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Antes homofóbico, pastor evangélico diz ser a favor do casamento gay

Foto: Ted Haggard - fonte: internet


Centro de escândalo com michê, pastor evangélico dá entrevista à revista gay

Pastor Haggard está mais friendly depois de escândalo



Fonte: Mix Brasil


A capa da mais recente edição da revista gay norte-americana "The Advocate" deixou muita gente surpresa. A publicação é estampada por Ted Haggard, pastor evangélico que há anos ficou conhecido por fortes posicionamentos anti-gays. Na entrevista, Haggard diz que reviu suas opiniões e hoje diz ser favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Muita coisa aconteceu na vida do religioso antes dessa mudança. Até 2006, quando era líder da Igreja Vida Nova, nos EUA, Haggard falava abertamente contra homossexuais. Mas naquele ano ele foi pivô de um escândalo envolvendo drogas e um garoto do programa. Ao ouvir o discurso homofóbico do pastor em uma rádio, um jovem identificado como Mike Jones ligou para a emissora e disse que havia passado uma noite com o religioso e que, a seu pedido, havia comprado metanfetamina.

À revista Haggard admitiu ter pedido ao rapaz que lhe comprasse a droga, mas disse ter jogado tudo fora. Afirmou também que não havia transado com Jones e que o jovem tinha feito apenas uma massagem. Depois do escândalo, Haggard começou a fazer terapia.

Casado e pai de cinco filhos, hoje ele diz que casamento é algo sagrado, independente de orientação sexual. "Acredito que igrejas, sinagogas e templos devem ter total liberdade para ter qualquer tipo de união que julguem ser divinas. Se não respeitarmos as liberdades civis individuais, estaremos cometendo um grande erro. Digo aos religiosos que nõs devemos ser rápidos para ouvir, mas lentos para falar e para ter raiva do assunto. Ou então iremos ficar constrangidos daqui a 10 ou 20 anos", ponderou.

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Pr. Ted Haggard


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Fora do Armário – maio de 2009

Ted Haggard já foi um dos homens mais poderosos e influentes da direita religiosa nos Estados Unidos. Fundador da New Life Church, em Colorado Springs, e ex-presidente da National Association of Evangelicals, ele era considerado um dos 25 líderes mais influentes do país. Era conselheiro direto de George W. Bush, combatia ferozmente os direitos civis de pessoas LGBTQIA+ e era idolatrado por milhões de fiéis que o chamavam simplesmente de "Pastor Ted".

Mas o homem que pregava contra a homossexualidade vivia, ele próprio, uma vida dupla.

O primeiro escândalo (2006)

Em novembro de 2006, Mike Jones, um prostituto gay de Denver, veio a público denunciar que mantinha encontros sexuais com Haggard há dois anos. Segundo Jones, os dois se conheceram pela internet e passaram a se encontrar mensalmente. Pelo programa de uma hora, Haggard pagava 200 dólares. Mais do que isso: o pastor, casado e pai de cinco filhos, também comprava metanfetamina do jovem, segundo as acusações. As provas? Fitas gravadas na secretária eletrônica.

O escândalo foi um terremoto para a igreja evangélica norte-americana. Ted Haggard renunciou imediatamente ao comando da New Life Church e da National Association of Evangelicals.

Mas a história não terminou aí.


O michê Mike Jones tem como prova fitas gravadas, na secretária eletrônica.


O segundo caso (2009)

Três anos depois, em maio de 2009, um novo personagem surge e complica ainda mais a vida do ex-pastor: Grant Haas, hoje com 25 anos. Haas conheceu Haggard aos 22, pouco depois de ter sido expulso do Instituto Bíblico Moody... por ser homossexual.

Segundo o relato, Haggard o assediou por mensagens de texto — chegando a enviar até 2.000 SMS em apenas um mês — com conteúdo explícito envolvendo sexo entre homens e uso de drogas. Grant procurou a liderança da igreja, que inicialmente prometeu indenização, custeio de estudos e apoio psicológico. Nada foi cumprido. Pior: depois, a igreja tentou silenciá-lo com ameaças.

Atualmente, Grant Haas mantém um site no qual relata sua experiência com Haggard, e tenta seguir em frente:

“Quanto à minha personalidade, sou um cara divertido, extrovertido e com grande senso de humor. Não me levo a sério demais e tenho aprendido, a partir das minhas experiências passadas, a rir e aproveitar a vida.”

Um comentário necessário

O jornalista e ativista Andrew Sullivan comentou o caso de forma precisa e contundente:

“Em algum momento, os cristãos evangélicos certamente terão que se perguntar: vamos continuar a demonizar a homossexualidade ao ponto de ver nossos mais hábeis líderes e pregadores sendo levados a relacionamentos frequentemente abusivos, secretos e destrutivos, porque não lhes é permitido buscar relacionamentos honestos, abertos e cheios de amor?”

Sullivan ainda critica duramente a hipocrisia que domina parte das instituições religiosas — inclusive a Igreja Católica — que empurra homens gays ao armário, à culpa e, por fim, à autodestruição.

“Doutrinas ancestrais forçam-nos a enfiarem-se em conchas humanas retorcidas... Quando é que isso vai terminar?”

(Comentário traduzido por Sergio Viula – fonte original: The Daily Dish, Andrew Sullivan)


Comentário deste blogueiro:

Enquanto religiões fundamentalistas insistirem em tratar a homossexualidade como pecado, doença ou desvio, escândalos como esse continuarão a pipocar. Não porque gays sejam promíscuos ou perigosos — mas porque são obrigados a viver às escondidas, com medo, vergonha e culpa.

Religião preconceituosa é um saco.

SÓ A CAMISINHA SALVA! Quem ama, usa!!!



Quem ama, usa!!!

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