de esquerda esquecerem as renúncias que fez na volta ao poder. É um fato, mas prefiro que o governo distraia os franceses com a questão do casamento do que expulsando imigrantes ou perseguindo ciganos.

Além da França, outros 14 países aprovaram leis semelhantes, inclusive nossos vizinhos, a Argentina e o Uruguai. Parece haver uma movimentação internacional em torno do tema. Por que o casamento gay virou a principal bandeira de seus ativistas, mais importante até que as leis anti-homofobia?

No primeiro país, a Holanda, a legalização data de 2001 e, de lá para cá, a multiplicação tem sido bastante rápida. São oito países na Europa, mas também na América do Norte e do Sul, além da Oceania. Isso ocorreu porque os ativistas gays se apoiaram em princípios democráticos como a igualdade de direitos. É uma eficácia ainda mais impressionante quando se leva em conta a enormidade de lutas progressistas que fracassaram nos últimos anos. E mais: trata-se de um desafio enorme simbolicamente, daí a resistência feroz que enfrenta por toda a parte. Outro fator que contribui para sua implementação é o fato de ela não custar quase nada - de certa maneira, portanto, é uma reivindicação compatível com as políticas neoliberais. Ainda que o exemplo da direita francesa, partidária do neoliberalismo, tenha se aliado aos conservadores religiosos para combatê-la.

Em A Inversão da Questão Homossexual o sr. diz que os debates em torno da causa marcam uma ruptura histórica: após um século de estudos da psicanálise, da antropologia e da sociologia sobre a homossexualidade, atualmente é a política lésbica e gay que põe em questão essas disciplinas e a própria sociedade. Por quê?

Veja o exemplo francês: é a homofobia que se esconde hoje em dia, não a homossexualidade. Nos EUA, o humorista Steven Colbert chegou a dizer: "Na França, aquele pessoal com cartazes cor-de-rosa dançando ao som do grupo Abba são os manifestantes antigays!" A homofobia se travestiu: em vez de deixar sua violência sair do armário, percebeu que já tinha perdido a batalha. Dizendo de outra maneira, a questão hoje não é mais "como alguém pode ser homossexual?", mas "como alguém pode ser homofóbico?". As reivindicações gays revelaram o que ninguém percebia em nossa sociedade: é a cultura hétero que organiza toda nossa vida cotidiana, a família e até as disciplinas que estudam a sociedade, como a sociologia da família ou a antropologia do parentesco. O que não conseguíamos ser capazes de perceber, de pensar, passa rapidamente a ser visível, "pensável". Tudo isso que nos parecia "natural" revela-se como mera convenção, arbitrária e portanto modificável.

De que maneira tal mudança de parâmetros afeta questões como a imigração e a xenofobia, como o sr. chegou a dizer?

Durante os anos 2000, políticos xenófobos e racistas buscaram legitimar sua voz nas sociedades ocidentais pela instrumentalização do que chamo de "democracia sexual": dizendo que o sexismo e a homofobia eram mazelas ‘deles’ e não ‘nossas’, os espíritos libertos. Assim, falava-se o tempo todo na Europa sobre como o véu islâmico é um símbolo do patriarcado atrasado deles, assim como casamentos forçados ou a poligamia. Insistíamos o tempo todo que tais violências contra mulheres e homossexuais estavam restritas aos bairros de imigrantes ou estrangeiros. Ora, fazer esse discurso hoje em dia ficou mais difícil. Tanto que a heroína do movimento anticasamento igualitário, Frigide Barjot, foi ao congresso da União das Organizações Islâmicas da França buscar o apoio ‘deles’ para a causa! E já provoca inquietação em alguns imaginar qual será o resultado dessa mudança na retórica conservadora. Ou seja, como será reposta a oposição entre ‘nós’ e ‘eles’ sem o pretexto da democracia sexual.

Em um texto sobre a obra de Michel Foucault, o sr. afirma que não se trata de pensar a invenção de uma cultura gay em torno do casamento e da família, mas de ‘uma cultura inventiva a partir da atualização homossexual dessas instituições’. Tal transformação é possível? Qual seria o resultado dela?

Ela é a mais difícil, mas também a mais necessária, em minha opinião. Na França, como teria sido absurdo denunciar o casamento igualitário como um projeto de normalização da homossexualidade, o argumento que se usou contra, tanto à direita como à esquerda, foi o da defesa da "ordem simbólica". Mas uma vez vencida a batalha, é preciso enfrentar a questão. E aproveitar este momento para questionar de fato as noções de casal, de família, casamento e filiação. Se em vez de presumir que já sabemos do que estamos falando, como se fosse algo óbvio, tomarmos consciência de que cabe a nós dar-lhes sentido, abre-se um espaço. Se não um espaço de reinvenção radical, pelo menos de um pouco de bricolagem, de improvisação. Já vimos, em outras ocasiões, como o divórcio, a possibilidade de outros casamentos engendraram novas experiências sociais. Por que não poderia ocorrer novamente, a partir da abertura do casamento e da família aos casais do mesmo sexo?

Uma semana especialmente feliz (19-25 de abril de 2013)



FAÇA UM LEVANTAMENTO DAS SUAS ALEGRIAS.
VOCÊ DEVE SER MAIS FELIZ DO QUE IMAGINA.


Uma semana (19-25 de abril/13) em que a felicidade ganhou novos contornos:

1. O Estado do Rio de Janeiro passa a fazer casamentos entre pessoas do mesmo sexo sem a necessidade comprovar união civil primeiro.

2. Casamento entre pessoas do mesmo sexo aprovado na França. Veja todos os países que já contam com o casamento igualitário.

3. Eu e Emanuel completamos mais um ano de relacionamento. Agora são seis anos! E no mesmo dia em que a França aprovou o casamento igualitário. Memorável. Uhu!

4. O CFP emitiu um parecer final sobre desconforto causado pelo Deputado evangélico João Campos em sua PDC 234/11. O livro Em Busca de Mim Mesmo e este blog foram citados. Veja o trecho e o link para o documento todo aqui: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/04/Parecer-PDC-234-final.pdf

5. O site oficial do IDAHO (Dia Mundial de Combate à homofobia) publicou foto minha com Luana Piovani numa marcha contra Feliciano em Copacabana. Ela me concedeu uma entrevista na ocasião. Colocaram até a citação de uma fala dela na entrevista em inglês. 

6. A pesquisa The “Ex-Gay” Movement in Latin America: Therapy and Ministry in the Exodus Network, cujo relatório fala da Exodus cita o trecho de um vídeo que eu fiz, chamado "As Falácias da Reversão Sexual" (em sua versão inglesa).

7. Tudo certo para a publicação de um conto meu na coletâna "Loveless" da Editora Escândalo. Já recebi até a página diagramada para dar OK. É uma honra poder estar entre gente tão boa e competente. Lançamento em breve.

Sete dias, sete alegrias. A média está boa! Tomara que continue assim. Existem, porém, outras tantas alegrias ligadas à família, amigos, trabalho, etc. A vida pode ser terrivelmente dura em alguns momentos, mas pode ser realmente doce em outros. Vamos viver para transformar os momentos mais difíceis em dias muito melhores. Faça a sua parte. Defenda sempre aquilo que fortalece a liberdade e aumenta a felicidade.

Como dizia um dos maiores gênios da música mundial, "heal the world, make it a better place for you and for me and the entire human race."*

*Cure o mundo, torne-o um lugar melhor para você, para mim e para toda a raça humana.

Casamento homossexual na França aprovado no Senado

Senado francês aprova projeto de lei do casamento homossexual


A ministra da Justiça, Christiane Taubira, defendeu 
o projeto de lei  nas duas casas do parlamento francês.


O Senado francês aprovou hoje o projeto de lei autorizando o casamento homossexual na França. O texto, que também abre caminho à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, foi aprovado pela maioria de esquerda, mas também recebeu votos de senadores de centro e de direita. A legislação segue agora para segunda votação na Assembleia de Deputados, no final de maio, e a expectativa é de que seja adotada sem modificações.

A votação foi simbólica, a mão elevada, mas o dia de hoje ficará na história do Palácio de Luxemburgo, sede do Senado localizada no jardim de mesmo nome, em Paris. Muitos consideram esta reforma a mais importante ocorrida na sociedade francesa desde a abolição da pena de morte em 1981.

Embora a esquerda tenha maioria apertada de apenas seis senadores, o casamento homossexual recebeu votação expressiva pela adesão de senadores de direita e de centro. A oposição anunciou que vai apresentar um recurso contra a medida no Conselho Constitucional. A tática de propor emendas para desfigurar o projeto tumultuou os debates. Os senadores tiveram que analisar 279 emendas, e os deputados mais de 5 mil.

A legislação do casamento homossexual, defendida em plenário pela ministra da Justiça, Christiane Taubira, foi uma das principais promessas de campanha do presidente François Hollande. Mas a aprovação, na câmara alta do parlamento, está longe de acalmar a fúria dos conservadores e homofóbicos. Conforme a tramitação do texto foi avançando, aumentaram as agressões aos homossexuais.

Do lado dos prefeitos, autoridade responsável pela celebração das uniões civis na França, o casamento gay enfrenta resistência. Esta semana, 175 prefeitos da região leste do país publicaram um abaixo-assinado informando que se recusam a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.


Fonte: RFI PORTUGUÊS - Atualizado em 12 de Abril de 2013:
https://www.rfi.fr/pt/franca/20130412-senado-frances-aprova-projeto-de-lei-do-casamento-homossexual

Parlamento Francês Aprova Artigo pelo Casamento Gay



Parlamento Francês Aprova Artigo pelo Casamento Gay


02 de fevereiro de 2013


No espírito da "liberdade, igualdade, fraternidade", a Assembleia Nacional da França aprovou um importante artigo no projeto de lei sobre o casamento gay neste sábado, colocando-o na direção da aprovação plena. A Assembleia votou pela redefinição de casamento como um acordo entre duas pessoas em vez de entre um homem e uma mulher (249 a favor e 97 contra). A proposta tem alvo de controvérsia, inspirando protestos, contra-protestos, e discursos nos meses que antecedem a votação final. Mas, de acordo com uma pesquisa recente, os que se opõem ao projeto são minoria, com mais de 55 por cento dos franceses declarando que apoiam o casamento gay.


Leia na BBC em inglês:
https://www.bbc.com/news/world-europe-21305150

François Hollande - presidente da França - reafirma compromisso com o casamento igualitário

François Hollande - presidente da França
 

Presidente François Hollande, disse quarta-feira que "o compromisso" que "levou para o franceses" sobre o casamento gay "deve ser respeitado" e que ele "iria realizar" ignorando o recurso ao referendo sobre esta questão.

Falando no Parlamento, disse que "projeto de lei torna o casamento, de agora em diante, aberto para todos os casais."

O Chefe de Estado disse: "Foi um compromisso que eu fiz com os franceses (...). Vou manter esse compromisso."

http://www.europe1.fr/Politique/Mariage-gay-je-tiendrai-cet-engagement-Hollande-1381645/

Casamento homossexual aprovado pelo governo socialistas francês, podendo ser homologado a partir de janeiro de 2013

O Governo socialista francês aprovou neste 07 de novembro de 2012 a legislação sobre o casamento homossexual apesar das críticas da oposição conservadora e da Igreja Católica.



Casal homossexual beija-se durante a parada do Gay Pride 2011 
na Praça da Bastilha em Paris
Fotografia © Reuters




Mesmo com as críticas de mais de mil presidentes de câmara franceses e da Igreja Católica, o projeto de lei que autoriza o casamento e a adoção a casais homossexuais foi hoje aprovado pelo Conselho de Ministros, devendo ser analisado no Parlamento a partir de janeiro de 2013.

O casamento homossexual será "um progresso não só para alguns, mas para toda a sociedade", declarou o Presidente francês, François Hollande, no dceorrer do Conselho de Ministros. Uma das promessas da campanha do agoar chefe do Estado socialista antes das eleições incidia em aprovar o "casamento para todos" apesar de o país já permitir uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, segundo a AFP. A ideia é agora dar os mesmos direitos dos casais heterossexuais aos casais homossexuais.

De acordo com os trâmites do Parlamento francês, o texto deve ser examinado e aprovado pela duas câmaras desta assembleia, a partir de janeiro, antes de poder entrar em vigor. Contudo, o projeto tem enfrentado numerosas críticas, uma vez que mais de mil autarcas assinaram uma petição contra esta mudança, segundo informou o site da BBC. Também ocorreram protestos em 75 cidades e a Igreja tambem já condenou o projeto de lei.

O Governo de Hollande pretende assim que a França se junte ao clube de países que já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como sejam por exemplo Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica ou Suécia.

França diz "oui" para o casamento gay



O casamento e a adoção de crianças por parte de pessoas do mesmo sexo serão, em breve, considerados legais na França. Governo socialista fará reformas a fim de regulamentar o casamento gay nos próximos meses.

O presidente francês François Hollande vai usar a maioria obtida nas eleições legislativas, há duas semanas, para cumprir suas promessas de campanha, entre as quais o casamento gay e a adoção de crianças por parceiros de mesmo sexo.

O gabinete presidencial divulgou comunicado na sexta-feira (29/6), comprometendo-se a aprovar a legislação dentro dos próximos cinco anos, sem especificar datas.

"O governo fez disso um objetivo para os próximos meses. Vai trabalhar para implementar suas promessas de campanha, comprometido com a luta contra a discriminação relacionada a orientação sexual e identidade de gênero", declarou o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault.

O partido conservador UMP, que se opôs à medida durante o governo do ex-presidente Nicolas Sarkozy, pode fazer pouco para evitar a iniciativa socialista de aprovar uma lei que garanta plenos direitos de casamento aos pares sexuais.

Com esta reforma, a França se equipara a outros países da União Europeia como Dinamarca, Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda e Suécia. Atualmente, a França permite apenas a união civil de mesmo sexo.

O governo também pretende discutir caminhos para facilitar a vida dos transgêneros, cujos trâmites legais atualmente são bastante complexos devido a mudanças de nome e de sexo.

Para Hollande, possibilitar o casamento gay ajudaria a fortalecer sua imagem como homem de palavra e um agente para a mudança social progressiva.

Mudando pontos de vista

Há apenas seis anos, pesquisas indicavam que a maioria dos franceses era contrária às mudanças na definição de casamento em âmbito legal, a fim de incluir casamentos de pessoas do mesmo sexo. De acordo com a pesquisa da BVA, isso mudou de forma marcante, com mais de 60% das pessoas apoiando a idéia nos dias de hoje.

Mais de dois terços dos franceses ainda descrevem a si próprios como "católicos apostólicos romanos", mas o comparecimento à igreja vem caindo nos últimos anos. Poucos católicos hoje aceitam estritamente os preceitos da igreja sobre questões sexuais.

Conservadores e católicos praticantes, entretanto, ainda são bastante contrários à permissão do casamento gay e à adoção de crianças por parceiros do mesmo sexo.

"Nós estamos convencidos de que o desenvolvimento dos jovens exige a presença de uma mãe e de um pai", disse Thierry Vidor, coordenador da Families de France, central de organizações que representam 70 mil famílias e promove campanhas pelos direitos das famílias tradicionais.

"Nós vamos iniciar ações para tentar mostrar que essas medidas recentes são nocivas à sociedade."

MP/dw/afp/rtr
Revisão: Francis França
Fonte: http://www.dw.de/dw/article/0,,16063813,00.html

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